RISCOS DO CORAÇÃO
AUTHOR: Kyriah
DISCLAIMER: Todos os personagens da série "Sir Arthur Conan Doyle's The Lost World" são propriedade de John Landis, Telescene, Coote/Hayes, DirecTV, New Line Television, Space, Action Adventure Network, Goodman/Rosen Productions, e Richmel Productions (perdoem qualquer omissão).
Di Roxton – Que mulher não gostaria de ter um homem como esse, ou melhor, este homem, mas... Sempre me pergunto como a Marguerite consegue manter-se imune a tantas tentações. Ate quando a nossa herdeira poderá esquivar-se do inevitável?
Maga – Quanto a escrever uma Fic juntas. A honra será toda minha. Mas eu não sou a Si, ok?
Cris – Pode apostar que vai ser a coisa mais importante para a vida de nossa herdeira. Quem sabe os desejos secretos de Marguerite não se concretizem.
Camila Geisa – Concordo que a Marguerite não ia ser tão obvia e franca. O que ela queria era um homem para acompanh�-la em sua busca, no entanto Roxton foi mais rápido e aproveitou o ensejo, para ironiz�-la, afinal os dois vivem numa eterna "picuinha" e eu penso que ela faria o mesmo. Não pensei em posicionar a historia em um determinado período. É a minha primeira Fic sim e eu não tenho MSN ainda.
Claudia – Só posso te dizer que essa busca vai valer a pena e como.
Nirce – Sozinhos na selva...E a cabecinha da herdeira, fervilhando...O que ela esta tramando?
Kakau – Que tal se esse fogo for apagado por um determinado bombeiro?
Jess – Será que ela realmente não sabe o que e?
Nessa – Um pouco de mistério é sempre bem interessante.
Lady k. – A temperatura apenas começou a esquentar. Mais uma vez obrigada pela sua colaboração.
Capítulo 2
Tão logo encostou a cabeça no travesseiro e fechou os olhos, a imagem de Roxton ocupou-lhe a mente. Os cabelos castanhos e extremamente macios, o nariz reto, as sobrancelhas delicadamente desenhadas, os olhos profundamente esverdeados e a boca particularmente convidativa e aquelas mãos grandes e másculas...
Marguerite sentiu um doce calor no peito, revirou-se na cama, decidida a não se deixar levar pelas emoções. Tinha que se concentrar em algo muito mais importante.
Roxton acordou bem cedo, preparou o café e quando ia se encaminhar para acordar a bela dorminhoca foi surpreendido pela já bem acordada e desperta Madge.
- Bom dia. Pelo visto essa busca deve ser muito importante para fazê-la acordar de madrugada.
- Você tem toda razão, Lord Roxton. O que vamos procurar é extremamente importante e por isso não vamos perder tempo.
Algo me diz que essa viagem será muito interessante, pensou Roxton.
Antes de irem, Marguerite deixou um bilhete para Challenger, informando da viagem.
À medida que se dirigiam para o interior da selva, a imensidão tornava-se visível.
Já estava escurecendo, quando decidiram acampar. Enquanto Marguerite preparava o jantar, Roxton armava a barraca, sem tirar os olhos da bela dama.
Comeram em silencio; Roxton despejou nas canecas o café que havia no bule e voltou a sentar-se perto dela. Encostando-se no tronco de uma arvore, esticou as pernas, tomou devagar a bebida quente e reconfortante. Depois perguntou.
- Em que está pensando? Você não disse nada desde o nosso jantar.
Marguerite afastou o olhar da fogueira à sua frente e voltando-se para Roxton, respondeu. – Estava apreciando o silencio da noite. Este é um momento em que não há necessidade de palavras e todos os problemas são esquecidos. Você não acha?
-Acho que... - Marguerite o interrompeu ao perguntar num sussurro.
- O que foi isso?
- Devem ser os pássaros em movimento nas árvores – respondeu Roxton, ficando de pé.
- Aonde você vai- O medo na voz de Marguerite provocou o riso nele.
- Digamos que vou "tirar água do joelho". Se estiver com medo de ficar sozinha, pode me acompanhar.
- Engraçadinho – Ela retrucou erguendo o queixo e esboçou um sorriso. – Ficarei bem sozinha.
- Não demoro.
Quando Roxton retornou, Marguerite ainda estava sentada no mesmo lugar. Aproximou-se e sentou-se ao seu lado.
- Pois bem, já que a intenção de procurar algo e em algum lugar desconhecido continua valendo, está na hora de discutirmos meu pagamento.
- Perdão pelo lapso. Por favor, estabeleça o seu preço.
- Bem, Srta. Krux, não estou falando em dinheiro ou jóias, obviamente.
Marguerite espantou-se, desorientada.
- Meu titulo tem suas vantagens – Ele fez um gesto largo. – Sou um homem muito rico.
- Então o que deseja?
O sorriso diabólico de Roxton fez o coração de dela disparar.
- Um beijo.
- Ela ficou boquiaberta.
- Na verdade... – Roxton aproveitou-se da perplexidade momentânea dela.-...Um beijo por dia seria mais apropriado, não acha? E de hoje em diante até retornarmos para a casa da árvore, você terá que me beijar todos os dias.
A raiva de Marguerite fez com que recuperasse a fala.
- Imaginei que você sendo um Lord, seria um homem distinto, em quem eu poderia confiar de forma irrestrita. Mais uma vez eu me enganei. Não tenho intenção de beij�-lo em dia nenhum. Sua sugestão é degradante e insultuosa.
Roxton ficou satisfeito. Como supusera, Marguerite não aceitaria nada que fosse imposto.
- E quanto a atingir seus objetivos?
- Não me ameace, Lord John Richard Roxton, e não pense que poderá me convencer a mudar de idéia por casa de dinossauros ferozes, escorpiões venenosos ou répteis traiçoeiros.
- Eu não a ameacei. Sou um homem de palavra. Acha mesmo que um beijo é um pagamento exagerado?
- Você é mesmo um arrogante, repulsivo e rude – Marguerite nunca fora tão insultada antes. Embora com muito charme, teve que admitir. Mas também não conhecera ninguém como Roxton. O cavalheiro que a entretera durante todo o dia com seus relatos sobre safáris, não existia mais. Aquele à sua frente era tão insensível como os raptors, os quais o advertira, a julgar pelo seu olhar faminto.
- Quanta bobagem! Posso muito bem continuar sozinha.
- Hipótese pouco provável. Você se perderia facilmente. A selva não é como as ruas de Londres. Em qualquer direção que se olhe tudo parece muito igual.
Marguerite levantou-se, quando encaminhava para a barraca, ele a impediu.
- O que houve, Marguerite? Vai me dizer que esta com medo de um simples beijo ou será que está com medo de gostar deles?
CONTINUA!
