RISCOS DO CORAÇÃO

AUTHOR: Kyriah

DISCLAIMER: Todos os personagens da série "Sir Arthur Conan Doyle's The Lost World" são propriedade de John Landis, Telescene, Coote/Hayes, DirecTV, New Line Television, Space, Action Adventure Network, Goodman/Rosen Productions, e Richmel Productions (perdoem qualquer omissão).

COMMENTS: Pode parecer estranho a Marguerite tomar a iniciativa, ainda mais quando se trata de demonstrar seus sentimentos a certo Lord. Eu a vejo como uma mulher independente e inteligente, muito à frente das mulheres de sua época, ela não fica esperando, ela age. Mas mesmo assim foi de muita ousadia o gesto dela, mas quem não seria ousada nessa situação! Tendo um exemplar raro do espécime humana masculina, toda aos seus pés. Até eu, jogaria pra longe a minha eterna e companheira timidez e pagava pra ver o que ia acontecer. Quanto o cuidado extremo do John para com a herdeira não poderia ser diferente, eu amo as cenas em que eles cuidam um do outro, é simplesmente "The Best". O grande caçador cuidado de sua amada, como sempre fez e fará. E agora finalmente ele será devidamente recompensado. Eu espero que os Deuses não mexam os pauzinhos e mais uma vez, o nosso casal 20 fique a ver navios. Kakau, Cris, Maga, Fabi, Di roxton, Rafinha e Nessa, valeu muito pelos reviews, espero que vocês gostem desse capitulo que promete altas temperaturas e o tão esperado finalmente.


CAPÍTULO 7

Talvez tivesse cometido um erro ao falar tão abertamente com ele. Uma mulher devia esperar que o homem desse o primeiro passo, pensou Marguerite.

O desejo que ambos sentiam não poderia ser ignorado. Bem que eles haviam tentado resistir aos apelos, mas fracassaram. O desejo voltara ainda mais intenso. Agora não podiam perder a oportunidade de conhecer a paixão total que podia existir entre eles. Se Roxton a rejeitasse ficaria imensamente frustrada.

O fato de saber que estava loucamente apaixonada por Roxton fora o motivo primordial de ela querer que o relacionamento deles tornasse-se íntimo, mesmo sabendo que traria problemas. A qualquer momento poderiam encontrar a tão desejada e procurada saída do Platô e isso implicaria em voltar aos seus antigos temores. E mais uma vez teria de encontrar um modo de curar o coração partido. Mas isso pertencia ao futuro e ela queria viver o presente. E o presente significava fazer amor com Roxton. Ele, porém, tinha que cooperar. E se...? Ela...

Nesse instante, ela se levantou e ajoelhou-se ao lado dele. Com o coração disparado, ela pôs as mãos nos ombros largos e o encarou.

Por um longo momento eles permaneceram imóveis. Então, com um gemido, ele abraçou-a e beijou-a com ardor.

Aliviada e radiante de felicidade, Marguerite viu que, assim como ela, ele não conseguia mais conter tanto desejo e paixão.

Marguerite. Não acho... Sussurrou de repente quebrando o beijo.

Você quer fazer algo mais do que apenas me beijar? Perguntou Marguerite num sussurro.

Ora, isso é pergunta que se faça?

Quer ou não quer? Marguerite insistiu docemente.

Ele sorriu e abraçou-a apertado, roçando-lhe o rosto e o pescoço com as costas das grandes mãos. Em seguida começou a beijar-lhe a pele sensível atrás da orelha.

Como se tivessem vida própria, as mãos de Marguerite viajaram para a camisa de Roxton, abrindo os primeiros botões do tecido macio. A pele rígida e quente dele a fascinava. Afagou-o até onde alcançava. Ele, percebendo a sua frustração, afastou as mãos dela.

Pode deixar. Sou mais rápido.

Assim que ele tirou a camisa, ela acariciou o seu tórax em toda a sua extensão.

Humm... Como é gostoso tocar em você.

Roxton tomou Marguerite nos braços e carregou-a para o cobertor.

Espera. Ela pediu, empurrando-o. Você ainda está usando muita roupa.

Roxton olhou para a calça e as botas e riu.

Calma, eu já vou providenciar isso...

Que bom, Lord Roxton, por um instante achei que você não quisesse cooperar.

