Hi minna!
" eu sei que demorou, mas aqui está! Está pequeno, mas espero q gostem... o próximo vai ser uma songfic... estou tendo problemas com o Kurama, o orgulhoyouko ea razão excessiva do ningen estão me desconcertando... ¬¬'
mas prometo dar o melhor para o próximo sair maior e mais rápido!!!
ah, e não esqueçam os reviews!
Ja ne!
Tsuki Koorime - antiga Ahala Tsuki (vide About)
4. O meu amor passou das seis
'Itadaima, onee-chan!' Kazuma escancara a porta da sala com os pés, as mãos ocupadas com duas sacolas de supermercado. Dentro, é claro, as compras do típico adolescente que ele era: salgadinhos, refrigerantes, algumas cervejas e, pra não dizer que não trazia comida, alguns saquinhos de miojo e uma caixa de hambúrgueres.
'Onee-chan baka?' Ele deixa as sacolas sobre a mesa da cozinha, voltando pra sala. Nota, acidentalmente, dois copos sobre a mesa. Shizuru tinha alguma visita?
'Aqui, baka. No meu quarto.' Será que ela estava com visitas... ali sozinha... e no quarto!
Kazuma corre até lá, se preparando para esmurrar porta abaixo e quebrar a cara do engraçadinho que.
'Kurama?' 'Konbanwa, Kuwabara.' O youko se levanta, indo cumprimentar o amigo. Kuwabara solta uma larga gargalhada, os olhos correndo o quarto na cena do amigo e sua irmã com os velhos CDs dela no chão.
'Qual seu problema, baka? Ele veio até aqui te visitar, e com você não estava, resolveu me ajudar a arrumar os CDs que VOCÊ espalha pela casa toda!' Ela grita, se levanta e se aproxima da janela, acendendo um cigarro.
Kazuma ainda ri por dentro. E ele pensando besteira!
'Espero que não se incomode de eu estar aqui com sua irmã...' 'Que isso!' - Kazuma dá um tapa sobre o ombro da raposa. - 'E eu achando que minha irmãzinha tinha trazido um homem... quero dizer, um namorado pra dentro de casa!' Kurama sorri, não sabendo se sente alívio pela total falta de malícia de Kazuma ou constrangimento pelo fato de Kazuma achar às vezes que Kurama simplesmente não se envolvia com ninguém. Especialmente, mulheres. E principalmente... sua irmã.
'Baka.' Shizuru murmura, soltando a fumaça de sua primeira tragada.
'Ei, já que estamos aqui, vamos jantar lá no Yusuke, Kurama.' 'Hun...' a raposa pensa, os olhos fitando de canto a moça parada ainda em gente à janela. 'Eu não sei... eu ainda preciso voltar a estudar hoje.' 'Bah! Besteiras! Vamos logo. Você vem, Shizuru?' Ela passa pelos olhos verdes, se desviando num ponto qualquer.
'Vão vocês pro seu programa de garotos. Eu tenho trabalho para amanhã.' 'Okidoki. Vamos, Kurama.'
A raposa ainda vê um último olhar sereno nos olhos castanhos através do vidro, sorrindo sem qualquer motivo. Ele sorri, desaparecendo pela porta, enquanto o adolescente o puxa apartamento afora.
Pela janela, Shizuru solta mais uma tragada. Fim do dia.
O domingo morto havia se enterrado por trás do horizonte. Já é noite.
Mas dentro do quarto tudo ainda pulsa fora do tempo.
