N/A1: Bem, por causa de uma cena nesse capítulo e do próximo, a classificação da fic mudará para 'R' aqui no ff. net

5.CINZAS

Depois que Remo e Sirius se sentaram, Dumbledore retomou a palavra.

.- Como eu estava dizendo antes de ser inesperadamente interrompido – ele disse com um sorriso para Sirius. , a pessoa que revelou o esconderijo de nosso quartel se revelou. Na verdade, foi por ele que eu soube dos atentados, o que é uma prova de seu arrependimento.

.- Mas... quem foi? – Héstia Jones novamente fez a pergunta que todos queriam fazer.

.- Quim Shacklebot.

As reações ao nome do auror foram as mais variadas, tanto quando Sirius acusou Elinor. Muitos duvidavam, mas alguns disseram que notaram como Quim estava distante ultimamente. Sirius cerrou os punhos, se arrependendo mais uma vez de ter acusado Elinor.

.- Voldemort vinha chantageando Quim há algumas semanas. Ele raptou a única filha de Quim e ameaçava matar a menina se ele não passasse informações sobre a Ordem. Quando Quim escoltou Harry e Elinor, ele fingiu queimar o pergaminho com a localização do quartel, e entregou a Voldemort, mas assim que recuperou sua filha, Quim avisou-me do perigo que todos que estavam em Grimmauld Place corriam. De forma nenhuma eu culpo Quim. Depois de perder a esposa num atentado no Beco Diagonal, ele só estava defendendo a sua família. E além disso, Quim mostrou sua lealdade defendendo a sede na luta de ontem, e ele é um dos que ainda estão feridos no St. Mungus.

.- Sorte dele – Sirius murmurou, mas não baixo o bastante para que Remo não escutasse., ou então ele iria para o St. Mungus por minha causa.

.- Enfim, sinto dizer que teremos que deixar Grimmauld Place. Agora que Voldemort conhece nossa sede, ela não é mais segura. Assim que tivermos um local para uma nova sede, os membros da Ordem da Fênix serão avisados. Por hora, preparem suas coisas para partirem o mais rápido possível.

Assim que terminou a frase, Dumbledore saiu da sala. Depois de alguns segundos de surpresa, os bruxos começaram a conversar ao mesmo tempo em que se levantavam, mas ao invés de sair da sala, continuavam conversando. Sirius, porém, sem querer perder tempo, se levantou.

.- Eu aviso a Elinor que estamos indo embora – ele disse, saindo sem esperar que o amigo respondesse.

Remo concordou, e com a lembrança da morte de Tonks muito forte, sem se sentir à vontade entre outras pessoas, saiu da sala e foi para o quarto, arrumar suas coisas. Ele abriu a porta sentindo-se cansado como nunca, não somente pelo fato da lua cheia ser dali a dois dias, mas também pelo que passara no dia anterior. Queria ficar sozinho, mas foi forçado a mudar de planos ao ver Elinor no quarto.

.- Ainda bem que é você! – ela disse com alívio. Ela estava em pé, e certamente estava observando pela janela a rua destruída. Os jornais trouxas noticiaram que um incêndio acontecera no lugar. – Dumbledore falou alguma coisa sobre irmos para outro lugar?

.- Não – Remo respondeu, hesitante pela visita inesperada. – Ainda não temos uma nova sede, então acho que é melhor você voltar para Hogwarts.

.- Eu pensei que isso aconteceria, e já arrumei minhas coisas – ela disse com um sorriso trêmulo. – E como provavelmente eu não poderei ir sozinha, você não quer me acompanhar?

.- Você não quer ver o Sirius, não é? ele disse, perspicaz.

.- Eu... – ela balançou a cabeça. – Remo, eu queria pedir desculpa. Por minha culpa a Tonks... – ela engoliu em seco. – Eu sei o quanto ela era importante para você.

.- Ela foi uma das poucas pessoas que me aceitaram como eu sou – a expressão no rosto do bruxo era de tristeza. – Mas a culpa não foi sua. Não devemos procurar um culpado – ele fez uma pausa, e quando continuou, sorria com saudade. – Ela era tão cheia de vida... E a tiraram de mim...

Elinor não suportou ver Remo tão angustiado. Queria conforta-lo de alguma maneira, e sabendo que não conseguiria dizer o quanto lamentava com palavras, simplesmente se aproximou do lobisomem e o abraçou, sem notar Sirius parado na porta.

