Amanhã é um novo dia
Capítulo dois: Um presente após a morte.
- Não pode fugir do destino, menina tola – disse a voz de uma mulher, rindo de forma perversa – Eu não quero que seja feliz... Não agora.
Sentia as gostas grossa molhando seu rosto e seus cabelos. Sua camisola branca estava ensopada e a única fonte de luz daquele lugar eram as dos raios do céu, vindo de trás da mulher que falava.
Ela era jovem e bonita, seus cabelos eram negros e encaracolados, grandes e volumosos, mas sem perder seu encanto. Os olhos negros exalavam uma maldade única, e um vestido vermelho de pano leve caía como luva no corpo de curvas da mulher, o que fazia Gina tremer ao entrar em contato com o fundo do céu preto, de nuvens carregadas e assustadoras.
As gotas caíam sem piedade, aumentando de vez, mas mesmo assim não pareciam afetar a mulher, que nem molhada estava. As gotas caíam sobre ela, sumindo em seguida, ao contrário do que acontecia com Gina, que tremia de frio cada vez mais.
- Quando Nádia quer algo, Nádia consegue esse algo. – declarou, ficando quieta enquanto raios cortavam o céu de forma vertical, chocando-se ao longe com o chão, fazendo enormes barulhos. – E eu quero ele.
Um último raio foi cortado, e seu som foi quase ensurdecedor. O clarão foi tão grande que Gina teve que proteger a vista com os braços, e no momento seguinte, olhou para a direção em que a mulher estava. Só o que se via agora era a chuva amenizar aos poucos, e Gina pode notar, com mais um raio, que o local onde a morena estivera era o ar, acima de um penhasco, onde ela estava prestes a cair.
Gina acordou em um pulo, com a mão no peito acelerado, o suor descendo de seu rosto sem piedade, seus cabelos ruivos levemente bagunçados, colados em seu rosto pelo suor, o moldando.
Respirou fundo, tentando acalmar-se, afirmando a si mesma que não passara de um sonho ruim. Um sonho sem significado verdadeiro.
Colocou a coberta para o lado, verificando antes Harry, que continuava dormindo, levantou-se e caminhou até a janela que estava fechada.
Afastou as pesadas cortinas para o lado, olhando para fora, no mesmo instante em que dava um passo para trás, assustada.
A chuva caía intensa, o céu era simplesmente idêntico ao de seu sonho. Aproximou novamente da janela, observando a árvore que ficava bem na frente do vidro molhado. Observando a escuridão lá fora, quase gritou ao ver dois olhos amarelos a analisando, mas xingou-se mentalmente em seguida ao verificar ser apenas uma coruja.
Fechou bem as cortinas, para que não ficasse tentada a olhar para fora e não dormisse o resto da noite, Gina voltou a cama, cobrindo-se e abraçando Harry, com devido cuidado para não acorda-lo.
No breu do quarto, fitou o rosto do namorado dormindo ao seu lado, que dormia de forma doce, com os lábios levemente abertos, as pálpebras cerradas em um sono profundo, mexendo-se levemente, enquanto um sorriso doce formava em seus lábios.
Gina não pode evitar de sorrir também. Ao menos ele estava tendo sonhos agradáveis, e seu lado egoísta não pode deixar de desejar que ele estivesse sonhando com ela.
Deslizou uma mão por dentro da coberta, alisando as costas nuas dele, e seus olhos brilharam ao lembrar na noite que tiveram.
Ela não se arrependia de nada, ao contrário, se voltasse no tempo, faria tudo novamente, e talvez até sem menos timidez, mas foi sua primeira vez, e ela sabia que fariam amor muitas outras vezes, o que a deixava mais calma para voltar a dormir.
Mal sabia ela que, do lado de fora, naquela chuva, uma coruja negra voava até a calçada da rua, e quem olhasse para uma lata de lixo, veria claramente a sombra de um simples animal que servia de correio para os bruxos, transformando-se em uma mulher de cabelos grandes e encaracolados, com um vestido grande e leve, andando na chuva, sem se importar com nada, deixando uma frase no ar:
- E eu quero ele, Vírginia...
