Capítulo 17: Dumbledore (ou Alavancando o grupo)
Christine ouviu Hermione dizer:
- Ei, Chris! Acorda! Você vai perder a hora!
- Ah, droga! Que horas são?
- Oito da Manhã, e a não ser que você esteja pretendendo uma dieta radical para perder peso, é melhor vestir-se e descer para o café! - disse Parvati, irônica. Claro que tanto Christine quanto Hermione a fuzilaram com o olhar.
Christine então levantou-se e rapidamente vestiu-se. Neville e Rony já estavam vestidos e ambos conversavam com Harry:
- Harry, você precisa conversar com Dumbledore! Esse sonho pode ser muito importante! - disse Rony.
- Não queria incomodar o diretor agora.
- Mas você PRECISA! Se Você-Sabe-Quem estiver realmente com esse plano, temos que ser mais rápidos, se quisermos impedir uma desgraça. - disse Neville
- Que sonho? - perguntou Hermione - Harry, você andou tendo novamente aqueles sonhos com o Você-Sabe-Quem?
- Sim... - disse Harry - Agora, vamos tomar café, depois decidimos o que fazer.
- Espero que esteja vazia a Mesa da Grifinória... - disse Hermione - Acho que você comentar esses assuntos diante de todos da Grifinória poderia causar problemas.
- E logo hoje temos Transfiguração com a McGonagall! - disse Neville - Ela me dá arrepios!
- Continua tendo medo dela, Neville? - disse Christine.
- Não é medo, é apenas respeito... - disse Neville, desconversando.
- Bem, vamos descer e deixar de papo furado.
Os cinco desceram e chegaram ao Salão Principal. Para sorte deles, a mesa de Grifinória estava vazia.
- OK, Harry! - disse Hermione - Hora de abrir o jogo! Que sonho foi esse?
- Bem... Eu sonhei que estava no mesmo lugar aonde fui parar depois de pegar a Taça do Torneio Tribruxo com o Diggory, lembram-se?
- Sim... E? - perguntou Hermione.
- Bem...
"Harry estava caminhando por um cemitério muito escuro, tanto que ele não conseguia enxergar praticamente nada à sua frente. Para além de um grande teixo à direita Harry podia ver os contornos escuros de uma igrejinha. Um morro se erguia à esquerda. Muito mal, Harry conseguia discernir a silhueta escura de uma bela casa antiga na encosta do morro. O céu estava intempestivo, raios e trovões anunciando a tempestade elétrica que se aproximava. Um raio cruzou o céu e Harry pode ler a lápide diante dele:
'TOM RIDDLE'
Harry viu uma figura vestindo uma capa negra com capuz correndo por uma trilha aberta na encosta do morro. Harry também começou a correr naquela direção. Ele percebeu que corria em direção da velha Mansão dos Riddle, aonde Tom Marvolo Riddle cresceu fomentando seu ódio contra os trouxas e contra todos os que ele considerava indigno.
Ele então percebeu que o homem encostou a sua varinha em uma espécie de buraco e, fazendo um gesto rápido, disse:
- Abrir a Herança!
O buraco cresceu, de uma forma que lembrava a Harry a entrada para o Beco Diagonal. O homem entrou e continuou correndo. De tempos em tempos, o mesmo tocava sua varinha em certos pontos e continuava a correr. De certa forma, Harry estranhava o fato que aquele homem não percebera até aquele momento que estava sendo seguido. Foi quando o mesmo chegou em uma espécie de antiga sala de recepções, mas que lembrava a Harry agora uma grande catedral do mal...
Harry pode reconhecer, pelo pouco que sabia dos antigos símbolos da magia do mal, um pentagrama desenhado em sangue no chão. Harry não sabia que sangue que era, e tão pouco desejava saber. Ele viu um homem dormindo no sarcófago, mas aquele homem não era humano. Ao menos não totalmente. O rosto serpentino denunciava quem era aquele monstro. O homem se aproximou do centro do pentagrama e disse:
- Confirmei os boatos, senhor...
