Continuação -E esse é um trabalho para os Marotos!

A escuridão era intensa, e a luz de nossas três varinhas não ajudavam muito. O silêncio estava se tornando desconfortável, nem nossa respiração era ouvida. Fomos caminhando pra dentro da floresta densa e bem longe avistamos uma fumaça esverdeada saindo de uma clareira. Então ruídos, baixinhos, ao longe.

- Vocês acham que ele vai estar aqui?

- Ele quem- perguntei a Remo, tão baixo que quase não me ouvi.

- O tal do Voldemort.

- Nada é impossível, mas como ele entraria aqui- Sirius respondeu.

- A Floresta, apesar de estar encantada com feitiços de segurança, não está limitada dentro do território do castelo. - Remo apontou. - E nós mesmos conseguimos alcançar Hogsmeade com as passagens secretas! Quem disse que ele não pode fazer o caminho contrário?

Eu cruzei os braços. Eu nunca admitiria a eles, mas essa história toda estava começando a me assustar. Era claro que esse tal de Voldemort estava passando dos limites, mas o Ministério não estava fazendo muito em relação a isso, estava? Nem Dumbledore parecia muito preocupado, apesar do diretor ter passado muito tempo fora da escola ultimamente. Será que tinha a ver com isso?

Olhei para o lado e vi um enorme cachorro me encarando com seus profundos olhos. Sorri. Sirius tem uma expressão divertida quando está tranformado. Remo diz que é assustadora na maior parte das vezes, mas eu prefiro divertida. Só que a perspectiva de diversão estava meio apagada para nós naquele momento.

- Você vai pela direita, em direção do pântano, Padfoot. O Lupin pode vir comigo. - eu disse isso e me tranfigurei também. Sirius deu um latido baixo e saiu em disparada. Remo fez um sinal com a cabeça, jogou de novo a capa em cima da cabeça e seguiu na minha frente. E parou.

- Eu ouvi passos.

Inclinei minha cabeça pra trás e voltei. Nada. Desconfiei de Remo, afinal, ele era o ser "oni-ouvinte", não? Poderia ter sido qualquer coisa. Um esquilos. Certamente essa floresta deve ter esquilos. Ou toupeiras. Ou talvez furanzões...

- De novo. Acho melhor você ver o que é, Prongs.

Eu bati a pata no chão com força. Por que ele não ia, ele estava com a capa!

- Eu não vou deixar você e Sirius sozinhos com os sonserinos. - ele disse, gravemente. - Vai sair besteira. Eu vou e você fica.

Concordei, meio contrariado, acenando a cabeça e voltei pra entrada da Floresta. "Vai sair besteira." O que o fazia acreditar que nós dois fôssemos atacar um bando de sonserinos idiotas reunidos para arquitetar seus planinhos racistas patéticos? Honestamente.

"Se eu tiver que ficar batendo papo com um furanzão monossilábico a noite inteira, eu vou azarar a bunda dele.", eu pensei, revoltado.

Quando fui me aproximando de volta ao campo senti um aroma familiar. Lily Evans! Mas o que diabos ela estava fazendo ali? Fora da Torre, aquela hora...não era esse tipo de coisa que uma monitora deveria fiscalizar? Nós já não tínhamos levado milhares de bronca dela por causa disso?

Me escondi atrás de uma árvore e observei ela fazendo o mesmo em outra mais à frente.

- Onde é que eles foram parar- ela disse a si mesma. - Vocês não deviam ter escondido coisas de mim! Sair do castelo no meio da noite... ai, Tiago, por que você é tão teimoso assim?

Meus lábios se contorceram num sorriso involuntário. Lily tinha me chamado de Tiago! Tá certo que não era diretamente a mim, mas eu nunca imaginei que ela pensava em mim como Tiago (às vezes eu cheguei a duvidar que ela conseguisse pronunciar a palavra)... e ela parecia realmente preocupada com a gente! Mas ainda sim, ela estava aqui fora! E ela não podia descobrir que eu era um animago! Nem que os outros estavam aqui! Como eu ia tirar ela de lÿ E eu, Tiago Potter, aparecendo do nada de dentro da floresta, exclamando "Ei, Evans, volte pra torre e finja que nada aconteceu" não era uma opção. Talvez se eu apagasse a memória dela depois...não, não era uma boa idéia. Ok, vamos colocar em prática uma idéia um pouco menos pior.

