Amanhã é um novo dia
Nota da autora: Gente, não me matem pela demora, por favor!!! Antes deixem pelo menos eu me explicar... Td começou qdo eu tive a brilhante idéia de instalar Windows XP... Blz, instalei, mas deu algum erro q não conectava de jeito nenhum... Ai, resultado, tiveram q reinstalar o XP, pra eu poder entrar só esse final de semana na net... Eu até entrei em uma Lan House, e eu pedi pra Nani Potter colocar um aviso aqui, escrevi o aviso, dei meu e-mail e a senha, mas ela me fez o brilhante favor de esquecer, ou seja lá o q ela fez, q não colocou o aviso aqui... Mas, deixando essas coisas ruins de lado, eu queria dizer pra vcs: GENTE, BIGADAUMMM PELOS COMENTS!!! To adorandoooooooooo!! Qdo a fic acabar e sim, embora meu currículo seja de uma fic H/G inacabada, eu vou terminar essa!, eu vou colocar um cap especial só pra agradecer aos coments, nome por nome!! Vcs merecem!!!! .
Agora, gente, vcs conhecem, por Deus, alguma Beta H/G???? EU TO PRECISANDO URGENTE DE UMA!!!!! A minha beta ta pra me dar o cap 2 até hj!!! E olha q comecei a betar os caps mto antes de começar a publica-los!!!
Se vcs conhecerem, entrem em contato comigo, por favor!!!
MSN:
E-mail:
Obrigada!!!! Milhões de beijos, e cá está o cap 4!
Capítulo quatro: Pétalas de Rosas
O tapa veio junto com o berro que ela deu. Quantas vezes já tinha gritado em menos de cinco inúteis minutos por causa da distração daquela mulher inútil?
Tá, no fundo, no fundo – mas no muito fundo mesmo - ela sabia que a mulher não tinha culpa da pilha de nervos que ela estava aquela manhã, mas também, ela tinha que, em todo momento, lhe espetar aquela maldita agulha?
Preferia os métodos tradicionais – de bruxo, é claro – em que em um movimento da varinha, e seu vestido longo de casamento estava perfeitamente ajustado em seu corpo.
Mas por que diabos seu pai insistia em venerar os trouxas, e convencer Harry em contratar uma para fazer seu vestido? Afinal, ela não queria estar toda furada em algumas horas seguintes, em que estaria, finalmente, casando com Harry Tiago Potter.
Lembrava-se claramente da coloração avermelhada que seu rosto tomou ao chamar a mulher de trouxa, no ápice de seu nervosismo, e a mulher lhe responder que era um Aborto, pessoas de famílias bruxas, porém sem um pingo de sangue mágico correndo em suas veias.
Mas, naquele momento, não mais se sentia envergonhada. Sentia mesmo era raiva, nervosismo, estresse, dor de cabeça e calor.
Aquela sexta, trinta de agosto estava sendo estressante, ao menos na parte da manhã, onde os preparativos finais para o casamento estavam sendo realizados.
Imaginou por um momento onde Harry estaria, e o que estaria fazendo. Pensou, com um pouco de receio, se o rapaz não havia desistido do casamento. Sentiu as lágrimas vindo aos olhos só de imaginar-se voltando para casa na carruagem alugada para leva-la á Toca, a casa de seus pais, debaixo de chuva – uma chuva totalmente imaginaria, levando em conta que aquele dia era declarada pelos Meteorologistas trouxas o dia mais quente dos últimos três anos -, molhando seu vestido branco, tomara que caia, de modelo simples, indo até os pés, cobrindo os sapatos de bico fino, também brancos.
- Ei! O que você pensa que está fazendo? – a voz estridente da mulher loira que acertava seu vestido soou, lhe arrancando dos devaneios.
- O que foi? – perguntou assustada, arregalando os olhos de tal forma que poderiam ser confundidos com dois pratinhos de sobremesa.
- Você! Estava preste a estragar toda a minha arte!
Gina a olhou sem entender. Arte? Mas o que ela tinha feito? Estava tão desligada, pensando em Harry e naquele dia tão importante, que nem se deu a menor conta do que poderia fazer de tão grave para que aquela mulher pudesse ter gritado daquela forma.
- Você ia chorar! Ia borrar toda a maquiagem que eu fiz! E eu teria que fazer tudo novamente, e você chegaria muito atrasada ao casamento, e seu noivo poderia até desistir!
