Title:
Ódio ou Amor?
Author
name: Ana Jully Granger
Category:
Drama/ Romance
Shippers:
Harry e Hermione
Disclaimer: Harry Potter infelizmente não é meu, se fosse eu seria rica e provavelmente não estaria escrevendo esta fic e sim o sexto livro da serie e já contando os milhões que ganharia com ele... Ai mais chega de besteira e vamos logo pro que interessa.
Sinopse do capitulo: nossa ele desapereceu simplesmente nao o vi mais sera que para ele a vida nao passa de um jogo? Nao quero pensar mais sobre isso o unico jeito é continuar vivendo... foi ilusao achar que poderia significar alguma coisa para ele...
Capitulo 05
Dias sem fim
Nos
dias que se seguiram Harry não voltou a contactar
Hermione, parecia que os dias que eles haviam passado nada tinha
significado para o rapaz.
"E
provavelmente não significou mesmo". Pensou um pouco
desolada. "Burra e o que você pensou que ele gostava de
você?" É mais ingênua
do que se pode imaginar ele provavelmente só queria se
divertir as suas custas.
-
E conseguiu. Balbuciou em um tom quase inaudível.
Já
fazia mais de uma semana que ela nem ao menos tinha noticias de
Harry, parecia que ele havia desaparecido mais uma vez da face da
terra.
As
coisas acabaram entrando na rotina novamente. Os dias passavam e cada
vez mais ela sentia falta daquele "Grande Idiota" pensou para si
mesma.
Por
que ele tinha que voltar para a sua vida? Ela já havia se
acostumado a viver longe daquilo tudo. Havia se acostumado a viver
longe dele. E isso sim havia sido a parte mais de difícil de
enfrentar nesses últimos anos. Não que ela fosse
apaixonada por ele na escola. Não isso definitivamente ela não
era (continue pensando assim... Quem sabe você realmente se
engana! Hehehe), mas foi um golpe muito duro toda aquela
indiferença e frieza que ele a tratou antes de desaparecer de
sua vida. Agora dez anos depois ele volta tentando tirar a paz que
ela tanto havia lutado para conseguir.
-
E conseguiu gloriosamente. Disse sarcasticamente para si mesma
lembrando das brigas que ambos sempre travavam.
Estava
uma bela manha naquele dia. O sol brilhava alto no céu, uma
brisa fresca sobrava em seu rosto e balançava seus longos
cabelos enquanto ela parava no meio da calçada para olhar para
as nuvens do azul infinito. Automaticamente levou a mão aos
olhos tentando se proteger dos intensos raios solares. Ate mesmo o
maldito sol fazia ela se lembrar daquele beijo. Mas afinal o que tem
o sol a ver com o beijo? Simples o calor dos lábios e do corpo
de Harry com certeza se comparavam aos raios de sol que ardiam nos
seus olhos à única diferença era que a presença
de Harry ardia em seu corpo.
Caminhou
lentamente pelas ruas da movimentada Londres, os carros aos poucos
tomavam as ruas e causavam congestionamentos quilométricos.
Todos queriam estar com as suas famílias no horário de
almoço. Ela no entanto...
-
Marc cheguei! Anunciou ao entrar na loja.
-
Ola doçura como foi seu dia? Perguntou com carinho.
-
Doçura? Perguntou desconfiada.
-
Não gostou? Indagou interessado
-
Não é isso você só se torna mais carinhoso
quando quer alguma coisa.
-
Nossa que mulher mais desconfiada eu nem posso agradar a pessoa mais
importante da minha vida?
-
Agora sim eu to preocupada o que é que você quer?
-
Te pedir dois favorzinhos. Disse com cara de inocente.
-
Sei. O que é?
-
Bom primeiro eu queria saber se você pode me ajudar aqui na
loja por uns tempos. Eu tive que demitir dois vendedores ontem e to
sem pessoal.
-
Mas eu ainda to em aula. E no trabalho eu ainda não tive feria
vai ser um pouco difícil.
-
Eu sei, mas eu prometo que não vai ser por mais que dias. E
vai ser só no período da tarde. Alem do mais na
faculdade de relações internacionais você só
vai pra dizer que não falta a aula porque eu sei que você
já terminou de preencher a grade de notas há muito
tempo.
