Incógnitos

N/A – Haverá um epílogo, então continuem por aí para mais! E leitores, comentem, e me digam se captaram as minhas pistas sobre o que mais acontecerá no futuro...

N/T - Certo, última vez que eu respondo reviews desta fic! Não chorem, não chorem, devo começar a tradução da terceira fic ainda esta semana!

Ka: Eu fiquei preocupada com comparações, sim, mas seria também um modo de saber se estou fazendo a coisa direito... Calma, você viu que fim levou a feiatrix? (adorei o trocadilho, sabia?) Espero que goste do final, obrigada por tudo!

Sheyla Snape: Ah, mas você não pode negar que é maliciosa, né, moça? Certo que a Gina, no fundo no fundo, não é a pessoa mais casta deste mundo, mas... Sim, sim, eu gosto de postar dois capítulos, sou muito eficiente,´(só sei dizer isso!)... Obrigada por revisar sempre, e espero que continue acompanhando (apesar de agora passarmos ao chato do Menino Que Sobreviveu...)!

Miri: Que bom, você me incentivou a continuar pensando em prestar VUNESP. Obrigada! Eu também fiquei muito ansiosa pra ver a parte HG da série, depois de tudo isso (e olha que eu sou DG!) Calma, você viu o que o Harry disse..."You can't throw love away, it comes back to bite you in the ass" :D Obrigada por ler e comentar!

Capítulo Vinte e Dois – Cruzando as Águas Mais Profundas

Cara irrompeu, bem, andou até a Torre da Grifinória com muita cautela. Ela era uma garota em missão. E no momento sua missão era encontrar Gina Weasley, também recentemente dispensada da Ala Hospitalar e, de acordo com fontes, estava em seu dormitório naquele preciso instante.

Seu estômago ainda estava um pouco dolorido, aparentemente por ter sido atingida ali pela crucio quando ainda estava inconsciente. Aparentemente todos os seus órgãos internos estavam recuperados, a não ser aquela leve sensibilidade. Cara enrugou o nariz ao pensar nisso e parou com cuidado diante da Mulher Gorda.

"Oh, minha querida, você saiu da Ala Hospitalar!", a Mulher Gorda exclamou, parecendo ansiosa. "Você não devia estar vagando por aí sozinha, você deveria ter um daqueles belos garotos fortões te seguindo por aí..."

Cara riu. Ah, era bom estar de volta. "É, bem, há apenas um que eu quero, e exatamente agora eu tenho que descobrir o que o está convencendo a fugir de mim", disse alegremente. "Pata de rato", ela acrescentou, e o retratou girou, liberando a passagem, a Mulher Gorda ainda murmurando sobre como o cavalheirismo era tão ou mais importante do que a morte em seus tempos, quando não se permitiria que uma garota ficasse andando sozinha pelos corredores sem nenhum forte cavalheiro para ajudá-la...

Cara entrou na sala comunal e olhou em volta. Estava bastante quieta, apenas alguns alunos estavam a um canto, fazendo seus deveres. Num outro canto distante ela reconheceu Gina, confortavelmente ajeitava numa poltrona, uma almofada às suas costas e com os pés sobre um apoio, com seu irmão circulando em volta como um pai ansioso. Hermione estava sentada próxima dela, parecendo vagamente exasperada e também um pouco entretida, talvez com os meneios de Rony. E Harry estava sentado um pouco mais atrás, com a vista opaca e a expressão pouco zombeteira.

Gina ergueu os olhos e então guinchou baixinho. "Cara!", ela disse, e apontou. "Escravo, traga-a para mim!"

O queixo de Cara caiu quando Rony prontamente foi em sua direção. Harry sorriu afetado. Hermione gargalhou, e Cara deu um passo para trás. "Oh, não vai não", ela disse, erguendo as mãos para um Rony que então sorria.

"Vamos, Cara", Rony disse ao erguê-la. Muito cuidadosamente, ele a tirou do chão e a carregou até onde estava Gina, ignorando o fato de que Cara estava berrando e gritando sobre ele. "Ei, Harry, podia pegar outra cadeira?", ele disse a seu amigo, tratando de baixar Cara a seu assento recém-arrumado.