- Então, os trouxas já têm acesso à Chave de Daniel! Como pode seres menos evoluídos que uma barata terem o direito de acessar a Chave de Daniel? Eles deveriam perecer em minhas mãos com o poder selado pela Chave! - disse a figura serpentina.
Harry colocou sua mão sobre sua cicatriz, que fervia como se tivesse sido tocada por ferro líquido. Só com um esforço sobre-humano de força de vontade de sua parte que Harry não gritou de dor, denunciando sua posição ao Lord das Trevas. Harry ocultou-se atrás de uma coluna, observando por entre uma das tenebrosas gárgulas que ficavam no chão:
- Isso não importa! Acho até que será mais divertido... Traga-me um dos trouxas que você disse possuir a Chave de Daniel e force-o a destrancar o Poder selado por Daniel. Depois, ele será seu, para divertir-se como achar melhor.
Harry então correu, enquanto uma risada maligna e ensandecida, como a Caixa de Pandora sendo aberta, ecoou pelos céus. Foi quando Harry despertou de seu sono."
- E foi isso!
- Harry, também tive um sonho com o local aonde você foi parar depois de pegar a Taça do Torneio Tribruxo com o Cedric. E o vi! - disse Christine
- Sério? - perguntou Hermione.
- Conta o que aconteceu no seu sonho de uma vez, Chris. - disse Rony.
Christine contou sobre o sonho que teve com Diggory, sobre como ele falou da importância dela ajudar Harry, e disse a Harry que Cedric estava agradecido por Harry ter levado seu corpo de volta a seus pais:
- Ele também me deixou uma rima estranha, mas que provavelmente Dumbledore possa nos ajudar a desvendar. - disse Christine, contando a eles a rima que Diggory lhe deixou:
"Três e três
Essa é a forma.
A amiga, o cavaleiro e o vencedor.
O traído, o desprezado e a defensora.
Três e três
Fechando a Estrela
Chave de Salomão
Para fechar o Inimigo.
Três e três
Símbolo Antigo
Para auxiliar nova força
A vencer para sempre o mal.
Três e três
Dois Inimigos
Em lados opostos
Para o Destino final.
Três e três
É o número de pessoas
E mais um
Forma o objeto necessário.
Três e três
Três puros, dois comuns
E o Mestiço
Para purificar o mundo."
- Rima estranha... - disse Hermione - Não parece nenhum tipo de dica mágica, nem muito menos com uma profecia antiga.
- Ah, vai enganar, Hermione! - disse Rony - Como você sabe que não é uma profecia! Você sequer continuou no curso de Adivinhação...
- Para seu governo, Ronald Weasley, - disse Hermione, deixando transparecer na voz o tom de ofendida - eu só larguei Adivinhação porque aquela Trelawney é uma charlatã e você sabe disso. Mesmo assim, continuei lendo o livro que vocês usam em Adivinhação e sei que normalmente profecias são muito diferenciadas, com duplas interpretações e outras características, para ocultar da mente dos curiosos e mandar a profecia apenas para aqueles que devem a receber.
- Bem, seja como for, - disse Christine, tentando acalmar os ânimos - talvez devêssemos procurar Dumbledore após as aulas da McGonagall. Acho que ele poderá nos auxiliar a entender o que essa rima vem nos dizer, e qual a importância do sonho de Harry.
Todos os cinco concordaram e, depois de terminar o café recolheram seus livros e mochilas e foram para a aula da professora de Transfiguração.
Normalmente as aulas de McGonagall, embora puxadas, eram rápidas, mas justo naquele dia parecia que as aulas seriam lentas como corrida de lesmas. Os cinco amigos tinham problemas em manter sua concentração nos exercícios de revisão de Transfiguração animal. Mesmo Hermione, sempre tão boa nessa matéria (e em Aritmância, Poções, DCAT...) não estava conseguindo fazer a transfiguração que a professora McGonagall solicitou (transformar um rato em um pingüim), coisa que era tão rara quanto o Inferno congelar.
Quando o sinal tocou, a professora McGonagall voltou-se para os cinco e disse:
- Muito me espanta que a senhorita Granger esteja tão mal... Serei obrigada a passar matérias extras aos cinco.
- Como? - perguntou Rony.