-
Ta bom, ta bom. Eu te ajudo. Mas só por alguns dias mesmo viu
mocinho?
-
Isso é ótimo.
Disse beijando-lhe o rosto.
-
E o segundo pedido?
-
Quero saber se você não quer sair pra jantar no
Montreal?
-
O que? Ta maluco. Nos não podemos papai não ira gostar
disso. E você sabe o quanto de gente conhecida sempre janta lá.
-
Você sabe muito bem que não ligo para o Jonah quer.
-
Não fale assim ele...
-
Tudo bem. Suspirou interrompendo-a. E então?
-
Exatamente para que seria
esse jantar?
-
Mera casualidade. Um encontro entre dois bons amigos.
-
Mas nos somos mais que bom amigos nos somos...
-
Eu sei, mas as pessoas não sabem disso. E ele ainda não
quer que elas saibam não é mesmo? Prefere manter tudo
em segredo. É por isso que nos nunca podemos aparecer juntos
em lugares muito frequentados
como o Montreal.
É só o jeito dele. Você vai ver tudo vai dar
certo.
Ás vezes eu acho que você é o único
pontinho de luz que existe em toda essa escuridão que a minha
vida.
-
Não fale assim. Eu te proíbo. Você tem que ter
fé.
-
Não sou tão otimista
quanto você.
-
Pois então deixe que eu serei por nos dois.
-
Eu sei disso e é por isso que eu ainda acredito no futuro.
-
Esta combinado então. Disse abraçando-o para lhe dar
forças.
-
O que?
-
O jantar oras. Quando vai ser?
-
Que tal sexta a noite?
-
Perfeito. Vai me pegar lá
em casa?
-
Acho melhor irmos directo da loja.
-
Não quer vê-lo não é mesmo?
-
Ele quer me ver?
-
Sabe que sim.
-
Acho que não. Mas vamos mudar de assunto. Já almoçou?
-
Ainda não. Estou faminta.
-
Hehehe. Ah, não brinca! Vou pedir a comida.
-
Bobo!
Ela
corria pela rua em direção
ao ponto de ônibus
o caixa da loja havia demorado mais para ser fechado do que ela tinha
imaginado e se não corresse logo para casa não iria
conseguir chegar a tempo para tomar banho e ir pra faculdade de
administração Fazer tantas coisas ao mesmo tempo sem
nem ao menos ter um vira tempo para o auxilio podia ser bem
estressante.
Estava
ofegante quando conseguiu alcançar ônibus
que já estava de partida. Levou instintivamente a mão
ao peito tentando controlar a respiração. Exercícios
definitivamente não eram com ela. Pensava enquanto se sentava
em um dos bancos e olhava a noite que já começava a
cair através do vidro da janela.
-
Esse tipo de coisa combina mais com ele. Murmurou. Lembrando dos
jogos de Quadribol do tempo em que eles ainda estudavam em Hogwarts.
-
Como? Perguntou uma voz de alguém que acabava de sentar ao seu
lado
-
Oh! Desculpe eu só estava falando comigo mesma. Disse dando um
carismático sorriso a senhora que acabara sentar ao seu lado.
É muito bom colocarmos os pensamentos em ordem, e para isso
não há nada melhor como o céu para nos acalmar.
Disse olhando-a com interesse.
-
Concordo. O céu exerce um fascínio sobre mim que às
vezes nem mesmo eu consigo explicar.
-
Isso porque ele tem uma magia única. Você acredita em
magia minha querida?
-
Mais do que a senhora possa imaginar. Disse observando-a de canto de
olho.
-
Você gostaria de saber a sorte minha criança? Perguntou
com os olhos brilhando. Eu vejo que você esta preocupada com
alguma coisa. Quem sabe essa velha senhora não possa te
ajudar?
-
Desculpe, mas eu não acredito muito nessas coisas. Acho que
não seria justo nos termos o nosso destino escrito sem nem ao
menos termos o direito de escolher o melhor caminho pra trilharmos. A
senhora me entende?
-
Entendo. Mas a verdade é que você tem medo de se ver
excluída novamente da vida de alguém não é
mesmo querida?
Hermione
levou um enorme susto com as palavras da gentil senhora que estava
sentada ao seu lado. Como ela poderia saber? Logo o susto deu lugar a
um imenso fascínio, enquanto mirava fixamente à
senhora.
