Capítulo 5: O Chapéu Seletor
Claro que Christine notou que ela aparentemente era uma atração à parte: Notou que havia um burburinho em relação a ela, chegando a escutar coisas como: "Ela é uma novata?", "Está um tanto velha para aprender magia." e "O que aconteceu para ela só estar vindo agora para Hogwarts?". Ela então resolveu acompanhar os demais na travessia do Salão Principal, sendo que ela ficou então, cara a cara, com todos os professores de Hogwarts, que estavam na mesa reservada aos mesmos, diante das outras quatro mesas que, pelo que ela entendeu, eram as Mesas das Casas.
Isso lembrou para Christine sua Seleção em Salem, quando ela teve que andar no Circulo dos Fundadores, um grande círculo místico com runas marcadas que apontavam cada uma para uma direção. Em cada uma das direções, uma das Mesas das Irmandades. Lembrara-se até hoje de como entrara no Círculo pelo Portal dos Novatos, e aros ergueram-se dele, fechando-a lá dentro, de forma que o Círculo decidisse seu destino, acendendo a seta que indicava a Mesa da sua Irmandade, a Sigma.
Foi quando ela viu a professora McGonagall colocar sobre um banquinho de madeira um Chapéu extremamente velho e surrado, como se tivesse centenas de anos. "Esse é o famoso Chapéu Seletor! Que coisa mais velha!", pensou Christine, que nunca fora de meias-palvaras, como cabia a alguém da Tribo de Benjamin. Seu queixo caiu ao ver um rasgo na forma de uma boca se abrir no Chapéu, que começou a cantar.
"Podem achar que sou algo velho e acabado,
Mas com suas visões deveriam tomar maior cuidado,
Pois chapéu mais útil e esperto que eu,
Jamais terão encontrado.
Se hoje sou o Chapéu Seletor,
Podem ter certeza que não nasci assim.
Há mais de mil anos, era um Chapéu comum,
Como tantos outros que existem por aí.
Nessa época, bruxos e trouxas se evitavam e temiam,
Numa época de horror e hipocrisia.
Foi quando quatro Grandes bruxos, ao perceberem do problema
Resolveram criar uma Escola de Bruxaria para solucionar o dilema
De não ter como orientar
Os jovens bruxos que a natureza viesse a gerar.
De distantes terras eles vieram,
E muitas coisas eles fizeram.
O primeiro, Godric Gryffindor, de suas altas highlands desceu,
Com a velocidade e coragem do leão.
Com a ajuda dos primeiros de Grifinória,
De Hogwarts participou da construção.
Dos vales alemães, com grande coração e alegria,
Helga Hufflepuff apareceu com sua típica euforia.
E com a ajuda dos seus filhos de Lufa-Lufa,
Na tarefa árdua da criação esbanjou energia.
Das planícies inglesas, a todos observando e orientando
Veio a bela Rowena Ravenclaw.
A inteligência dela e de seus primeiros de Corvinal
Escolhidos não tinha em local algum igual.
Aqueles que refletiam nas coisas com inteligência e ambição
Carregavam a marca da Cobra Sonserina em seu coração.
E justamente tais pessoas eram as que Slytherin procurava
Para na tarefa árdua oferecer a ajuda necessária.
Agora, cada um de vocês irá renovar essa história,
Pois ao mesmo tempo em que uma pessoa morre,
Uma flor aflora,
Um círculo floreia,
Uma centelha incendeia,
E a cada um de vocês é dada uma nova família.
E justamente para isso que os Quatro Grandes me dotaram
De toda essa algaravia,
Para que eu possa ver para qual deles,
Cada um de vocês se destina!"
Todos aplaudiram, inclusive a embasbacada Christine, que estava percebendo que a Seleção de Hogwarts era mais cheia de pompa que a de Salem:
- Esse ano, - disse a professora McGonagall - temos uma seleção especial: um dos alunos que está aqui está sendo transferido de outra Escola de Magia para Hogwarts. Gostaria que a Casa à qual esse aluno fosse selecionado o recebesse bem. Chris Ahern!
Um garoto um tanto baixo para a sua idade sentou-se no banquinho, e a professora McGonagall colocou o Chapéu Seletor nele. Poucos segundos depois, o Chapéu mandou-o para:
- Lufa-Lufa!
