Incógnitos
N/A – Certo, eu não consegui resistir. Agora todos vocês me devem maciços montes de comentários!
Capítulo Dezenove – Dor
Draco estivera se apressando para chegar à Torre de Astronomia. Tinha a intenção de distrair Cara tanto quanto pudesse antes de lhe dizer que Potter sabia tudo sobre a situação deles. Ele sorriu com malícia silenciosamente ao passar com toda a pressa pelos corredores escuros. "Distrair" Cara estava se tornando um dos seus passatempos favoritos.
Ele tinha justamente alcançado o topo da escada do terceiro andar quando Emília Bulstrode passou por ele, com gelo nos olhos, claramente ignorando sua existência. Ele não se importou nada com ela, a garota era apenas outra sonserina que escolhera se afastar dele no ano passado, e conseqüentemente agora evitava ao máximo cruzar olhares com ele.
Ouviu vozes mais adiante, e reconheceu a de Cara. Ele sorriu, o que não combinava muito com ele, e apressou mais o passo. Ela tinha algo de especial, aquela garota... ela o fazia sorrir mesmo quando seus pensamentos eram escuros e suficientes para tentá-lo a fazer algo drástico. Ele identificou Gina Weasley como dona da outra voz, e estava já bem próximo da virada do corredor quando captou parte da conversa delas.
"Ela provavelmente não se incomodaria em voltar para pegá-la", Weasley disse, a voz ligeiramente carregada. Draco estava a alguns passos de distância ainda, mas pode ver quando ela andou até onde jazia uma pena abandonada. "Bem, eu poderia usar uma nova. Rony continua confundindo as minhas com penas de açúcar e mordendo a ponta delas." A ruiva se abaixou para pegar a pena, e tão logo seus dedos a tocaram, desapareceu. Draco sentiu o choque percorrendo seu corpo. Não. Era cedo demais...
Conforme ele parou em seu choque temporário, Cara engasgou, parecendo desnorteada. "Oh, Deus", ela sussurrou. "Gina?" E então, bem diante dos olhos amedrontados dele, ela puxou sua varinha e apertou-a com força em sua mão, antes de ela mesma pegar a famigerada pena.
"Cara, não?", Draco gritou, jogando-se para a frente tão rápido quanto podia, mas já era tarde demais. Ao mesmo tempo, ele ouviu a voz de Potter vir descendo pelo corredor, chamando, "Gina?". Cara desaparecera de vista.
"Droga", Draco amaldiçoou por sob a respiração, correndo até o fim da passagem e parando bem diante da aparentemente inofensiva pena.
"Draco", a voz de Potter veio atrás dele, tensa e concisa. "É ela, não é?"
Em resposta, Draco apontou sua varinha para a pena. "Revelao", sibilou. Um ligeiro nevoeiro subiu da Chave de Portal e denunciou vagamente o perfil de sua tia sorrindo maliciosamente antes de sumir.
"Foda", Potter disse. "Certo. Vamos."
Draco girou para fitá-lo a isto. "Fique fora disso, seu idiota", ele sibilou. "Eu não vou ter tempo pra dar uma de babá enquanto negocio com Bellatrix."
Potter apenas encarou-o de volta. "Você precisa de ajuda, e eu estarei perdido se deixar Gina ou Cara correrem qualquer perigo, só porque você é uma droga de sonserino cabeça de porco.", grunhiu. "Sem mencionar que eu sou provavelmente o melhor que pode arrumar na escola." Ele pegou sua mochila e tirou dela um pedaço de tecido bem familiar. "Eu trouxe comigo a minha capa. Entre aqui embaixo, e vamos."
Draco respirou com dificuldade entre os dentes, tentando esmagar seu pânico e sua fúria. Ele realmente não queria Potter no meio da coisa toda, mas ele tinha que admitir, ajuda provavelmente seria boa. "Mexa-se, Malfoy", ele disse sucintamente, derrubando sua mochila no chão enquanto o resto dele desaparecia de vista.