Sem encontrar Elinor no quarto ou em outra parte da casa, Sirius estava indo para o quarto do amigo avisar que talvez algum comensal tenha voltado e levado Elinor. Para sua surpresa, no entanto, Sirius encontrou Elinor abraçando Remo. E então entendeu que era tarde demais para ele.


Após o retorno a Hogwarts, Elinor começou a tratar Sirius com indiferença, enquanto o maroto se divida entre a ansiedade de esclarecer tudo entre eles, e o orgulho ferido. Nunca se sentira tão enganado quanto quando vira Elinor abraçada a Remo. Havia ternura demais naquele abraço para que ele considerasse que os dois eram somente amigos. Perguntar a Elinor ou a Remo o que estava acontecendo era se rebaixar demais.

Enquanto Sirius se sentia enganado, Elinor disfarçava sua inquietação com a indiferença. Sempre que fechava os olhos, a loira via o irmão deitado no hospital, os ferimentos, tanto os internos quanto os externos, afetaram tanto que os curandeiros não sabiam dizer se algum dia ele acordaria. E ainda escutava a voz de Sirius a acusando de traição. Podia não ser surpresa que ele a acusasse, mas a loira não esperava que ele o fizesse na frente de todos. Estava decepcionada e furiosa com Sirius, decidida a esquecê-lo. Evitava pensar na segunda visão que tivera na sua cerimônia de inicialização. Ela e Sirius nunca ficariam juntos.

Pelo menos podia desabafar com Remo. Os dois se conheceram na primeira visita do semestre a Hogsmeade, na primeira semana de outubro. Era muito improvável que os dois se tornassem amigos, mas foi o que acabou acontecendo. Entre conversas sobre as aulas de Elinor e notícias sobre o julgamento de Bellatrix, os dois se tornaram amigos, e naquela manhã, a loira saía de seu quarto para enviar uma coruja para Remo. Ela só não esperava encontrar Sirius no corujal, também enviando uma carta.

Depois de dias sem se encararem, o olhar dos dois se encontrou. Elinor sustentou um olhar orgulhoso, e Sirius a cumprimentou com indiferença. Ambos tentavam ignorar as vozes sussurrando loucuras em suas mentes.

.- Escrevendo para quem? – ele perguntou enquanto colocava a carta na coruja, pretendendo enganar a loira com seu fingido desinteresse.

.- Antes que você pense que estou informando para o Lord das trevas a localização do seu quarto, por mais que a idéia seja tentadora – ela disse chamando uma das corujas de Hogwarts - ... estou escrevendo para Remo.

O sorriso divertido sumiu do rosto de Sirius.

.- Ah, claro – o seu tom de voz era seco. – Remo.

.- Algum problema? – Elinor olhou para Sirius com altivez.

.- Não, nenhum – a expressão no rosto do homem estava mais séria ainda, e soltando a coruja, saiu do corujal.

Por alguns segundos, Sirius foi dominado por uma sensação calorosa. O ciúme fez com que ele passasse através da Dama Cinzenta, e o frio da fantasma o acalmou. Remo poderia estar namorando Elinor, mas ainda havia algo pendente entre ele e a loira. Nos últimos meses, especialmente nos últimos dias, a ofendera muito mais do que ela realmente merecia. E como poucas vezes fizera em sua vida, Sirius estava decidido a pedir desculpas a Elinor.

Era mais fácil pensar do que pôr o plano em prática.

Tanto quanto Sirius estava determinado em conversar, Elinor estava em fugir dele. Sempre que via o professor de Duelos caminhando em sua direção ao final das aulas, a loira escapava pela direção oposta, e também não apareceu para almoçar. Estava mais do que claro que a loira não apareceria no jantar, mas Sirius não se deu por derrotado. Lembrou-se de um dos planos de Tiago para falar com Lílian quando a ruiva o ignorava, e foi para a cozinha.

Assim que entrou na cozinha, Sirius foi prontamente atendido por um elfo.

.- Sou Dobby, senhor, pronto para servi-lo – o elfo fez uma reverência exagerada, arrastando a ponta do nariz no chão.

.- Sim, Harry já me falou sobre você antes.

.- Você conhece Harry Potter? – o elfo olhou Sirius com interesse. – Deve ser muito honrado e bondoso para conhecer Harry Potter! O que o senhor desejar Dobby faz.

