Nota do autor: As personagens de Beyblade não me pertencem. Todas as outras são personagens minhas. O enigma pertence a Agatha Christie.
Para não ficarem confusos, aqui têm os nomes das personagens que vão aparecer e que não pertencem ao beyblade, mas sim a este enigma.
- Mulher Assassinada - Natasha Silva
- Filha de Natasha - Luísa Rodrigues
- Marido de Natasha – Álvaro Silva
"O que eu quero que o senhor faça detective é que, descubra quem é que assassinou a minha mãe!" – disse a Luísa.
"Certo. Bem, eu vou pesquisar e interrogar várias pessoas. Gostava de saber em que circunstâncias, aconteceu o crime." – disse o Kai.
"Bem, eu não estava em casa nesse momento, como já disse, por isso deve ter sido alguém que estava lá nesse momento, que envenenou a minha mãe." – disse a Luísa.
"Até mesmo as pessoas que não se encontram no local do crime podem ser suspeitos." – disse a Hilary.
"Mas eu nunca faria mal à minha mãe. Além disso, se fosse eu o assassino não viria procurar um detective para descobrir que era o culpado." – disse a Luísa.
"Nunca se sabe. Pode ter feito isso para que ninguém suspeitasse de si." – disse a Hilary.
"Hilary, está calada ou tenho de te mandar sair." – disse o Kai.
A Hilary ficou com uma cara amuada, mas calou-se.
"Bem, então conte-nos o que sabe." – disse o Kai.
"Bem. A minha mãe, a minha tia e o meu padrasto estavam a jantar. Não sei exactamente o quê, só sei que comeram lagosta em conserva e que ela tinha algo que fez com que todos ficassem mal dispostos, ainda nessa mesma noite. Chamaram o médico para os examinar rapidamente. Mas pouco depois de terem chamado o médico, a minha mãe morreu. Pensaram que a má disposição seria uma intoxicação alimentar e que teria sido fatal para ela. Como veio a ser provado depois, ela foi envenenada." – disse a Luísa.
"E quem estava em casa nesse momento?" – perguntou o Kai.
"Bem, além da minha mãe, da minha tia e do meu padrasto, na casa também se encontravam a Susana, que é a criada, ela limpa e arruma a casa e faz a comida e o Roger, o motorista."
"Bem, não se preocupe Luísa. Vou investigar o caso." – disse o Kai. – "Se precisar de mais alguma informação, eu chamo-a."
"Muito bem. Por favor, descubra quem matou a minha mãe." – disse a Luísa.
"Não se preocupe. Eu vou descobrir." – disse o Kai.
A Luísa deixou o escritório.
"Bem, agora tem de se começar a investigar." – disse o Kai.
"Deixa ver se percebi." – disse a Hilary. – "Três pessoas jantam juntas. O jantar consiste, entre outras coisas, em lagosta em conversa. Mais tarde, ainda nessa noite, as três sentem-se indispostas e chama-se um médico com urgência. Duas das pessoas restabelecem-se, a terceira morre. É isso?"
"Exactamente." – disse o Kai. – "Agora vou começar a investigar e vou interrogar os suspeitos."
"Mas e se eles não quiserem colaborar?" – perguntou a Hilary.
"Eles vão colaborar, porque senão quiserem é porque devem ter algo a esconder."
"Bem e quem é que vais chamar para depor primeiro?" – perguntou a Hilary.
"O padrasto da Luísa." – disse o Kai.
Interrogatório a Álvaro Silva
"Bom dia." – disse o Kai.
"Bom dia." – disse o padrasto da Luísa, puxando uma cadeira e sentando-se. Tinha uma expressão nada feliz.
A Hilary continuava no seu canto, pronta a ouvir tudo o que o Kai e o suspeito dissessem.
"Bem, você sabe porque é que eu o chamei aqui." – disse o Kai.
"Sim. Mas acho que vai ser inútil investigar o caso." – disse o padrasto de Luísa, Álvaro.
"Porque é que diz isso?" – perguntou o Kai.
"Tenho a certeza que a minha mulher, Natasha se suicidou." – disse o Álvaro.
"Não é essa a opinião da filha da Natasha." – disse o Kai.
"A Luísa nunca parava em casa. Ela quase nunca falava com a mãe. Ela não sabe o que se passava pela cabeça da Natasha." – disse o Álvaro.
"E o senhor sabia o que se passava pela cabeça dela?" – perguntou o Kai.
"Ela andava deprimida. Não sei porquê. Mas talvez por se tenha suicidado por estar deprimida." – disse o Álvaro.
"Se todas as pessoas deprimidas se suicidassem, haveria muito menos pessoas no mundo." – comentou a Hilary, mas o Kai olhou friamente para ela e a Hilary calou-se.
"Bem, você diz que a Luísa não passava muito tempo com a mãe, mas você passava?" – perguntou o Kai.
