Amanhã É Um Novo Dia

Capítulo Seis:

Never Say Goodbye As I sit in this smokey room

Enquanto eu sento nesta sala esfumaçada

The night about to end

A noite está para acabar

I pass my time with strangers

Eu passo meu tempo como um estranho

But this bottle´s my only friend

Mas esta garrafa é minha única amiga

Sozinho. Completamente só. Abandonado, largado, desamparado. Isolado. Desacompanhado, solitário, só. Todas as palavras eram sinônimas de Harry Potter naquele momento.

A sala estava tomada pelo silêncio, e nem o fogo ousava mais crepitar, muito menos a chuva que já cessara do lado de fora. Aquela maldita chuva que não parava havia três dias... Três malditos e sufocantes dias sem ela.

Virou seu corpo jogado no tapete da sala para o lado, alcançando a garrafa de conhaque, enquanto outras duas de vodka estavam jogadas para o canto, já vazias.

Levou o gargalo á boca, e no primeiro gole, fez uma careta, com o líquido quente lhe rasgando tudo por dentro. Sentiu quando a bebida atravessou o nó que estava em sua garganta, cuspiu metade do que botara pra dentro.

O local estava mergulhado em um completo breu, e a lua sequer atrevia-se á permitir que seu brilho atravessasse a vidraça, que Harry ao menos pensou em cobrir com as cortinas, que estavam jogadas para os cantos, assim como Gina havia deixado.

O olhar estava parado em uma pequena mancha de sangue, resultado de um corte no dedo. Machucara-se quando estava na segunda garrafa de vodka, com o retrato dele e de Gina nas mãos, tropeçou e a moldura quebrara, assim como o vidro que protegia a foto, entrando um caco pequeno de vidro em seu indicador.

Pensou no ataque em que Gina teria de encontrar seu tão querido tapete sujo de bebida alcoólica e sangue, e esse pensamento fez com que sentisse mais vontade de beber. Gina não estava lá para lhe dar broncas, nem para lhe dar conforto, porquê ele simplesmente não sabia onde ela estava.

Abaixou seu corpo, tocando com as pontas dos dedos a garrafa de conhaque, mas antes que pudesse rodear sua mão em torno do vidro, sua cabeça encostou no tapete e Harry fechou os olhos, sentindo o cheiro de seu suor entrando em suas narinas, mas nesses três malditos dias, não havia derramado uma lágrima, porque, se assim fizesse, seria como admitir que não teria mais volta, e que Gina realmente não estava ali. Que ele estava...Sozinho.

Num estalo alto, a lareira se acendeu do nada, e de dentro das chamas altas, Rony saiu, seu cabelo vermelho sendo confundido com o fogo, para logo a lareira se apagar, e tudo voltar a ficar escuro. Rony, ao pé de Harry, o observava com olhar de pesar.

O moreno mexeu a cabeça em um ângulo para que pudesse ver Rony, e voltou a fechar os olhos, enquanto o amigo balançava com a cabeça, caminhando até o interruptor e acendendo as luzes da sala, visualizando uma garrafa de vodka jogada no sofá e outra, da mesma bebida, pela metade, na mesinha em que ficava um dos vasos de plantas que Gina tanto gostava. A última garrafa estava nas mãos de Harry, e estava quase cheia.

Rony caminhou até Harry, retirando a garrafa de sua mão, e levantando o amigo para cima de uma única vez, o carregando até o andar superior, no quarto dele e da irmã.

- Ela não veio, Ron? – a voz de Harry soou no ouvido de Rony, e o ruivo fez uma careta discreta ao sentir o hálito de bebida do amigo.

- Não Harry, ela não veio. – Rony disse, paciente, carregando o amigo até o banheiro, ligando o chuveiro e enfiando Harry debaixo da água, molhando toda a roupa.

Harry permitiu que seu corpo escorregasse até que estivesse largado no chão do boxe, com a água caindo em sua cabeça.

- Eu não vou tirar a roupa na sua frente... – disse o moreno, de cabeça baixa. – Ouviu? Não vou... – e começou a rir, enquanto Rony tirava os sapatos encharcados dele.