"Desgraçado", Draco grunhiu, antes de arremessar sua própria mochila para o chão. Antes que o fizesse, entretanto, puxou o pequeno frasco que andara carregando por aí. Por qual razão, ele não sabia. Mas algo o inspirara a colocar o vidro em sua bolsa naquela manhã, e agora ele estava feliz em tê-la ali. Talvez, se ajudasse...
Ele removeu a tampa e tomou dois goles. "Aqui", ele resmungou, estendendo o resto para Potter, mesmo parcialmente invisível como estava.
"O que é isso?", Potter demandou, os verdes olhos estreitos sobre ele.
"Droga Potter, beba logo a porcaria da poção", Draco falou com a voz arrastada, agarrando fortemente sua varinha. "É uma maldita proteção, ok? Para tentar bloquear a dor das maldições. Nós vamos precisar disso."
De alguma forma para sua surpresa, porque ele imaginou que o garoto recusaria qualquer coisa que ele preparara, Potter pegou o frasco, virou o líquido num só fôlego e fez uma careta. "Certo", Potter disse, jogando o vidro por cima do ombro e ignorando o ruído dele se quebrando. "Vamos."
Draco reforçou mais ainda o aperto em sua varinha, e foi para baixo da capa. Potter puxou o capuz para cima, e assim que os dois estavam completamente cobertos pelo tecido, lançou-lhe um olhar sádico. "Segure-se", Draco murmurou, estendendo um pé para tocar a pena. Houve um puxão em seu umbigo, e os corredores de Hogwarts desapareceram.
Cara tropeçou e caiu pesadamente sobre os joelhos, engasgando quando a pele se arranhou sobre o chão áspero. Ou-ou-ou, ela pensou, fazendo uma careta enquanto se forçava a ficar sobre seus pés de novo, dando uma boa olhada em volta.
Ela estava numa sala grande, fracamente iluminada, desprovida da maioria dos móveis. As paredes estavam envoltas em algum papel escuro e grosseiro, e o chão de madeira empoeirada. Notou então um traço de cabelo vermelho do outro lado da sala, e imediatamente foi até lá.
"Gina?", ela sussurrou freneticamente, olhando em volta ansiosamente enquanto se apressava através do cômodo. Sua amiga estava deitada sobre as costas no chão, de olhos fechados. Cara abaixou-se e com insistência balançou-a. "Gina? Você está bem?"
Gina resmungou e ergueu uma mão até a testa. "Maldição", ela murmurou. "Lembre-me de não tocar nada que pertença a um sonserino."
Cara sentiu seus joelhos arranhados ficarem fracos, ficara tão aliviada em ouvir a voz de sua amiga. "Certo", ela disse suavemente. " Você pode se sentar? Está machucada?"
Gina abriu os olhos, encarando o teto por um segundo, e depois lentamente se sentou. "Estou bem", a ruiva disse cautelosamente. Tateou os bolsos, e então puxou sua varinha. "Ainda com a minha varinha. Você?"
Cara ergueu a mão direita. "Aham", ela começou a responder quando houve uma risada vinda do outro extremo da sala. Foi um som que mandou arrepios serpenteando pela espinha de Cara, um som que lhe despertava a suspeita de que predizia algo de que ela não gostaria nem um pouco.
"Oh, vejam", uma voz de mulher sussurrou teatralmente. "Duas pelo preço de uma." Cara e Gina giraram depressa sobre os calcanhares, Gina arrastando-se em pé, as varinhas direcionadas. Do outro lado do lugar uma mulher estava parada em pé.
"Bellatrix", Gina disse, sem flexões na voz. Cara sentiu uma onda fria percorrer suas costas.
Bellatrix Lestrange jogou a cabeça para trás e riu, aquela assustadora risada, maluca e insana. "Que prazer, a pequena Srta. Weasley de novo. E olhe que eu estava apenas esperando sua querida amiguinha, Cara." Cara estremeceu quando o sorriso afetado se voltou para ela. "Afinal de contas, é ela quem vai me trazer Draco, como eu quero."