"Bem, não muito, por causa da minha profissão. Eu sou caixeiro-viajante, distribuo produtos farmacêuticos em várias regiões e por isso não estou sempre em casa." – disse o Álvaro.
Nesse momento a Hilary começou a avaliar o homem que o Kai estava a interrogar. Sendo ela uma modelo, costumava reparar em todos os detalhes. O Sr. Álvaro aparentava ter cerca de 50 anos de idade. Tinha o cabelo castanho e uns grandes olhos pretos. Parecia bastante vulgar, tirando as roupas que eram um pouco espalhafatosas.
"Ora bem Sr. Álvaro Silva, andei a informar-me e descobri que com a morte da sua mulher, que não deixa testamento, os seus bens passam para o marido e para os filhos, neste caso, você e a Luísa." – disse o Kai.
"Sim, é verdade." – disse o Álvaro.
"Muito bem, soube que você não possuía bens, mas que a sua mulher era muito rica. Este poderia ser um motivo para a matar." – disse o Kai.
"Eu não matei a minha mulher!" – disse o Álvaro.
"Certo. Também descobri que você é, como se diz… namoradeiro. Não era muito fiel à sua mulher. Até teve um caso com a filha do médico." – disse o Kai.
"Sim, é verdade, mas o nosso relacionamento já tinha terminado 2 meses antes da Natasha morrer." – disse o Álvaro.
"Sim, também sabemos isso." – disse o Kai. – "Ao que sei, o Sr. chegou de uma das suas viagens pouco tempo antes do jantar ser servido."
"Sim, é verdade. Eu entrei em casa pela porta da cozinha, porque já ia atrasado e é mais fácil de chegar à sala de jantar se entrarmos por ali, do que pelo porta principal. Subi rapidamente as escadas, cheguei à sala de jantar poucos segundos antes do jantar ser servido." – disse o Álvaro.
"Bem, também sei que levou alguma comida para o quarto da sua mulher nessa noite." – disse o Kai.
"Bem, ela disse-me que estava um pouco mal disposta. Ela não tinha comido muito ao jantar e por isso desci à cozinha para lhe ir buscar uma sopa. Depois subi as escadas e entrei no quarto. A Natasha já estava deitada, nós dormimos em quartos separados. Deixei lá a sopa e vim-me em embora." – disse o Álvaro. – "Mais ou menos uma hora depois, a Natasha, eu e a Mariana, a irmã da Natasha sentimo-nos mal e chamámos o médico. Mas a Natasha acabou por morrer."
"Sim, morreu envenenada." – disse o Kai.
"Não tenho nada a ver com isso." – disse o Álvaro.
"Tem mais alguma coisa a dizer?" – perguntou o Kai.
"Não." – respondeu o Álvaro.
"Então pode ir. Se precisar de mais alguma informação, contacto-o." – disse o Kai.
O Sr. Álvaro deixou o escritório.
"Então, o que achas Hilary?" – perguntou o Kai.
"Foi ele! Ele ficou rico com a morte da mulher e além disso levou-lhe a sopa. Deve ter posto o veneno lá!" – disse a Hilary.
"Talvez tenhas razão, mas lembra-te que ainda falta interrogar os outros suspeitos. Ás vezes nem tudo o que parece, é." – disse o Kai.
"Bem, quem vais interrogar a seguir?" – perguntou a Hilary.
"A seguir vou interrogar o médico que examinou a Sra. Natasha antes dela morrer, o doutor José Alves."
Continua…
O que acharam deste capítulo? Um dos suspeitos, já foi inquirido mais ainda faltam alguns suspeitos, por isso não tirem conclusões precipitadas. Será que foi o marido que matou Natasha ou terá sido outra pessoa. Fiquem atentos aos próximos capítulos para ficarem a saber.
Agradecimentos
Yami no Goddess: Obrigado pela review. Que coincidência estares a estudar intoxicação alimentar em ciências, bem, na verdade não foi mesmo intoxicação, foi envenenamento. Espero que tenha gostado deste capítulo.
Hikari-Hilary-Chan: Obrigado pela review. Eu já tenho os capítulos quase todos prontos, por isso não vou demorar muito a actualizar. Vamos ver se consegues descobrir quem é o assassino.
VampirePheonix: Bem, além de agradecer pela review, tenho de dizer que já conhecias este capítulo, mas os outros capítulos ainda são desconhecidos para ti, por isso fica atenta.
xonikax: Obrigado pela review. Pois, não era a Sakura. Ainda pensei em fazer um Crossover, mas depois achei melhor fazer a fic com personagens originais meus, tirando os de Beyblade.
littledark: Obrigado pela review e pelo elogio. Eu adoro os livros da Agatha Christie e decidi escrever uma fic sobre um deles. Espero que continues a ler a fic.