- Aaaaaah- Lily sufocou o grito tapando sua boca. - Ai, é só um cervo... - ela exclamou quando saí de trás da árvore. - Você me assustou!

"T� você me viu, e agora? Ok, Prongs, comporte-se como um bichinho simpático. Cervos são bichinhos simpáticos. Todo mundo gosta de cervos." - eu pensei comigo mesmo e me curvei.

- Ah, que fofo, você quer que eu faça carinho em você?

"Por Merlin, Evans, você está na escuridão da floresta, no meio da noite, e quer fazer carinho num cervo, apesar dele ser o mais simpático dos cervos? Ei, peraí, isso é gostoso...ai, coça um pouco mais pra cima... não! Você tem que sair daqui"

- Ei, vai com calma- Lily puxou o braço quando eu me levantei e fiz um barulho agressivo. Seria tão fácil a comunicação se ela fosse um animago também... ou talvez não tão facilmente irritável e enxerida! Mesmo assim, não foi preciso eu tentar fazer ela me entender. Do meio da mata escutamos um uivo alto, gritos e barulhos de feitiços saindo de varinhas. Ah, não...Remo não conseguiu segurar Sirius.

- O que foi isso- Evans se virou, rapidamente. - Os marotos! Eu tenho que fazer alguma coisa...

"Ah, mas não mesmo" eu pensei, e quando dei por mim, eu estava arrastando Lily pela capa até a entrada do castelo. Ela se debatia e gritava para eu a soltar, mas ela ia ter que me desculpar... medidas drásticas!

- Ai, ai minhas costas... - ela murmurou quando eu a soltei, em frente à escadaria do castelo. - Você é louco- ela ficou olhando pra mim, acariciando as costas, com uma cara de pouquíssimos ou nenhum amigo, mas começou a sorrir segundos depois. - O que eu estou fazendo? Você é apenas um cervo, e você ficou com medo e tentou me salvar. Que bonitinho!

Vou te contar... se eu não estivesse na posição de "mamãe-virei-um-quadrúpede", eu acharia ela bem estranha...

- Oh, Merlin, eu tenho que chamar o Dumbledore- Evans disse pra si mesma, e, mancando um pouco, ela correu para abrir a porta do castelo. Senti uma ponta de remorso de ter machucado ela, mas algo tinha que ser feito. Se ela fosse pra l� não só aquele bando de verdinhos babacas iam encrencar com ela como ela poderia descobrir o segredo dos marotos!

Evans abriu a porta e soltou uma exclamação de surpresa. Eu também me surpreendi. Como ele consegue saber de tudo?

- Diretor!

Dumbledore estavaali, em pé, olhando fundo nos olhos dela.


Remo e eu carregávamos Sirius embaixo da capa de invisibilidade. Seu nariz estava sangrando, e sua perna toda esfolada. Remo respirava fundo, seu olhar sempre no chão da Floresta. Quando ele olhou pra mim, seus olhos estavam com uma cor amarelada. Sirius estava zonzo, e por ser maior que nós dois, dava um trabalho danado.

- Então ia dar problema se tivesse só eu e o Sirius, hã- eu ergui uma sobrancelha pra ele, puxando Sirius, que estava quase caindo de novo, de volta pra cima.

- Não ia ser diferente- Remo se defendeu. - Você sabe como o Padfoot fica quando o irmão dele tá por perto... não dá pra controlar.

- Pois é, dava pra prever. Aliás, e eles?

- Correram de volta.

- O Dumbledore deve ter pegado eles. - eu disse, ofegando. Sirius estava pesando demais. - Eu o vi na porta de entrada. A Evans está com ele.

Remo me olhou surpreso, mas não disse nada.

- Ela seguiu a gente, Remo. Eu acho que foi ela que pegou o mapa. - eu insisti. Era a única explicação na minha cabeça para o aparecimento súbito dela! Não é possível, ela tinha que saber que a gente estava ali, não tinha ninguém nos seguindo de perto!