- Onde ela está, Ron? – perguntou, após parar de rir e ficar sério.

Rony não respondeu. Só trazia notícias ruins, não poderia contar para o amigo naquele momento. Esperaria até o dia seguinte, ou até mais alguns dias se possível. Mas adiaria o quanto pudesse.

- Aonde ela está, porra! – Harry empurrou os braços de Rony, quando o amigo lhe desabotoava a camisa.

O ruivo chegou para trás, sem conseguir encarar os olhos verdes do moreno.

- Estamos procurando, Harry. Olhe, tome você o banho, eu vou descer e ver se a Hermione já chegou.

Rony desceu as escadas e encontrou Hermione já na cozinha, preparando um café.

- Como adivinhou que ele iria precisar disso? – questionou, apontando para o bule de café que Hermione tinha nas mãos.

- Eu não adivinhei, sabe que não acredito nisso. Apenas olhei as garrafas jogadas na sala e imaginei que ele fosse precisar de algo forte.

- Ele precisa dormir... Está arrasado demais para contarmos para ele.

- Eu sei, imaginei isso também. Coloquei poção do sono aqui. – Ela sacudiu o frasco transparente em que trouxera de casa a poção pronta.

- Por que você não imagina onde a Gina esteja? Talvez fosse mais útil! – alfinetou, enquanto sentava na cadeira e enfiava a cabeça nas mãos.

Hermione abaixou a cabeça, olhando para seu reflexo no líquido preto que se encontrava no interior da xícara, e murmurou para si mesma.

- Eu daria minha vida para saber onde ela está...

Assustou-se ao sentir as mãos de Rony lhe abraçando pela cintura, e ergueu os olhos para ele.

- Eu sei, me desculpe. Eu estou nervoso com essa coisa toda. Não queria ter sido grosso com você...

- Tudo bem – ela sorriu tristemente, depositando a xícara na pia e abraçando o marido.

Ficaram assim por breves minutos, até virarem para a porta e encontrar Harry parado, os observando, o corpo molhado, usando uma camiseta e uma bermuda amarrotada.

- Onde está o David? – Ele parecia ter recuperado um pouco a sensatez, embora ainda estivesse com uma péssima aparência.

- Está com a Sra. Weasley. É melhor ele ficar lá até amanhã e...

- Traga-o pra cá.

- Mas Harry é melhor ele ficar lá essa noite e...

- Eu disse para trazê-lo para cá! Eu sou o pai, não podem me manter afastado dele também!

Hermione engoliu em seco, aquele parecia o antigo Harry, cheio de amargura e ódio, furioso com todos, como se todos fossem culpados por tudo.

- Tudo bem... – ela pegou a caneca e entregou para ele. – Toma, você vai se sentir melhor...

- Acha que ainda sou otário? – satirizou, pegando a xícara das mãos da amiga. – No mínimo, aqui tem uma poção sonífera. É isso que você sempre faz, não é?

- Harry... – Rony interviu, sentindo-se mal ao ver os olhos de Hermione lacrimejando. – Você não devia...

- Você também não devia, Rony. – Harry virou os olhos para o amigo, furioso. – Não se preocupe, eu vou ser o Harry Bonzinho que vocês querem que eu seja, e beber tudinho.

Sem dizer mais nada, Harry depositou a xícara vazia na mesa, e levantou os olhos para os amigos.

- Eu vou dormir, como vocês querem. Mas quando eu acordar, quero ver David nessa casa. – sem mais palavras ofensivas, ele arrastou a cadeira, levantou-se e subiu para o quarto.

- Amanhã nós falamos com ele. – Hermione anunciou para Rony. – Mas agora, precisamos ir buscar o David.

O dia estava quase amanhecendo, e ela xingava-se seguidas vezes por não ter tomado nenhum gole da poção do sono que dera á Harry. Olhou para o lado, e invejou o marido dormindo em sono forte.