-
Me de sua mão. Pediu gentilmente a senhora.
Hermione
há estendeu um pouco hesitante. A senhora, no entanto apenas
pegou na delicada mão da menina e passou gentilmente o dedo
pela palma da mão de Hermione como se estivesse lendo com os
dedos as linhas e cada traço da mão da menina.
-
Vejo um grande potencial em você minha querida.
"As
videntes sempre dizem isso para aqueles que querem enganar" pensou
com um sorriso debochado nos lábios lembrando-se da sua antiga
professora de adivinhação Sibila. Porem esse sumiu
completamente dos seus lábios quando a mulher continuou.
-
Você deixou muito para trás. Parte de si mesma eu diria
e com o tempo todo esse potencial vai se perder se não for
trabalhado.
-
Eu sei. Mas não há muito que eu possa fazer. Disse
dando uma gargalhada nervosa.
-
Você esta enganada. Há sempre uma escolha. Eu posso te
dizer o que eu vejo para um possível futuro, mas não
posso dizer o que vai acontecer caso você tome outras decisões.
Cada futuro é feito pelas decisões que você toma
agora no presente. Basta uma decisão diferente e tudo o que eu
vejo não servira mais para nada.
-
Nos fazemos nosso próprio destino não é mesmo?
-
Exatamente. Mas eu devo lhe
avisar que é muito difícil mudar o futuro apenas os
fortes são capazes de fazê-lo.
-
E o que mais você vê? Perguntou com interesse.
-
Vejo você sendo perseguida por um homem de cabelos negros. É
ele quem te completa, mas no destino de vocês existe muito
sofrimento. Vários espinhos vão atravessar seu coração
antes que você possa ser feliz. A mulher deixou uma fina
lagrima cair pelo canto de seu olho enquanto levantava a vista da mão
de Hermione e a encarava docemente. Você vai ter que ser forte
minha querida. O que o destino lhe reserva não vai ser nada
fácil. Apenas não desista.
-
Quem é esse homem? Eu o conheço ou é um
estranho? Perguntou apesar de intimamente já saber a resposta.
-
Há pessoas que agente encontra nos sonhos. Pessoas que são
estranhas sem serem desconhecidas. Esse homem é um conhecido
seu, mas ao mesmo tempo é completamente estranho e é
isso o que vai te fazer sofrer.
-
Não o conhecer?
-
Esperar que ele seja como era antes. As pessoas mudam. Cabe a nos
aceita-las e derreter aos poucos o gelo que se instalou em seu
coração. Esse homem já sofreu demais e vai te
fazer sofrer também. Essa sombra que eu vejo nos seus olhos é
outra coisa. Agora cabe a você escolher que caminho tomar.
-
Você não pode me dizer algo mais interessante? Perguntou
Hermione com um sorriso irónico.
Aquela conversa já estava começando a afetar.
-
Há algo mais interessante do que os segredos do coração?
-
Eu não sei do que você esta falando. Eu não
conheço moreno nenhum. Mentiu (descaradamente).
E puxou sua mão abruptamente.
A
mulher a olhou com carinhosamente para a expressão nervosa de
Hermione.
-
Pronto! Agora eu afastei esse tal de homem com cabelos negros da
minha vida. Completou esfregando nervosamente uma mão na
outra.
-
Não minha criança. Não afastou. Você pode
fugir por algum tempo, mas o destino sempre vem atrás de você.
Foi assim que você o reencontrou não é mesmo?
-
Eu... Eu... Não sei do que você esta falando. Disse
levantando-se bruscamente e fazendo sinal para o ônibus
parar.
Antes
que ela se afasta-se mais a senhora pegou gentilmente seu pulso e a
encarou nos olhos.
-
Você não vai poder fugir para sempre. Eu sei que você
já sofreu. Mas o melhor agora é enfrentar o futuro.
Você não deveria ir atrás desse homem. Mas eu sei
que você ira. Disse gentilmente. A propósito minha
criança, sua magia é muito forte use-a para te guiar no
momento em que você vir apenas escuridão. Suscitou.
Hermione
voltou-se com nervosismo para a saída do ônibus.
As palavras da mulher martelando em sua cabeça.
"Você
não deveria ir atrás desse homem. Mas eu sei que você
ira".