Os raios do sol entravam preguiçosamente pela vidraça de cortinas abertas. Abriu os olhos, sentindo a dor que a luz, mesmo fraca, causara em sua vista, fechando-os com pressa.
Virou para o lado, apalpando a cama, procurando um outro corpo, mas só encontrou os lençóis de seda e o travesseiro macio de penas de ganso.
Puxou o travesseiro contra si, cheirando-os, sentindo o aroma de flores do campo entrando pelas suas narinas, o fazendo despertar imediatamente, com os olhos em chamas.
Abriu os olhos, sem se importar com a luz, olhando em volta procurando Gina, como um caçador que procura sua presa no momento mais faminto do dia.
Sorriu malicioso só para si ao escutar o barulho do chuveiro ligado. Em um pulo, alcançou a porta do banheiro, sorrindo de forma quase perversa ao notar, com um estalo da porta, que a mesma não estava trancada.
Entrou no local, sentindo o cheiro de alfazema entrar pelas suas narinas, vendo o vapor que o lugar estava, comprovando que o banho que ela tomava era quente.
Tateando devagar, até chegar a porta do Box, arrancou sua cueca samba-canção, único tecido que o cobria no momento, e entrou no chuveiro, abraçando Gina por trás.
Riu rouco em seu ouvido ao senti-la tremer de susto em seus braços, e a apertou com mais força nos braços ao ver os pelos da nuca dela se arrepiando quando ele sussurrou 'bom dia' em seu ouvido.
- Você adora me dar sustos, não é? – brincou, enquanto passava o sabonete pelo braço dele, envolto á sua cintura.
- Eu adoro provocar qualquer que seja a sensação em você, desde que seja em meus braços... – respondeu, beijando-a na orelha, virando-a para si no mesmo momento, capturando os lábios em um beijo ameno de bom dia.
- Harry, choveu a noite toda... – informou ela, em tom preocupado, fazendo carinho na nuca dele, enquanto Harry acariciava a cintura dela, beijando-lhe o ombro e a curva molhada do pescoço.
- É mesmo? E já está esse sol todo agora de manhã? – estranhou, mas sem nem ao menos parar de beija-la um instante sequer, a segurando pelos quadris, pressionando o corpo pequeno e jovem na parede gelada e embaçada pelo vapor da água quente, que agora caía sobre suas costas.
- É, também estranhei, mas falei com Hermione pela lareira ainda há pouco, e ela disse que foi conseqüência de... – qualquer que tenha sido a conseqüência, Harry saberia mais tarde, pois naquele momento queria mais saborear os lábios vermelhos, com sabor de morango que o fazia ter vontade de morder.
E foi o que fez. Mordiscou o lábio dela, fazendo-a jogar a cabeça para trás, gemendo, o arranhando nos ombros.
Gina abriu os olhos, roçando a boca na orelha, mas só o que pode fazer, foi empurrar Harry e pressionar seu próprio corpo na parede, que estava mais gelada do que antes, contendo da forma que pode, um grito.
Harry estranhou o fato, a abraçando de forma protetora, quando ela começava a se abaixar para sentar no chão molhado, com as mãos no rosto, chorando, como se estivesse apavorada.
- O que foi, Gina? Por Deus, diga!
Ela não tinha condições pra dizer, apenas levantou o braço, esticando o dedo indicador para a porta de vidro do Box, fazendo Harry virar a cabeça na direção apontada.
Harry olhou, porém, nada de anormal viu. Abraçou Gina com força, que não parava de chorar. Estava começando a ficar assustado. Pegou-a no colo, desligou o registro da água com um estalar de dedos, deitando Gina, mesmo molhada, na cama.
- Calma, Gina, respira, pára de chorar e me diz o que aconteceu? – ele a cobria enquanto falava, pegando um pouco de água na jarra de vidro que estava na mesa, próxima a janela, colocando em um copo de cristal, trazendo para Gina. – Tome, bebe isso...
