Capítulo 10: O primeiro final-de-semana em Hogsmeade.


Mitch passou as semanas seguintes dedicando-se a pegar as noções das novas matérias. Pela experiência que tivera no primeiro ano, Mitch sabia que a parte mais difícil de qualquer coisa relativa à magia era entender seus princípios básicos. E realmente, para Mitch, que estava tendo 5 novas matérias, essa era a parte mais difícil.

Mitch também estava preocupado com uma coisa: Helen Ebenhardt. Desde o ano anterior, Helen e Mitch viviam um "namoro não-oficial" (ou seja, apenas "ficavam", segundo o linguajar dos trouxas). Helen já era sua melhor amiga desde que entraram em Hogwarts, e agora os dois se gostavam demais. Só que, por causa das matérias, Mitch só encontrava Helen nas aulas de Trato de Criaturas Mágicas e de Runas Antigas, fora às aulas padrão (Helen fazia Medibruxaria, Trato de Criaturas Mágicas, Runas Antigas e Adivinhação). E estava se aproximando o Dia das Bruxas.

A proximidade do Dia das Bruxas mudava Hogwarts, conforme se aproximava as comemorações de Dia das Bruxas, que desde que Mitch entrou eram festas à fantasia, sempre animadas, com muita música, dança, comida e bebida. Começava a mobilização dos pares. Mitch, claro, conseguiu que Helen fosse com ele, mas ele tinha preocupações sobre o que fazer com ela. Mitch queria que o baile de Dia das Bruxas daquele ano fosse especial para ele e Helen.

Foi quando certo dia, a professora McGonagall, que além de professora de Transformações era diretora de Grifinória, encerrou a aula de Transformações (onde eles estavam transformando besouros em botões):

- Bem, alunos, como vocês sabem os alunos a partir do 3° Ano podem visitar o povoado de Hogsmeade em certos finais-de-semana. Bem, o professor Dumbledore pediu-me para avisá-los que deverão entregar suas autorizações aos diretores de suas casas até o primeiro final de semana, que será agora neste sábado. Lembrem-se que é expressamente proibido sair de Hogwarts sem essas permissões. Estarei, em meu caso particular, recolhendo as autorizações dos alunos de Grifinória na próxima aula de Transformações. Sem mais, todos dispensados.

Na aula seguinte de Transformações, que era a última antes do final-de-semana em Hogsmeade, Mitch entregou à professora McGonagall sua autorização, assinada por seu avô e tutor legal para esses assuntos, o ex-Auror e ex-Professor Elric McGregor. Ele entrou por último na fila para entregar sua autorização à professora McGonagall. Ao entregá-la, a professora observou a assinatura e disse, um leve sorriso no rosto, quebrando a sua máscara de seriedade:

- E imaginar que, a muitos anos atrás, era eu quem entregava uma autorização para Hogsmeade à pessoa que assina essa...

Mitch lembrou-se então que a professora Minerva McGonagall tinha tido aulas de Defesa contra as Artes das Trevas (ou DCAT, como os alunos falavam para facilitar) com seu avô, na época recém formado de Hogwarts e um Auror ainda inexperiente, mas mesmo assim muito competente. Seu avô também tinha sido diretor da Casa de Grifinória, como era hoje Minerva McGonagall.

Mitch passou a semana inteira pensando essas coisas, quando:

- Mitch... - disse Helen, no jantar da sexta.

- Ahn... desculpe, Helen...

- O que você está pensando?

- Em Hogsmeade, amanhã.

- E o que você quer ver primeiro? - disse Cedric - Eu estou a fim é de ver a Zonko's! Os Weasley dizem que lá é muito maneiro.

- Eu prefiro ver a Casa dos Gritos. - disse Nathan - Cara, aquilo é um lugar para Fox Mulder nenhum botar defeito!

- Fox Mulder? - perguntou Rony - Quem é esse cara?

- Esquece, Rony! Você não acredita quando dizem que "a verdade está lá fora"! - respondeu Carlos, brincando com o tema da série de TV trouxa da qual o citado Fox Mulder era o protagonista.

- Eu estava a fim de passar na Trapobelo... Comprar uma fantasia bem legal para o Dia das Bruxas! - disse Helen.

- É mesmo, eu esqueci! - disse Mitch, estapeando a própria testa. - O Dia das Bruxas... Helen, do que você pretende ir?

- Por que está perguntando isso?

- Porque podíamos fazer que nem o Carlos e a Erika no ano passado, lembra? Que a Erika estava de Minnie e o Carlos de Mickey?

- Sim, mas será que não ia ficar um tanto estranho? Afinal de contas, eu sou mais baixa que você, e a Erika e o Carlos são os dois quase do mesmo tamanho...

- Não é isso! Eu quis dizer que podíamos ir fantasiados de forma que combinasse. Não exatamente sendo Mickey e Minnie... Você entendeu, não entendeu?