Eu
jamais iria atrás de um presunçoso como aquele.
"Vários
espinhos vão atravessar seu coração antes que
você possa ser feliz."
Mas
isso também significa que eu vou ser feliz não é
mesmo?
"Tudo
depende das suas escolhas"
E
como eu posso saber que escolha certa a tomar?
Quem
passou pela vida em branca nuvem
E
em plácido repouso adormeceu...
Quem
não sentiu o frio da desgraça.
Quem
passou pela vida e não sofreu...
Foi
espectro de homem, não foi homem,
Só
passou pela vida, não viveu...
(Francisco Otaviano)
Hermione
nem ao menos conseguiu ir à aula naquele dia e ao chegar em
casa trancou-se no seu quarto e só
reapareceu no dia seguinte porque realmente tinha que acabar uma
matéria no jornal e ajudar Marc na loja. Ela tinha vontade de
sumir. Esquecer todos os problemas que a rodeavam e ser feliz. Mas
isso seria impossível enquanto a sombra de Harry pairasse
sobre a sua cabeça ou pior pairasse sobre seu coração.
-
Eu sou uma completa estúpida mesmo... Riu gostosamente.
Depois
de se arrumar desceu para o café da manha que Laura já
havia preparado a algumas horas. Ela sempre era a ultima a ir dormir
e a primeira a levantar e colocar tudo em ordem.
-
Bom dia! Cumprimentou a menina assim que desceu as escadas e viu
Laura saindo da cozinha.
-
Boa dia querida! Dormiu bem?
-
Ah! Sim claro. Muito bem. Mentiu (isso já ta virando costume)
-
Fiquei preocupada. Ontem você não foi para a faculdade.
Esta se sentindo bem?
-
Estou sim. Só estava muito cansada ontem (que desculpa mais
esfarrapada)
-
Eu não sei como você
aguenta essa sua carga
horária isso sim. Eu provavelmente já teria
enlouquecido.
-
Não é tão difícil depois que você
se acostuma. E papai já acordou?
-
Hoje ele madrugou e foi direto
para o escritório no centro da cidade. Acho que só
vem para o jantar. E você
vem almoçar?
-
Infelizmente não. Prometi dar uma ajudinha para o Marc e vou
almoçar essa semana
lá na loja dele.
-
E como ele esta?
-
Bem, ou melhor, ele esta levando as coisas. Você sabe que ele
não aceita as decisões do papai. Ele queria dizer tudo
logo de uma vez e parar com esses segredinhos.
-
Seria o melhor, mas nunca vi um homem mais cabeça dura como
seu pai.
-
Bom não adianta nos discutirmos isso agora. Eu tenho que ir ou
minha editora vai me matar.
-
Não vai tomar café?
-
Tomo no caminho. Disse pegando uma torrada e saindo correndo em
direção a
porta de entrada. Tchau!
-
Ate mais tarde.
-
Ah! Se me ligarem fale que...que...que eu sai da cidade e que você
não tem nem ideia de
quando eu vou voltar.
-
Nossa por que tudo isso?
-
Apenas faça o que estou pedindo. Não quero falar com
certas pessoas.
-
Tudo bem então.
"Como
se ele fosse me ligar" pensou com o semblante magoado.
-
Você esta atrasada
Hermione. Dizia uma voz irritada que estava sentada atrás de
uma enorme mesa de mogno preta em uma suntuosa
sala de escritório que ficava no ultimo andar de um antigo
prédio.
-
Desculpe Lhaila, mas eu não consegui pegar o primeiro ônibus
que vinha para ca.
-
Não me interessa. Eu quero produtividade e não
desculpas.
-
Falta pouco pra mim fechar aquele bloco de matérias. Hoje
mesmo eu te entrego.
-
Acho bom mesmo. Não é porque que você
é considerada a melhor desse setor
que vai levar vantagem em cima dos outros. Alem do mais suas matéria
de uns tempos para ca tem caído muito de qualidade.
-
Desculpe! Mas isso não é verdade. Elas continuam as
mesmas. Eu jamais entregaria um trabalho que não valesse a
pena.
-
Pois para mim você
perdeu parte da sua essência. Eu quero algo grande. E
ultimamente você só
tem em trazido casos insignificantes. Desse jeito não tem
condição.