.- Muito bem. Quero que prepare um jantar numa bandeja – com uma reverência, Dobby se afastou. Minutos depois, voltou com comida suficiente para três pessoas em uma bandeja. – Ótimo. Agora, venha comigo.

.- Sem questionar a ordem, Dobby ficou invisível num estalar de dedos, e os dois saíram da cozinha. Num ambiente como o castelo de Hogwarts, ver coisas flutuando era normal, e sem maiores problemas, o professor de Duelos parou em frente à porta do quarto de Elinor. O elfo ficou visível novamente.

.- Dobby, você pode me fazer um favor - sem esperar pela resposta, ele continuou. – Bata na porta e diga que trouxe o jantar da senhorita.

.- Sim, senhor! – obedecendo Sirius, Dobby bateu na porta. – Senhorita, Dobby trouxe seu jantar!

.- Um momento! – a voz abafada de Elinor veio de dentro do quarto, e o professor voltou-se para o elfo.

.- Obrigado, Dobby, você já fez a sua parte.

.- Dobby estará sempre à disposição – e com um estalar de dedos, o elfo desapareceu. Logo depois, Elinor abriu a porta.

O susto ao ver Sirius entrar em seu quarto com uma bandeja foi a única coisa que impediu a loira de reagir, mas assim que se recuperou da aparição do bruxo, ela disse, apontando para a porta.

.- Saia do meu quarto – o tom de voz era firme, assim como o olhar.

.- Eu só estou pedindo cinco minutos. Precisamos conversar – ele respondeu depois de colocar a bandeja sobre a mesa. – Podemos conversar enquanto você come.

.- Não temos nada que conversar, Black. Fora! – ela caminhou até a porta, como se para Sirius fosse difícil perceber onde ficava a saída. – Não me faça...

Antes que a loira terminasse a frase, Sirius a interrompeu.

.- Eu queria dizer que sinto muito por seu irmão - ele a fitava com culpa, mas sem nervosismo ou medo, tranqüilo. – Não deve ter sido fácil para você...

Pela segunda vez, Elinor não soube o que fazer. Estava começando a descobrir o dom que o maroto tinha de surpreender.

.- Eu sinto muito pelo que você passou por minha causa. Você não merecia que eu a acusasse, nem que eu suspeitasse que você ainda era aliada de Voldemort. Eu só queria que você soubesse que estou arrependido de como eu tratei você - Sirius se calou, ousando esperar uma resposta.

.- Eu aceito suas desculpas – ela o encarava com seriedade, pela primeira vez em dias o rancor no tom de sua voz desaparecera. – Da minha parte, não guardo mágoas.

.- E eu não posso exigir mais do que isso – o homem respondeu com um sorriso triste. – Agora que você está com o Remo, deveríamos manter pelo menos uma convivência amigável.

.- Do que você está falando? – ela inclinou a cabeça, sem entender do que Sirius falava.

.- Eu vi você com o Remo na última noite em Grimmauld Place, mas não se preocupe. Só desejo o melhor para vocês.

E sem esperar por uma resposta, Sirius saiu antes que ficar perto de Elinor sem reagir se tornasse mais difícil, enquanto que no quarto, a loira fitava a bandeja, absorta em suas lembranças da última noite em Grimmauld Place. Não era capaz de recordar de nenhum momento com Remo que pudesse levar Sirius a conclusões precipitadas. A não ser... Sem saber o motivo exato, ela saiu do quarto com pressa. Sirius não estava no corredor, mas ao atravess-lo, viu o maroto à direita.

.- Sirius! – disse o nome dele com uma inesperada facilidade, fazendo ele parar. – Você é mais estúpido do que eu pensei! – ela disse em tom divertido ao se aproximar dele. – E mais egoísta também.

.- Pensei que tudo estava resolvido – ele respondeu num suspiro.

.- Se você fosse menos egocêntrico, teria percebido que Remo e Tonks estavam apaixonados, e como ele precisava ser consolado depois do que aconteceu. Eu só estava tentando anima-lo.

.- Você está falando sério? – Sirius perguntou, um pouco hesitante. – Remo e Tonks estavam juntos? Merlin... - ele passou os dedos pelos cabelos – Eu fui um péssimo amigo, quando Remo mais precisava...

.- Eu estou tentando fazer ele seguir em frente, mas ele realmente precisa do melhor amigo dele.

.- Sim, eu vou mandar uma coruja imediatamente, mas... – ele puxou a mão de Elinor, e disse com sinceridade. – Obrigado.