A ruiva não fez nem menção de levantar o queixo que havia despencado ao ouvir a que ponto a mulher havia chegado, com o simples fato de Gina ter quase chorado.
Nicola, a mulher loira e gorda que acertava os últimos detalhes do vestido de noiva de Gina, sorriu vitoriosa. Já estava no ramo há tempos. Estava acostumada com noivas que choravam e estragavam a maquiagem. E sabia que aquelas palavrinhas mágicas, tais quais havia acabado de dizer mais uma vez, sendo a última para com a ruiva Weasley, tinham o poder de fazer, por mais chorosa que a mulher seja, parar de imediato.
Contou até dez novamente. Sete... Oito... Nove... Dez. Pronto. Já fizera. Inspirava e espirava calmamente, como sempre lhe recomendaram fazer para segurar a raiva. Se ele acertasse o ruivo que se descabelava de rir á sua frente, e fizesse estirar sangue tão vermelho como os famosos cabelos dos Weasley, não se sentiria tão culpado, afinal, bem que tentara se controlar, mas Rony estava provocando. Aliás... Não se sentiria culpado mesmo... Ao contrário, se sentiria tão bem.
Deu um sorriso maníaco, como um assassino em série, antes de atacar sua próxima vítima, somente ao imaginar a cena: o sangue de seu futuro cunhado de cabelos vermelhos, Ronald Weasley, lavando o chão daquele quarto.
Rony percebeu o sorriso do amigo, e parou instantaneamente, sentando-se no sofá, com uma cara séria, cruzando as pernas e disse:
- Mas, como eu ia dizendo... – parou por um instante – O que eu tava dizendo?
Harry fez uma cara feia e respondeu:
- Você não estava dizendo nada, você somente entrou aqui, olhou pra minha cara, e começou a rir!
- Ah, é verdade... – disse o ruivo, com ar inocente.
- Afinal, dá pra me dizer o que é tão engraçado assim? Você estava se estrebuchando de rir! – acusou Harry, cruzando os braços.
- Sabe o que é, meu caro amigo, - disse Rony, colocando uma mão no ombro de Harry, falando como quem explica pra uma criança de cinco anos porque não se pode ver tv até tarde – Eu achei que minha irmã ia se casar com um homem, não com um pingüim!
Foi o suficiente para Rony levar um safanão na cabeça, recomeçando a rir. Harry, de cara feia, sentou-se na beira da cama do quarto de paredes laranjas que era o quarto do amigo Rony ali na Toca, onde seria celebrado o casamento.
Harry afundou no colchão gasto pelo tempo, afundando o rosto nas mãos, extremamente preocupado. Rony, sentado ao sofá, parou de rir e passou a observar o amigo, ficando curioso.
- O que foi, Harry? Está pensando em desistir?
O moreno levantou o rosto, fitando com os olhos verdes os olhos castanhos, semelhantes aos de Gina, e disse:
- Nem se eu fosse louco. Amo a sua irmã, Ronald – sorriu, sabia que o amigo odiava ser chamado daquela forma – Mas, será que ela vai gostar? Digo... Eu to me sentindo exatamente como você disse: um pingüim...
Rony pareceu pensativo por um tempo, até alfinetar:
- Gina sempre gostou de animais...
Como resposta, o moreno tacou um travesseiro no amigo ruivo, sendo-a apanhada no ar - Ser goleiro da Grifinória por três anos tinha lá suas vantagens.
- Mas, falando sério Harry, não liga pra isso. Minha irmã te amaria mesmo que você tivesse fantasiado de Draco Malfoy vestindo as roupas da mamãe...
Harry achou graça, mas seu nervosismo só permitiu que um sorriso simples formasse em seu rosto, transmitindo alegria.
- Você não vê como as mulheres são doidas? Hermione ficou babando por mim nessas vestes, que se você não percebeu, são quase – fez questão de frisar – tão ridículas quanto as suas.
- É, Hermione realmente é louca, te amaria mesmo que você estivesse fantasiado de Gregório Goyle e beijando o Marcos Flint – salientou, sentindo o gostinho da vingança divertida que eles sempre atiravam uns nos outros.
Foi a vez de Rony fazer uma careta, estirando a língua. Os dois rapazes escutaram batidas á porta, fazendo com que o ruivo dissesse:
- Quem é?
- Sou eu, Rony. – disse a voz de Sirius do lado de fora. – Posso entrar?