A ruiva esticou as mãos trêmulas para o copo, bebendo-o com um pouco de dificuldade. Puxou Harry para si, o abraçando com força, enquanto parava de chorar, até acalmar-se por completo.
- Diz agora, vai, o q houve? – perguntou carinhoso, mexendo nos cabelos dela.
- Não me pergunta nada, Harry, por favor... – implorou.
- Tudo bem, querida... – disse, afastando para pegar uma roupa quente para ela, voltando em seguida, colocando sem se inibir as roupas de baixo.
Enquanto Harry a vestia de forma carinhosa e protetora, Gina ia relembrando a cena que vira.
No momento em que ia sussurrar para Harry que o amava, ela viu as seguintes letras se formando no vidro da porta que separava o Box do resto do banheiro: Eu quero ele.
O frio naquela manhã era intenso, assim como as manhãs desde o começo daquele mês. A neve caía sem compaixão sobre as casas e ruas. As poucas pessoas que se arriscavam sair de suas casas, onde a lareira estava crepitante, aquecendo o ambiente, era, com certeza, um aventureiro.
Os meteorologistas diziam que aquele era o inverno mais frio que a Inglaterra enfrentava nos últimos doze anos. Alguns idosos arriscavam contar suas histórias para crianças de cinco á sete anos, dizendo que quando era jovem, enfrentara um frio dez vezes pior, só de sunga e nadando no Oceano Atlântico.
Mas Harry não se importava com a neve branca que caía lá fora, nem com os gritos divertidos das crianças correndo de um lado para o outro no jardim ao lado, fazendo uma guerra de neve, muito menos com os berros desesperados das mães atrás dos filhos, para que esses se agasalhassem mais.
Estava preocupado somente com a mesa de jantar que estava arrumando, e com o relógio que não parava de mexer seus ponteiros. Gostaria muito de ter uma cópia do relógio dos Weasley, ao menos assim saberia onde Gina estava naquele momento. Estaria na Toca, ou já aparatando para sua casa?
Sabia que, assim que chegasse de Hogwarts, a menina iria pra casa dos pais, passaria o dia lá, e depois viria para sua casa, e no dia seguinte – 25 de dezembro – ambos iriam festejar com todos os Weasley na famosa Toca.
Colocando as luvas de pano, retirou a lasanha de frango que estava no forno, colocando sobre o suporte á mesa. Com a varinha, apagou o fogo, ao mesmo tempo em que escutava uma risada vindo da porta.
Levantou a cabeça rapidamente, vendo os cabelos ruivos encostando no chão, enquanto Gina se dobrava de rir, sendo assistida pela expressão de desentendimento de Harry.
- Qual é a graça?
Com certa dificuldade, a ruiva parou de rir, e secando as lágrimas que já escorriam pelo seu rosto vermelho pela falta de ar que a risada lhe proporcionara, ela disse:
- A graça é você...
Ele lhe lançou um olhar como se esperasse que ela continuasse, e ela o fez:
- Você está idêntico á minha mãe, Harry!
Foi a vez dele rir, mas uma risada rouca e rápida, para em seguida olha-la nos olhos, como se só agora tivesse percebido que ela havia chegado.
Gina pareceu ter percebido a mesma coisa, pois diminuiu sua risada em um simples sorriso, aproximando-se da mesa em que ele arrumava.
- Senti saudades...
Ele levou a mão aos cabelos ruivos e sedosos, lhe colocando uma mexa atrás da orelha, olhando-a nos olhos.
- Não nos vemos desde o dia primeiro de setembro, nossa, faz tanto tempo!- ele segredou-lhe ao ouvido, apertando-a contra seu corpo como se fosse a coisa mais preciosa do mundo, o que para ele realmente era.
Levantou o rosto com delicadeza, olhando-a nos olhos, e começou a beija-la com calma e sutileza, como se reconhecesse o terreno após meses.
