Nota do autor: As personagens de Beyblade não me pertencem. Todas as outras são personagens minhas.
Este enigma é da autoria da escritora Agatha Christie e vem publicado no livro "Os treze enigmas". Mas eu não me limitei a copiar o enigma, porque isso não seria fazer uma fic e sim uma cópia. Adicionei personagens minhas, para a fic ter mais suspeitos, coloquei personagens de beyblade, fiz falas para todos os personagens, porque caso não saibam os enigmas no livro são contados pela perspectiva de uma única pessoa, por isso é tudo contado por ela, não há interacção entre as personagens e também criei cenários que não aparecem no livro. Bem, é tudo. Podem começar a ler.
"É bom estarmos todos juntos de novo." – disse a Hilary olhando para os seus amigos.
Tinha passado algum tempo desde a última vez que todos eles tinham estado juntos. Fora a Hilary que tinha tomado a iniciativa de os convidar a todos para irem jantar a casa dela naquela noite. Agora que tinham todos terminado o jantar, estavam todos sentados comodamente na sala da casa da Hilary. A sala estava decorada com os adereços mais requintados: sofás de pele, uma escultura de um escultor famoso, quadros muito caros, tapeçarias orientais, cortinados de um dourado brilhante, móveis de madeira maciça e um plasma.
"Ainda bem que nos convidaste." – disse o Tyson. – "O jantar estava óptimo."
"Continuas o mesmo Tyson. Sempre a pensar em comida." – disse o Kenny. – "Até parece que ainda tens 15 anos."
"Pois é… os 15 anos já passaram. Todos crescemos." – disse o Tyson.
"Bem, também não é preciso falarmos como se tivéssemos 80 anos." – disse a Hilary. – "Estamos só um pouco mais velhos, na idade adulta e agora cada um de nós tem a sua profissão."
"É verdade." – concordou o Ray. – "E parece que te tens dado muito bem com a tua profissão Hilary."
"Ser Modelo parece fácil, mas não é." – disse a Hilary. – "Tem de se abdicar de muita coisa, principalmente na alimentação."
"Eu não gostava de ser modelo." – disse o Tyson. – "Não ia poder comer tudo o que quisesse."
Todos se riram com o que o Tyson disse, até o Kai, que tinha permanecido calado até ao momento.
"Mas ser modelo parece que é muito rentável, não é Hilary?" – perguntou o Max, que até ao momento estava mais absorvido pelo que se passava na televisão do que pela conversa.
"Oh, nem tanto Max. Eu tenho esta casa e todas estas coisas porque me esforcei muito para as ter. Fiz muitos desfiles e sessões fotográficas entre outras coisas." – disse a Hilary.
"Hum… gostava de ter uma casa como a tua." – disse o Max vagamente, voltando a sua atenção novamente para a televisão.
"Então Kai, não dizes nada?" – perguntou o Kenny.
"O Kai deve estar a pensar noutro mistério para resolver." – disse a Hilary rindo-se.
O Kai tinha-se tornado um detective. Tinha resolvido alguns casos muito complicados sozinho, sem a ajuda da polícia. Agora já era famoso, apesar de ainda ser novo.
"Por acaso não estou a pensar em nenhum mistério para resolver." – disse o Kai. – "Apenas não tenho nada para dizer."
"É espantosa a maneira como resolves os casos mais complicados." – disse o Kenny.
"Sim, apesar de ainda só teres 25 anos, já és famoso pelo teu óptimo desempenho nos casos em que trabalhas." – concordou o Tyson.
"Hum… será que esses casos são assim tão complicados como eles dizem Kai?" – perguntou a Hilary, duvidando das capacidades do Kai.
"Digamos que tu não conseguirias resolver nenhum deles." – disse o Kai numa voz calma, esperando a reacção tempestuosa da Hilary.
"O quê? Estás a chamar-me burra Kai?" – perguntou a Hilary, zangada.
"Eu não disse isso." – disse o Kai.
"Bem Kai, eu não acredito que te apareçam casos assim tão complicados." – disse a Hilary.
"Bem, se não queres acreditar, não acredites." – disse o Kai, não parecendo interessado em convencer a Hilary de que trabalhava bem.
"E que tal se fizéssemos assim, eu agora estou de férias, por isso não tenho nada para fazer. Eu irei ter contigo ao teu escritório e vou esperar para que apareça um caso para tu resolveres. Vou acompanhar-te para todos os lados enquanto estiveres a resolver o caso. Se o caso for realmente complicado e tu conseguires resolver, então vou admitir que és um bom detective." – disse a Hilary.
"Eu não gosto que as pessoas andem atrás de mim quando estou a fazer o meu trabalho." – disse o Kai.
"A mim parece-me que estás com medo de não conseguir resolver o caso e deu eu estar lá quando tu fracassares." – disse a Hilary.