- Entendi... Pode deixar que eu penso em alguma coisa.

Todos subiram para dormir cedo.

O sol raiando vigoroso pela janela do quarto dos terceiro-anistas, de forma estranha para um dia de outono, anunciava um belo dia. Mitch acordou ouvindo Carlos cantar alguns trechos de música em português:

- Na janela lateral / do quarto de dormir / eu vejo uma igreja / um sinal de glória...

- Ei, Carlos, o que você está cantando?

- É uma música lá do Brasil... Qualquer dia eu te mostro...

Mitch então acordou os demais garotos e todos vestiram-se, imaginando o que estaria por vir naquele dia. Todos estavam empolgados demais até para fazerem comentários, quando desceram para o café:

- Mitch? - disse Enya, já na mesa do café.

- O que foi?

- Você vai para Hogsmeade hoje, não é?

- Sim, mas eu não posso te levar comigo... É só alunos do terceiro ano para cima que podem ir para...

- Não é nada disso. É que eu queria saber se você não podia me trazer uma fantasia de Sininho da Trapobelo e uma de lutador de kung-fu para o Cedric? Pode deixar que depois a gente...

- Nada disso, Enya. Podem considerar isso presente de aniversário!

Enya sorriu de orelha a orelha. Enya, assim como seu irmão gêmeo Cedric, fazia aniversário justamente no dia 31 de outubro (para falar a verdade, Enya nasceu às 23:55 do dia 31 de outubro e Cedric às 0:05 do dia 1° de Novembro). Isso era muito importante, pois os dois nasceram em uma das festas celtas mais importantes, Samhaim (o dia dos mortos), que era como os celtas chamavam o Halloween, o Dia-das-Bruxas.

Mitch se agrupou com o seu pessoal e começou a tomar seu café da manhã (peixe grelhado e pão integral com café e leite). Mitch viu que Harry, Mione e Rony colocavam alguma comida em suas bolsas. Tão logo todos sairam, Mitch aproximou-se discretamente e disse:

- É para o...

- Sim, é para o Snuffles, mas você não vai poder ir conosco. - disse Harry.

- Tudo bem, tenho alguns problemas para resolver. - disse Mitch, observando discretamente as bolsas dos três amigos. - Aonde conseguiram tanta comida? Não foi simplesmente pegando da mesa do café da manhã...

- O Harry tem um amigo elfo doméstico que trabalha aqui em Hogwarts na cozinha. Sabia que eles vivem em regime de escravidão, Mitch? - disse Mione, horrorizada.

- Mione! - disse Rony - Liga não, Mitch, é que ela não acredita que os elfos domésticos gostam de ser escravizados.

- E o Dobby? - disse Mione - Ele não gostava de ser escravo.

- Dobby? - perguntou Mitch - Quem que é esse?

- É o elfo que o Harry libertou, Mitch. - disse Rony - Ele é meio esquisito...

- Esquisito por que, Rony Weasley? Só porque não gosta de ser escravo? - disse Mione.

- Dá para explicar essa história toda direito? - disse Mitch.

Então Rony, Harry e Mione contaram a Mitch uma história sobre uma Câmara Secreta, envolvendo a irmã de Rony, Gina (a dona do Pichitinho, a Coruja Maluca), Tom Riddle (o cara que virou Voldemort), o elfo doméstico Dobby e Lúcio Malfoy, o pai de Draco Malfoy.

- Então é isso! - disse Mitch - O tal Dobby queria ser livre por ser maltratado pelos Malfoy. Mas agora a Mione acha que todos devem ser livres? E o Rony acha que o Dobby é esquisito por ele não querer ser escravo?

- E você, Mitch, o que pensa? - disse Mione

- Eles devem ser livres para decidir se realmente querem ser livres... Essa é a verdadeira liberdade: liberdade para ser livre ou escravo... - disse Mitch, para surpresa dos três amigos, enquanto terminava seu café da manhã e subia para pegar uma mochila e ir para Hogsmeade.

Mitch encontrou-se com Helen, Carlos, Erika, Nathan e Nakuru. Eles decidiram cobrir o caminho até a aldeia de Hogsmeade à pé, ao invés de usando as carruagens que Hogwarts fornecia:

- Eu quero ver a Dedosdemel! - disse Carlos, animado - Dizem que os doces lá são magníficos, e eu quero saber como é que são as Delícias Gasosas...

- Mitch, que tal você cortar esse cabelão aí? - disse Helen.

- Helen, você sabe que é tradição irlandesa manter os cabelos longos...

- Mas vai ficar feio esse cabelão todo em cima de uma fantasia, qualquer que seja. - disse Helen - A não ser que você esteja pensando em ir fantasiado de Trasgo.

- Tem razão. - disse Mitch, meio contrariado.

Os seis continuaram descendo o caminho até Hogsmeade. O povoado começou a ficar próximo:

- Ahn, Helen... Aonde é que se corta cabelo em um vilarejo bruxo?

