Capítulo 3

O Novo Sistema de Hogwarts

Harry levantou a cabeça do chão abruptamente, se deparando com Alvo Dumbledore que o olhava por trás dos óculos de meia-lua.

Dezenas de pessoas estavam olhando para ele também.

– Você está bem, Harry? – perguntou Dumbledore com um ligeiro tom de preocupação na voz.

– O que aconteceu? – perguntou o garoto sem entender.

– Eu adivinhei o que estava acontecendo, e enviei o professor Lupin para ajudar você, já que ele estava mais perto. – ele mirou Harry que estava sem entender nada. – Então reuni todas as pessoas que estavam em Hogwarts para convocar sua vassoura. Você talvez deva ter percebido a velocidade assombrosa dela. Fizemos o mesmo com o Professor.

– E onde ele está agora? – perguntou Harry aflito, se lembrando da queda de Lupin em meio da floresta.

Dumbledore não respondeu.

– Parece que a guarda dos Comensais da Morte já esperava que fizéssemos algo parecido. – disse a Professora Minerva que estava ao lado de Dumbledore, depois de um tempo. – Mas eles não esperavam que os dementadores perseguissem a pessoa errada. Tudo que podemos fazer é torcer para que ele tenha conseguido se livrar deles.

"Era disso que dependiam!" perguntou-se Harry estático.

– Por que ninguém vai ajudá-lo? – perguntou ele quase que suplicando para o diretor.

Novamente foi a Professora que respondeu:

– Nós simplesmente não podemos. – disse sem convicção. – Se um de nós for para lá estaria não só se arriscando, mas ficando temporariamente sem poder protegê-lo.

Harry olhou para as dezenas de pessoas, no que uma, uma única ia fazer diferença naquela multidão?

– Eu vou! – Disse um jovem à direita de Dumbledore. Não parecia ser muito mais velho que Harry. Ele tinha cabelos e olhos negros, usava longas vestes negras e trazia uma Firebolt como a de Harry em baixo do braço. – Afinal... - continuou ele. – Um nessa multidão não faria a menor diferença. Para que tanta preocupação com o moleque?

Dizendo isso montou a vassoura e saiu voando, mas na direção contrária de que Harry viera, na direção do Castelo.

Os outros continuavam parados como estátuas, nem mais a Professora Minerva respondia às perguntas de Harry, o único dentre todos que sorria era Snape.

Quando Dumbledore e Minerva deixaram o local, Snape veio em sua direção.

– Creio que você deve voltar ao Castelo, Potter. Por que não me acompanha?

– Mas o Professor Lupin...

Snape não o deixou continuar, segurou seu pulso com força e começou a arrastá-lo para o Castelo.

Harry reclamava, mas não adiantava, Snape arremessou-o contra a porta do Castelo, escancarando-a:

– Lupin está morto, Potter, assim como Black! E novamente a culpa é sua! –Snape sorriu e andou calmamente em direção às masmorras.

Harry teria ficado desesperado se tivesse acreditado em uma palavra sequer do que Snape havia dito. Mas sabia que não poderia ser verdade. Ele mesmo havia visto o jeito rápido com que o Professor conjurara um patrono.

Mas como então se explicava a mudez de Dumbledore? E o jeito com que Minerva tentara explicar a situação? Não podia ser! Sabia que na manhã do dia seguinte, o Professor voltaria, ou antes, até. Era só esperar.

E quem seria aquele jovem que saíra voando? Era muito velho para ser um aluno. Talvez fosse o novo professor de Defesa Contra as Artes das Trevas que Fred (ou Jorge) mencionara.

"Ao que parece ganhei mais um Professor como Snape, que alegria!" pensou ele sarcástico.

Enquanto pensava nisso, a multidão entrou e quando percebeu, Harry estava no meio de um banquete.

Silencioso e triste, ninguém falava ou ria. O Salão estava praticamente vazio, os Weasleys ainda não haviam chegado, ele era o único aluno na mesa da Grifinória.

Havia oito alunos na mesa da Corvinal, três na da Lufa-Lufa e apenas um na da Sonserina. Harry não ficou feliz ao ver quem era.

Draco Malfoy também não parecia feliz em estar ali, principalmente por não estar escoltado por Crabbe e Goyle.

Dumbledore não fez discurso, não que Harry já não esperava por isso, afinal, o período letivo ainda não começara. Não conseguia imaginar por que a escola não estava vazia.

A mesa dos professores estava mais do que lotada, havia dezenas de pessoas que não tinham nada a ver com a escola.

Alguns deles Harry reconheceu como membros da Ordem da Fênix, portanto imaginou que os outros também deveriam ser integrantes.

Ele terminou de comer e não sabia se deveria ir ou ficar. Portanto ficou esperando na mesa até avistar um sinal do que fazer.

Mas ao olhar para os outros alunos percebeu que nenhum deles estava comendo, também estavam esperando para ver a reação geral.

