AVISO: Neste capítulo existe algum (embora pouco) material pornográfico, que vai aquecer imenso no próximo capítulo. Se te sentes abalado/a com isso, a minha sugestão é que não o leias. Se não desejas ver o Sirius Black no papel de "mau", então sugiro que carregues no "Retroceder". Se isso não é problema para ti, força!
Reviews pleeeeease!
Capítulo 2
Margaret acordou sobressaltada. Sentia-se suada e febril. Não sabia o que se estava a passar naquela noite, mas não se estava a sentir bem. Talvez fosse devido à discussão que acontecera algumas horas antes.
Meg quase se zangou consigo própria por estar a pensar novamente em Black. Levantou-se, reparando que ainda estava com a roupa do dia anterior. Vestiu o pijama mais fresco que tinha, e dirigiu-se para a casa-de-banho, onde se refrescou com água. Sentia-se cada vez mais febril. Olhou-se ao espelho e reparou que estava levemente corada.
Raios. – resmungou para si. Uma gripe nunca era nada agradável. E parecia que a que aí vinha ia ser longa.
Quando estava a sair da casa-de-banho, reparou em algo estranho, no espelho. Voltou-se para ele, distraída, e deixou escapar um grito horrorizado. Com o coração a bater quase dolorosamente, dirigiu-se para o espelho onde estivera anteriormente. Agora, este tinha escrito uma mensagem.
Margaret reparou que a letra parecia escrita com… sangue… O coração da rapariga disparou novamente, quando deu por si a olhar para a primeira palavra: "Parker".
Como a mensagem era dirigida a ela, tomou coragem e leu-a, observando o próprio reflexo aterrorizado no espelho.
"Parker,
Tenho sido muito brando contigo. Demasiado. Depois da vergonha que me fizeste passar ontem, as coisas vão mudar ainda mais entre nós dois. Vais-te arrepender por me teres humilhado, e principalmente por pertencer à família que pertences.
Nunca se brinca com um Black… é pior do que brincar com o fogo."
Com as mãos a tremer, Margaret abriu a torneira de água e tentou apagar a mensagem. Apesar de ser sangue, esta teimava em perdurar no espelho. Margaret esfregou-a com força. Enojada, cuspiu para a mensagem.
Demorou cerca de uma hora para que a estranha substância avermelhada desaparecesse. Margaret tentava acalmar-se, mas não conseguia.
"Tu sabes que isto é uma brincadeira." Pensou. "O Black não conseguia entrar na casa-de-banho das raparigas. Não ligues, é apenas uma brincadeira."
Brincadeira ou não, o facto de a mensagem ter aparecido de um momento para o outro no espelho que segundos antes estivera limpo, fora um fenómeno, no mínimo, esquisito. Não era normal nem no mundo mágico.
Ainda insegura, Margaret regressou ao quarto a correr. Sentia-se levemente incomodada pela escuridão, principalmente depois do que acontecera. Deitou-se na cama, coberta por todos os lençóis, apesar de ter calor. Não tinha coragem para destapar os olhos. Nunca fora uma rapariga medrosa, mas tinha medo de ver algo, depois daquela mensagem sobrenatural e esquisita. Recordou-se, principalmente, da última frase: "Nunca se brinca com um Black… é pior do que brincar com o fogo."
Não se lembrou de ter sono, mas lembrou-se de sentir uma força esquisita a cerrar-lhe as pálpebras. Não soube se adormeceu. Mas sentiu-se ser transportada para outra dimensão.
SsSsSsSsS
Margaret Parker não sabia onde estava. Com um sorriso nos lábios, caminhava pelos imensos corredores de Hogwarts. Não existiam portas, nem quadros, nem ninguém. Apenas um labirinto de corredores, iluminado por fracas tochas. Margaret continuava a sorrir. De repente, o chão transformou-se num campo florido. A rapariga riu alto, e deixou-se cair de costas na erva fofa. Cantou uma melodia qualquer, ainda com o mesmo sorriso. Só sabia que estava feliz.
Novamente estava dentro de Hogwarts. Tudo tão vazio… tão sozinho… As tochas eram hipnotizantes. Numa ramificação de corredores, apareceu uma sombra. Alta, e elegante. Margaret andou, sempre a sorrir. Quando distinguiu a pessoa, soltou uma exclamação.
Sirius Black encontrava-se à sua frente, com um olhar sério e com um ramo de rosas vermelhas na mão.