-
O que você quer?
Fofocas desprezíveis
sobre a vida de celebridades?
-
Claro que sim. Barraco vende minha querida, quanto mais sujo o
passado mais interessante se torna o presente. É isso o que o
leitor quer saber, todos os podres de seus tão "intocáveis"
e supostamente "perfeitos" ídolos.
-
Pensei que nossa função fosse passar informação.
-
Não minha querida essa é a versão infantil do
jornalismo. Nos vivemos em um mundo selvagem. Dominado pela ganância
e cobiça as coisas do próximo e saber que aqueles tem
mais do que a gente também pode ter a vida transformada em
lixo nos torna mais humanos.
-
Você quer dizer mais doentes não é mesmo?
-
Interprete como quiser. Apenas me traga uma grande historia. Ou isso
ou rua.
-
Sendo gentil desse jeito não tem como eu não entender.
-
Não me interessa o que você
acha. Apenas faça. Agora volte para a sua mesa e comece a
trabalhar.
-
Com licença pediu se retirando da sala da sua editora chefe.
Ela
odiava o modo como a sua chefe brincava com a vida das pessoas. Tudo
para ela era motivo para escândalo. Ninguém tinha o
direito a vida provada se tivesse uma historia triste e interessante
para se contar aos leitores. Exploração selvagem dos
problemas alheios era o que melhor definia o que o jornal fazia
agora. O sensacionalismo barato valia a pena. Esse era o lema de sua
editora o que não gera escândalo não promove
lucro e nos (jornalistas) temos o dever de sugar ate a ultima gota de
informação possível para assim criar um
verdadeiro caos sensacionalistico.
-
E ai a chefinha ta brava? Ela tava bufando e destilando veneno para
todos os lados antes de você
chegar. Comentou um rapaz alto de cabelos loiros e intensos olhos
azul acinzentado que acabara de sentar na beira da mesa de Hermione.
Ela
nem ao menos levantou os olhos para encarar o jovem que a observava
discontraidamente.
-
O de sempre Paul. Disse Hermione dando de ombros e finalmente
levantando a cabeça para encará-lo. Ela só quer
mais produtividade da minha parte.
-
E isso porque você é
quem produz a maioria das matérias que são editadas.
Acho que ela acabou se acostumando a te explorar. Ninguém aqui
trabalha tanto quanto voce. Por que você
atura tudo isso?
É meu trabalho.
-
Você é muito
profissional.
-
Talvez esse seja meu defeito não é mesmo?
-
Definitivamente.
-
Hehehehe! Você não
tem nada para fazer não?
-
Nossa se tava querendo me dispensar era só
falar.
-
Chato. Não é isso e você
sabe disso. Onde esta Amy?
-
Despedida.
-
O que- Exclamou perplexa.
-
Ela não entregou a matéria dela e a Lhaila simplesmente
colocou ela no olho da rua.
-
O poder subiu a cabeça daquela mulher.
-
Que cabeça?
-
Tem razão. Duvido profundamente que tenha algo a ser perdido
dentro daquela caixa craniana.
-
Hahahaha. Gargalhou Paul com vontade. Vou apressar o pessoal da
redacção. -
Disse se levantando de cima da mesa de Hermione
-
Ah! Por favor, pede para me mandarem as matérias para
impressão antes das nove. OK?
-
Claro.
Paul
começou a atravessar as inúmeras estantes
com mesas que ficavam dispostas na imensa sala de informação
e edição de matéria.
Ele
realmente conseguia melhorar o humor da menina com o seu carisma ate
mesmo o seu mordaz sarcasmo fazia com que a sua personalidade se
tornasse ainda mais interessante. Era uma das poucas pessoas que
podia chamar de amigo.
-
Ora, ora quem diria que a perfeita
Granger perfeita estaria encrencada? Ainda não foi demitida
queridinha?
-
Caso você seja cega e
não esteja me vendo trabalhando não eu não fui
demitida.
-
Pois deve ser muito bom ser a protegida do chefe, já que nem
mesmo a Lhaila pode te tocar. Ou será que você
é mais que isso?
-
Deixe essas insinuações estúpidas guardadas para
você mesma Sherry eu
tenho muito trabalho a fazer.
-
Eu suponho que tenha mesmo. Ou pelo menos finge que tem.