Harry fez um movimento com a cabeça, informando a Rony que abrisse a porta, dando passagem para o padrinho, que também estava em suas vestes de gala.
A face de Harry fechou-se no mesmo momento que o padrinho teve a mesma ação que Rony ao entrar no quarto. Do andar inferior era possível escutar as batidas frenéticas que Sirius dava com o punho, rolando no chão de rir.
- Tá bom, já chega... – disse um Harry muito desanimado, com cara de poucos amigos.
Recuperando-se do ataque, Sirius levantou-se e parou de frente ao sobrinho, colocando uma mão em seu ombro.
- Desculpe, desculpe Harry... É que... Você está tão igual ao Tiago no dia em que ele se casou com sua mãe, e eu não pude me conter. Seu pai quis me matar quando ri da cara dele também...
- E a Lílian não desistiu de casar com ele por causa disso? – implicou Rony, parado á porta, de braços cruzados e um sorriso divertido nos lábios finos.
- Já ouviu dizer que o amor é cego?
- O amor não, as mulheres!
- Dá pra parar? – interrompeu Harry, irritando-se com o melhor amigo e o padrinho.
- Já paramos! Já paramos! – disse Sirius com ar inocente, levantando as mãos no ar, rendendo-se.
Harry escutou Hermione ralhar consigo pela milésima vez, alegando que quebraria sua mão se continuasse a torce-la daquela forma, mas não se importou. Estava com as mãos molhadas de suor, os dedos vermelhos, porém gelados. Seu estômago dava voltas e voltas – o que por um rápido momento, ele poderia jurar ser várias borboletas juntas dançando balé - e suas pernas alertavam que não ficariam em pé por muito tempo.
O enorme quintal da casa dos Weasley, a Toca, estava decorado com flores, e um altar foi improvisado para que a cerimônia fosse realizada. O caminho que margeava o tapete vermelho que seria o caminho que Gina percorreria, estava envolvido por flores silvestres e folhas verdes.
Os bancos eram de madeira polida, e muitos amigos e parentes estavam ali, sentados, arrumados, simplesmente aguardando a noiva chegar – o que para Harry estava demorando demais – e após a cerimônia, a festa seria realizada.
Soltando o ar com força pela boca – Harry nunca estivera tão nervoso na vida, talvez nem para a batalha final contra Voldemort -, ele escutou a Marcha Nupcial começar a tocar, pelos bruxos músicos que estavam ao canto, apenas mexendo suas varinhas.
Mesmo estando de costas, Harry sorriu ao sentir o perfume adocicado que a ruiva tinha, o alertando de que ela estava perto, e quando virou para recebe-la, perdeu o ar, sentindo o coração falhar um batimento.
- Gi...Gina? – engoliu em seco ao ver os músculos do rosto dela se deslocarem, formando um sorriso doce, que a deixava ainda mais encantadora.
Os minutos iam passando, o bruxo vestido de branco, á frente dos noivos, ia dizendo coisas que Harry sequer escutava.
Sua mão, que antes era esmagada pelo nervosismo, agora estava sendo curada entre os dedos macios e quentes da mão branca e pequena de Gina, enquanto eles se olhavam, sem se importar com nada, apenas que estavam juntos.
Se fosse em um outro momento, seus joelhos reclamariam por estarem tanto tempo dobrados no chão, mas para Gina, nem que estivesse ajoelhada sobre um colchão de pregos enferrujados de pontas finas ela se importaria.
Mas não era isso que as nádegas de Rony diziam naquele momento. Estava praticamente babando, deitado no ombro de Hermione, que secava discretamente suas lágrimas. A namorada deu um cutucão em Rony, fazendo-o despertar, recebendo um olhar torto dela.
- Não é possível que nem no casamento da sua própria irmã você sabe controlar esse sono, Ronald Weasley! – protestou Hermione, com seu estilo sabe-tudo á tona.
- Pode deixar que no nosso casamento não irei dormir, Mione. – sorriu o ruivo, notando o rubor que a pele dela adquirira. – Muito menos no que vem depois do casamento. – acrescentou em tom maroto.
Rony recebeu um tapinha no braço, o que mais poderia ser confundido por um carinho, mas segurou o riso ao ver o tom completamente avermelhado da namorada, e voltou a prestar atenção no velho bruxo, que terminava a cerimônia, percebendo o beijo que a irmã trocava com o melhor amigo, e agora cunhado. Estavam oficialmente casados.