O contato com a pele de Sirius fez a loira estremecer, mas logo ela afastou a mão. Pela manhã, estava decidida a esquecer Sirius, e agora, os devaneios voltavam, mas ela não mudaria de idéia. Eram diferentes demais para um relacionamento dar certo. Afastou a mão, mas a decepção que viu no olhar de Sirius trouxe à tona um desejo de pode oferecer mais do que um simples toque de pele.

Então a segunda visão passou a fazer mais sentido do que qualquer coisa. Valeria a pena seguir em frente com obstáculos quando eles a separavam do que ela queria? Era isso que a visão queria passar, e Elinor se rendeu.

.- Sirius – ela prendeu a mão dele entre a sua. – Espera.

No momento em que escutou a voz de Elinor, Sirius soube que a partir daí, tudo seria diferente entre eles. O olhar dela só comprovou os pensamentos dele. E se ela não tivesse tomado a iniciativa, ele o teria feito.

Ainda segurando a mão de Sirius, Elinor aproximou-se do rosto dele, e a certeza de que não estava errando aumentava à medida que ficava mais perto dele, até seus corpos estarem unidos num abraço. No segundo seguinte, Seus lábios se uniram, a tensão de meses desaparecendo, dando lugar à forte atração que existia entre eles. O toque de Sirius era impaciente por causa do tempo longe da loira, mas ela não se importava. O prazer que percorria seu corpo fez com que ela se esquecesse de tudo.

Quando o beijo terminou, Sirius viu nos olhos de Elinor o mesmo brilho de felicidade que ela via nele. Então o maroto notou que atrás da loira, um grupo de homens num quadro campestre os observava com sorrisos maliciosos.

.- É melhor sair daqui antes que alguém nos veja. Podemos ir para o seu quarto?

Elinor concordou, feliz demais para pensar em regulamentos,e deixou que Sirius a levasse pelo corredor. Os dois pararam em frente à porta do quarto, e ao mesmo tempo em que abria a porta, Sirius beijava Elinor, levando a loira até a parede. Sua boca percorreu o pescoço dela com ardor, fazendo ela sussurrar de prazer. Então o olhar de Sirius encontrou os olhos da loira, que brilhavam refletindo as chamas do fogo na lareira. Naquele momento, ele soube que o desejo de Elinor era o mesmo do seu, e tomando a iniciativa, envolveu a mão na cintura da mulher, e a levantou, fazendo com que ela risse enquanto ele a girava no ar antes de coloca-la na cama.

.- Você enlouqueceu! – ela disse, ainda rindo.

.- Eu estava louco quando deixei você ir embora – ele se deitou ao lado dela.

.- Então diga uma palavra e tudo será diferente – ela se deitou de lado, apoiando a cabeça em uma das mãos.

.- Fique. Fique comigo.

.- Eu não pretendo fazer outra coisa – ela sussurrou, sorrindo com serenidade.

Sirius tocou a face de Elinor com gentileza antes de beija-la, dessa vez sem pressa, sentindo o calor do corpo dela junto ao seu, e a surpresa por se ver amando novamente. Não devia continuar vivendo do passado. Elinor provara que estava arrependida, e ele estava pronto para aproveitar o presente.

Com um movimento ágil, Sirius ficou sobre Elinor, a prendendo entre suas pernas. Inclinando-se, ele a beijou enquanto suas mãos procuravam a da loira, que, adivinhando o desejo de Sirius, esticou as mãos para que ele retirasse a blusa que ela usava. Ele observou o corpo despido da sacerdotisa antes de massagear os seios da loira com os lábios, enquanto Elinor se perdia nas carícias de Sirius. Tinha certeza de que o que estavam fazendo era loucura, mas ela era incapaz de resistir ao desejo de ter Sirius.

E pelo restante da noite, os dois foram guiados pelo que um sentia pelo outro, enquanto a madeira queimava na lareira, se tornando cinzas.


A mudança de comportamento entre os professores de Duelos e Defesa Contra as Artes das Trevas não passou desapercebida aos alunos. Logo todos sabiam que a antipatia entre os dois estava terminada, e que Sirius e Elinor estavam juntos. O passeio a Hogsmeade na primeira semana de fevereiro deixou isso bem claro. Os dois professores caminhavam pelo povoado de mãos dadas, atraindo a atenção de alguns alunos que também aproveitavam o dia no povoado.

.- Sirius, todos estão falando sobre nós! Não é melhor soltar minha mão?