-
Olha aqui Sherry eu ate admito que você
não goste de mim
-
Te odeie.
-
Que seja. Mas eu não te dou o direito de criticar meu
trabalho.
-
Cuidado Granger as coisas mudam e eu ainda vou te humilhar, basta uma
oportunidade e eu vou te machucar onde mais te dói.
-
Porque? Por que tanto ódio por mim?
-
Você não sabe
mesmo?
-
Não.
-
Você sempre teve tudo
o que queria. Nunca precisou trabalhar pelo seu sustento, nasceu em
berço de ouro e ainda por cima tem uma inteligência
superior a qualquer um de nos. Você
chama isso de justiça? Pois eu acho que você
já teve demais. Eu sempre lutei e nunca consegui ter metade do
que você tem. Me
sujeitei aos mais variados tipos de humilhações para
chegar ate aqui e quando eu penso que teria alguma chance de melhorar
de vida você aparece e
me transforma em uma pessoa obsoleta. Você
sabe o que é isso?
Hermione
estava perplexa com tudo aquilo.
-
Eu..eu.. Não sabia.
-
Ah! Mas é claro que não sabia. A srt. Perfeita não
se importa com os outros que estão ao seu redor. Sempre fria e
arrogante. Tem que ser a melhor em tudo não é mesmo?
Não importa quantos sonhos você
destrua para chegar aos seus objetivos.
Já pensou de quantas pessoas você
tirou a chance de trabalhar
por causa dessa mania de querer fazer tudo sozinha?
-
Pare por favor;
-
Parar? Eu nem ao menos comecei. Duvido que você
tivesse amigos na escola. Não ninguém seria louco o
suficiente para ficar perto de você
e correr o risco de ser esmagado por essa sua ambição
desenfreada. Coitado daquele
que te amar pois este vai estar condenado a viver na sua sombra assim
como todas as pessoas que estão ao seu redor. Você
não quer deixar ninguém brilhar mais do que você.
E é por isso que eu não só
te odeio mas te desprezo
profundamente. Srt
perfeição. - Dizia Sherry muito alterada e quase
gritando para que todos na redacção
ouvissem.
Ninguém
mais naquela imensa sala estava prestando atenção no
seu trabalho, todos tinham a atenção voltada para
aquela calorosa briga que acontecia no canto mais afastado da imensa
sala de redacção.
-
Você...você...
É... - Indagava Sherry com raiva nos olhos.
-
Eu pararia ai se fosse você.
Todos
se viraram imediatamente para a voz masculina que vinha da entrada da
redação. Todos
prenderam a respiração ao ver a figura altiva daquele
homem olhando com fúria para a mulher que bravejava
ofensas a Hermione.
Sherry
congelou ao ouvir os passos do dono daquela voz tão fria e
seca. Ele caminhou lentamente sendo seguido apenas pelos olhares
curiosos dos funcionários.
-
Algum problema aqui senhorita Granger?
-
Her... Não.. Não. SR. Roth esta tudo certo.
-
Porque tanta gritaria?
-
Sherry estava apenas me mostrando seu ponto de vista.
Sherry
a olhou com um olhar de fúria. Como ela ousava
ainda bancar uma de vitima inocente e boazinha.
-
Não preciso de sua ajuda menina. Disse ferozmente. Deixe sua
compaixão para quem a queira.
Hermione
apenas afundou ainda mais na cadeira. E realmente não tinha
idéia de que era tão odiada.
-
Tome cuidado com as suas palavras Srt. Pattenger. - Disse Roth. -
Agora voltem todos ao seus trabalhos. Completou fazendo um gesto com
as mãos para que todos continuassem o trabalho. Isso inclui
você também
Sherry. Trabalho agora.
-
Humf! Soltou um suspiro furioso e saiu de perto de ambos.
-
Quanto a você
Hermione. - Disse em um tom mais carinhoso. - Vamos a minha sala.
-
Sim senhor. Assentiu desolada.
Eles
caminharam pelo corredor sendo seguido pelos olhos atentos de todos.
Ate que dobraram o corredor da sala do SR. Kyan Roth o dono do
jornal.
-
E então o que foi tudo aquilo- Perguntou
retirando o palito e colocando-o sobre a cadeira.
-
Apenas ouvi mais do que queria.