- Flint Alyn!
Um garoto mais alto que o anterior, de olhar arrogante, dirigiu-se ao banquinho, colocou o Chapéu Seletor e automaticamente foi mandado para:
- Sonserina!
- Gillian Baker!
Foi a vez de uma garota, estranhamente mais forte que o garoto anterior, mas de um olhar mais humilde e compenetrado. Quando a mesma sentou-se, ela mal teve o Chapéu Seletor colocado sobre sua cabeça e foi mandada para:
- Lufa-Lufa!
Cada nome que ia passando, o nervosismo ia aumentando em Christine. Logo ela saberia se seria fácil para ela cumprir com o objetivo que Adonai deixou escondido na Torah para ela.
"Christine bas Tanenbaum... Você o mudará?"
Harry, Rony e Hermione observavam atentos à Seleção dos novos alunos: queriam saber qual seria o destino daquela garota que era tão amiga e forte.
- Que foi, Harry? - perguntou Parvati Patil, quando ela reparou que Harry não tirava os olhos de Christine Tanenbaum, ficando MUITO brava - Ah, está interessado na novata!
- Ah, não enche, Parvati! - disse Harry - Se estou, isso não é problema seu!
- Harry... - disse Hermione - Em que Casa será que ela cairá?
- Por mim, só Grifinória.
- Eu espero que ela não caia em Sonserina! - disse Rony. - Só para não dar o gostinho daquele babaca do Malfoy ficar com aquela gatinha.
- Francamente, Rony! Acho que seu cérebro está em outras partes. - disse Hermione
- E você, Mione?
- Olha, pelo que percebi dela, existem apenas duas casas que batem com ela: Grifinória e Corvinal.
- Bem, acho que a melhor coisa que podemos fazer é esperar a Seleção acabar. - disse Harry, quando Bruce Cordell foi selecionado para a Corvinal.
Anthony Dauer foi mandado para a Sonserina, enquanto Helen Decker foi para a Lufa-Lufa. Kelly Eckelberry foi mandada para Grifinória, e Nathan Keller para a Corvinal...
A cada selecionado, a tensão entre todos aumentava: todos queriam saber qual dos alunos que estavam ali era o transferido, para que pudessem ficar com ele, para, quem sabe, terem mais "munição" na Taça das Casas.
Kestrel, Kulp, Latin, Maxwell... Conforme avançavam os nomes, Christine ficava ainda mais tensa. Ela lembrou-se da tensão de quando entrou em Salem. Mas a coisa era bem diferente: na época ela tinha apenas 11 anos, era jovem, viva, inexperiente, e sem uma missão oculta por Adonai na Torah, o que agora colocava um peso ainda maior nas suas costas!
"Adonai, o Senhor dá, o Senhor tira! Bendita seja a Sua Vontade!", pensou consigo mesmo Christine.
McDermott, Murphy, Otaguro, Redman... Cada vez mais se aproximava o momento da Seleção de Christine, o momento de seu destino: o momento no qual saberia para onde iria... E isso a deixava temerosa: se caísse em Sonserina, tudo poderia ir por água a baixo, pois sua missão dependia de ficar o mais próximo possível de Harry Potter.
"Adonai, sua serva precisa de sua ajuda para cumprir aquilo que é de Sua Vontade!", rezou consigo mesmo Christine.
Rothstein, Schubert, Stein... Cada vez mais próximo o nome de Christine estava... Ela tinha medo de não ser capaz de cumprir sua missão, pois tudo que deixara para trás, toda a preparação, tudo, em absoluto, estaria perdido, teria sido em vão.
Rubeus Stellmach foi selecionado para Corvinal. Anita Sussenberg foi para a Sonserina. Então chegou o momento:
- Christine Tanenbaum! - disse de forma doce a professora McGonagall.
