Retratação: se fossem meus o Muzinho nunca que ia dar mole para o Shaka...
Algum dia...
– Não sabia que você levava à sério aquelas lições de russo.
– Eu não levava mesmo, queria aprender só os palavrões, mas o professor era bom...
– Só você para me fazer rir depois de tudo.
– Você e o Shaka... – disse sacudindo negativamente a cabeça e alterando a expressão do rosto de descontraída para preocupada.
– Ele me provocou, fez acusações do mais baixo nível, Miro.
– Eu dei graças aos Deuses por vocês serem dois Lordes.
– Por muito pouco não atirei a minha fama de Lorde no lixo hoje, por muito pouco.
– Só vocês para conseguirem sustentar uma inimizade tão forte durante tanto tempo sem chegar às vias de fato. Se fossemos eu e o Aioria... o Santuário já teria ido pelos ares!
– Bem que ele merecia uma lição, mas isso seria dar a vitória à ele. Presunçoso, exibido... – exasperou-se, esmurrando o braço da sua cadeira enquanto enumerava as "qualidades" do desafeto.
– Vamos mudar de assunto, Camus. Como vão as coisas? Não pensei que você fosse traze-lo – disse desviando a atenção para o garoto que, do outro lado do salão, já estava há quase uma hora entretido pelos escorpiões de Miro, mantidos dentro de um imenso terrário – Parece contigo, lembra? Você criava formigas e lesmas, era uma criança muito estranha – disse voltando a exibir o sorriso.
– É um garoto adorável – a expressão no rosto de Camus suavizou – Tenho que te agradecer eternamente por ter me impedido de desistir depois do acidente com Isaak.
– Apenas cumpri a minha obrigação de amigo – disse isso colocando a sua mão sobre a mão de Camus, criando um clima que incomodou o francês – Jamais permitiria que você tomasse uma atitude da qual se arrependeria depois.
– Você acha mesmo que ele se parece tanto assim comigo? – disse retirando rapidamente a sua mão debaixo da mão do outro, com a desculpa de recolocar uma mecha de cabelo atrás da orelha – Não é minha intenção fazer dele uma versão loira de mim – completou nervosamente.
Miro deu um sorriso amarelo resignado. Nunca seria fácil, nunca... Desistiu de dar um clima romântico àquele momento.
– Parece muito, mesmo... – Camus sorriu, mais tranqüilo por conseguir dar à conversa o rumo que desejava – Claro que ele nunca chagará a ser uma versão loira de você...
– O que quer dizer com isso, Miro?
– O óbvio. Você é um Cavaleiro de Ouro, Camus.
– Ah, Miro, não acredito. Até você!
– Eu te entendo, mas...
– Sem mas. Se eu for um bom Mestre ele vai me superar. Algum dia, Miro... se eu for um bom Mestre.
O grego ficou um pouco inquieto com aquela afirmativa.
– O que foi?
– Esse seu tom profético... sei l�, me assustou.
Camus apenas riu e se levantou da cadeira em que estava sentado.
– Bem, preciso ir ter com o Grande Mestre, posso deixa-lo? Só vai ter o trabalho de cuidar para que ele não saia daqui do Templo, a última coisa que quero é que ele encontre com o Shaka ou com um daqueles dois garotos que ele está treinando.
– Vá tranqüilo.
O francês colocou a armadura nas costas e partiu escadarias acima.
O Cavaleiro de Escorpião ainda ficou algum tempo observando o garoto. Bem sabia que não era da boca para fora que Camus dissera que esperava que o garoto o superasse, ele não tinha o mínimo apego à sua posição, ao status que ela lhe dava. Claro que jamais abdicaria da armadura de Aquário, mas não por ser apegado à ela e sim por acreditar que não havia alguém mais indicado do que ele para guardar a 11a Casa. E Miro, apesar de ter certeza que um Cavaleiro de Bronze, mesmo um Cavaleiro de Bronze treinado por Camus, jamais chegaria aos pés de um Cavaleiro de Ouro, ouvir isso da boca do francês o havia, realmente, assustado.
Deu uma última olhada no pequeno, ele não parecia que ia sair da frente do terrário tão cedo, e saiu da sala em direção ao seu aposento íntimo, precisava tomar um banho e a presença de Camus com o garoto demandava uma série de providências.