Cara forçou-se a falar, a ser corajosa. "Você não quer fazer isso", ela declarou, tentando não soar amedrontada. O que ela estava, de fato, era em pânico.
Bellatrix apenas alargou seu sorriso sádico. "Oh, eu certamente quero", ela disse suavemente, e então ergueu sua varinha.
"Bulbous protectiago!", Cara gritou ferozmente, agarrando um braço de Gina quando o ataque da varinha de Bellatrix atuou. Tudo que ela conseguia pensar eram os pedaços de informação que Gina deixara escapar na última primavera, sobre os detalhes escassos de Draco e as cicatrizes que era capaz de sentir sob seus dedos. Tudo que ela sabia era que devia tentar manter as maldições de Bellatrix bem afastadas delas. A familiar esfera alaranjada envolveu-as. Algo muito poderoso chocou-se contra o escudo, fazendo-o tremer e estremecer.
"Depressa, enfeitice-a", ela disse entredentes. Sua cabeça começava a pulsar, e ela estivera segurando o escudo apenas por alguns segundos. Houve vários golpes de uma só vez, um mais duro que o anterior.
Gina estava pálida, e Cara conseguia sentir finos tremores no braço que segurava, mas sua amiga ergueu a varinha e começou a atirar azarações com um olhar compenetrado. Por um momento, Cara teve um flash de esperança. Seu escudo permanecia estável, e Gina estava berrando cada feitiço que conhecia, com jatos de luz saindo constantemente de sua varinha.
E então houve outra risada assustadora, e algo se arrebentou sobre o escudo de Cara com tal força que jogou as duas no chão sobre suas costas. Cara não apenas perdera o controle sobre seu escudo, como sua varinha escorregara de sua mão quando ela caiu pesadamente sobre o chão. Luzes cruzaram o espaço à sua volta quando sua cabeça bateu com toda a força contra a pedra empoeirada, e ela grunhiu.
"Bulbous protectiago", ela ouviu Gina gritando, um toque de desespero em sua voz, mas seus olhos estavam pesados. Merda, foi tudo que ela conseguiu pensar ao se deixar apagar.
Draco conseguiu se manter em pé, por pouco, quando a Chave de Portal os deixou. Ainda em segurança debaixo da capa, Potter apertou seu braço. Draco não lançou-lhe olhar algum, toda a sua atenção estava focada nas figuras do outro lado da sala.
Bellatrix, ele pensou em ódio absoluto. Enquanto ele observava, ela ria, outra daquelas risadas que assombravam seus pesadelos, e apontava a varinha para para uma bolha alaranjada de aparência razoavelmente fraca, do outro extremo da sala.
"Crucio!", Bellatrix exclamou numa voz insultuosa, e houve um débil suspiro quando a bolha rompeu-se. Os dedos de Potter cravaram-se em aviso no braço de Draco quando os dois viram as meninas caídas no chão, apagadas e aparentemente feridas. Cara estava jogava de um lado, o cabelo jogado sobre o rosto. Draco não podia dizer se ela estava mesmo inconsciente, e seu medo cresceu.
Bellatrix riu outra vez, apontando de novo a varinha. "Crucio", insistiu, triunfo praticamente jorrando se seu tom. Draco não conseguiu reter o jogo de ar que escapou entre seus dentes quando o corpo de Cara se contorceu em reação e um lamento estrangulado escapava por seus lábios.
Bellatrix o ouvira, entretanto, e parou para se virar em sua direção. "Draco", ela soltou o grito alto e agudo, parecendo supremamente satisfeita. "Saía daí e venha brincar, meu querido. Estive esperando por você."
Draco apertou com força sua varinha. Era agora. Ele livrou de Potter tão naturalmente quanto possível, deixando-o embaixo da capa para que usasse mais tarde como vantagem, e então se afastou, saindo debaixo do tecido para as escuras sombras da sala.
