Capítulo 1
O Fim das Aulas
Passaram-se duas semanas desde que Harry Potter viu os membros da Ordem da Fênix pela última vez.
Já era quase meia noite e ele estava olhando pela janela com uma pequena esperança de ver a silhueta de uma vassoura, a luz dos faróis de um carro voador, ou até mesmo o barulho na lareira.
O chão do quarto estava coberto de materiais de Hogwarts.
Ele tentou ler todos os seus livros para se distrair, mas como já era por ele esperado, não funcionou.
Na primeira semana em que ele estava na casa dos Dursleys, Harry estava preocupado com Voldemort e seus Comensais da Morte. Mas conforme o tempo passou, a única coisa que ele conseguia pensar era quando seus amigos o tirariam daquela casa.
Os Dursleys continuavam a ignorá-lo, mesmo Duda não o aborrecendo mais. Todos eles estavam com medo da Ordem. De duas em duas horas, Tia Petúnia sibilava palavras incompreensíveis sobre o nariz de Moody.
Harry se sentou em sua cama e pela quinta vez naquela noite, ele tentou ler o "Livro Padrão de Feitiços – 5ª Série".
Harry acordou na manhã seguinte. Ele estava estirado na cama com o livro no meio da cara.
Ele se levantou e abriu a porta do quarto.
Julgando pelo barulho, os Dursleys já haviam deixado a casa, com exceção de Duda, que assistia televisão no volume máximo.
Harry desceu as escadas e caminhou até a cozinha, onde começou a preparar seu próprio café da manhã. Ele fritou os ovos e fez um pouco de café.
Quando ele se sentou e começou a comer, o garoto escutou a campainha, acompanhada de vozes de Duda cumprimentando os amigos.
– Olá, Dudão! – disse Pedro.
– Oi, pessoal! – respondeu Duda. – Aonde nós iremos desta vez?
Harry escutou as vozes deles se afastando.
Poucos minutos depois ele acabou seu café da manhã e começou a lavar a louça, quando Tia Petúnia voltou do supermercado.
Ela ignorou Harry e começou a guardar as compras.
Quando o garoto terminou de lavar a louça, voltou para seu quarto e continuou a observar o céu.
Há alguns dias atrás, havia enviado Edwiges para Ron com uma carta convidando a si mesmo para ir à casa do amigo.
Agora ele estava esperando, sem paciência alguma, à volta da coruja.
Algumas horas depois, ele a viu! Com toda a certeza do mundo aquela coruja branca era Edwiges!
Harry abriu a janela e quando a coruja entrou, ela soltou um envelope.
O garoto abriu-o e começou a ler a carta.
Olá, Harry, querido!
Quando Ron recebeu a carta, logo veio nos mostrar! Nós pedimos a permissão de Dumbledore e... Nós iremos pegá-lo na casa de seus tios!
Prepare seu malão para o dia 17 de Julho e alerte seus tios. Espere por nós nesta data após o meio-dia em frente à casa dos Dursleys (esse é o sobrenome de seus tios, não é?).
Até lá!
Molly Weasley.
Quando Harry terminou de ler a carta, começou a pensar no dia em que os Weasleys iriam chegar na casa.
– O quê! – exclamou Tio Valter. – Ir para a casa daquela mulher gordona? O que você está pensando! Você realmente sonhou que eu o deixaria ir para lá!
– Já está combinado. Independente da sua escolha, eu irei para lá. Ou você está me dizendo que irá brigar com aquele grupo de bruxos que usam MAGIA? – respondeu Harry dando ênfase a palavra magia.
– Eu já lhe disse! – trovejou Tio Valter. – Nunca pronuncia essa... Palavra sob o meu teto!
– Então, qual é a sua resposta?
Tio Valter murmurou algumas coisas e se virou para a parede.
– Petúnia! – gritou ele chamando pela esposa.
Tia Petúnia correu para o quarto de hóspedes.
– Eu estou aqui! Eu estou aqui! – gritou ela descendo as escadas.
Tio Valter caminhou até ela e eles começaram a cochichar.
Alguns segundos depois, eles se viraram para Harry e cruzaram seus braços.
– Certo. Você venceu! – disse Tio Valter. – Se você quiser ir com aquela mulher gordona vá! Eu não ficarei infeliz!