E Hyoga teria ficado ali parado em frente ao terrário por mais algumas horas se não tivesse visto, através de uma janela, o Mestre subindo as escadarias. Imediatamente abandonou os escorpiões e correu o mais rápido que pôde atrás de Camus, mas ele era mais rápido e logo sumiu da sua vista. Apesar disso o pequeno continuou subindo pelo único caminho que o Mestre poderia estar seguindo.
Passaria igualmente apressado por Aquário se uma luz dourada acompanhada de um cosmo poderoso, vindos do salão onde se encontrava a estátua de Hebe, não tivesse lhe chamado a atenção. Era curioso demais para ignorar aquilo.
Adiantou-se em direção à passagem que ligava o salão principal ao salão da estátua e, quando chegou do outro lado, se espantou com a visão de um Cavaleiro de Ouro, que ainda terminava de colocar o elmo na cabeça, envolto em uma energia tão brilhante que chegava a lhe doer as vistas.
– Cavaleiro...
Camus, que estava de costas para a passagem que trouxera Hyoga até o salão em que se encontrava, reconheceu imediatamente a voz do seu pequeno aprendiz e virou-se impaciente na direção dele.
– Hyoga... – o pequeno parecia estar realmente impressionado, boca aberta e olhar vidrado.
– Mestre... Camus – o menino permanecia estático, sem compreender.
– Como você saiu de Escorpião?
– Pela porta.
O jovem Mestre ficou alguns segundos digerindo a vontade repentina que sentira de apertar o pescoço de Miro. Sabia que o escorpiano não era lá o sujeito mais jeitoso com crianças, mas, por Zeus, não fazia nem 10 minutos que havia saído de lá... Foi interrompido em seus pensamentos pelo pequeno.
– Por que você está vestindo essa armadura, Mestre Camus?
Não valia à pena ficar hostilizando mentalmente Miro naquele momento, depois tomaria satisfações com ele, era premente explicar tudo para Hyoga. Se aproximou lentamente do pequeno, utilizando o tempo dessa aproximação para organizar mentalmente os próximos atos. Parou bem na frente do garoto e se abaixou logo em seguida.
– Eu sou o Cavaleiro de Ouro de Aquário, Hyoga.
O menino tinha as pupilas dilatadas de excitação, movendo apenas os olhos observava toda a armadura. Parecia tentar processar aquela nova informação, mas ainda sem sucesso. Camus, por sua vez, mantinha o semblante tranqüilo, queria passar confiança para o pequeno, apesar de estar se sentindo completamente desconfortável naquela situação. Detestava quando as coisas não saíam como planejado e, definitivamente, não fazia parte dos seus planos que Hyoga viesse a saber que ele era um Cavaleiro de Ouro durante aquela visita ao Santuário.
Foi inevitável que lhe viessem as lembranças do seu próprio treinamento. Quando começou a ser treinado para ocupar a 11a Casa, o Cavaleiro de Aquário que o antecedeu já estava morto há muito tempo. Grande parte do seu treinamento fora ministrado pelos Mestres de Saga, Aioros e Shura, pois os seus próprios aprendizes já estavam prestes a conseguirem suas armaduras quando Camus e os demais chegaram ao Santuário.
Os outros alunos, com a crueldade que só as crianças têm, oscilavam entre creditar todo e qualquer avanço do pequeno francês à "vantagem" de ser treinado por três Mestres e supervalorizar os seus erros pelo mesmo motivo. Mas, o que ninguém percebia era que nenhum daqueles era o seu Mestre e, apesar de não admitir isso nunca, sentia inveja dos outros, que estavam tendo um treinamento normal, quantas vezes se pegou fantasiando, na constante solidão da Casa de Aquário, sua relação com um Mestre fictício, seu de verdade...
– Acho que já está na hora de te explicar algumas coisas sobre as armaduras e os cavaleiros. Você já está bastante crescido, tenho certeza que será capaz de entender... Venha comigo.
Camus foi saindo do Templo, sendo seguido pelo garoto. Logo na entrada do bem cuidado jardim parou em frente à uma cerejeira e colheu alguns frutos, os mais maduros, sentando-se, em seguida, no gramado e indicando ao pequeno que ele deveria fazer o mesmo.