Christine foi andando lentamente, suas pernas travavam, sua garganta parecia ter ácido sulfúrico. Mesmo assim Christine conseguiu chegar e sentar-se no banquinho, que era muito baixo para uma garota cuja altura era de pelo menos uma garota dois anos mais velha que seus 15 anos. Ela então sentiu quando o Chapéu Seletor tocou sua cabeça. Tão logo o mesmo foi solto pela professora McGonagall, Christine sentiu que ele falava em sua mente:
- Humm... Quanto ao ano no qual deverá entrar, Christine Tanenbaum, não tenho dúvidas. Mas quanto à Casa... Parece um caso bastante difícil! Vejo uma grande ambição, e muito conhecimento também! Esforçada e aguerrida... Daria uma ótima integrante para Lufa-Lufa. Mas Sonserina e Corvinal também poderiam ser seu lar. Mas, puxa, agora vejo... Uma honra inigualável, e talvez a maior das coragens, a de ser você mesma. Judia... Nunca deixou-se entregar e sabe o que quer da vida. Isso é muito interessante... Alguma idéia, Christine?
"Preciso cumprir minha missão! Preciso ajudar Harry Potter! Adonai quer assim! Preciso estar aonde Harry está para cumprir minha missão!", pensou Christine, com grande força e convicção.
- Precisa cumprir sua missão! Interessante... Obstinação, garra! E posso ver qual é essa sua missão! Isso deixa tudo muito claro. E pode ter certeza de que irá conseguir cumprir sua missão, pois você irá para o 5º ANO DE GRIFINÓRIA!
- Vocês ouviram! - gritou Rony - Quinto Ano de Grifinória! Christine irá estudar conosco!
- Legal! - disse Hermione - Precisava de uma companheira como ela nos estudos.
- Maravilha! Ela vai ser um ótimo acréscimo para Grifinória! - disse Harry, enquanto Christine corria para a cadeira separada ao lado de Hermione, aonde sentaria junto com os outros três do quinto ano de Grifinória.
Christine sentou-se no lugar reservado a ela, olhando agora para todos os seus novos companheiros de aula:
- Eu sou Neville Longbottom... - disse Neville, apresentando-se.
- ... e eu sou Simas Finnigan, doçura! - disse Simas, como que tentando cantar Christine.
- Não querendo ser chata, mas não se canta uma garota no primeiro encontro, Simas. - disse Christine, desconcertando Simas.
- Ah. - pensou Simas, um tanto decepcionado.
- Eu sou Lilá Brown, e essa é a Parvati Patil. - disse uma garota de cabelos de tom castanho acobreados, apontando para uma garota morena, de provável descendência indiana.
- Oi! - disse Parvati, meio a contra-gosto.
- Olá! - disse Christine, já se acostumando a dizer termos não-judeus.
Foi então que a seleção terminou, com Erick Zimmerman sendo mandado para a Grifinória. Dumbledore se levantou e disse:
- Depois de uma Seleção bastante tensa e inovadora, podemos começar nosso jantar. Bom Apetite!
Conforme a comida foi aparecendo, Christine fez uma cara um pouco estranha:
- O que foi, Christine? - perguntou Rony - Está sem fome?
- Não! - disse ela, servindo-se de uma salada de aspargos - É que não tem nenhuma carne Kosher...
- Kosher! O que é isso? - perguntou Rony.
- Kosher são normas de alimentação judaicas. - disse Hermione - Não comer carnes de porco e outros animais considerados impuros, não comer carnes com sangue e não comer nenhum tipo de víscera. Elas aparecem na Bíblia, em Levítico.
- Nossa, mas o que você vai fazer, Christine? - perguntou Rony.
- Por enquanto, comigo é só salada e um pouco de pão! - disse Christine.
- Podia experimentar alguma coisa. - disse Rony.
- Não. Prefiro não arriscar. É parte do que eu acredito, e acho que temos que ser fiéis a isso.
- Bem, não se preocupe, Christine! - disse Harry, visivelmente preocupado com o comportamento de Christine - Tenho um amigo elfo doméstico que trabalha aqui em Hogwarts. Vou ver o que consigo ajeitar para você...
- Obrigado.
Naquele Banquete, porém, Christine comeu apenas saladas e outras coisas que não envolviam carnes... Claro que Lilá Brown e Parvati Patil acharam que a história de Kosher era apenas uma desculpa para ela não engordar. "Fúteis!", pensou Christine.
Depois do jantar, durante a sobremesa, ela aproveitou para repor as energias nos doces. Afinal de contas, não existia nada na Torah contra doces, exceto em certas ocasiões, como na Páscoa. Claro que começaram a chover aquelas perguntas óbvias dos demais Quinto Anistas de Hogwarts.