Deu um sorriso em meio ao beijo, ao constatar que o sabor de morango continuava lá, idêntico, se não melhor... A vontade que ele sempre tinha de morder aquele morango voltou á tona, e ele deslizou os dentes para o lábio inferior dela, mordiscando, fazendo-a rir.
- Mais que fissura que você tem em morder minha boca, seu chato!
Ele também riu, embora não tenha sequer abertos os olhos ou afastar seus lábios dos dela. Voltando a beija-la em seguida, por um bom tempo.
- Tenho uma surpresa pra você...
Os olhos chocolate de Gina brilharam, fazendo-a ficar mais magnífica do que seu natural.
- Que surpresa? É meu presente de natal?
- Não... Seu presente de natal está lá em cima, no quarto... – nem terminou de dizer, e já se podia ouvir a correria dela para chegar logo ao quarto dele, vendo em cima da cama um pacote embrulhado.
Quando Harry chegou ao quarto, viu Gina rodopiando de um lado para o outro com o vestido que ele lhe dera nas mãos.
- É lindo! Eu te amo! – ela disse, saltando para o colo dele, como uma criança de sete anos.
Rindo, ele colocou-a na cama.
- Mas não é isso que eu tenho pra você, pequena... – disse, abrindo a gaveta do criado-mudo, retirando uma caixinha preta de veludo e entregando pra ela. – O vestido é presente de natal... e isso... – disse, abrindo a caixinha na frente do rosto surpreso dela, revelando um anel de ouro com detalhes em prata – É seu presente pra mim...
- Harry... é... lindo!
- Casa comigo, Gina? Me dá esse presente desse natal e de todos os outros estando do meu lado... Casa, Gina?
Se a menina tinha os olhos brilhando quando viu o vestido azul petróleo que ganhara de Harry momentos antes, seus olhos haviam se transformado em duas esmeraldas trazidas do fundo do mar, guardada por um tesouro lacrado, em volta de algas marinhas.
A intensidade com que brilhavam chegavam a quase assustar. A felicidade em seu peito parecia que iria explodir, fazendo vários pedacinhos de Gina por todo o quarto decorado com carinho pela mesma.
Não que não soubesse que um dia iria realmente casar-se com Harry Tiago Potter, mas daí a nem terminar Hogwarts e ficar noiva dele? Imaginou a cara que Luna faria ao ver o anel em seu dedo, ou no olhar invejoso que a ajudante do professor de Feitiços, Cho Chang, fosse lhe lançar. Ou talvez, no choro de muitas garotas quando saísse no Profeta Diário] que Harry Potter se casaria com Gina Weasley.
Puxou Harry para si, deitando na cama com o rapaz sobre seu corpo, beijando-o com intensidade, como se quisesse nunca acordar daquele sonho.
- Claro...que...aceito... – ela disse entre os intensos beijos dados, quando a boca dele se deslocava para beijar-lhe o pescoço ou o colo, enquanto as mãos ágeis retiravam o suéter cinza que ela usava, com um 'G' bordado em dourado, para em seguida, se entregarem novamente um ao outro, dessa vez, como noivos.
A preguiça era tanta que ele não queria sequer levantar a pálpebra que cobria os olhos verdes. Pensou por um momento como as pessoas lá fora eram corajosas, ou simplesmente sobrenaturais para conseguir mover suas pernas, sem se importar com nada. Como elas conseguiam correr, saltar, praticar esportes, se ficar deitado sem fazer nada era bem melhor.
Imaginou-se várias vezes movendo o corpo pro lado e indo tomar um banho, mas só em pensar naquele simples movimento, gemia de cansaço.
O simples gesto de se jogar a coberta para os lados, lhe refrescando ao menos um pouco, o fez julgar-se louco. Queria ficar daquele jeito para sempre. Estava cansado, ou simplesmente acomodado.