- Vocês deverão entregar-me um trabalho de quatro metros sobre esse assunto e mais dois sobre conseqüências da transformação inadequada de animais...
- Ora... - ia reclamar Rony, mas Hermione tampou-lhe a boca.
- Desculpe... - disse Hermione - É que o Rony está empolgado demais.
- É bom mesmo. Lembrem-se que falta menos de três meses para os N.O.M.s. Dispensados.
Os cinco então decidiram ir até a sala do Diretor Dumbledore, com Rony reclamando horrores do trabalho que teriam que fazer. Ao chegar perto da gárgula que protegia a sala de Dumbledore, Harry disse:
- Chris, qual a senha?
- Varinhas mil-folhas! - disse Christine.
A gárgula abriu-se e os cinco puseram os pés na escada que, deslocando-se sozinha, conduzia-os para a sala de Dumbledore. Neville estava um pouco assustado. Christine apenas apreensiva: nunca tinha conversado com Dumbledore em sua sala, embora ele tenha lhe dado a senha quando conversaram reservadamente após um jantar alguns dias antes.
Foi quando eles entraram por uma porta de madeira e viram que Dumbledore estava ocupado alimentando sua ave. Christine reparou então que aquela não era uma ave comum: suas penas eram incandescentes e ela era altiva e nobre, na maneira própria dos animais. De um lado, Chris viu o Chapéu Seletor, que ela tinha utilizado ainda naquele ano para ser selecionada para o quinto ano da Casa de Grifinória. Do outro lado da sala, uma espada jazia guardada em uma redoma de vidro. Pelo que Chris descobriu das aventuras de Harry Potter e dos demais em Hogwarts antes de sua chegada, aquela era a espada de Godric Gryffindor, fundador da Casa do Leão, que foi utilizada por Harry para abater o basilisco, a Fera de Slytherin, que vinha petrificando bruxos de sangue comum a mando do espectro de Tom Marvolo Riddle, ou Lord Voldemort.
Foi então que o velho diretor de Hogwarts notou que vinha sendo observado:
- Ah, desculpem, não os notei aí. Sentem-se, por favor.
Os cinco sentaram-se nas confortáveis cadeiras azuis e prateadas que Dumbledore providencialmente tinha ali.
- Bem, sei que vocês não costumam me incomodar apenas para reclamar que os gêmeos Weasley explodiram alguma privada de algum banheiro feminino, ou que andaram atirando bombas de bosta próximo às entradas secretas das demais casas. Devem ter algo muito sério para comentar. Por favor, falem.
Os cinco então explicaram dos sonhos de Harry e de Christine, o que cada um deles viu e ouviu, e falaram sobre o fato de que Voldemort já sabia da Chave de Daniel e da rima que o "espírito de luz" de Cedric Diggory deixou para Christine. Claro que Dumbledore ouvia a tudo com interesse e com uma capacidade de concentração maior do que eles imaginavam para um velho como ele:
- Humm... Bastante interessante. - disse Dumbledore, resumindo tudo. - Senhorita Tanenbaum, já se perguntou porque teríamos aceitado a sua transferência de Salem para Hogwarts?
- Não... Quero dizer, não que eu precisasse, sou muito grata pela oportunidade e...
- Bem, senhorita Tanenbaum, queria dizer-lhe apenas que imaginava que alguém, para afastar-se de sua terra e vir de tão longe para estudar em um local estranho, em uma terra estranha, com pessoas estranhas e com um mar separando-a de seus entes queridos, não deve o pretender por um motivo fútil. Seja como for, você deve estar se perguntando sobre minhas fontes... Na verdade, desde que a senhorita mesmo me revelou que sabia da existência da Chave de Daniel ou do, como os trouxas chamam, Código da Bíblia, e que tinha acesso a ele e sabia utilizá-lo, fiquei imaginando o porque a senhorita veio. Ao ver o que a senhorita fez em relação ao senhor Malfoy, ficou mais claro ainda. Mas agora, vejamos sobre a rima que você recebeu de Cedric Diggory. Você disse que ela era assim, se entendi:
"Três e três
Essa é a forma.
A amiga, o cavaleiro e o vencedor.