Mais que depressa, ele tirou as botas, meias e a calça e quando ia tirar a cueca, perguntou:

Você tem certeza que quer levar isso adiante? Os olhos cheios de desejo e o sorriso malicioso de Marguerite respondiam sem necessidade de palavras.

Ele começou a tirar lentamente a ceroula, para tortura de Marguerite.

Pare de me provocar, John. Marguerite reclamou. – Ande logo com isso. Ela disse ao mesmo tempo em que colocava as suas mãos sobre as dele, para acelerar aquela tarefa que Roxton parecia não ter nenhuma pressa de concluir.

Mas ele afastou as mãos dela. – Por que a pressa? Você ainda está muito vestida. Não é justo.

Oh... Você tem razão.

Rapidamente ela livrou-se da blusa e da saia. Quando ela ia tirar o corpete, Roxton a deteve. Lentamente e sem desviar o olhar, ele despiu com dedos ágeis e sem pressa o corpete dela, e com as mãos firmes foi descendo displicentemente os dedos pelo vale entre os seios, pelo abdômen liso, e finalmente deteve-se na calcinha de seda, provocando arrepios nela. Por um instante Roxton respirou fundo e delicadamente, mantendo os olhos fixos nela, tirou a última peça que cobria a sua amada.

Quantas vezes fantasiara e sonhara com ela despida. E agora ela estava l�, e seria toda sua, sem nenhuma reserva. Admirou-lhe os seios arredondados, firmes e perfeitos, já excitados esperando pelo seu toque. A cintura delgada, a barriga lisa, e descendo os olhos mais um pouco ele vislumbrou o triângulo escuro entre as pernas de sua amada.

Roxton, você está bem?

Ele afastou o olhar e umedeceu com a língua os lábios secos.

Não...Quero dizer, estou. Como você é perfeita!

Obrigada. Respondeu olhando para ele, que ainda estava de cueca. – Mas acho que agora a situação de quem continua vestido demais se inverteu. Mais deixe comigo...

Com todo o cuidado, ela desceu a ceroula dele, memorizando cada detalhe daquele corpo maravilhoso. Mas não era fácil, suas mãos estavam trêmulas.

Os olhos de Marguerite arregalaram-se e uma exclamação de espanto escapou de sua garganta. Sabia que Roxton era um homem forte e com um corpo muito atraente, mas totalmente nu, ele era magnífico. Realmente o homem era vigoroso... Por inteiro, um deus grego.

Por um instante, eles apenas se fitaram. Ele sorriu para a herdeira e deitou-a no cobertor. Curvou-se sobre o delicado corpo e uniu os seus lábios aos dela.

Roxton beijou-lhe a boca com ímpeto. Tensa e dolorida de tanto desejo, Marguerite viu que Roxton não tinha nenhuma pressa. Assim, acariciou-lhe o abdômen rígido e começou a deslizar as mãos para a parte mais sensível dele. O coração de Roxton quase explodiu, e não apenas o seu coração. Ele segurou-lhe as mãos, beijando-lhe os dedos.

Vamos com calma. Se continuar assim, nossa noite de amor terminará muito rápido. E eu quero que você aproveite.

Mas... Marguerite sentia-se em brasas.

Calma...Esperei muito por este momento, não quero me precipitar.

Roxton continuou com as carícias. Como um homem tão forte podia ter mãos tão hábeis e toques tão gentis? Como sabia os lugares exatos onde tocá-la se nem mesmo ela sabia?

Ela murmurou o nome dele com a voz rouca. Aquele som deu a Roxton a certeza que era impossível resistir a ela. Seu corpo era quente, convidativo e tremia sob seu toque.

Ele beijou-lhe a testa, os olhos, a região sensível atrás da orelha... Queria sentir seu gosto, queria ouvi-la gemer de prazer. O jeito natural como ela respondia a suas carícias deixava-o louco.

Radiante de felicidade, Marguerite viu que, assim como ela, ele não conseguia conter tanta paixão. Roxton a queria! Isso era maravilhoso e ao mesmo tempo assustador. E se ele a decepcionasse como os outros?

Mas logo se tornou impossível raciocinar. Roxton roçava-lhe o pescoço e o rosto com a língua e ao mesmo tempo acariciava suas curvas com as mãos.