Bellatrix sorriu de forma atormentada quando o viu. "Meu desagradável sobrinho, venha brincar", ela esganiçou-se de novo. Apontou sua varinha para ele. "Eu lhe disse, não há como de se esconder", ela disse. E sacudiu a mão livre por cima do ombro. "E realmente, você devia me agradecer por cuidar dessa sua namorada", ela sorriu. "Um Malfoy não deveria se rebaixar a tais padrões."
"Eu pensei que já tinha desgraçado este nome satisfatoriamente", Draco retrucou, no tom mais controlável que conseguiu. "O que ainda falta?"
"Agora você está falando como meu querido e falecido primo Sirius", Bellatrix arrastou sua voz. "Você é um traidor de seu sangue como ele era. E ele morreu, exatamente como vai acontecer com você." Um sorriso maníaco atravessou seu rosto. "Vou me divertir com isso."
Vamos, Potter, Draco pensou em desespero. Será que o Garoto Maravilha não ia fazer nada? Pegue Bellatrix com a guarda baixa, idiota!
"Estupefaça!", veio bem de trás do lugar onde ele estava, tão logo ele pensou, e Bellatrix girou com uma onda de raiva ao notar a luz amarela.
"Protego", ela sibilou. "Accio, Revealo!" E para grande desânimo de Draco, a capa voou longe de Potter para revelar o garpoto de rosto austero parado, a varinha apontada para Bellatrix.
Ela riu como a pessoa insana que era. "Potter!", ela exultou. "Tanto melhor! Expelliarmus!", gritou, e o jato de luz saiu de sua varinha. Draco meramente conseguiu esquivar-se para um lado antes de começar a lançar suas próprias maldições. Todo o tempo, Bellatrix os cercava com aquele seu sorriso maníaco, atirando feitiços de todas as formas e tamanhos. Um cortou seu braço, e ele cerrou os dentes antes de lançar outra azaração de corte sobre ela. Sua poção parecia ajudar, entretanto, e conforme o sangue fluía ele ainda era capaz de girar e se desviar.
Alguns metros atrás, Potter estava apoiado sobre um joelho, conseguindo de esquivar de um estupefaça e retrucando com um Feitiço Fervente sobre ela. Ele não teve que olhar para saber que o outro garoto tinha o rosto severo e determinado como ele era, ou que Potter estava tentando caminhar para o lado afim de ficar à frente das garotas.
Mas Bellatrix não estava disposta a isto. "Crucio!", ela gritou, e Draco foi um segundo lento demais. O facho de luz verde atingiu seu ombro, e seu corpo explodiu em dor. Quaisquer traços remanescentes de sua poção desapareceram sob o poder da Maldição Imperdoável. Ele não conseguiu conter o grito que escapou por sua garganta ao cair pesadamente sobre os joelhos.
"Petrificus totalis", ele ouviu Potter gritando à distância, seguido de uma série de outras maldições, mas a dor não parava. Bellatrix era boa demais para precisar se desviar, e estava bem longe de romper o feitiço. Sua pele estava em fogo, seus dedos explodiam...
E então houve outra voz, uma mais fraca desta vez. "Estupefaça", ela disse, e a dor parou. Draco caiu para a frente antes que pudesse se reter. Potter estava ali um momento depois.
"Você está bem?", o outro garoto disse asperamente.
Draco se forçou a ficar sobre seus joelhos, notando o sangue que escapava de um corte sobre a sobrancelha de Potter, e as bolhas em sua mão esquerda. Adivinhe... o Potter Perfeito não era tão perfeito assim. "Bem", ele grunhiu, conseguindo se levantar.
"Bom", Potter disse, finalmente afastando-se com pressa. Draco fitou as costas dele e então seus pés se moveram sem que ele registrasse direito o que estava à sua frente.