Rodopiou na cama mais uma vez, antes de levantar e calçar os chinelos. Vestiu o robe e desceu as escadas no maior silêncio que conseguiu. Atravessou a sala mergulhada em uma escuridão, até chegar á cozinha. Abriu a torneira, deixando a água cair em um copo, em seguida, rodou o registro e levou o copo á boca, bebendo a água enquanto observava o jardim do lado de fora da janela.

Havia prometido para Josh, o bruxo auror, que encontrar alguma pista para descobrir o paradeiro de Gina seria sua prioridade, e sentia-se deprimida ao lembrar que em três dias não havia conseguido pensar em absolutamente nada.

Após dar o último gole na água, depositou o copo na pia e levou a mão á barriga saliente. Será que até a chegada de seu filho tudo já estaria de volta ao normal

E sentiu um arrepio passar pela sua coluna vertebral e atingir a nuca. Será que algum dia tudo voltaria ao normal? Será que Gina estava bem?

Passou as mãos pelo rosto e voltou para a sala, sentando-se no sofá, de frente para a lareira, observando as cinzas que restara do fogo da noite anterior.

Precisava pensar em algo! Por que justo agora que tanto precisava, seu cérebro simplesmente não a ajudava? Isso a revoltava!

Levantou do sofá, inquieta pela falta de pistas, e parou de frente para a janela da sala, observando o céu estrelado do lado de fora.

- Senhor... Sei que está me ouvindo... – ela soluçou, enquanto lembrava de quando era pequena, que a mãe lhe ensinava á orar para alguém que estava no céu, sempre pronto para ajudar. – Eu não sei como pedir isso, mas eu preciso de ajuda. Me ajude a encontrar Gina ou qualquer coisa que diga como ela está! Sei que deve estar muito ocupado com outras coisas, mas por favor... Me ajude...

Hermione fechou os olhos, relembrando de tudo o que a mãe havia lhe dito, sobre um homem que havia morrido na cruz, e uma imagem foi refletida em sua cabeça, seguida por outra.

Hermione tinha sete anos de idade, e andava com seu pai, sorridente, e eles entraram em uma igreja enorme. Hermione olhou para o final da igreja, onde encontrou a estátua de um homem preso em uma cruz, sujo de sangue.

Ela abriu os olhos e fechou-os em seguida, com a mão fechada em cima do peito.

Um homem – ou uma mulher, levando em conta que não era possível distinguir – vestido dos pés á cabeça de preto, o pano caindo por sobre o rosto, arrastava Gina, e a única coisa que pôde ver foi a ruiva tocar um crucifixo que estava na mão do homem, e os dois desaparecerem.

As duas imagens ficaram se repetindo seguidas vezes na cabeça de Hermione, até que ela arregalou os olhos, o coração acelerado e a respiração ofegante.

Correu até a lareira e tacou pó de flu, chamando com uma certa fobia pelo escritório de Josh, no Ministério da Magia.

Mas quando a cabeça de Hermione apareceu flamejante no escritório vazio e escuro é que ela se deu conta da hora. O dia nem amanhecera, e o Sr. Josh provavelmente ainda estaria dormindo em sua casa.

Teria que aguardar até a hora em que Rony acordasse e contaria o que havia descoberto para ele.

Algumas horas mais tarde, Rony e Hermione estavam na sala de Josh, que chegou logo em seguida. Ele ficou ansioso ao saber que Hermione trazia uma hipótese, remota, como ela fez questão de acrescentar, mas era uma hipótese.

- Pode ser loucura, mas levaram a Gina para uma igreja!

Josh e Rony se entreolharam, incertos, e voltaram seus olhares para Hermione, esperando que ela continuasse a explicação.

- A chave do portal foi um crucifixo, e qual o lugar em que se costuma encontrar crucifixos!?

Os dois homens se entreolharam, e Hermione bufou como a antiga Hermione, dos tempos de Hogwarts.

- Francamente! Uma igreja! O lugar mais óbvio é uma igreja!

- E...? – Rony resmungou. – Não sei aonde você está querendo chegar, Hermione...

- Eles levaram a Gina pra uma igreja!

Rony abaixou a cabeça. Definitivamente, Hermione já fora mais inteligente...

- Hermione, acontece que existem milhares de igrejas na Inglaterra, quem dirá em todo o mundo!