O traído, o desprezado e a defensora.
Três e três
Fechando a Estrela
Chave de Salomão
Para fechar o Inimigo.
Três e três
Símbolo Antigo
Para auxiliar nova força
A vencer para sempre o mal.
Três e três
Dois Inimigos
Em lados opostos
Para o Destino final.
Três e três
É o número de pessoas
E mais um
Forma o objeto necessário.
Três e três
Três puros, dois comuns
E o Mestiço
Para purificar o mundo."
Não é isso?
- Sim, foi exatamente essa a rima que Diggory me passou e do jeito que ele me passou, sem ser em nenhuma língua exótica para vocês, como o Hebraico.
- Na verdade, ela não rima muito. - disse Harry para si mesmo.
- Isso não vem ao caso, Harry. Vamos analisar a rima e ver o que podemos extrair dela:
"Três e três
Essa é a forma.
A amiga, o cavaleiro e o vencedor.
O traído, o desprezado e a defensora."
- Bem a primeira parte é clara: serão necessárias seis pessoas para vencer Voldemort, mas parece que há um simbolismo no três e três.
- Numerologia bíblica. - disse Hermione - A Bíblia diz que o três é o símbolo da trindade de Pai, Filho e Espírito Santo!
- Acho que deve ter mais coisas para frente. - disse Rony
- Ei! - disse Neville - Tem dois grupos de referências a pessoas no final dessa parte:
"A amiga, o cavaleiro e o vencedor.
O traído, o desprezado e a defensora."
- Bem, o vencedor é bem claro que trata-se de Harry! - disse Rony - Afinal de contas, ele é o "Garoto-Que-Sobreviveu"!
- Rony, não é hora para auto-piedade! - disse Christine
- Bem, o cavaleiro pode ser referência ao Rony. - disse Hermione - Nós te contamos sobre a Pedra Filosofal, não te contamos, Chris?
- Sim.
- Na parte do Xadrez Humano, Rony entrou como o Cavaleiro (N.A.: em inglês, a pedra do Cavalo do Xadrez é chamada de Knight, ou Cavaleiro). Pode ser por isso.
- Se o Harry é o vencedor e eu sou o cavaleiro, você então deve ser a amiga, Hermione. - disse Rony
- Eu?
- Faz sentido, Mione. - disse Harry - Se não fosse você, não teríamos sobrevivido a muitos perigos que enfrentamos, como a prova do Snape na Pedra Filosofal, o Visgo do Diabo e as tarefa do Tribruxo!
- E os outros três? - disse Harry.
- O desprezado deve ser o nosso senhor Longbottom aqui. - disse Dumbledore - Nem mesmo os alunos de sua casa davam algum valor para ele até a chegada da senhorita Tanenbaum.
- Se eu sou o desprezado, a defensora deve ser Christine. - disse Neville - Afinal de contas, foi quem que percebeu algum valor em mim. Nem eu mesmo me valorizava.
- E o traído? Quem será? - disse Hermione.
- Acho que é o Sirius! - disse Harry - Afinal de contas, ele foi traído por Rabicho.
- Não... - disse Christine - Eu tenho certeza de quem é o traído, por menos que vocês gostem da idéia: Draco Malfoy.
- O que? - disse Rony - Aquele cara de passa? Chris, você ficou maluca! Tomou Poção de Lustrar Móveis? Jamais que seria o Draco!
- Concordo com o Rony! - disse Harry - Ele é da Sonserina, a mesma casa na qual o Você-Sabe-Quem se formou...
- E para a qual o Chapéu quase te mandou, Harry. - disse de forma suave Dumbledore.
- Como assim? - disseram Rony, Hermione e Neville em coro.
Harry nunca contou a seus amigos que o Chapéu Seletor quase o mandara para Sonserina, durante a Seleção. Harry ainda ouvia na sua mente o eco das palavras: "Você poderia ser grande, sabe, está tudo aqui na sua cabeça, e a Sonserina lhe ajudaria a alcançar tal grandeza!", enquanto ele implorava em pensamento "Sonserina não! Sonserina não!"