- Sei lá! - disse Helen.

- Normalmente tem barbeiros bruxos em todo vilarejo. - disse Nakuru. - Acho que deve ter um em algum lugar de Hogsmeade. É só dar uma olhada.

- Bem, vamos fazer então o seguinte: cada um vai para seu canto, faz o que tem que fazer, e nos encontramos na Três Vassouras por volta de duas da tarde, beleza?

- Certinho.

Os seis chegaram no vilarejo bruxo de Hogsmeade. A movimentação de bruxos e bruxas estudantes de Hogwarts era intensa. Mitch reconheceu Sally e seus irmãos Wittlesbach tomando cerveja amanteigada com alguns amigos da Corvinal, entre eles os gêmeos Augustin. Erika e Anette passavam pela Trapobelo e observavam as roupas. Já os gêmeos Weasley iam até a Zonko's, provavelmente repor seus estoques de Fogos do Dr. Filibusteiro, que não soltavam calor e acendiam molhados, e de bombas de bosta. Teo Fiorucci observava a Casa dos Gritos, junto com seu irmão sonserino Victor. Foi quando Mitch viu Harry, Rony e Mione indo em direção à saída do vilarejo, acompanhados de um grande cão preto. Então ele se aproximou dos três amigos e disse:

- Oi, gente!

- Puxa, que susto, Mitch! - disse Harry, assustado - Pensávamos que era alguém nos seguindo à toa, ou para ferrar o Snuffles aqui.

- Desculpem. Oi, Snuffles! Está bem? - disse Mitch, voltando-se ao cachorro, que lhe lambeu a mão e respondeu com carinho aos afagos de Mitch. Mitch já sabia que Snuffles era como era conhecido o padrinho de Harry Potter, Sirius Black, um fugitivo da justiça bruxa e animago ilegal que estava pagando por um crime que não cometeu.

- É que eu queria saber se tem um barbeiro bruxo em Hogsmeade, e aonde. - completou o bruxo irlandês.

- Ah, só isso? - perguntou Mione - É fácil: é na viela aonde a Trapobelo faz esquina. Basta entrar à direita. É o primeiro estabelecimento, logo de cara. É a Madame Flaherty. Ela é muito boa nisso. Eu mesma vou lá de vez em quando para fazer a manicure e dar um trato nos cabelos...

- Ah, Mione! Eu não acredito nisso. - disse Rony, descrente.

- Escuta aqui, Rony: só porque você levou quatro anos para descobrir, não quer dizer que ninguém mais em Hogwarts descobriu que eu sou uma garota. - disse Mione, indignada.

- OK, OK, Mione. Você é uma garota. Satisfeita? Podemos ir? - disse Rony - Mitch, você vai nos dar licença, que temos que bater um papo por aí.

- Beleza. Até outra hora!

Mitch então desceu até a Trapobelo, aonde Helen e Nakuru se agruparam a Erika e Anette na observação das roupas. Helen o viu e perguntou, em tom de piada:

- E a juba, como fica?

- Já vou ver, Helen! Não se preocupe. Eu acabei de conversar com a Mione e eu vou indo na Madame Flaherty ver o cabelo. - disse Mitch, dobrando a esquina.

- Mal entrou na viela, Mitch viu uma plaqueta de madeira, com letras litografadas: "Madame Melanie Flaherty, Cabeleireira. Manicure. Pedicure. Cortes. Escovas. Crescimentos Mágicos e Apliques. Cabelos Naturais e artificiais. Tosas e escovas para Animagos. Poções de Mudança de Cor de Cabelos. Alisamento. Luzes Feéricas. O último grito em moda para cabelos bruxos e trouxas. Preços acessíveis."

Mitch entrou no estabelecimento. Parecia um pouco vazio, mas uma senhora, nos seus 30 e alguns anos apareceu:

- Bom dia, jovem. Vejo que é de Hogwarts, não? - disse a conversadeira Madame Flaherty, reparando nas vestes de estudante de Mitch - Grifinório. Eu mesmo me formei lá, pela Lufa-Lufa. Mas meu caminho parecia ser outro: o de deixar as pessoas mais bonitas... O que vai ser?

- Bem, é que eu sou irlandês, sabe? E meu cabelo está muito longo, e queria que a senhora cortasse o cabelo, mas sem danificar a trança, é que eu vou fazer um chicote irlandês...

- Ah, sei... Cabelos do próprio fabricante, embebidos em uma poção de sangue de dragão, raspas de dente de basilisco e de chifre de unicórnio e suco de orquídea negra, não? Esse chicote é poderoso: corta aço como faca quente na manteiga... Pois bem, alguma preferência no corte?

- Curto, o topo da cabeça mais arrepiado um pouco...

- Corte feérico?

- Isso, mas não tão duro, alguma coisa levemente mais rebelde, entende? Quero que seja formal, mas despretensioso... Rebelde, mas sem ser agressivo...