Mas aquele barulho irritante insistia, e ele não viu outra alternativa se não levantar e abrir a janela, dando passagem para sua coruja cor da neve entrar, voando com estardalhaço até a cama, deixando um pequeno pacote cair sobre os lençóis creme que Gina havia trocado na manhã anterior, antes de voltar á Hogwarts.
Esfregando os olhos, Harry sentou na cama e fez um rápido cafuné na coruja, abrindo em seguida o pacotinho envolto á um papel pardo, que em segundos estava rasgado, ao chão, revelando uma pedra com um bilhete embrulhado.
Esticou-se para trás, pegando os óculos de armação preta e redonda, colocando em seu rosto, observando as letras entrarem em foco, e começou a ler, com a mão apoiada no queixo e o cotovelo na coxa direita.
"Caro Harry,
Sei que quando você receber essa carta, não estarei mais perto de você. Desde o começo, quando eu era um simples professor e vi a Câmara Secreta de Salazar Sonserina ser aberta pela primeira vez, quando vi a jovem aluna morrer no banheiro, e quando tive a oportunidade de conhecer Tom Servolo Riddle, eu já sabia, em partes, o que aconteceria.
A profecia falava de você, Harry. De você e de Tom, mas na verdade, nem você, e muito menos ele, Harry, conheceram a profecia por completo.
Eu sabia que ia morrer, e sabia que um dos dois ganharia, qual foi? Eu nunca soube, e morri sem saber. Mas sabia que você estava preparado o suficiente para aquela batalha, Harry, e saiba que não desistiria.
Se tem uma coisa mais forte que tudo na qual você parece com seus pais, essa coisa é a determinação. E eu a admiro muito, e por um lado, também admiro Tom, Harry. Por que? Porque ele, mesmo que não tivesse aproveitado decentemente, também possui uma força de vontade invejável.
Certas coisas se sabe a verdade desde a data de seu nascimento. Outras, você morre sem saber. Algumas pessoas, você julga pelo sangue, pelo nome ou cabeça, mas o que realmente revela o que é uma pessoa de verdade são seus atos e suas reações.
Você, Harry, veio me dizer certa vez que Draco Malfoy era um espião, e que eu estava agindo errado em aceita-lo na Ordem. As aparências enganam. Por que aceitei o jovem Malfoy do nosso lado na guerra? Porque, houve uma coisa que só eu e ele conversamos, na noite em que ele foi aceito. Draco me contou, Harry, que não fazia aquilo por ele, nem por ninguém, e queria mesmo é que o mundo se explodisse. Mas, antes de tudo, ele queria provar ao pai, que antes só lhe dava ordens, que ele fazia o que bem entendia com sua vida. Que mandava em si mesmo, e que um Malfoy é um Malfoy, tanto na Ordem da Fênix, quanto na Marca Negra.
E ele provou. A determinação agiu novamente. E, veja bem, Harry, por que os Grifinórios e Sonserinos vivem em rivalidade desde a criação de Hogwarts, a muito mais de mil anos atrás? Porque ambas as pessoas dessas casas tem determinação, só que para desejos diferentes.
Os sonserinos sempre gostaram de se provar capazes, os grifinórios não gostavam de desistir. São tão parecidos que não aceitam um outro melhor que si, causando assim, a rivalidade.
Gostaria de lhe pedir uma coisa... Fawkes precisa de alguém para cuidar dela, e acho que Edwiges não se importará de dividir um pouco de espaço, estou certo?
Eu a mandei para um lugar especial durante um tempo, antes de eu ir pra guerra. Ela irá aparecer quando for a hora.
Me despeço, em minhas últimas palavras: Draco Dormiens Nunquam Titilandus
Alvo Dumbledore
CONTINUA
Nunca perturbe um Dragão adormecido.
PS: Gente, comenta vai!!!!Por favorrrrrrrrrrrrrr, vcs não sabem como me anima, me deixa assim: :-D qdo vcs comentam....
Quem quiser entrar em contato, meu msn e e-mail para contato é:
bjinhosssssssssssssssssss, AMO AMO AMO AMO AMO vcssssssssss!!!
K