- Tiago, a Lily não iria roubar o mapa! De mim! Nós estamos falando de Lily Evans aqui!

Ok, ele tinha razão em um ponto. Mas essa ainda me parecia uma explicação bem plausível.

- Ela estava preocupada com a gente. Talvez isso importe mais do que os princípios dela... - eu tornei a insistir.

E por incrível que pareça, Remo se calou. Era uma possibilidade! Evans talvez tivesse algo de maroto dentro dela, como a amizade acima de tudo. Ou um certo senso de heroísmo. Ou a vontade de me mandar pra detenção pela quadragésima-quinta vez. Ou tudo isso junto, o mais provável.

- Ele parece bem mal... - eu olhei, preocupado, para Padfoot.

- Bem, você imagine, era um cachorro e um garoto com uma capa de invisibilidade contra sete, oito moleques com suas varinhas... sobrou pra todo lado.

- Ei..ei- Sirius parou e agarrou minha camisa pelo colarinho. - Olha pra mim quando eu falo com você, Regulus!

Eu percebi que Sirius estava realmente mal (imagina, me confundir com aquele pedaço de merda de trasgo!), por isso deixei ele falar o que queria.

- Seu pivete filho da p... diga para aqueles imbecis que você chama de pais que o Siriusinho mandou eles irem se fu...

- Chega, Padfoot. - Remo deu um puxão no ombro dele.

- Eu não preciso de vocês... - ele continuou, batendo na mão de Moony e olhando fundo nos meus olhos. - Eu sei me virar sozinho e... eu tenho o Tiago Potter. Ele é muito mais meu irmão do que você sempre foi, Reg. Ele é o cara, você ouviu? O cara.

Apesar de saber que Sirius estava "delirando", eu não pude deixar de sorrir. Eu sabia que aquilo era verdade. Sirius é o irmão que eu nunca tive, o melhor amigo, o cúmplice de todos meus atos e eu seria capaz de morrer por ele. E eu não esperaria outra coisa da parte dele. E Remo, e até o Pedrinho... eu realmente confiaria minha vida a esses três.

- Hmmm, como se o seu ego já não fosse naturalmente inflado. - Remo riu.

- Muito engraçado, Lily. - eu ri de volta.

Chegamos à porta do castelo e olhamos um pra cara do outro. A gente não poderia levar o Sirius pra Ala Hospitalar, não naquela hora da noite e sem um bom motivo!

- Hmmm... nós vamos ter que entrar na Ala e pegar alguma coisa pra passar na perna dele, e talvez algumas gazes...

- Ah, ótimo. Como se não bastasse, nós vamos assaltar a Ala Hospitalar. Meu cargo de monitor já tá perdido mesmo. - Remo chiou.

- Você é um maroto, e tem andando com três animagos há anos. Não sei onde estavam com a cabeça para te nomearem monitor, pra começar.

- Eu sou a voz da razão, lembra? Ou pelo menos deveria ser. - ele riu. - Então, eu me escondo naquele armário com o Sirius e você entra l� ok? Mas vê se vai rápido...

Peguei a capa e, correndo, cheguei na ala hospitalar. A Madame Penny Pomfrey estava cochilando numa poltrona, e eu aproveitei pra pegar diversas outras poções que poderiam nos ser úteis... observei Regulus e mais outros sonserinos dormindo nos leitos. Aposto que tinham tomado algum sedativo...Olhei em volta e nenhum sinal da Evans. Me senti aliviado, pelo menos ela não tinha se machucado tanto! Controlei meu impulso de transformar o Black em algo mais nojento e pegajoso do que ele já é e voltei pro saguão.

- Pronto... - eu apoiei Sirius de novo no meu ombro. - Eu acho que me enganei quando disse que prefiro ele como Padfoot.

- Bom, que ele fez um belo serviço com aquele metidinho a expert em arte das trevas, ah isso ele fez... - Remo sorriu.