Naquele momento Christine também disse que poderia ter sido mandada para Sonserina, mas também disse que Corvinal e Lufa-Lufa também poderiam ser a sua casa em Hogwarts.
- Bem, eu pensei no Draco - disse Christine - pelo fato que ele foi traído por Voldemort. De certa forma, temos que lembrar que ele não tem mais o pai por causa de Voldemort, e que ele seguia seus princípios de forma fiel. Isso não deixa de ser, de certa forma, uma traição do Voldemort contra o Draco.
- Chris... Sem querer ser chato, mas DÁ-PARA-DIZER-VOCÊ-SABE-QUEM-PELO-AMOR-DE-DEUS! - explodiu Rony como um berrador.
- Bem, vejamos a parte seguinte. - disse Dumbledore.
"Três e três
Fechando a Estrela
Chave de Salomão
Para fechar o Inimigo."
- Bem, que Estrela é essa que ele fala? - disse Harry.
- Não deve ser uma estrela comum, pois provavelmente exigirá 6 pontas! - disse Rony.
- Espera um pouco! A Estrela de Davi é desenhada com 6 pontas. - disse Christine.
- Além disso, Chris, muitos chamam a Estrela de Davi de Chave ou Selo de Salomão. - disse Hermione.
- Isso quer dizer que devemos nos posicionar de forma que fechemos Vocês-Sabem-Quem em uma Estrela de Davi.
- Faz sentido... - disse Dumbledore - A Estrela de Davi é um dos símbolos de maior proteção que se conhece na atualidade, mas exige todo um planejamento para ser feito corretamente. Mas vejamos então a terceira parte da rima:
"Três e três
Símbolo Antigo
Para auxiliar nova força
A vencer para sempre o mal."
- É apenas a confirmação do que Christine e Dumbledore disseram. - disse Harry. - Vamos ter que nos posicionar de forma a traçar uma Estrela de Davi para fechar Vocês-Sabem-Quem dentro dela e com isso termos uma chance de acabarmos com ele.
- Então vamos passar à quarta parte. - disse Dumbledore.
"Três e três
Dois Inimigos
Em lados opostos
Para o Destino final."
- Se a disposição da estrela já foi descoberta, as duas pontas principais devem ser formadas por Harry e Draco. - disse Neville.
- Por que? - perguntou Rony, meio a contragosto.
- Simples. - disse Hermione - Se existe alguém que Draco Malfoy realmente não suporta nesse mundo é Harry.
- É... Faz algum sentido. - disse Harry.
- E a parte seguinte, o que diz mesmo? - perguntou Rony.
"Três e três
É o número de pessoas
E mais um
Forma o objeto necessário."
- Aqui apenas confirma que são necessárias seis pessoas para vencer-se Voldemort. - disse Harry.
- Não é apenas isso! - disse Hermione. - As duas últimas frases parecem dizer algo sobre um item que deverá ser usado: E mais um / Forma o objeto necessário.
- O que será que quer dizer isso aí de mais um formar o objeto... - ia dizendo Neville, quando foi cortado por Christine.
- Saquei. Seis pessoas mais um, sete. Um objeto de sete pontas... Um tabernáculo! É isso! Por isso Diggory disse que eu deveria usar o que tinha e unir os aliados, para depois lutar!
- Bem, seja como for, já temos alguma coisa no que pensar! - disse Dumbledore - Vamos terminar então de entender a rima.
"Três e três
Três puros, dois comuns
E o Mestiço
Para purificar o mundo."
- Apenas confirmação! - disse Harry - Três puros: Neville, Draco e Rony. Dois comuns: Mione e Christine, e o Mestiço, que sou eu, para purificar o mundo.
- Boa intuição, Harry! - disse Dumbledore - Sirius realmente vai gostar de saber que você está tão bem.
- E quanto a ele? - disse Harry.
- Está em custódia no Castelo. Desculpe, Harry, mas ele está incomunicável até o julgamento dele esse final de semana. Mas com o Rabicho preso por elos de Ferro Frio que impedem o uso de Animagia, ele não poderá escapar. Dessa vez, você pode ter certeza que ele será preso e seu tio solto. - disse Dumbledore.