- Sim. Então vejamos: cortar a trança, isso é fácil. Pode sentar-se.

Mitch sentou-se em uma cadeira de barbearia e colocou a franja para trás. A Madame Flaherty colocou nos cabelos de Mitch algum tipo de poção. Então ela pegou a varinha e disse:

- Cortare! - apontando a varinha para a trança de Mitch.

Mitch sentiu um ar rápido passando por trás de sua cabeça e o peso da sua trança o deixando. A Madame Flaherty pegou a trança e a colocou em uma caixa, amarrada por alguns fios de algodão puro.

- Agora, vejamos... Ah, sim, corte feérico, mas mais arrepiado...

Madame Flaherty passou uma segunda poção nos cabelos de Mitch, que automaticamente ficou como ele queria no topo. Depois pegou uma tesoura e foi cortando normalmente as partes em excesso.

Mitch ficou uns dez minutos esperando a Madame Flaherty ajeitar seus cabelos. Ao terminar, Mitch viu-se no espelho e viu que estava perfeito:

- Ficou muito bom! - disse Mitch - Obrigado, Madame Flaherty. Quanto te devo?

- São 5 Sicles, mais 3 pela trança conservada... São 8 Sicles no total. E não precisa se preocupar, que todo o cabelo seu que foi cortado é queimado, de forma que ninguém possa o usar em Poções Polissuco e coisas do gênero. Discrição é parte do negócio aqui. Eu não sou como essas mercenárias que existem por aí que vendem os cabelos das pessoas que cortam com elas para bruxos interessados em aprontar... Ah, isso não. Posso não ser um luxo, mas trabalho com alguma ética. É assim que mantenho minha freguesia...

- Entendi. Aqui estão os 8 Sicles. Obrigado! - disse Mitch, pagando à Madame Flaherty os oito Sicles do corte de cabelo e pegando a caixa com a trança que cortara.

Mitch saiu do estabelecimento da Madame Flaherty e foi para a Trapobelo, aonde não viu mais nem Helen, nem Erika e nem nenhuma das meninas, e sim Troy Belarus:

- Belarus... - disse Mitch.

- Oi, McGregor. Pode me chamar apenas de Troy. - disse Troy Belarus.

- Oi, Troy. Então você pode me chamar apenas de Mitch. Você viu por aí a Helen Ebenhardt? - disse Mitch.

- Sim, ela estava com a Erika, com a Anette e com a Wittlesbach da Lufa-Lufa na Dedosdemel. Devem ainda estar lá. O Amaral também estava lá. - disse Belarus, um tanto solitário.

- Ei, Troy, o que houve...

- É que o pessoal da Sonserina nem se preocupa comigo... Mesmo sendo sangue-puro e tudo mais, do jeito que eles valorizam.

- Como assim? Você é sangue-puro, não é? Tem grande habilidade mágica, não tem? Então...

- É que eu não consigo desprezar pessoas que são mestiças ou são como a Granger... Sangue... Droga, tá vendo? Nem dizer esse termo eu consigo.

Mitch sabia o que Troy queria dizer. Alguns bruxos conservadores e tradicionalistas acreditavam que todo bruxo que não tivesse sangue puro deveria ser tratado como de segunda categoria, um pouco mais que um elfo doméstico. E Mitch sabia que os bruxos tradicionalistas tinham até um termo para isso, que era um verdadeiro palavrão bruxo: "Sangue Ruim".

- Vem comigo, Belarus, vamos lá na Dedosdemel.

- O que...

- Por favor, não me peça para explicar... Além disso, tenho que encontrar a Helen...

Os dois atravessaram a praça saindo da frente da Trapobelo indo para a Dedosdemel. Claro que Troy estava mais feliz, mesmo estranhando a atitude de Mitch: afinal de contas, sempre ouvira dizer que os Grifinórios não somente não iam com a cara, mas odiavam os Sonserinos. Claro que isso era estranho, mas mesmo assim Troy não tinha do que reclamar.

Já Mitch sabia porque fazia aquilo. Seu Sangue Auror não o enganou: desde a aula de Artefatos Mágicos, aonde salvou Troy, Mitch percebeu que ele não era ruim. Na verdade, desde que se tornara amigo de Erika e que seu irmão Cedric entrara para a Sonserina, Mitch não tinha mais preconceitos quanto aos Sonserinos, não se importando com isso. Claro que Galahad Starshooter, Helena Adison e Draco Malfoy continuavam sendo caras intragáveis, mas Mitch sentia que isso era exceção à regra.

Mitch e Troy entraram na Dedosdemel, onde Helen e Erika realmente estavam, assim como os trigêmeos Wittlesbach e Carlos Amaral. Foi quando:

- Oi, Helen! Tudo bem?

- Mitch? - estranhou Helen - Cara, seu cabelo está muito melhor! E o que é essa caixa?