Estavam quase de frente um para o outro. Camus estendeu o braço em direção à ele, oferecendo-lhe uma cereja, que o pequeno pegou um pouco receoso e logo levou até a boca, mastigando alguns segundos até cuspir a semente.
– É gostoso, não? – Camus perguntou levando, ele próprio, um fruto até a boca e entregando outra para Hyoga.
O pequeno perdeu um pouco o ar tenso de instantes atrás, saboreando a fruta. Camus, em gestos elegantes, levou a mão até a boca, aparando uma semente nua.
– Sabia que foi de uma sementinha como essa que nasceu essa árvore? – disse olhando para a cerejeira de onde colhera os frutos.
O menino desviou sua atenção para a árvore e pegou do chão uma das sementes que havia atirado fora alguns instantes atrás, observando-a incrédulo.
– Pode acreditar... Fui eu mesmo que plantei essa.
– Faz quanto tempo?
– ... – ele tentava se lembrar, mas foi interrompido antes que chegasse à alguma conclusão.
– Foi antes de se tornar um Cavaleiro de Ouro?
– Muito antes. Se você quiser pode plantar uma também, eu te ajudo.
– Quando eu conseguir minha armadura eu serei um Cavaleiro de Bronze, não é, Mestre Camus?
– Exatamente, Hyoga.
– Eu nunca terei uma Armadura de Ouro como você.
– Não, você nunca terá... mas, preste atenção, um cavaleiro fraco será fraco com uma armadura de Bronze, Parta ou Ouro. Mas um cavaleiro forte, Hyoga, será capaz de elevar o seu poder ao infinito, independente da armadura que estiver cobrindo o seu corpo. Você poderá vencer qualquer oponente, qualquer um, basta que não se esqueça disso.
– Poderei vencer até um Cavaleiro de Ouro?
– Sim, isso só vai depender de você. Toque – Camus disse estendendo para o pequeno o braço direito – e me diga o que sente.
O garoto aproximou a mãozinha do punho direito do Mestre, coberto pelo metal dourado. Hesitou em um primeiro instante mas, logo depois, fez o que, provavelmente, gostaria de ter feito desde o início, encostou os dedos na superfície da armadura. Imediatamente sentiu como se uma descarga elétrica percorresse o seu corpo e, em um ato reflexo, recolheu a mão, arregalando os olhos, assustado.
– O que sentiu?
– Queimou a minha mão.
Camus sorriu amavelmente e, então, retirou o braço da armadura do seu corpo, estendendo-a na direção do pequeno. Hyoga não fez nem menção de pega-la.
– Não precisa ter medo, Hyoga.
Ainda mais hesitante do que da primeira vez aproximou os dedinhos levemente vermelhos da peça dourada, tomando-a por fim.
– E agora, o que sente?
– Nada – e passou a explorar cada detalhe da superfície artisticamente desenhada do braço da armadura.
– Hyoga, os cavaleiros são como a semente de uma cereja. A casca é belíssima, a polpa é deliciosa, assim como as armaduras. Mas é a semente, dura e sem-graça, que tem a capacidade de dar origem à uma nova árvore.
O garoto desviou a atenção novamente para o Mestre.
– Uma cereja sem semente continuará sendo bela e deliciosa mas jamais será capaz de gerar uma árvore. Por mais que essa armadura impressione, fora do meu corpo, ela não passa de uma peça de metal. Continuará dourada e viva, por que a minha cosmo-energia permanecerá nela até que o próximo Cavaleiro de Aquário a vista, mas, ainda assim, será fria e inerte.
– Ele vai me matar.
No seu desespero procurou até debaixo dos tapetes pelo aluno de Camus, como se uma criança de 7 anos pudesse passar desapercebida escondida debaixo de um tapete. Depois de alguns bons minutos de busca minuciosa resolveu aceitar que o menino realmente não estava em Escorpião.
– Só espero que o moleque não tenha descido as escadarias. Senão ele não vai se contentar em me matar, vai faze-lo de uma forma bem lenta e dolorosa...
Olhou 12 Casas abaixo e avistou o Templo de Virgem há dois lances de escada do seu.
– Vou começar pelo que pode ter acontecido de pior – e desceu apressado.