Levada pelo instinto, Marguerite curvou-se para beijá-lo na altura do tórax. Sem se conter, John a puxou para mais junto de seu corpo, e ela sentiu sua poderosa excitação.

Ele a beijou de um jeito rude que a chocou e ao mesmo tempo a excitou. Às mãos dele brincavam com seus seios e os dedos beliscavam carinhosamente os mamilos, enquanto sugava sua boca. Subitamente ele tocou a parte sensível entre suas coxas. Sem poder se controlar, Marguerite gemeu alto.

O perfume dela, seu gosto, o modo como se movia, tudo nela o deixava louco. Com a mão procurou o calor de sua feminilidade, querendo certificar-se de que ela estava mesmo pronta.

Fortes tremores percorriam o corpo de Marguerite. Ela pensava que sabia o que esperar do sexo, mas estava completamente enganada. E como estava. De algum jeito, havia mergulhado seus dedos nos cabelos macios de Roxton. Segurou a cabeça dele, conduzindo-o para os seus seios.

Podia sentir a umidade de seu sexo e também de como respondia ao toque dele, abrindo-se, crescendo. Com os dedos ele a preparava, procurava, circulava o ponto mais sensível de seu ser, fazendo-a pulsar de prazer.

John...John...

Roxton hesitou. Ele sabia o quão perto estava de satisfazer-se, mas queria que naquela primeira vez em que estavam juntos pudesse dividir esse prazer com sua amada. Sem parar de estimulá-la, ele afastou delicadamente as pernas dela com o seu joelho, beijando-a apaixonadamente, enquanto começava a penetrá-la.

Seria possível chegar ao paraíso em tão pouco tempo? Com Roxton dentro dela, Marguerite teve a certeza que sim.

Fitou-o, viu o brilho intenso, profundamente esverdeado, nos olhos dele. Gostaria de perpetuar esse momento para sempre. Mas, o desejo e a paixão a instigaram a mexer-se. Ele também, ao iniciar os impulsos a principio lentos que aos poucos se tornaram vigorosos e frenéticos. Marguerite circundava o quadril dele com suas pernas, dominada pela necessidade de tê-lo profundamente em seu ser.

Arqueava os quadris, e a cada movimento, as sensações tornavam-se ainda mais fortes e Marguerite o acompanhou em perfeita harmonia, até que ambos alcançaram o êxtase. No auge Roxton gritou o nome dela, numa explosão arrebatadora.

Marguerite abriu os olhos. Roxton a observava com uma expressão apaixonada. Sentia-se ainda inundada por uma sensação de satisfação e felicidade. Exaustos, mal podiam manter os olhos abertos. Em segundos, adormeceram cansados mas felizes.

Ainda era madrugada, a chuva caia fina, Roxton estava desperto. Marguerite ainda dormia em seus braços. Acariciando-lhes os cabelos negros e sedosos, ele entendeu que não era apenas desejo, era um sentimento muito maior e que pela primeira vez na sua vida podia entender o sentido real da palavra AMOR. Como ele, um homem que poderia e tinha todas as mulheres que queria, que havia escapado como um louco das artimanhas desse sentimento, foi encontrá-lo num lugar esquecido e em uma mulher misteriosa, independente e muito sedutora. "É, Lord Roxton você está perdidamente apaixonado, ou melhor, você está amando, meu caro". Em seus pensamentos, suspirou profundamente. Eles poderiam não pertencer a este mundo, mas se adaptaram muitas bem à vida no Platô. Talvez por isso tivessem uma chance e quem sabe poderia fazê-la feliz. Roxton fechou os olhos e adormeceu novamente.

Marguerite acordou, as pernas entrelaçadas nas de Roxton e não conteve um profundo suspiro.

Roxton abriu os olhos e observou-a.

Por que esse suspiro? Espero que não tenha sonhado com outro. Ele disse, com o semblante fechado, contendo-se para não rir.

Não... Imagine!. Claro que não. – Ela riu. Os únicos sonhos que tive foram com um certo Lord e um hábil caçador. Acrescentou com uma expressão marota. Ela sentiu uma imensa felicidade ao estar deitada ali com a mão repousada sobre o coração do seu caçador.

Fico imensamente feliz em saber que sou eu o motivo de seus sonhos.

Roxton estreitou-a em seus braços carinhosamente, e ambos permaneceram num silêncio longo e agradável.

CONTINUA!