Na manhã seguinte, nós acordamos um bagaço. Aliás, Padfoot nem parecia acordado: com aquelas olheiras enormes e aquele cabelo bagunçado, estava parecendo um zumbi. Tanto que, comparando o cabelo dele com o meu no espelho, eu parecia arrumado pra uma festa de casamento. Ele ficou o tempo todo, da hora em que acordamos até chegarmos no Salão, em silêncio, cabisbaixo, o que, digamos, não combina muito com Sirius. O desânimo facilmente foi notado pelas pessoas que estavam na mesa. Todos nos olharam com cara de ponto de interrogação quando sentamos no lugar de sempre. Sirius bateu os cotovelos na mesa e apoiou o rosto nas mãos.

- Que saco de dia.

- Mas ele mal começou... - Pedro comentou, baixinho.

- Onde você estava ontem, falando nisso- Sirius se virou, rápido. Pedro se atrapalhou todo pra responder.

- Er, eu? Eu estava... eu fui... quer dizer, ontem era... e eu...

- Calma, Pedrinho, eu não pedi sua mão em casamento ou coisa do gênero- Sirius soltou uma gargalhada irônica.

- Eu fui dormir cedo. - ele disse, respirando fundo. - E vocês?

- Fomos dormir tarde. - eu respondi, sorrindo. Vi Lily Evans se aproximando com Arista e Anne e, por um motivo sem razão aparente, minha mão ficou mais suada que o normal, e eu senti uma certa palpitação. "Comporte-se Tiago, comporte-se...", eu disse a mim mesmo, em pensamento. As mãos suadas voaram no cabelo, o que não deve ter feito bem algum a ele, mas certas coisas são incontroláveis.

E além de tudo, aquela história dela aparecer do nada na Floresta ainda me intrigava. Seríamos alvo agora de uma organização de espiões liderados por Lily Evans para seguir cada passo maroto que dávamos? Hmmm, a idéia não é tão ruim, imagina se Lily fosse designada para ser minha espiã particular?

Concentre-se, Tiago Potter. Por Merlin.

- Bom dia. - ela sorriu, meio sem graça.

- Sirius, o que foi- Anne exclamou, preocupada. Ela se apertou entre eu e ele e o abraçou. - Você parece péssimo!

- Não se preocupe comigo, Annie. - ele respondeu, todo carinhoso, deitando a cabeça no ombro dele. - Quer dizer, talvez um pouquinho...

Eu olhei pro Remo e ele sufocou uma risadinha. Poxa, eu mereço? O meu melhor amigo, o Sirius não-romântico-xavequeiro-galinha"eu não assumo compromissos" Black de chamego com sua namorada? Não, eu não estou preparado para um mundo assim, onde Sirius Black se transforme em uma coisa cor-de-rosa.

Levantei e, dando a volta na mesa, me sentei ao lado de Remo. Sim, Evans acontecia de estar sentada ao lado dele antes de eu chegar e pedir gentilmente para ele se mover um pouco para à esquerda, mas não foi nada premeditado! Culpa inteiramente do Padfoot apaixonadinho... tsc tsc.

- Eca, nojento. - eu comentei, não me dando conta que estava ao lado de uma garota.

- Ai, como você é sensível, Potter. - Lily revirou os olhos. Isso fica tão bem nela. - Você deveria estar feliz pelo seu amigo!

- Feliz que o Sirius está acorrentado- eu ri. Incrível como o processamento do meu senso crítico é demorado, não- Quer dizer...

- Pura idiotice, Potter! Só por que ele está namorando sério? Bem, isso deve ser um desastre para alguém que troca de "par" mais do que troca de roupa...

- Você me julga mau, Evans. - eu sorri. - Na verdade, é por falta de opção, já que não aparece a garota certa pra me fazer... amolecer... - eu ergui uma sobrancelha e olhei pra Anne toda sorridente, servindo doce de abóbora ao Sirius. - Quer dizer, aparecer ela apareceu, mas...

- Não me venha com suas gracinhas, Potter. - Lily se remexeu no banco, ficando vermelha. Algo dentro de mim se acendeu. Eu sei, sei que ela gosta de mim! Ela só precisa de tempo, um incentivo, mais olhares irresistíveis de minha parte...

- Lils... - Remo achou melhor mudar de assunto. - depois da aula, você poderia...

- Eu não posso. - ela abaixou a cabeça. Remo olhou pra ela confuso. - Eu estou em detenção.

- Detenção- eu, Sirius, Remo, e a vozinha esganiçada de Pedro dissemos juntos.