-
Não ligue ela tem muita inveja de você.
-
Não o que ela sente por mim é ódio. Puro ódio
e desprezo.
-
Se você queria ser
amada deveria ter escolhido outra profissão. Ser jornalista
significa ter inimigos já
que muitas vezes as matéria que publicamos prejudicam outras
pessoas.
-
Eu sei. Mas não pensei que seria tão difícil
assim. Disse se sentando na cadeira em frente a mesa de vidro do seu
chefe.
Aquele
era o maior escritório de todo o andar. Possuía uma
janela de vidro que ocupava toda uma parede e lhes dava uma bela
visão de toda a cidade e seus imensos arranha céu. Ela
desviou o olhar de seus próprios pés e encarou as
costas de Roth que admirava a paisagem através da imensa
janela.
-
O que eu posso fazer Kyan? Não aguento
mais.
-
O que você tem? Não
é mais a mesma. Suas matéria perderam a qualidade e a
única coisa que eu consigo ver são palavras escritas
sem nenhuma emoção. Um texto sem valor. Acredito que
ate mesmo a Lhaila já tenha percebido isso.
-
Mas... Eu sei. Disse resignando-se. Vou melhorar. Nem que eu tenha
que...
-
O que?
-
Não sei. Mas eu vou voltar a ser como antes prometo. Só
estou um pouco confusa.
-
Eu não me importo com os meios e sim com os fins. Não
me importa o que você
tenha que fazer eu quero a minha Hermione de volta.
-
Ela vai voltar. Prometo. Disse levantando-se e caminhando em direção
a porta.
-
Espere.
Hermione
parou e voltou a encarar Kyan que agora a olhava atentamente.
-
Seu chefe já disse o que tinha que ser dito. Agora seu amigo
quer saber em que pode te ajudar.
-
Em nada Kyan. Isso eu tenho que resolver sozinha.
-
Não quero te ver triste desse jeito. Disse se aproximando da
morena e abraçando-a com carinho.
Hermione
afundou a cabeça no ombro de Kyan buscando o conforto que seu
coração tanto precisava. Ela não conseguia
entender o porquê de estar se sentindo daquele jeito.
-
Eu vou melhorar. Indagou dando um fraco sorriso para ele. Mas agora
em deixe trabalhar sim.
-
Não.
-
Como assim não?
-
Vá para casa e descanse só
volte aqui quando estiver realmente
bem. Uma mulher doente só
da trabalho.
-
Nossa você é um
poço de egoísmo. Disse em tom de brincadeira e eu
inocente pensando que você
estava preocupado comigo.
-
Eu faço tudo pelo meu lucro, você
é meu "As" de ouro não posso te perder.
-
Deixe de ser mentiroso, se você
fizesse tudo pelo dinheiro mesmo não teria quase falido no ano
passado. Esse jornal poderia ter lucros muito mais exorbitantes e não
dois sabemos disso.
-
Oras, aquilo foi apenas um pequeno descuido e quer me fazer o favor
de não me fazer parecer um fraco?
-
Hahahaha. Tudo bem Sr. Roth
-
Agora vá pra casa.
-
Já disse que não. Os outros já falam besteiras
demais sem eu me aproveitar dos meus "privilégios"
imagine se eu desse motivos saindo mais cedo que todo mundo so por
que tive uma simples discussão.
-
Você é muito
orgulhosa menina.
É o meu jeito.
Ele
apenas sorriu abanando a cabeça.
-
Desapareça. Disse apontando para a porta. Eu quero toda a
matéria pronta ate o meio dia.
-
Sim senhor chefe. Disse debochada saindo da sala.
-
Sempre perfeita, minha doce Hermione. Indagou fechando os olhos e
sentindo o cheiro da menina que ainda impregnava a sala.
Hermione
voltou a sua mesa só
voltando a levantar a cabeça da imensa pilha de matérias
que se acumulavam em cima
de sua mesa quando Paul foi lhe entregar a matéria a ser
revisada. Mas ele estava com um semblante serio e não falou ou
fez nenhum de seus mordazes comentários. Apenas deixou o
trabalho em cima da mesa e antes de sair murmurou:
-
Não é verdade. Ela não sabe o que diz.
-
Obrigada. Agradeceu emocionada.