Foi uma garota da Corvinal que se aventurou a levantar-se. Seguido dela, Madame Hook seguiu-a para fora do salão, provavelmente para levá-la até a sala comunal.

Depois disso todos se levantaram ao mesmo tempo, e a Profª Minerva levou Harry até o buraco do retrato.

– Glória Dourada. – disse ela e o retrato se abriu.

Ela entrou no Salão comunal e Harry a seguiu, para sua surpresa, Dumbledore estava sentado em uma poltrona ao lado da lareira.

Sem dizer nada, a Professora Minerva sentou-se ao lado dele e Harry sem saber o que fazer fez o mesmo.

– Olá novamente, Harry. – disse Dumbledore. – Você deve ter notado como o Castelo está vazio. – disse ele.

– Sim... – respondeu ele novamente sem saber o que dizer.

– Isso se deve ao fato de que há muitos novos partidários da Ordem para mantê-los na antiga casa de Sírius. – Harry se sentiu desconfortável ao ouvir a menção do nome do padrinho. – A falta de alunos se deve ao fato de que há muitos partidários das Trevas também, espiões. Por causa disso o Ministério forçou-nos a só autorizar quatro alunos por série.

– Como assim? – exclamou Harry.

– Isso significa que só poderá haver quatro alunos de cada casa por série. –explicou Minerva. – E de preferência eles serão filhos dos membros da Ordem ou colaboradores da mesma. No caso do sexto ano da Grifinória os alunos serão você, Weasley, Granger e Longbotton.

– E o que Malfoy ainda está fazendo aqui?

– Severo convenceu-o a funcionar como outro espião, já que ele sozinho está levantando algumas suspeitas. – disse Dumbledore calmamente.

– Se Malfoy quer ser um espião, tenho certeza de que ele ajudará ao lado das trevas! Não podemos confiar ne...

– Você não tem o poder para decidir quem tem ou não o direito de ficar no castelo, Potter! – exclamou Minerva zangada.

A discussão se estendeu por mais alguns minutos, mas por fim Dumbledore e Minerva foram embora e Harry teve de se contentar em dormir.

No dia seguinte Lupin não voltou, e assim continuou durante dias, até que em uma manhã ele foi acordado por Rony, Hermione, Fred e Jorge.

– Bom dia Harry! – disseram todos juntos.

Ele ficou surpreso com a chegada repentina de todos, e, naturalmente, começaram a conversar, ele contou sua história e como ninguém fora procurar Lupin.

– Mas isso é horrível! – exclamou Hermione. – Ele pode ter sido morto ou capturado pelos partidários das trevas.

Quando eles desceram, Harry teve de recontar toda a sua história para os outros Weasleys.

No café da manhã a mesa da Grifinória e das outras Casas estavam cheias, não só com alunos, mas também com suas famílias.

– Já leu seus livros, Harry? – perguntou Hermione. – Eu já li todos até a metade!

Foi então que Harry se lembrou que não só não tinha comprado seus livros como também todos os seus materiais foram queimados, isso é claro com a exceção da varinha.

– Na verdade... Todo o material queimou no incêndio...

Ela parecia estar prestes a desmaiar.

– Você não comprou outros? Mas as aulas começam hoje!

Aquilo parecia ter lhe passado despercebido.

Mas logo depois do café a Profª Minerva entregou os horários e ao que pareciam eles teriam uma maravilhosa aula dupla de Defesa Contra as Artes das Trevas com todos os alunos do sexto ano, independente das casas!

Quando todos entraram na sala, o Professor ainda não havia chegado o que deu a Harry tempo para dar uma olhada em todos os outros alunos.

Ao que parecia o único conhecido entre todos era Draco. De resto só se recordava de tê-los visto pelos corredores.

Foi então que o Professor entrou na sala, Harry reconheceu-o imediatamente como o jovem antipático que dissera que iria procurar Lupin na noite em que ele chegou.

Imediatamente os murmúrios na sala se tornaram mais altos e alguns alunos riram.

– Eu não sabia que pessoas da nossa idade poderiam ser professores! – disse a voz desdenhosa de Draco Malfoy. – Daqui a pouco vão mandar Harry Potter nos dar aula!

O professor virou a cabeça para Draco e encarou-o.

A primeira impressão de Harry fora de que ele tentava lançar um feitiço pelos olhos. Malfoy provavelmente também, pois os risinhos pararam e ele se encolheu contra a cadeira.

– Eu... – começou o Professor. – Sou David Collins. Serei seu novo Professor de Defesa Contra as Artes das Trevas este ano.

Ainda havia um pequeno grupo que não estava prestando atenção e continuava a conversar e rir.

– Também adoraria pedir para que as criaturas extremamente tagarelas à minha direita façam outra coisa senão falar, que foi a única coisa que demonstraram saber fazer desde que cheguei aqui.

Finalmente todos ficaram quietos.

