Hyoga chegara em Asgard, a representante de Odin, Hilda, estava a sua espera.

- Hyoga, Que bom que veio! – disse Hilda.

- Athena me pediu para que viesse investigar alguns fatos estranhos que tem acontecido.

- Eu sei, estou muito preocupada, já não consigo manter o equilíbrio em Asgard. Temo que alguma força maligna esteja tomando conta do mundo.

- O povo daqui deve estar sentindo ainda mais as mudanças climáticas.

- Não é só isso, os Blue Warriors estão planejando invadir Asgard. – Hilda abaixou a cabeça, sentia as lágrimas beirarem seus olhos. – Não temo por minha vida, mas pela de minha irmã, Fler.

- Os Blue Warriors? Mas eu já os enfrentei uma vez, os conheço. E lhe afirmo que são inofensivos para seus Guerreiros Deuses.

- O problema, Hyoga, é que os Blue Warriors não são mais os mesmos! – contava Hilda desesperada. – Eles estão mais fortes, apenas um deles conseguiu ferir gravemente dois de meus poderosos Guerreiros Deuses!

- Como!? – perguntou Hyoga pensando não ter ouvido direito o que a representante de Odin acabara de contar-lhe.

Enquanto isso, no Santuário, mais precisamente na Sala do Mestre, Shion reunia os onze cavaleiros de ouro.

- Chamei-vos, Cavaleiros Dourados, para lhes informar que muito provavelmente uma nova batalha se inicie. – dizia o Mestre, com um certo tom de gravidade em sua voz que era totalmente perceptível. – Teremos que defender mais uma vez a reencarnação da Deusa Athena. Ainda não sabemos quem é o inimigo, mas suas ameaças têm se tornado cada vez mais freqüentes. Peço a vocês que fiquem em suas devidas Casas Zodiacais. E que esperem pelo inimigo.

Hermes ainda estava parado, observando Fênix Negra. Via ele, nos olhos da garota um futuro sombrio. Temia ele que, como tantos outros, fosse ela também vencida por Athena e seus Cavaleiros.

Mas Fênix Negra era forte, muito mais forte que seus antecessores, ela sim era rival para o Santuário. Ela acertaria onde os demais erraram, corrigiria as falhas. Sabia ela que as forças que protegiam a Terra eram o Santuário de Athena, o Templo de Poseidon e o Reino de Asgard, teria ela que tomá-los, um por um.

- Seiya, tem agido estranho comigo. – falou Saori. – Gostaria de saber porque.

- Não a tratei de forma diferente do que a de um cavaleiro perante sua Deusa.

- Mas não era assim antes! Sempre tratei meus cavaleiros como amigos, como parte da minha família... Você, Seiya, e os outros são as pessoas que mais amo...

- Pois a Deusa Athena, com todo respeito, deveria amar a todos os seres humanos igualmente. Não apenas um ou outro. – disse Seiya, interrompendo Saori.

- Não se preocupe, Seiya, que eu sei muito bem qual o meu dever aqui! – respondeu ela com certa indignação. – Amo e protejo a Terra, porque acredito nela, nas vidas que neste planeta existem e principalmente... acredito no amor. – concluiu Saori, o cavaleiro apenas suspirou e ficou alguns segundos em silêncio.

- O que quer que eu diga?

- Apenas a causa de estar tão bravo comigo.

- Desconfiança. – respondeu ele. – Crane...

- Não. Não tem porque desconfiar de Crane. Eu tenho plena confiança nele, tanto quanto tenho nos meus cavaleiros.

- Certo, já esperava que respondesse isso! – reclamou Seiya. – Com certeza essa sua paixão por ele está cegando seus olhos para a realidade...

- Paixão? Do que está falando? – perguntou Saori sem entender de onde Seiya tirara aquela idéia.

- Ora, Saori! Todos percebem... – tentou argumentar o cavaleiro, não podia dizer que ouviu a declaração de amor de Saori e Crane.

- Percebem o quê, Seiya? Eu não posso estar apaixonada pelo Victor porque... – mas não terminou a frase, uma idéia veio à sua mente. – Seiya... por acaso você está com... Ciúmes?

- O quê? Como assim? – Seiya fora pego. – Pare com essas brincadeiras, Saori! Estou preocupado! Afinal você é Saori Kido, uma menina milionária e ingênua.

- Ingênua?

- E além do mais, ele sabe que você é Athena, pode querer usá-la para dominar o mundo. – dizia Seiya tentando abrir os olhos de Saori para o perigo que o inspetor lhe parecia ser.

- Realmente, Seiya. – falou Saori, confirmaria o que Seiya lhe dizia, queria saber a reação do Pégaso. – Eu estou apaixonada por Victor...Mas pode ter certeza que ele é confiável. Dou-lhe a minha palavra! Eu o amo tanto! E você é o único que sabe, é o único a quem posso contar sobre o que eu sinto, pois pra mim somos como irmãos!

- Irmãos?

- Sim, eu o considero um irmão, Seiya. E eu jamais esconderia que estou apaixonada para um irmão. – falou a deusa notando um certo desapontamento na face de Seiya. – Sei que estará ao meu lado. Que não irá se opor à minha união com Crane...

Seiya ficou em silêncio, era óbvio que estava ao lado de Saori mas não para ajuda-la a casar-se com Crane. O cavaleiro já não sabia o que fazer, pensava que Victor havia dominado Saori. "Ela sempre acreditara nele! Maldito! Infame! Então este é o brilhante plano do inspetor, colocar Saori contra mim e os demais cavaleiros!".

Fênix Negra esperou até que Hermes fosse embora, queria ela revisar mais uma vez seu plano, queria ter certeza de que tudo daria certo.

- Minha vingança não pode falhar! Deve ser o plano perfeito! – pensou ela em voz alta. Mas a Princesa das Trevas sabia que não poderia colocar sua vingança em prática sozinha, precisava de ajuda. – E eu não poderia ter achado alguém melhor para me ajudar...

O décimo segundo cavaleiro, Dohko, conversava com Shiryu, em frente à cachoeira em que o Mestre Ancião previu tantas batalhas, onde ele, por ordem de Athena aguardou a retomada de Hades.

- A quanto tempo, Shiryu! – falou o cavaleiro de ouro.

- Mestre, já deve saber o motivo de minha visita.

- Sim, Shiryu, sei que veio aqui a mando de Athena, mas também sei que a saudade de Shunrei é a verdadeira razão de sua volta. – disse Dohko calmamente, Shiryu apenas abaixou a cabeça.

- Eu gostaria muito de vê-la, mestre. Antes de resolver o que me foi ordenado, queria muito reencontrar Shunrei.

- Anda preocupado com ela... – adivinhou o mestre.

- Sim, Shunrei sempre me telefonava e mandava cartas ou e-mails. Mas ultimamente...

- Ela está doente, Shiryu, muito doente. – contou-lhe Dohko.

- Doente? – perguntou Shiryu, a pior coisa que podia lhe acontecer estava acontecendo. – Não posso perder Shunrei! – pensou o cavaleiro.

Bem ,eh ixo, o próximo capítulo eu prometo q faxo maior....e eu keria pedir o meu presente d natal, se der, entrem no meu blog e no