Os outros dias passaram bem rápido para Harry. Quando ele se deu conta, já era dia 17 de Julho.
Os Dursleys o ignoraram como de costume, mas quando ele passou, eles olharam para ele pelo canto dos olhos.
O tempo passou, e já eram quase 3 horas da tarde quando o novo e grande carro cinza dos Weasleys pararam em frente à casa dos Dursley.
Tia Petúnia deixou um suspiro de desapontamento escapar e então os Dursleys correram para dentro da casa e trancaram a porta com todas as chaves e cadeados que possuíam.
Harry olhou para a porta, e em seguida para o carro, que já estava com uma porta aberta.
Senhora Weasley saiu do carro e caminhou até ele.
– Olá, Harry, querido! – disse ela sorrindo. – Você está bem?
Antes que ele pudesse responder, ela voltou a falar.
– Onde estão seus tios? – perguntou ela procurando pelos Dursleys com os olhos. – Eles não querem dizer até logo para você?
– Sem problemas. Tenho certeza de que eles não se importarão se não se despedirem de mim. – respondeu Harry em meio a risadas.
– Oi, Harry! – disse Ron que já havia saído do carro e estava parado perto da mãe e do amigo.
– Olá, Ron! – disse Harry indo até ele.
Harry viu Hermione, Fred, Jorge, Gina e Senhor Weasley olhando para ele de dentro do carro.
– Todos vieram? – perguntou ele maravilhado.
– Todos, com exceção de Carlinhos, que tinha muito trabalho a fazer na Ordem, e Percy, que está envergonhado pelo incidente do ano passado, mas está tudo bem! – respondeu Ron. – Como você está? Os seus tios continuam a maltratar você?
– Sim, mas tudo bem. Deixe-me dizer olá para os outros!
Senhora Weasley, Harry e Ron entraram no carro.
– Olá! Vocês estão bem?
– Oi, Harry! – exclamou Hermione feliz em ver o amigo. – Você estudou o suficiente?
– Eu estudei o que consegui, Mione.
O carro começou a partir, e Harry pôde ver os Dursleys olhando para ele da janela de seu quarto.
– Então, os negócios com a Ordem, estão indo bem?
Um silêncio constrangedor se formou no ambiente.
– Com a volta de Voldemort, tudo está indo de mal a pior. – cochichou Ron no ouvido de Harry.
– Por quê? – perguntou Harry. – Agora o Ministério da Magia está do nosso lado, não é? As coisas deveriam ter se tornado mais fáceis agora!
– Você nunca leu sobre a Primeira Guerra antes! – disse Hermione. – O Ministério não é nada agora que Voldemort declarou aberta uma guerra contra a Ordem!
– Hermione está certa. Os aurores do Ministério não são nada comparados a Ordem! As únicas que eles conseguem fazer agora é evacuar áreas, tentar prender os Comensais da Morte e nos dar suporte.
– Ei, Harry! – chamou Jorge. – Você não quer saber como estão indo nossos negócios na nossa loja de logros e brincadeiras?
– Ah! Mas é claro que quero! Contem-me, por favor!
E em todo o resto do caminho, Fred e Jorge ficaram falando sobre a loja.
Quando eles chegaram na Toca, a porta estava aberta. Eles entraram e Senhora Weasley gritou.
– Ei! Percy! Nós já voltamos! Estamos com Harry!
Ninguém respondeu.
– Não se preocupe, Harry. Ele deve estar com vergonha ou simplesmente está escrevendo uma carta para a namorada. Eu irei preparar o jantar! Ron, Hermione! Ajudem Harry a tirar suas coisas do malão e se instalar no quarto de Ron.
– Nós também vamos! – disse Fred. – Nós ainda não terminamos de conversar sobre a loja!
Os cinco começaram a subir as escadas. Jorge não parou de falar sobre seus projetos.
Quando eles fecharam a porta do quarto, eles pararam de falar automaticamente.
– Harry! – começou Fred. – Agora nós somos membros oficiais da Ordem. Você pode nos perguntar tudo o que queira.
– Mas eu não vou! – respondeu Harry. – Dumbledore disse que vocês não deveriam me contar nada, por causa da conexão mental entre Voldemort e eu!