.- Não seja exagerada, Elinor! Ainda não demos motivos para todos estarem falando de nós, mas acho que agora eles vão ter.

.- Sir...!

A tentativa da loira de responder foi abafada por um beijo de Sirius, que ela correspondeu depois da surpresa.

.- Nunca mais faça isso de novo! – ela sussurrou, irritada, mas tinha uma expressão de alegria no rosto.

Desde que todos os enganos entre ela e Sirius foram esclarecidos, a loira vivia uma felicidade que jamais pensara imaginar. Casara-se com Christopher para fugir do padrasto, mesmo ele sendo um bruxo filhos de trouxas, mas agora sentia o que era amor, e não abriria mão dele.

.- Eu tenho que fazer uma coisa, é melhor ir para o 3 Vassouras.

.- Vai procurar o Harry?

.- É, ainda não falei com ele sobre nós – ele respondeu, estranhamente aliviado.

.- Certo, eu espero por você no bar.

Com isso, Elinor se afastou, mas Sirius só começou a andar quando perdeu a loira de vista. Conversara com Harry na noite anterior, uma conversa difícil, mas no final, o rapaz aceitou o namoro do padrinho. Não tinha muita certeza se simpatizava com a professora de Defesa Contra as Artes das Trevas, mas a respeitava por causa do padrinho. Sirius aproveitou a desculpa para poder comprar um presente de dia dos namorados para Elinor. Na verdade, o presente fora encomendado a alguns dias. Estava somente indo busc-lo, e não esperava ficar muito tempo longe da loira.

E enquanto Sirius ia pegar o presente, Elinor também procurava um presente para Sirius em uma loja, mas como nada a agradou, decidiu ir procurar em outro lugar. Mas enquanto saía da loja, viu-se envolvida por dois vendedores ambulantes.

.- Olhe, senhorita, belo tecido para fazer um cachecol! Não quer comprar?

.- Não, eu não estou interessada! – ela disse, categoricamente, mas o outro vendedor impediu que ela continuasse, enquanto o outro a empurrava para dentro de um beco.

.- O que diabos você pensa que está fazendo? – a loira disse, irritada. – Já disse que não quero comprar nada!

Sem esperar por alguma resposta, a loira começou a se afastar, até que uma pessoa que estava no beco falou.

.- Para onde pensa que vai, Elinor...?

A voz fez com que Elinor parasse e se virasse. A pessoa afastou o capuz para trás, revelando cabelos negros, um sorriso maldoso, e olhos cinzentos que brilhavam com o sucesso de sua missão.

.- Bella! – Elinor murmurou. – Você estava presa!

.- Isso não foi um problema antes, não seria agora – o sorriso desapareceu, e a comensal continuou com determinação. - E da mesma forma, você não será mais um problema para meu mestre! Estupefaça!

Elinor não conseguiu desviar do feitiço, e desmaiou. Bellatrix sorriu. O Lord das Trevas ficaria satisfeito quando soubesse que ela conseguiu A Chave para ele. Mas antes disso, Bellatrix disse duas vezes o mesmo feitiço, e o beco foi iluminado por uma luz verde antes que ela aapratasse com Elinor, deixando para trás dois corpos.


N/A2: Para os que não sabem, o dia dos namorados, ou Valentine, como ingleses dizem, é comemorado no dia 14 de fevereiro.

N/A3: Aos queridos revisadores, que estão sempre colocando reviews, respostas!

Yasmine, eu fiquei com muita pena de matar a Tonks, mas é uma guerra, e ninguém passa por uma guerra sem ser afetado, então eu não vou parar por aí... Marcelle mantendo o suspense

Suki, você achou esse capítulo curto? Acho que está na média dos outros, se bem que o próximo acho que deu nove páginas... Aliás, o 6 até agora foi o meu preferido, tive muitas oportunidades de ser má (você pode adivinhar o motivo ;)! Nossa, você realmente está viciada nas minhas fics! E eu concordo, o Author Alert é uma ótima invenção!

N/A4: Recentemente fui escolhida para ser entrevistada pelo 3V, e, bem, se alguém tiver interessado em ler, a entrevista será publicada na próxima atualização. Para quem não sabe, o endereço é www . alianca3vassouras . com, tudo junto, o espaço é porque o ff. net barra endereços em fics. E os travessões também, a solução foi usar . antes de -. Parece que o site se esqueceu dos usuários que falam português quando adaptou o site para outras línguas...