Hermione bufou novamente, colocando as mãos na cintura, andando de um lado para o outro. Ficou assim por um tempo, Rony e Josh apenas a olhando, girando a cabeça de um lado pro outro, acompanhando a mulher.

- Gina me contou de um sonho que ela teve. Ela me falou algo sobre uma igreja, descreveu o lugar, eu já fui lá uma vez, acha que podemos dar uma olhada?

- Hermione, com todo o respeito, o que um sonho que Gina teve certa vez pode ter haver com o paradeiro real dela?

- Sr. Josh, eu tenho experiências demais para lhe afirmar que sonhos nem sempre são apenas sonhos.

Rony sorriu para a esposa, sabendo o que ela queria dizer com aquilo. Harry sempre tivera sonhos com Voldemort e o dia que os pais haviam morrido. Era a única coisa não concreta que Hermione acreditava.

- Ela tem razão... – Rony reforçou.

- Bem, não temos nada a perder...

Durante todo o caminho, Hermione não largara a mão de Rony um instante sequer. Apertava com um certo receio do que poderiam encontrar.

Milhares de imagens eram repetidas em sua cabeça, devaneios. Visões de Gina morta e ensangüentada, Gina machucada e desmaiada, Gina sendo violentada, esfaqueada, ou simplesmente abandonada.

Sacudiu a cabeça, assustada com o próprio pensamento. Gina estaria lá, e viva!

Mal acreditou quando o coche parou, e olhando pela janelinha de vidro, visualizou uma placa torta e desgastada, onde as letras quase totalmente apagadas diziam "Bem Vindo á Gênova"

Hermione soltou o ar com força pela boca, mal acreditando que estava na Itália em menos de algumas horas. Agradeceu com educação quando o cocheiro lhe abriu a porta, oferecendo gentilmente a mão. E quando finalmente ela sentiu a terra por baixo de seus sapatos cuidadosamente engraxados, sentiu um arrepio, dando dois passos para trás e chocando com o corpo de Rony, que estava atrás de si.

- Que lugar sinistro! – ela ouviu a voz do ruivo lhe sussurrar, enquanto alguns Josh andava apressado mais á frente.

Eles estavam no alto de um penhasco, e só então Hermione soubera que por todo o caminho, eles passavam por dentro de uma floresta negra, um tanto quanto pior á floresta proibida de Hogwarts.

O vento era gélido como a morte e o assovio que fazia em seus ouvidos era como um presságio ruim. Ao longe, um moinho velho e quebrado rangia ao balançar com o vento.

Virou os olhos para a esquerda, aonde a escuridão lhe tirava o fôlego. Era como se o céu fosse tudo. E de repente, aquilo pareceu lhe atrair.

Andava lentamente em direção á toda aquela escuridão, quando no meio dela, um par de olhos vermelhos surgiu, fazendo aguçar sua curiosidade, aproximando-se cada vez mais.

Um pano vermelho começou a flutuar no ar, enquanto os olhos lhe olhavam de forma sedutora. A imagem era embaçada, quase apagada, mas conforme se aproximava, ficava cada vez mais claro.

O rosto começou a se formar, enquanto o pano estava atingindo a cor sangue. Era um belo vestido, longo, escondia-lhe quase todo o corpo, e na barra, Hermione visualizou a ponta dos dedos descalços, o tecido tocando com leveza e um sorriso começar a aparecer no rosto transparente.

Um sorriso lindo, uma boca vermelha, o corpo coberto pelo vestido vermelho e o rosto emoldurado por longos cabelos encaracolados, negros e brilhosos. Foi quando Hermione começou a prestar atenção aos sons.

Não era mais possível ouvir o barulho do vento, e ela ao menos lembrava-se de Rony ou Josh. Uma música melodiosa e doce começou a ser ecoada em seus ouvidos, baixa, aumentando proporcionalmente. Mas ela sentia o vento presente. Sentia o gelo da morte em seu rosto e seus cabelos crespos sendo sacudidos ao vento.