- Ah, ela é a trança do meu cabelo... A tradição irlandesa diz que deve-se guardar a trança para com ela fazer um chicote irlandês, uma poderosa arma mágica que corta coisas como se fosse faca quente na manteiga.

- Puxa! E quem é... - disse Sally Wittlesbach

- Helen, Wittlesbachs, esse é o Troy Belarus da Sonserina. Troy, Helen Ebenhardt da Grifinória, Sally, John e Eric Wittlesbach da Lufa-Lufa. A Erika acho que não preciso apresentar para você.

Todos se cumprimentaram e conversaram um pouco, enquanto comiam alguns doces. Mitch gostou particularmente das Delícias Gasosas, que faziam a pessoa flutuar levemente. Foi quando:

- Helen, acho que temos que ir ver aquelas fantasias na Trapobelo, não é?

- Acho que sim. Tchau, gente. Foi legal conhecer você, Troy! - disse Helen.

Troy ficou levemente envergonhado, mas respondeu com um sorriso à garota Grifinória.

Mitch então saiu da Dedosdemel. Enquanto ia para a Trapobelo, conversou com Helen:

- Alguma idéia? - perguntou Mitch.

- Sobre Belarus? O cara é legal. Você parece que está dando muita sorte com a Sonserina.

- Não! Estou falando do Baile de Dia das Bruxas.

- Nenhuma... Não vi nenhuma fantasia legal que combinasse comigo e fizesse par. Tinha até uma de palhaça, mas achei meio estranha...

- Não ia dar certo... Deixei as minhas coisas de palhaço em Londres. Claro que poderia convocá-las com Accio, mas isso seria loucura: fazer uma mochila azul com bolinhas atravessar o pais pelo ar não seria uma coisa muito fácil de explicar. Qualquer coisa, acho que posso pedir para a Anya mandar todas as coisas pelo Hawking, se contar com a ajuda das Brigitte da Enya ou do Lee de Cedric. Até mesmo porque que a maquiagem vou acabar trazendo: vou aproveitar e ganhar um ourinho no Dia das Bruxas maquiando os novatos.

Helen lembrou que Mitch era um palhaço também, de nome Serelepe. Mitch tinha estudado circo nas férias do primeiro para o segundo ano como forma de aprender autocontrole, para não cair em raiva de forma fácil. Claro que ainda era muito difícil para ele impedir a Fúria Irlandesa, mas já estava mais calmo e tarimbado, pois aprendera, com o curso de circo e de outras coisas, a se entender melhor. Nesse curso, também, Mitch aprendera a como maquiar as pessoas deixando-as de qualquer jeito que desejassem. Essas habilidades salvaram Helen no ano anterior de monstros terríveis, que eram iludidos pela criatividade de Mitch, ou melhor, de Serelepe.

Então os dois entraram na Trapobelo. Mitch lembrou que tinha que comprar as fantasias para seus irmãos Enya e Cedric.

- Bom-dia. - disse Mitch ao atendente - Eu queria uma fantasia infantil de Sininho tamanho P e uma de lutador de Kung-fu trouxa infantil tamanho G.

- Tudo bem... Só um minuto.

O atendente foi pegar as fantasias, enquanto Helen observava outras fantasias:

- Sem idéia... Mitch, acho que isso não vai dar certo... - disse Helen

- Ei, garoto! As fantasias que você pediu. - respondeu o atendente, voltando com duas fantasias

- Você já pediu as fantasias, Mitch?

- Claro que não! Essas são da Enya e do Cedric...

- Olha só essa aqui! - disse Helen, pegando a fantasia de Sininho que Mitch comprara para Enya - Ela é muito legal...

- Espera aí... - disse Mitch, tendo uma idéia - Você tem uma dessas no tamanho dela? - disse, apontando para Helen.

- Não... - disse o atendente

- Droga... - disse Mitch.

- Espera aí... Vocês tem de Wendy? - disse Helen.

- Sim, temos! - respondeu o atendente.

- E uma de Peter Pan no tamanho dele? - disse Helen, apontando Mitch.

- Acho que sim...

- Beleza! - disse Helen - Você vai de Peter Pan e eu de Wendy, Mitch.

- Boa... Vamos querer essas fantasias... - disse Mitch, virando-se ao atendente.

- Só um minuto. - respondeu Helen.

O atendente foi buscar as fantasias para Mitch e Helen, enquanto os dois aguardavam chegar as fantasias para eles experimentarem. Elas chegaram rapidamente e Mitch pegou aquela fantasia verde musgo, toda feita de veludo, com meias e sapatos marrons, cinto preto e um chapéu com uma pluma vermelha:

- O chapéu é encantado para fazer uma leve Transfiguração em quem o usa: os cabelos mudam de cor, para o castanho, os olhos ficam castanhos e levemente amendoados e as orelhas pontudas. É bom avisar para você para que não se assuste... - disse o Atendente.