O Kenny e o Tyson riram baixinho. A Hilary costumava usar sempre aquela técnica para conseguir o que queria.
"Eu não fracasso nunca!" – disse o Kai, que começava a ficar chateado. – "Tudo bem, podes seguir o meu próximo caso. Vais comprovar que eu sou um óptimo detective."
"Isso é o que vamos ver." – disse a Hilary.
No dia seguinte, a Hilary dirigiu-se até ao escritório do Kai, que se situava no centro da cidade. Depois de avistar o prédio branco e amarelo onde se situava o escritório, a Hilary entrou. Subiu no elevador até ao terceiro andar e bateu à porta do escritório do Kai, onde estava um letreiro com o nome "Escritório do Detective Hiwatari".
O Kai veio abrir a porta e sorriu ao avistar a Hilary.
"Afinal sempre vieste." – disse ele.
"Claro. Eu não estava a brincar quando disse que vinha." – disse a Hilary, entrando no escritório.
A Hilary ficou impressionada com o escritório. Pensava que ia encontrar um escritório desarrumado com papéis espalhados por todo o lado, mas em vez disso encontrou um escritório perfeitamente organizado. A um canto encontrava-se um móvel que servia para o Kai arquivar os seus casos, havia também uma secretária de madeira e uma cadeira de pele. Do lado direito do escritório havia uma máquina de café e um pequeno sofá. O escritório era bem iluminado.
A Hilary sentou-se numa das cadeiras que haviam no escritório, a do Kai era de pele, as outras eram apenas de madeira grossa.
"E agora?" – perguntou a Hilary.
"Bem, agora esperamos que apareça alguém com um caso para resolver." – disse o Kai.
"E achas que vai demorar muito?" – perguntou a Hilary.
"Não sei, temos de esperar." – disse o Kai, mas nesse preciso momento bateram à porta e o Kai foi abrir.
No escritório entrou uma rapariga de longos cabelos castanhos até à cintura. Os olhos eram de um verde-esmeralda e a rapariga usava roupas caras e vistosas.
"Bom dia. Este é o escritório do detective Hiwatari, não é?" – perguntou a rapariga.
"Não sabe ler? Está escrito no letreiro." – disse a Hilary com uma voz zangada perante a pergunta que a outra rapariga tinha feito.
A rapariga de longos cabelos castanhos ignorou-a e virou-se para o Kai. Ele sorriu e disse: "É sim. O sou o detective Kai Hiwatari."
"Oh, ainda bem. Estou no sítio certo." – disse a rapariga sorrindo.
O Kai ofereceu uma cadeira à rapariga e ela sentou-se.
"Então, o que a traz cá?" – perguntou o Kai, sentando-se na sua cadeira, do outro lado da secretária. A rapariga olhou desconfiada para a Hilary. – "Não se preocupe a minha amiga é… digamos que uma detective estagiária."
"Hum… sendo assim, o que me trás aqui é o seguinte… bem, desculpe, nem me apresentei. O meu nome é Luísa Rodrigues." – apresentou-se a rapariga.
"Prazer em conhecê-la." – disse o Kai.
"Passe logo ao caso, está bem?" – perguntou a Hilary, impaciente.
"Bem o caso que me trouxe aqui foi o seguinte, há alguns dias, a minha mãe morreu vítima de intoxicação alimentar, ou assim parecia. Mas eu não acreditei nessa história." – disse a Luísa. – "Eu não estava presente nesse dia, por isso não podia afirmar que não era intoxicação alimentar. Mas mesmo assim, exigi que o corpo da minha mãe fosse, analisado ao pormenor e encontraram uma substância… arsénico, penso eu. A partir dai, soube-se que ela tinha morrido por causa desta substância. Poderia pensar-se que era suicídio, mas a minha mãe no se iria suicidar, ela era feliz e não é esse tipo de pessoa que resolve pôr termo à vida sem mais nem menos. No entanto, a polícia não encontrou provas e declarou o caso encerrado como sendo suicídio. Eu sei que a minha mãe não se suicidou, logo alguém a assassinou."
"Sim, estou a perceber." – disse o Kai.
"O que eu quero que o senhor faça detective é que, descubra quem é que assassinou a minha mãe!"
Continua…
O que acharam do primeiro capítulo? Bem, já viram qual é o caso, agora nos próximos capítulos vai começar a ser resolvido. Espero que tenham gostado. Não se esqueçam de mandar reviews, ok? É só carregarem no botão roxo do canto inferior esquerdo da página e digitarem algo, nem que seja um "gostei da fic" ou "detestei a fic", claro que é preferível que mandem reviews a dizer bem em vez de mal, mas força, mandem algo. Até ao próximo capítulo!