A rapariga deixou de sorrir. Começou a sentir-se novamente febril. Margaret não sabia se sonhava ou se estava acordada. O seu cérebro tornou-se mais activo, os seus pensamentos escureceram como a noite, ao verem aquele que ela mais detestava. Os alunos apareceram no corredor, assim como as salas de aulas. Aquele sim, era o castelo que conhecia.
Sirius dirigiu-se para ela. Sempre sério. Margaret sentiu os pés presos ao chão. O rapaz nunca havia estado tão belo. Parecia um anjo, embora um anjo diabólico.
Entregou as flores a Margaret e abriu um sorriso sexy, enlouquecedor. Margaret deixou de o repudiar. Viu à sua frente apenas um rapaz bonito, carinhoso e belo. Muito belo.
Estas flores são para ti, Meg. – disse ele. Margaret começou a pensar no estranho que era, ouvir sair a palavra "Meg" da boca dele, em vez de Parker. Era Parker, sempre Parker… mas naquele momento tudo era diferente. Como se se conhecessem pela primeira vez.
Olharam-se nos olhos. Margaret sentiu amor. Abraçaram-se.
Amo-te. – proferiu ele calorosamente. – Foi uma estupidez, estes últimos sete anos. Eu percebi logo, naquele dia no comboio, que somos feitos um para o outro. Não sei o que me deu.
Margaret sentiu o perfume dele. Sorriu.
Também te amo muito. – revelou.
Sirius afastou-a apenas alguns centímetros, agarrou-lhe a face com as mãos, carinhosamente. Aproximaram-se lentamente, enquanto que os lábios se colavam. Ambos começaram com uma sintonia lenta, enquanto que com as línguas exploravam a boca um do outro. Sempre lentamente, devagar, saboreando o instante.
Quando se separaram, Meg sorriu. Ele retribuiu.
Caíram ambos para uma cama branca. Não se encontravam mais no corredor, mas numa sala grande e vazia. Beijaram-se novamente, mais selvaticamente. Não eram nenhumas crianças, eram jovens, com as hormonas no esplendor. Por entre os beijos, haviam abraços. Percorriam as costas um do outro com as mãos, sequiosamente. Uma onda de excitação arrepiou os dois. Meg reparou que algo em Sirius crescia, à medida que se iam excitando. Sirius começou a fazer cócegas divertidas pelo corpo de Meg, fazendo-a rir e retribuir. Cócegas carinhosas e descontraídas.
Com as mãos, Sirius agarrou nos pulsos dela, ficando por cima. Começou a dizer algo que ela mal distinguiu. Repetiu, em voz mais alta.
Parker, Tenho sido muito brando contigo. Demasiado. – Deu-lhe um beijo e continuou. - Depois da vergonha que me fizeste passar ontem, as coisas vão mudar ainda mais entre nós dois. Vais-te arrepender por me teres humilhado, e principalmente por pertencer à família que pertences.
Margaret começava a reconhecer aquilo, mas não se sentia preocupada. Sentia-se excitada e queria soltar-se, beijar Sirius. Não conseguiu. Ele continuou a falar:
Nunca se brinca com um Black… é pior do que brincar com o fogo.
Margaret ficou então aflita. Assimilou aquilo. Sentia-se numa outra dimensão, mas algo a trouxe à anterior. "Esta é a mensagem do espelho!"
A rapariga esperneou até se cansar. Sirius começava a rir-se. Já não parecia a Margaret nenhum anjo.
O rapaz mordeu-lhe a orelha com força, enquanto que aproveitou para lhe murmurar algo. – Nunca se brinca com um Black…
Sirius soltou-lhe os pulsos, para rapidamente os prender novamente, com umas correntes apertadas, à cama. Em menos de um segundo, prendeu-lhe os tornozelos noutras duas correntes negras. Margaret ficou de pernas e de braços abertos, a chorar com a sua sorte. Lágrimas desciam-lhe impiedosamente pelas bochechas, enquanto que adivinhava o que se ia passar.
Julgavas que isto é um conto de fadas? – Sirius riu-se. – Estás enganada, querida. És muito bonita. Já fiz sexo com dezenas de raparigas diferentes, mas nunca me excitei tanto. É a primeira vez que vou violar alguém, sinto-me feliz por seres tu, sua puta. Vais então ver que os Black não são para brincadeiras.
Margaret esperneou novamente. Mas era impotente contra as correntes fortes. Começou a sentir-se cansada de fazer força. O medo que estava a sentir era simplesmente avassalador. Margaret era virgem, para além do receio de uma primeira vez, sentia o temor de uma violação.
Desejou morrer, enquanto que Sirius Black pegava numa faca assustadoramente afiada e lhe começava a rasgar a camisola do pijama.