- Tudo bem... - disse Mitch, pegando a fantasia de Peter Pan e dirigindo-se ao provador. Mitch então tirou as vestes e colocou a fantasia, sem por o chapéu. Até ali, normal: embora forte, Mitch não tinha o corpo com uma musculatura muito definida, mesmo considerando-se as duríssimas aulas de Artefatos Mágicos, aonde chegava a passar duas, três horas dando marretadas em pedaços de ferro até moldar lâminas, placas e outros artefatos, antes de realmente os encantar.

"Legal, ficou muito bom. Agora vejamos o chapéu!", pensou Mitch, colocando o chapéu em sua cabeça. Uma leve pontada de dor, como uma picada de abelha, subiu por suas orelhas. Ao olhar para si no espelho, ele reparou que suas orelhas realmente pareciam mais pontudas, os olhos tinham mudado do verde-esmeralda para o marrom-amêndoa e tinham ficado levemente amendoados, e seus cabelos perderam a cor do sangue, ganhando a cor do pão de centeio que tanto gostava.

- Uau! Ficou maneiro demais! Helen, vem ver...

- O que foi... Mitch, você tá o próprio Peter Pan! - disse Helen, com sua roupa de Wendy. Mitch percebeu que nada em Helen estava alterado, pois não havia a necessidade: ela já tinha cabelos loiros levemente cacheados e longos.

- É isso aí! Eu vou com essa mesmo. - disse Mitch.

- E eu vou com a de Wendy, então. - disse Helen.

Mitch voltou para o provador e retirou toda a fantasia. Tão logo retirou o chapéu seus cabelos voltaram ao vermelho-sangue habitual, os olhos ao verde-esmeralda, perdendo a amendoescência e as orelhas voltaram ao normal.

Mitch pegou a fantasia e levou à ao balcão:

- Bem, a minha parte é essa fantasia de Peter Pan, a de Sininho e a de Lutador de Kung-Fu. Eu queria que você embalasse as fantasias infantis em pacotes separados, para aniversário. Quanto devo?

- São 8 Galeões tudo! - disse o atendente, empacotando tudo.

- Certinho. Helen?

- O meu é só a fantasia de Wendy. Quanto é? - perguntou Helen, entregando o vestido e os sapatinhos para o atendente empacotar.

- Apenas 3 Galeões. - disse o Atendente

- OK!

Os dois pegaram os pacotes e seguiram para o Três Vassouras, aonde iam conversar com os demais. Claro que Mitch ainda queria ver a Zonko's, comprar doces na Dedosdemel para dar a Enya e Cedric de Aniversário (as Barras de Chocolate Meio-Inteiramente Amargo eram realmente deliciosas, na opinião de Mitch) e até mesmo dar uma olhada na Casa dos Gritos, dada como o lugar mais mal-assombrado de toda a Grã-Bretanha. Mas isso podia esperar, pois ele agora queria conversar com seus amigos.

Mitch então foi para o Três Vassouras, aonde sentou-se junto com Carlos, Nathan, Nakuru e Erika. Mitch pediu apenas uma cerveja amanteigada (não sabendo quão forte era a bebida que todos os alunos de Hogwarts adoravam, Mitch preferiu não pagar para ver). Foi quando Carlos disse uma coisa:

- Vocês não acreditam quem está junto. Wanda Willtaker com Troy Belarus!

- Como? O da Sonserina? - perguntou Nakuru.

- O que há demais em ele ser da Sonserina? Ou você está esquecendo que eu também sou de Sonserina? - disse Erika.

- Não é isso, Erika. - disse Helen - Mas é que o Belarus... Ele sempre foi muito quietão... Nunca demonstrou nenhum sentimento por ninguém...

- Mitch, você estuda Artefatos Mágicos com ele, fazendo dupla de bancada com ele. - disse Nathan - A Nakuru me contou. O que você pensa dele?

- Bem, ele é competente...

- Tá, o que mais? - perguntou Helen, impaciente.

- Me pareceu um cara legal. Só gosta de ficar na dele... - disse Mitch. - Reservado. Nunca diz muita coisa sobre si próprio. Sei que ele nasceu na Hungria, seu pai é um bruxo inglês e sua mãe, uma húngara, que se conheceram quando ele foi fazer alguns serviços para o Gringotes lá. Ele acabou ficando lá e criando uma loja de livros mágicos, mais ou menos que nem a Floreios Borrões, no Beco Diagonal de Budapeste. Quando não está estudando em Hogwarts e não está com os pais na Hungria, fica com os avós paternos, em Hampshire. Troy tem um irmão, Andraas, que provavelmente vai entrar em Hogwarts ano que vem. O pai passou por Sonserina e a mãe estudou em Beauxbatons. É tudo que eu sei... Ele não fala muito mais que isso... E acho que mesmo sob efeito de Crucio, não diria.