- Hermione... – ouviu a voz doce ser entoada no meio da música, enquanto ela se aproximava cada vez mais da imagem da mulher. – Hermione...

E num repente, o rosto sumiu, o vestido vermelho-sangue sumiu, a música não era mais escutada e o assoviu do vento voltou como um baque, fazendo Hermione voltar á realidade.

- HERMIONE! ACORDA! – Hermione olhou para Rony, e só então se deu conta que estava chovendo e o ruivo lhe sacudia.

Rony estava com um semblante desesperado, as lágrimas misturadas ás gotas grossas da chuva. Ela piscou freneticamente e sacudiu a cabeça.

- O que aconteceu? – murmurou em um fio de voz.

- Você! Parecia estar hipnotizada! Eu te chamei, mas você não escutou! Parecia querer se jogar!

- Me jogar? – ela fez uma expressão confusa, enquanto o ruivo lhe abraçava com força e apontava para suas costas.

- É, foi assustador, você estava andando pra lá pra baixo, sabe o que tem lá?

- Não... O quê?

Com cuidado, o ruivo segurou o braço da esposa, lhe trazendo próxima ao penhasco, mas tomando o devido cuidado para mantê-la afastada ao mesmo tempo.

Se Hermione achava que nada mais lhe assustaria, estava enganada. Lá embaixo o mar batia contra as rochas com violência e, como se fosse combinado, algumas nuvens se moveram, onde revelou que a lua cheia estava vermelha, de modo que deu á água do mar uma tonalidade sangue, onde fez um arrepio subir pela espinha da morena.

O pio de uma coruja deixou o ar mais sinistro ainda, onde fez com que Hermione se abraçasse á Rony, enquanto continuava a admirar o mar.

- Me tira daqui, Ron. Estou com medo...

Rony apertou ainda mais os braços em volta de Hermione, lhe trazendo de volta para a carruagem.

- Josh está dentro da igreja... – Rony apontou para uma capela em ruínas próxima ao moinho, enquanto fechava a porta da carruagem, trazendo Hermione para seu colo.

- Encontraram alguma coisa?

- Por enquanto não... Vamos voltar dentro de meia hora, mas alguns bruxos peritos irão ficar e pesquisar amanhã de manhã.

Sem dizer mais nada, os dois ficaram ali, abraçados, em silêncio, cada um com seus pensamentos.

CONTINUA...

Nota da autora: Aqui está... Espero que tenha saído como eu queria e como vocês desejaram, lógico. Bem, pra quem não entendeu, não sei se devo explicar, mas... Acho que não faz mal... A mulher que a Hermione viu, não sei se vocês estão lembrados, mas é a mesma mulher do sonho da Gi, lá no cap2. Agradeço novamente á Serena, que está sendo minha beta com mtaaaaaa paciência e me dando alguns sermões XD Se não fosse por ela, o cap5 tinha sido bem menor e o cap6 estaria simplesmente lotado de erros. O próximo capítulo só sairá quando chegar ao número de 25 comentários! Antes disso, nem que a vaca tussa! Ohh, sim, como sou má :P E para o pessoal aqui que leu "Amor em 20 dias", podem contar os dias, pois ela está voltando! Sim, depois de tanta insistência, resolvi continuar... Apesar de que, essa aqui continua sendo minha prioridade...

Beijos de coração, AMO DEMAISSSSSSSSSSS VOCÊS!!!!!

Draco Dormiens Nuncan Titilandus!

Observação:

"Lá embaixo o mar batia contra as rochas com violência e, como se fosse combinado, algumas nuvens se moveram, onde revelou que a lua cheia estava vermelha, de modo que deu á água do mar uma tonalidade sangue, onde fez um arrepio subir pela espinha da morena.

O pio de uma coruja deixou o ar mais sinistro ainda, onde fez com que Hermione se abraçasse á Rony, enquanto continuava a admirar o mar.

-Me tira daqui, Rony...-Pediu em um fio de voz, desviando as íris castanhas das águas revoltas, para encarar as íris azuis do marido.- Estou com medo."

Essa parte foi escrita pela Serena, a minha beta. Vlw miga, te doru!!!!