- Mas você não fez nada- eu exclamei, e Remo me deu uma cotovelada.

- Como você sabe- Evans ergueu uma sobrancelha.

- Eu presumo. Quer dizer, você nunca faz nada de errado...

- Claro que faço! Eu não sou perfeita- Evans cruzou os braços. E isso era um insulto pra ela? Vai entender a cabeça (que desse ângulo, parece ter uma forma perfeita) dessa menina. - Ontem à noite, eu sai do castelo depois da hora de ir dormir. Bem depois... e ouve um problema com os Sonserinos e...

- E por que você estava fora do dormitório tarde da noite- eu a interroguei. Aaaaaah, o mundo gira, não, Evans?

- Isso não é da sua conta, Potter. Aliás, é melhor eu ir pra...

- Onde? Hoje é sábado. - eu sorri. - Não temos aula.

- Mas eu tenho que terminar uma redação, com licença...ah, sim, e a lista dos alunos que vão ficar no castelo, Remo, você entrega?

- Vocês vão embora- Remo deu uma olhada rápida pela lista. Eu olhei pra ele, meio arrependido. Remo odiaria ficar no castelo sozinho, com certeza.

- Minha mãe convidou a gente pra ceia... mas você pode...

- Você pode vir pra minha casa, Remo! Meus pais adorariam te ver! Você pode ficar lá esses dias, até chegar a Lua Cheia, se quiser.

Peraí, essa era MINHA fala! Eu e Remo olhamos juntos para Evans, mas meu olhar logo se mudou pro Remo. Claro que ele ia falar não. Razoavelmente. Eu conhecia meu amigo, ele se sentiria muito desconfortável ceando com a Evans. E a família dela!

- Puxa, eu adoraria, Lils- e a porcaria dos olhos dele estavam brilhando!

Auto-controle, Potter. Você está falando do seu grande amigo!

Grande amigo. Que passaria horas preciosas com Lily Evans e sua família. A inveja é justificável nesse caso, não acham?

- Ah, que ótimo, Remo- ela o abraçou (!) - Minha mãe sempre quis te conhecer! Acho que temos que apagar o nome de alguém então... - ela apontou a varinha pra lista e murmurou o feitiço, e o nome do Moony sumiu do pergaminho. Lily Evans saiu toda saltitante, e Remo virou-se devagar pra mim.

- Ok, não surte.

- Eu não estou surtando. - eu disse, entre dentes. Óbvio que eu estava surtando! Como eu poderia não surtar? Amigos deveriam te apoiar, bater nas suas costas e dizer que se você não tinha a chance de passar o Natal ao lado de uma linda garota de olhos verde-esmeralda, ele também não passaria. Amigos deveriam fazer esse tipo de sacrifício, não?

- Eu te conheço, Prongs.

- E mesmo assim, você vai e me faz uma coisa dessas!

- Ah, Tiago, fala sério- Sirius finalmente desgrudou da Anne e se manifestou. - Você realmente quer que o Moony fique aqui sozinho no Natal? E qual é o problema dele ir pra casa dos Evans? E, para completar, por que em vez de ficar tendo seus ataquinhos de ciúmes você num vai e resolve logo seu negócio com a Lily?

Eu odeio quando o Sirius está certo sobre algo. E odeio admitir que eu estou errado. Então, foi minha vez de dar uma de Evans e sair pisando duro.


N/A: Consegui o que queria e deixei todo mundo morrendo de curiosidade! Muáuáuáuáuá (Camys deixando seu lado sonserino aflorar por um momento)

Que lindo, vocês continuam dando reviews! Muito obrigada, muito mesmo! D

Como vocês são fofas e obedientes...eu deveria dar um presente a todas!

Espero que vocês tenham gostado desse capítulo!

Ah, e quanto a escrever coisas melosas entre os dois, ah, isso depende do meu humor no dia XD Às vezes eu acordo muito "sentimental", e T/L é fofo por natureza! Mas eu farei de tudo para não sair nada meloso. Se sair, a culpa é dos dois! E da J.K, ninguém mandou ela criar um Tiaguinho tão cute-cute, não é?

Próxima Atualização: 17/02/2005