- Sei não... - falou Nathan - Não gosto muito desse tipo de cara...

- Olha ali, Nathan. A Wanda e o Troy estão lá, conversando na maior, e não estão enchendo o saco de ninguém... Não tem porque esquentar a cabeça com os dois... - disse Mitch.

Realmente, Wanda Willtaker e Troy Belarus estavam conversando em um canto da Três Vassouras, tomando algumas garrafas de cerveja amanteigada e conversando calmamente. Parecia que os dois já tinham algum tipo de intimidade. Foi quando, de uma mesa do canto, ergueu-se Galahad Starshooter, garrafa de cerveja amanteigada na mão, em atitude que Erika evidenciou na hora:

- O Galahad está bêbado! - disse Erika.

-C#$%lho! - disse Nathan - Ele está indo na direção de Wanda e Troy.

- O que será que ele... - pensou Mitch, quando Galahad se aproximou e disse, em voz alta.

- Willtaker, você não é digna de andar com alguém de Sonserina, sua sangue ruim pervertida!

- O QUE? - explodiram como berradores quase todos os que estavam presentes. Os "armários" de Starshooter, Elminster e Flanders, estavam posicionados para impedir qualquer um de chegar perto de Galahad.

- Repita isso se for homem, Starshooter! - disse levantando-se Belarus.

- Ela é sangue ruim! E você ainda mais, Belarus. - disse Starshooter, quebrando a garrafa de cerveja amanteigada e apontando-a para Belarus como se fosse uma faca.

Belarus ficou entre Galahad e Wanda, colocando-se de forma que Wanda não se ferisse caso Galahad tivesse a idéia infeliz de estocar alguém com aquela arma improvisada. Mitch, Helen, Nakuru e Erika se aproximaram, quando Elminster e Flanders colocaram-se entre os quatro e Starshooter:

- Isso é um problema de Sonserina, McGregor! - disse Elminster, que era da altura de Mitch. - Não é lugar para alguém como você, vindo de Grifinória.

- Elminster, e o que é isso aqui? - disse Erika, batendo no peito, sobre o brasão de Sonserina. - Eu também sou uma Sonserina! Ou será que seu cérebro é tão diminuto que não sabe diferenciar o brasão da sua casa de outras?

- Você não é uma Sonserina digna do nome, Stringshot! Nem sei porque o Chapéu Seletor a colocou em Sonserina. - disse Flanders.

- Acho que vocês dois estão com o cérebro desligado, seus tolos! - disse Nakuru, pelas costas dos dois.

- Como... - perguntaram-se todos.

- Técnica ninja Hiiragisawa: deslocamento. A capacidade de passar pelo meio de pessoas sem elas perceberem.

- E vou mostrar agora uma técnica ninja Flanders para você, fedelha chinesa. - disse Flanders - Porrada!

Quando Flanders voou para cima de Nakuru, braço esticado em posição de soco, ela simplesmente pegou Flanders e o rodou no ar, encaixando uma rasteira e o rodando com seu braço. Quando ele caiu no chão, ele ainda tentou fazer qualquer coisa, quando Mitch pegou sua varinha e disse:

- Estupefaça! - mandando Flanders a nocaute.

Quando Elminster viu seu amigo à nocaute, simplesmente correu da Três Vassouras.

- Sua galinha chinesa! - disse Starshooter - Agora eu vou arrebentar você.

- É japonesa, seu babaca. E, se não quiser acabar como seu amigo, sugiro que não se meta comigo e deixe Belarus e Willtaker em paz. Nenhum deles fez nada para você! - disse Nakuru.

- Você não sabe de nada, Hiiragisawa. E se você não parar de me encher o saco, eu acabo com você!

- Venha então, Starshooter... se tiver coragem! - disse Nakuru.

Claro que Starshooter, alterado por muitas garrafas de cerveja amanteigada e armado de uma garrafa quebrada, sentia-se muito confiante. Claro que ele correu em carga, com a garrafa apontada para o pescoço de Nakuru Hiiragisawa. Claro que isso foi uma GRANDE tolice.

Nakuru pegou Galahad pelo braço e o rodou no ar. Quando ele caiu no chão, Helen utilizou o Feitiço Anestésico:

- Anestesia! - disse Helen.

Galahad começou a ficar com sono, com sono, até que... Caiu em um sono profundo.

- Quanto será que esse imbecil bebeu? - disse Carlos.

- Só pelas garrafas em cima da mesa, - disse Nathan - umas vinte. Mas pelo estado dele, deve ter tomado muito mais.

Sabia que não devia ter vendido tanta cerveja amanteigada para esse moleque. Mas o que eu podia fazer se esses dois "armários" que vieram com ele compravam a bebida para ele? - disse Madame Rosmerta, a dona da Taverna Três Vassoura.

- Vamos ver como ele está. - disse Erika - Revelae Vitallis!