Chegou em Virgem apenas poucos minutos depois e o seu coração quase parou quando sentiu a cosmo-energia do desafeto de Camus, ainda tinha a esperança de que Shaka não estivesse em seu Templo, isso reduziria as chances do loirinho te-lo encontrado.
Entrou um pouco receoso na 6a Casa e logo foi recebido pelo seu guardião.
– O que deseja, Miro?
– Shaka... é... bem...
O virginiano mostrava uma tranqüilidade irritante frente à evidente tensão de Miro.
– Você está há muito tempo aqui?
Shaka apenas cruzou os braços, demonstrando certa impaciência. Certamente Miro não viera até a sua Casa Zodiacal apenas para fazer aquela pergunta sem propósito, por isso não a responderia.
O escorpiano ficou um pouco sem graça com o silêncio e foi logo no assunto.
– Você viu um garotinho loiro... de mais ou menos 7 anos...
– O aluno do Camus?
Miro gelou com aquela pergunta.
– É... eu o estou procurando...
– Você devia primeiro perguntar para o Mestre dele, não?
Miro sentiu-se ridículo, mas aliviado.
– Você está certo, até.
Camus e Hyoga já se aproximavam novamente do 13o Templo. Agora, vestido com a sua armadura dourada, Camus estava certo de que conseguiria falar com Ares.
Foi o mesmo guarda de algumas horas atrás que se dirigiu à ele, sem reconhece-lo, curvando-se respeitosamente. Camus não lhe deu nenhuma atenção, tinha nojo de ter que se sujeitar àquela situação, mas não perderia a chance de utilizar o infeliz guarda como exemplo para o pequeno.
– Hyoga, lembra-se que estivemos aqui ainda agora? – disse em russo, desviando os olhos do guarda.
– Lembro, Mestre Camus.
– Lembra-se dele ter se curvado à nossa presença?
– Não.
– Pois é, Hyoga – disse em russo e continuou em grego, sendo notável a diferença na entonação da voz de Camus quando o seu interlocutor deixou de ser Hyoga e passou a ser o guarda – este Senhor não se mostrou nem um pouco respeitoso à nossa presença quando estivemos aqui mais cedo.
O homem ficou inquieto. Recordara-se, com aquele comentário, dos dois e da forma como recebera ambos da primeira vez que estiveram ali para a audiência com o Mestre.
– Me desculpe, Cavaleiro de Ouro – o guarda curvou-se ainda mais – é que...
Camus lançou-lhe um olhar tão frio que o homem se calou na hora.
– Era disso que eu falava – voltou a se dirigir à Hyoga – Este homem não se curva para mim, e sim para minha armadura. Se não fosse eu aqui dentro, mas sim uma bailarina do Bolshoi, isso não faria a mínima diferença para ele. É isso que você jamais deverá fazer, Hyoga.
– Eu sei, Mestre Camus, o importante é a semente.
Camus voltou a dirigir-se para o guarda de forma excessivamente polida, como se quisesse salientar ainda mais as diferenças entre eles.
– Não me chamo Cavaleiro de Ouro, se o Senhor não sabe, h�, aqui, 12 Cavaleiros de Ouro, cada um de nós possui um nome e uma constelação protetora. Mas, bem, não sou quem vai ficar lhe ensinando essas coisas, anuncie-me como Camus de Aquário.
O guarda já ia começar a tentar novamente se desculpar, mas o olhar gélido de Camus impediu que ele dissesse uma única vogal que fosse. Partiu em direção ao salão do Grande Mestre, voltando apenas alguns instantes depois, indicando com um gesto que Camus podia entrar.
– Me espere aqui, Hyoga.
Camus caminhou, com passos firmes, em direção ao salão. Pensou em relatar ao Mestre o "problema" com o guarda, mas desistiu no meio do caminho. Ele tinha grande prestígio com o Mestre mas sabia que ele seria pouco – ou nada – sensível aquele tipo de situação. Certamente Ares o ouviria com atenção e concordaria com a maioria dos seus argumentos mas, ao final, diria que faria o possível para evitar que tais problemas se repetissem mas que era muito difícil exigir de um reles guarda a consciência e sabedoria que faltava mesmo à muitos Cavaleiros. E continuaria tudo na mesma. Definitivamente não estava com paciência para se repetir naquela conversa.