- Como é Salem? - perguntou Neville.
- Bem diferente de Hogwarts. Na verdade, digamos assim, parece até um tanto trouxa demais. Salem é composta de vários prédios, sendo que cada um deles é dedicado a uma matéria. Existem também quatro grandes dormitórios, aos quais chamamos Alojamentos, um para cada Irmandade.
- Irmandade? - perguntou Parvati.
- As Irmandades de Salem equivalem às Casas de Hogwarts. Todos os anos, também disputamos por uma Taça de Quadribol, uma do Trancabola, esporte bruxo muitíssimo popular lá, mas que não tem a mesma graça do Quadribol, e uma Taça das Irmandades, a Taça do Ano. São quatro Irmandades, cada uma fundada por um dos Quatro Fundadores, o equivalente de Salem aos Quatro Grandes de Hogwarts. A primeira dela é a Irmandade Catskill, fundada por Jake Catskill, aonde ficam as pessoas que ousam sonhar e mudar. O símbolo o coiote, e suas cores tradicionais são o marrom e o amarelo.
"Eu era da Irmandade Sigma, fundada pela grande Lisa Shefield, a Irmandade aonde ficam as pessoas mais inteligentes e estudiosas, cujo conhecimento é tudo. O símbolo da minha Irmandade era a coruja, e as roupas sempre eram em marrom escuro e prata."
"Galleus é a Irmandade dos que prezam a amizade e a honra, e foi fundada por Thomas Galleus. Seu símbolo é o urso pardo e o pardo e o azul escuro estão em suas roupas."
"E a última é Gilgul, criada por Kevin Hemingway. Os de Gilgul são desejosos de poder, mas são unidos e honrados. Eles visam superar a tudo e a todos, mas nunca usam os outros como prancha para crescerem. Seu símbolo é o lobo, e suas cores o branco e o cinza."
- Puxa, deve ser bem legal Salem. - disse Neville.
- É, é bom. Mas Hogwarts parece ser também muito legal. - perguntou Christine.
- E é sim. É só você não dar bola para o que os sonserinos dizem. - disse Simas Finnigan - Aliás! Você é de que tipo?
- Se está falando de sangue, sou sangue comum... E com muito orgulho! Minha mãe é matemática e meu pai programador de computadores. Talvez meu grande Dom bruxo, até ser chamada para Salem, tenha sido sobreviver a uma queda de árvore.
- Que nem eu... - disse Neville, tímido - Mas sou sangue puro.
- Bem. - disse Hermione - Acho que não sou a única de sangue comum aqui.
Todos riram rapidamente e então o professor Dumbledore observou-os e disse:
- Queria aproveitar que todos estão alimentados e de coração leve para deixar claro as seguintes coisas:
- "A Floresta Proibida é, para todos os alunos, SEM EXCEÇÃO, proibida!"
- "Depois da pausa no ano anterior, esse ano teremos o Torneio de Quadribol. Como algumas casas perderam componentes por formatura ou por outros motivos menos agradáveis, haverá seleção para as vagas que ficaram em aberto. Os interessados, a partir do segundo ano, favor apresentarem-se na segunda semana de aulas para os testes."
Depois de dar os comunicados, Dumbledore apresentou o Hino de Hogwarts, o qual Christine cantava pela primeira vez, e liberou todos para deitar:
- Alunos do primeiro ano, favor me acompanhar! - disse Hermione Granger, que agora era Monitora de Hogwarts.
- Vá na frente, Hermione. Preciso entregar uma coisa para a professora McGonagall. Você tem uma pena fácil aí?
- Tenho. - disse Hermione, entregando a Christine a pena - Se quiser, é só subir direto a escada da direita daqui até o 7º Andar. Vou te aguardar perto da entrada da Torre de Grifinória.
- OK!