Trabalhou
duro e as onze e meia já havia colocado tudo em ordem. Foi a
edição e entregou a matéria que deveria sr
publicada no dia seguinte. E dirigiu-se a saída do prédio
sem encarar ou falar com ninguém.
As
coisas na vida dela realmente haviam saído completamente de
ordem. Nada mais fazia sentido. Tudo antes era mais fácil e
menos complicado. Agora ate mesmo colegas de trabalho furiosas faziam
parte do seu diário.
É uma maravilha mesmo.
Caminhou
de cabeça baixa e com um semblante triste ate o ponto de
ônibus
sem encarar ninguém na rua.
-
Bom não adianta ficar sofrendo. Disse erguendo a cabeça.
Não a nada como um dia atrás do outro e eu já
passei por situações piores.
Não
te queixes nem te desesperes
Só
porque, hoje, te ocorre tudo mal;
Aguarda
confiante o dia de amanha,
Que
poderá vir a ser tão com
Quanto
aquele em que foste feliz.
(Dante Veoléci)
Pedindo mil desculpas para os meus leitores...
Eu sei quer enrrolei um tempao para postar o novo capitulo mas eu to viajando e realmente eu nao consigo usar a ner com frequencia muito menos escrever capitulos novos. Mas graças a minha Beta (Kirina)que teve o maior trabalho para ajeitar esse capitulo eu to conseguindo postar...
Me desculpem... mas assim que eu voltar da viagem prometo nao atrasar mais muito os capitulos... e principalmente se este cap nao fik tao bom qts os outros...
N/A: bom o Harry sumiu de novo da vida da Hermione... (tipico), mas ele volta e... bom isso eu nao vou contar, mas a Mione ainda vai ter que passar por algumas coisinhas pra finalmente poder ser feliz (dramaticoooo). Existe um motivo muito forte pra ele ter ido embora mas as coisas vao ficar feias quando ele voltar porque ele vai achar que a Mione... isso so lendo... hehehehe! brigaduuuu
Meus agradecimentos especiais :
Julia Yuri: obrigado pelos elogios e especialmente pela critica construtiva (hehehehe), mas vamos adimitir que em certas ocasioes da vontade de esganar o Harry (cara mais desconfiado) e agora que ele sumiu de novo (aiaiaiaia). Bjs! Brigaduu por ler a fic...
Mari Gallagher: nossa mil desculpas pela demora eu to atualizando depois de tanto tempo mas é porque eu ainda to viajando entao o capitulo nao deve ter ficado 10 porque nao tive tempo de pensar direito. Desculpa se nao ficar tao bom quanto os outros. No proximo eu melhoro. Bjs!
Sara Lecter: ainda bem que voce gostou do destino dos outros personagens sabe eu gosto muito deles entao decidi dar uma participaçaozinha na historia eles merecem... hehehe... fico muito feliz por voce esta gostando. E é verdade eles brigam tanto que as vezes fik quase inacreditavel que alguem consiga ter tantas ideias para ofensas... continua lendo ta... bjao...
witchysha: muito obrigado e desculpa pela demora pra postar... obrigada por acompanhar a minha fic e sempre dar sua opiniao...
Rafinhass Potter: se o marc é especial? Na verdade é sim e muito principalmente para a Hermione que se sentia muito sozinha antes de conhece-lo... hehehehe isso so lendo. Ele vai ganhar ainda mais espaço na fic principalemte depois de um acidente(nossa ja falei demais) xau"""
tlw-veronica-e-ned: o Harry parpu de acreditar nas pessoas ele agora acredita que a vida nao passa de um jogo e que cada peça deve ser avaliada corretamente antes do proximo movimeto... ele desapareceu por isso ele esta tentando avaliar... hehehehe o resto so lendo. Bjs!
JessicaReis: bom as brigas sao mesmo engraçadas (como alguem pode brigar tanto?) e sim ainda haverao desentendimentos... mas mesmo assim adianto que as brigas vao piorar ainda um pouco... bjao...
Schwinpt: muito obrigada prometo continuar tentando e me desculpe se esse capitulo nao fik tao bom... bjs!
Kirina-Li: pois é voce é a unica que ja sabe quem é o Marc nao espalha hehehehe... blinks!obrigado por tudo o que voce faz por esta fic... bjhs!