Limitaria-se apenas em responder aos questionamentos de Ares que, além do trivial, certamente recairiam sobre o quase embate entre ele e Shaka algumas horas antes. Também iria logo informar-lhe que ainda não havia alfabetizado Hyoga em grego. Em pouco tempo estaria liberado para tomar satisfações com Miro.
O escorpiano subia, com o semblante cansado e preocupado em direção à última Casa, Peixes. Depois de ter passado em Virgem ele resolveu ir até Áries e, não encontrando o garoto, acabou indo até o imenso portão que separava a área das 12 Casas do restante do Santuário, se informando com um guarda que nenhum garoto loiro descera até ali. Então, se Hyoga não havia descido, só poderia ter subido...
Porém, para seu desespero, o pequeno também não estava Sagitário, Capricórnio, Aquário ou Peixes. Continuou subindo, apenas por desencargo de consciência iria até o 13o Templo. Já começava a ensaiar a forma como contaria para Camus que havia perdido o seu precioso aprendiz nas 12 Casas quando avistou a figura loira sentada no chão de pernas cruzadas.
Surpreendendo à todos – e atirando a minha palavra na lama – serão 3 capítulos, e não 2, como eu havia prometido. Mas isso tem uma lógica, lá no resumo eu escrevi o seguinte "Uma visita ao Santuário. Um segredo. Uma surpresa.". O primeiro capítulo foi "Uma visita ao Santuário", mostrou a viagem e a chegada, esse aqui, o segundo, é "Um segredo", mostra a revelação do segredo do Camyu (que ele é um Cavaleiro de Ouro) e o próximo, último, será "Uma surpresa" e, bem, ainda não posso revelar o conteúdo.
Ah, mais uma coisinha, meu povo, essa fic não é MxC! Tem um pouquinho de yaoi por que, enfim, não dá pra fugir disso, mas o tema central é a relação entre Camyu e Hyoguinha. E continuo à disposição para mandar o fanart para quem se interessar.
Lola no MSN: lola underline spixii arroba hotmail ponto com.
Agradecimentos e afins:
Mme. Verlaine, nós sabemos que esse é o verdadeiro Camyu, cuidadoso, atencioso, muito exigente, mas bastante amoroso também. Ele é tuuuudo! Quanto à PPE, calma que com fé eu chego l�!
Nana, claro que você tinha que ler, miga. E o Milucho, coitado, já tava pedindo a extrema unção por ter perdido o Hyoguinha nas 12 Casas. Quanto aos capítulos, já me expliquei, né!
Pipe, é a Hebe que ta lá mas eu, particularmente, acho que Ganimedes tem muito mais a ver com o espírito aquariano do que Hebe. E não é por causa da amizade suspeitíssima com Zeus, mas sim por que ele tinha o costume de derramar sobre a Terra o que sobrava na sua ânfora, oferecendo aos mortais algo que era dos Deuses, isso é bem aquariano, não?
Ishtar, fiquei absolutamente feliz por receber uma review sua! Sou sua fã! Li e amei pelos menos duas fics suas, a que você conta a história da personagem original Ishtar, excelente! E a que você, ou uma personagem criada por você, conversa com Ares, oferece chocolates para ele e tudo, fantástica!
Luly, o Hyoguinha é uma coisa fofa mesmo, a carinha dele na fanart dá vontade de apertar as bochechas!
Ia-Chan, demorou um pouco mas saiu. Sabe como é, andei passando por um momento de falta-de-vontade-de-escrever, mas acho que essa fase ta acabando. Oba!
Gemini-sama, mais uma me cobrando. Ai, meu povo, essa Lolinha aqui não consegue agir sob pressão, não!
Kanna, moça, confesso que tive certa dificuldade para entender a sua review (Lola é da época da letrinha verde, não ta muito acostumada com essa linguagem própria do mundo digital). Eu não vou deixar isso aqui pela metade, não. Não posso desperdiçar a minha única chance de terminar uma fic.
Ada, mas você também anda demorando para atualizar as suas (a melhor defesa é o ataque! Hehehe).
Bjinhos para todos!
Lola Carilla Spixii