Ela então pegou o horário e fez as comparações. Não queria fazer Estudo dos Trouxas: ela nunca viu necessidade em estudar essa matéria ("Caracas! Eu nasci trouxa! Vivo com trouxas! Tenho pais trouxas! Para que vou precisar estudar mais sobre os trouxas?"), só fazendo-a porque em Salem ela era obrigatória; resolveu a trocar por Trato de Criaturas Mágicas. Também percebeu que não poderia fazer Adivinhação e Aritmancia, pois as duas matérias ficavam no mesmo horário. Então ela optou por Aritmancia, pois queria saber mais sobre a Aritmancia, quem sabe para no futuro, adaptar a Chave de Daniel para o mundo dos bruxos. Confirmou, também, as aulas de Runas Antigas. As demais matérias não lhe interessavam. Foi quando ela se aproximou da professora McGonagall e disse:
- Professora, aqui está minha Confirmação. Você vai entender porque troquei Estudo dos Trouxas por Trato de Criaturas Mágicas e porque confirmei apenas Aritmancia, e não Adivinhação.
- Tudo bem. - disse a professora McGonagall - Agora, eu irei conduzi-la até a entrada da Torre de Grifinória.
- A Hermione... quero dizer, a senhorita Granger já está me esperando lá e me explicou o caminho até lá. Pode deixar que eu dou um jeito.
- Não se preocupe. - disse McGonagall, com um leve meio-sorriso - Primeiro, meus aposentos ficam bem perto da Torre de Grifinória. Além disso, eu sou a Diretora da Casa de Grifinória, e é minha responsabilidade os Alunos da Casa do Leão...
- Entendi! Muito obrigada! - disse Christine.
Christine acompanhou os passos da professora McGonagall, procurando memorizar cada passo, cada escada, cada corredor por onde passaram, até chegar na Torre de Grifinória. Elas chegaram no mesmo instante em que Hermione dava as explicações sobre a questão da passagem secreta aos demais novatos:
- Professora McGonagall, o que houve? A Christine... - disse Hermione
- Não, senhorita Granger, a senhorita Tanenbaum não aprontou nada, apenas estava perdida! E eu resolvi trazê-la pessoalmente.
- Desculpe o incômodo, professora McGonagall! - disse Hermione, um pouco cabisbaixa.
- Não há problema! Para falar a verdade, eu precisava conversar realmente com a senhorita Tanenbaum. Mas vejo que é melhor você continuar explicando-lhe sobre as normas da Torre, que seriam meu assunto. Deixo-a então sob seus cuidados...
- Tudo bem. Obrigada, professora McGonagall!
A professora afastou-se, e Hermione voltou-se aos alunos:
- Bem, lembrem-se sempre: o retrato da Mulher Gorda é quem guarda a passagem secreta da Torre de Grifinória, e só irá abrir para vocês se vocês derem uma senha. Essa senha poderá ser trocada periodicamente, mas não importa como e nem porque, nunca, JAMAIS dêem essa senha a alguém que não seja de Grifinória, principalmente aos alunos da Sonserina! Só Deus sabe o que aquelas Cobras poderiam fazer!
Nesse momento, Hermione voltou-se para o quadro, que lhe disse:
- Olá, Hermione! Então você é a Monitora de Grifinória desse ano?
- Sim! Estrela de Davi!
- É claro!
O quadro afastou-se então, dando lugar a um corredor, que por sua vez rapidamente deu lugar, conforme os alunos avançaram, ao Salão Comunal de Grifinória. Christine realmente ficou impressionada:
- Puxa! O Alojamento da Sigma não era tão legal! - disse Christine, começando a gostar daquele que seria o seu lar pelos próximos meses.
Ela sentou-se em uma das poltronas, enquanto Hermione terminava as explicações quanto aos dormitórios:
- Os meninos do primeiro ano: a porta da esquerda, subindo duas escadas. As meninas, a porta da direita, também subindo duas escadas. Não há como errar, está escrito "Primeiro Ano". E sem algazarras!
Os alunos do primeiro ano subiram e então Hermione foi chamar Christine:
- Christine...
- Ahn?
- Acho que é hora de ir dormir, a não ser que você esteja pensando em perder suas primeiras aulas em Hogwarts amanhã.
- É! Tem razão!
Christine subiu com Hermione. Entrou no quarto, aonde Lilá Brown e Parvati Patil já dormiam a sono pesado. Christine viu que havia uma cama de frente para a de Hermione, aonde seu Malão de Contravolume já estava colocado...
- Então essa é minha cama?
- Sim. E acho bom você ir dormir logo... Amanhã provavelmente será um dia cheio.
- Tenho quase a impressão de que será o primeiro dia do resto da minha vida.
E Christine não sabia o quão certa estava no que acabara de dizer.