Uma série de medidores apareceram. Erika e Helen, as duas estudantes de Medibruxaria foram analisando os resultados.

- E aí, Erika? - perguntou Mitch.

- Nível de glicose baixo, altos níveis de álcool no sangue... Rosmerta, ele vem só bebendo? - disse Helen.

- Sim. Desde que ele chegou aqui... Ele não comeu nada, apenas vem bebendo cerveja amanteigada...

- Mas ninguém aqui fez nada? Ele está com pelo menos 2 vezes mais álcool no sangue do que o recomendável pela S.I.M.B... - explodiu Erika.

- S.I.M.B. ? - perguntou Mitch baixinho para Helen.

- Sociedade Internacional de Medicina Bruxa. É um órgão da Federação Mundial de Bruxos que estuda a evolução da Medibruxaria...

- ... e se ele tivesse tomado mais um pouco, Rosmerta, - disse Erika, ainda em tom de berrador - provavelmente ele teria tido uma Emissão Involuntária de Magia capaz de simplesmente riscar metade de Hogsmeade do mapa!

- Tá bem, Erika. - disse Carlos, tentando acalmar Erika - A Rosmerta não tem culpa se esse babaca com cérebro de trasgo bebeu até cair.

- Posso saber o que está acontecendo aqui? Ah, não preciso. Basta ver que o sr. McGregor está envolvido para saber que é problema! - disse Snape, acabando de entrar na Três Vassouras, trazido por Flanders. McGonagall o acompanhava.

- Sr. McGregor, vejo que não consegue ficar longe de confusão. - continuou Snape.

- Não sou eu que não fico longe da confusão, é a confusão que não fica longe de mim. - disse Mitch.

- Sr. McGregor, devo dizer que o tom de zombaria do senhor não vai lhe ajudar em nada. - disse Snape.

- McGregor, o que está acontecendo aqui? - perguntou a professora McGonagall.

- Eles avançaram contra o Galahad, professora McGonagall. E a chinesinha ali bateu no Flanders. - disse Dennis Elminster, apontando Nakuru.

- Eu sou japonesa, seu nefelibata com cérebro de trasgo! Eu não bati no Starshooter coisa nenhuma, professora McGonagall! - disse Nakuru - E o Galahad estava bêbado e começou a xingar a Wanda Willtaker e até mesmo um companheiro de casa, o Troy Belarus, de... de...

- Não precisa dizer, senhorita Hiiragisawa, já entendi! - disse McGonagall. - OK, podemos acariciar os dois sobre efeito de Veritaserum, professor Snape, ou utilizar o Feitiço da Voz Verdadeira para ver se alguém aqui está mentindo e quem...

- Isso não é necessário, professora McGonagall! - disse Rosmerta - Eu posso lhe assegurar que a história foi essa mesmo que a senhorita Hiiragisawa está contando. E que ela apenas utilizou-se de técnicas para imobilizar e desarmar tanto Galahad quanto Elminster, com a ajuda de McGregor...

- Está dizendo, senhorita Rosmerta, que meu aluno Starshooter, de apenas 13 anos, estava bêbado? - disse Snape.

- Estava não... Está, professor Snape! Veja você mesmo! - disse Stringshot, apontando a "aparelhagem" médica que estava vendo.

- Bem, devo admitir que não sou muito bom em medibruxaria...

- Mas eu conheço o suficiente, professor Snape! - disse McGonagall - É só ver o gráfico de hemograma aqui. - disse McGonagall, apontando para um dos "mostradores". - Aqui é o teor máximo de álcool que a S.I.M.B. aconselha. E aqui é o teor de álcool que o senhor Starshooter está tendo no sangue agora. Senhorita Stringshot, porque não fez nada...

- Ia avisar aos senhores o estado dele. Ele só está sob efeito de um Feitiço Anestésico. Já vou dar uma melhorada nele. Detoxicare! - disse Erika, apontando a varinha para o corpo de Starshooter. Um raio azul atingiu Galahad. Ao mesmo tempo, o "mostrador" que mostrava a taxa de álcool no sangue de Galahad começou a baixar lentamente. - Isso deve bastar até ele chegar em Hogwarts. Qualquer coisa, professora McGonagall, diga que ele está anestesiado e recebeu um Feitiço de Desintoxicação, e que Galahad está alcoolizado. A Madame Pomfrey saberá o que fazer.

- Viu, professora McGonagall? Apenas queríamos que ele não continuasse mais atrapalhando o comércio da Madame Rosmerta... - disse Mitch.

- Tudo bem, McGregor. - disse a professora McGonagall, conjurando duas macas. - Agora vamos mandar os dois para Hogwarts. Depois decidiremos a punição deles. Vocês não receberão nenhuma punição, pois nada fizeram de errado.

Claro que Flanders ficou revoltado. Mas aquilo foi apenas mais uma das diversões de Mitch naquele final-de-semana em Hogsmeade.