"Cara", Draco disse com urgência, e com toda a ansiedade conforme se deixava cair dolorosamente no chão, onde a garota ainda jazia imóvel. "Maldição, garota, abra os olhos!", Ela estava assustadoramente pálida, os olhos fechados e mal parecia estar respirando.
"Vá se danar", ela disse muito debilmente, tão debilmente que ele não teria ouvido se não tivesse visto os lábios dela se movendo.
E quase curvou-se de alívio. "Talvez mais tarde", ele replicou, baixando sua cabeça até que tocasse a dela. "Merlin."
"Gina", Potter estava dizendo perto dele, a voz firme. "Vamos, Gina. Acorde. Acorde!" Draco virou-se para ver que a ruiva estava imóvel e rígida quando Potter a segurou. Potter encontrou os olhos de Draco por cima dela, em seu rosto algo que Draco reconheceu. Era o que ele sentira ao ver Cara atingida pela cruciatus. "Precisamos voltar a Hogwarts", Potter disse.
"Como?", Draco retorquiu. "Aquela vaca nos trouxe pra onde-quer-que-estejamos, e não sabemos se há mais alguém por perto. Nós podemos estar em plena fortaleza de Voldemort."
Potter apenas pareceu mais austero, e apenas segurou Gina mais perto. "Cara, está tudo bem com você?", perguntou curtamente.
"Sim", ela disse com suavidade de onde estava, apoiada em Draco, seus dedos de alguma força enlaçados com os dele. "Vou ficar bem. A Gina está bem?"
"Não", o outro garoto falou depressa. "Nós precisamos..."
E então houve um ruído suave atrás deles, e Harry e Draco viraram-se, as varinhas apontadas, instintivamente protegendo as garotas com os corpos.
O Professor Snape estava diante deles, McGonagall a seu lado, os lábios contraídos e severa. "Professor", Draco disse, baixando sua varinha. Nunca estivera tão aliviado em ver o diretor da sua Casa.
Em dois passos o Mestre de Poções estava apoiado em um joelho, empurrando-o para o lado para examinar Cara antes de se voltar para Gina. "Você tem algumas explicações para dar, Sr. Malfoy", ele disse depressa, sem dar a Harry ou Draco sequer uma olhada.
A Professora McGonagall estava parada ao lado da forma frouxa de Bellatrix, murmurando uma variedade de feitiços. Draco viu cordas a envolvendo com satisfação profunda, e observou enquanto a Professora de Transformações arrancava a varinha dos dedos da mulher. "Os garotos estão feridos?", ela perguntou bruscamente, virando-se para olhá-los, cerrando as sobrancelhas diante do corte no rosto de Potter e o no braço de Draco.
"Vamos ficar bem, professora", Potter respondeu, a voz concisa. Draco estava secretamente intrigado pela firmeza na voz dele, falando com a diretora de sua própria Casa. O que ele não sabia sobre Potter? Sua atenção voltou logo para a garota apoiada nele, entretanto, quando os dedos dela apertaram mais os dele.
Snape estava murmurando feitiços sobre Gina Weasley, enquanto ela era magicamente posicionada sobre uma maca. "Segure McDouglas em pé, Draco", ele disse asperamente, se levantando. "Potter, você ajuda. Vamos". A voz do homem mais velho não inspirava perguntas, e Draco apertou seu braço na cintura de Cara, com esforço fazendo os dois ficarem em pé, conforme seu corpo tremia com os resíduos comuns da cruciatus. Potter estava lá, entretanto, e juntos eles conseguiram se manter firmes.
McGonagall levitara Bellatrix no ar, e estava naquele momento puxando-a por um braço. "Certo", ela disse repentinamente. "Segurem firme", ela disse, estendendo um braço.
Potter parou um momento e murmurou um feitiço accio para recuperar sua capa, e então Draco estendeu um braço para segurar a manga das vestes dela enquanto Snape segurava a outra. "Hogwarts", ela disse, e a sala deserta e sombria desapareceu.