– Esqueça isso! Dumbledore procurou por um poderoso selo para fazer o impossível para Voldemort não ler sua mente!
– E funciona?
– Você é o único que pode responder essa pergunta. Você sente que alguma coisa mudou neste ano comparado ao outro?
– Bem... – respondeu ele. – Minha cicatriz...
– Sua cicatriz! – exclamou Ron.
– Você não sabe o que eu irei dizer! – disse Harry a ele.
– Não, Harry! – disse Hermione. – Sua cicatriz! Sumiu!
– O quê! – exclamou Harry indo para o espelho.
Era verdade. A cicatriz estava quase desaparecida por completo.
– Ah, meu Deus! Eu não havia percebido! E eu não tive mais pesadelos! Isto significa que eu estou curado?
– Provavelmente seja por isso que Dumbledore permitiu que nós contássemos a você os segredos da Ordem.
– Então, me contem! – disse ele sorrindo.
– Primeiro. Nosso novo professor de Defesa Contra Artes das Trevas! Ele é um membro da Ordem...
– Lupin! – exclamou Harry feliz.
– Não! Você não o conhece! O nome dele é David Collins e de acordo com Dumbledore, ele é tão poderoso quanto ele!
– Inacreditável! E nós podemos confiar nele?
– Sim! Como eu disse antes, ele é um membro da Ordem. Mas ele não foi muito legal quando nós falamos de você. Ele é um forte competidor de Snape!
– Ah, não! Por quê!
– Ninguém sabe, mas quando ele tinha dezoito anos, todos o chamavam de Príncipe Mestiço.
– O quê! Por quê!
– Nós já dissemos que não sabemos, mas ele deve ter feito algo muito especial...
Eles escutaram a voz de Senhora Weasley vinda da cozinha.
– Ei! O jantar está pronto!
– Nós terminamos nossa conversa mais tarde! Vamos jantar! – exclamou Jorge.
Eles desceram as escadas, se sentaram à mesa e começaram a jantar.
O jantar estava muito bom, e eles todos falaram muito à mesa, com exceção de Percy, que ficou em seu quarto.
No instante em que Gina levantou de sua cadeira, um barulho vindo da janela foi escutado.
– Eu não me lembro de ter enviado uma coruja. – disse Senhor Weasley.
– Devem ser as listas de materiais de Hogwarts deste ano!
Ron caminhou até a janela e abriu-a. Quatro corujas entraram voando e soltaram quatro cartas.
– Parece que tem cartas para todos nós! – disse Gina.
Ron foi o único que abriu uma carta.
Ele estava paralisado.
– O que foi, Ron? – perguntou Harry.
O garoto não respondeu.
Harry, então, abriu a própria carta. Ficou paralisado como o amigo quando a leu.
Prezado Senhor Potter,
Tenho a infelicidade em informá-lo que este ano, devido ao retorno de Voldemort, não haverá aulas em Hogwarts.
Alerte sua família e, por favor, entenda.
Professor Dumbledore
C.O.N.T.I.N.U.A.
N/T: Olá!
Como prometi, voltei com meus antigos fics e trouxe este novo! Desta vez estou atuando como tradutora! (olha a felicidade da garota...-.-) Não imaginei que fosse tão... Esplendido! Minhas amigas normalmente traduzem muitos, e sempre me falavam muito bem! Que além de você conhecer outras obras, você fazia novas amizades! ... ... Se bem que o meu caso foi um pouquinho diferente... Eu traduzi o fic, originalmente inglês... De meu irmão Blust Darktrick. xD
Ele o escreveu porque em um concurso, pedia que escrevesse o próximo livro da série. O melhor seria enviado a J. K. Rowling. Mas, depois, ele percebeu que o concurso havia acabado há muito tempo, então desistiu de escrevê-lo. ''
Pedi permissão de traduzi-lo, ele me alertou de que só havia escrito até o segundo capítulo, mas não tinha problema.
Então ele permitiu que eu "traduzisse" (entre aspas porque ele me permitiu modificar as partes que estavam muito ridículas. Vantagem de traduzir fic de irmão! u.u) os dois primeiros chapters e depois seguisse a história a meu modo!
Bom, é isso! Eu espero reviews e torço para que vocês tenham gostado! Kissus! Ja ne!
Ä¥äM£ ¥üKäN£