– Me parecem estar em dia com sua matéria, por isso vou começar com a chamada.

Ele pegou o pergaminho em que estavam anotados os nomes dos alunos.

Harry teve um desagradável pressentimento quando o Professor Collins parou em seu nome.

Ele ergueu os olhos com um sorriso maldoso e encarou Harry com seu olhar penetrante, que pareciam tentar enfeitiçá-lo.

– Então aqui está o famoso Harry Potter... – disse ele numa voz que estranhamente lembrava Snape. – Eu tinha apenas quatro anos quando você teve seu grande momento de glória sobre Voldemort. Foi muito impressionante – disse em um tom sem emoção. – Sua fama com certeza não faz jus a você, não é mesmo? – Harry começou a sentir em um efeito próximo ao que os dementadores causavam, mas ao invés de perder a felicidade, perdia suas energias.

De repente a Profª Minerva irrompeu na sala e o Professor Collins desviou os olhos dele, fazendo-o se sentir normal novamente.

– Algum problema, David? – perguntou ela com o olhar percorrendo pela sala e parando em Harry.

– Não, Profª McGonnagal. – respondeu ele piscando os olhos em um número exagerado de vezes.

E então ela foi embora, como se tivesse chegado apenas para socorrê-lo.

Com isso o professor acabou a chamada e começou a aula propriamente dita:

– Obviamente todos vocês conseguem realizar feitiços com a varinha, não é mesmo. Mas agora me respondam, alguém já conseguiu fazer uma mágica sem o uso de varinha?

Quase todos ergueram as mãos.

– Muito bom. – continuou ele. – Agora alguém já voluntariamente realizou algum feitiço verdadeiro sem ela?

O silêncio ecoou pela sala:

– Alguém sabe me dizer por quê? Citar-me o exemplo de alguém?

Hermione levantou a mão no ar:

– É preciso ter grande habilidade no uso de magia, além de treinamento. Alvo Dumbledore consegue.

– Muito bem, senhorita...?

– Granger.

– Dez pontos para Grifinória, está certíssimo. É preciso uma habilidade excepcional, treinamento e não são muitas as pessoas que conseguem tal proeza.

Ele continuou falando sobre os "mentomagos" até o final da aula, então todos desceram para uma aula de Trato de Criaturas Mágicas:

– O que acharam do professor? – perguntou Hermione enquanto desciam as escadas.

– Ele parece tentar enfeitiçar os alunos com os olhos. – disse Ron com uma careta.

– Talvez esteja, não reparei. – respondeu ela impaciente. – É claro que ele próprio é um mentomago, como vocês devem ter notado!

Eles estavam andando ladeados à floresta proibida, quando de repente viram alguma coisa se mexer dentro dela, puxaram as varinhas e ficaram atentos.

Uma figura saiu mancando da floresta, coberta de sangue e sujeira, ele caiu no chão, era Lupin.

C.O.N.T.I.N.U.A.

N/A & T: Olá!

Por que para a FanFic ter audiência é necessário parar em partes inoportunas:Ayame fazendo cara de má:

Desculpem a demora, eu ainda não tinha terminado de escrever este capítulo na semana passada, já que agora tenho que começar a escrever uma fic dos marotos para o Marauders Fest. Está bem divertido, quem também quiser entrar, é só entrar no seguinte site:

http:br.groups. não creio que o próximo capítulo vai vir rápido, estou com crise de bloqueio... xD Mas farei o possível.

OoOoOoOo Obrigada pelas reviews! Continuem comentando! OoOoOoOo

Aback: Olá! Que bom que você gostou da fic! Fico feliz! Desculpe a demora e espero que tenha gostado deste capítulo! Kissus!

Kagome-chan: Olá miga! É... Eu já sabia que você A-M-A dragões. xD Ta, ta, ta, agora você vai fazer propaganda dos dragões... "Custam apenas 40 000 galeões!" ¬¬ Você não gosta da Edwiges? Nossa, é a primeira que eu vejo... o.O Obrigada pelos elogios! Kissus!

Ayumi Hamazaki Fã: Olá miga! "Loucura muito emocionante"? o.Ô Acho que você a Kagome-chan, Yuka-sama e a Kamony deveriam ir para um hospício... xD Claro que eu vou junto... -.- Quem não gostaria de voar? Kissus!

Kamony Sayo: Olá miga! Gostou do capítulo? Que bom! Ah! Antes que eu me esqueça, leia também a resposta à review da Ayumi, porque vocês realmente precisam... xD Kissus!

Yuka-sama: Olá miga! Que bom que você gostou do capítulo! Todos gostaram da perseguição. :Ayame feliz: Bem, não fique tão brava em relação ao Lupin... Olha ele aí! xD (agora que você vai me matar mesmo...) Lê a resposta da Ayumi. xD Kissus!

Muito obrigada a todos!

Kissus! Ja ne!

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