Cara cruzou os braços e bufou, encarando Rony e depois Gina com certa fúria. "Sua pequena bruxa", sibilou.

Gina sorriu largamente. "Eu sei, eu sei, sou maravilhosa, você não tem que dizer isso", ela disse. E olhou para seu irmão. "Roniquinho, eu adoraria que você trouxesse algo quentinho e gostoso da cozinha", disse numa voz fina. Gina estava realmente se divertindo, Cara percebeu. Ela tinha aquele olhar que acusava o quanto estava adorando tudo e que não pararia tão cedo.

"E você, jovem senhorita", ela disse, voltando-se para Cara quando seu irmão tomou obedientemente o rumo à porta e com certeza para a cozinha, "por que você voltou sozinha da Ala Hospitalar? Eu estava quase mandando Harry e Rony atrás de você, se Draco não chegasse antes."

Cara fez uma careta ao se ajeitar, tentando parecer confortável. "Eu não vi Draco hoje", ela disse.

Ambas as sobrancelhas de Gina se ergueram. Até mesmo Hermione pareceu surpresa. Harry, entretanto, inclinado contra a parede a uma certa distância, não mudou em nada sua expressão. Hmm... Cara pensou.

"Não? Merlin, o cara teve que ser arrancado de lá ontem à noite", Hermione disse, inclinando-se para a frente.

"Verdade...?", Cara disse, fixando os olhos em Harry. Ele não se mexeu, mas ficou de certa forma desconfortável ao desviar a vista para Hermione.

"Isso é esquisito. Draco parece uma pessoa completamente diferente com você. Eu poderia jurar que ele acabaria forçando caminho pra dentro da Ala Hospitalar de um jeito ou de outro", Gina disse.

"É, eu meio que pensei assim também, e então me ocorreu: ele está com medo", ela disse, os olhos ainda fixos em Harry. Hermione percebeu e lançou-lhe um olhar rápido, para Harry, e depois para ela de novo. E franziu a testa. Gina não percebeu, estava pensando com compenetração.

"Com medo de quê?", sua amiga ruiva perguntou.

Cara tombou a cabeça para um lado, observando quando Harry relutantemente encontrava seus olhos. Uma pequena dor de cabeça começou por trás de seus olhos, mas ela estava meio que esperando aquilo. Tinha algo a ver com Harry e com quando ele estava focado nela..."Ele está assustado porque eu me feri e ele não pode evitar", ela disse, trancando os olhos sobre o outro garoto encostado à parede. "Porque ele sabe que não pode me colocar em uma caixa de vidro e evitar que qualquer coisa ruim aconteça a mim. E porque ele sabe que eu irei atrás dele, e ele está preocupado e eu vou encontrá-lo e fazê-lo mudar de idéia."

Gina estava encarando Cara então, ela podia sentir o olhar da outra garota. Cara ainda estava olhando para Harry. Um músculo ficou tenso no queixo dele, ao se virar e desviar dela. "Draco sabe que não pode te proteger de todo mundo", Hermione disse suavemente. Cara desviou os olhos rapidamente para ela para ver uma expressão de completa compreensão nos olhos da outra garota. Hermione era uma bruxa esperta, podia ler as incógnitas da conversa. Cara relanceou em Gina para ver um toque de aborrecimento naqueles olhos castanhos. Ela também entendera.

"Draco é um tolo", Gina disse claramente, olhando para Cara. "Ele se desfaria da coisa mais importante no mundo, alguém que o ama, tudo porque ele não pode te manter segura? Quem disse que é o trabalho dele te manter segura, quem disse que você quer ser protegida?", Gina balançou a cabeça e acrescentou calmamente, "É a nossa luta, também."

Cara sorriu com certo desânimo. "É, eu sei que é. Você sabe que é, Hermione sabe que é". Ela ergueu os olhos, mas descobriu que Harry que ele havia saído dali. Hah. Covarde. Ela tinha plena certeza de que aquilo se encaixava a ele, mas não diria coisa alguma. Gina lhe diria quando precisasse dela. Ela se inclinou para a frente, fazendo uma pequena careta com a dor em seu estômago. "Agora eu só tenho que assegurar que Draco saiba disso."

Um brilho faiscou pelos olhos de Hermione. "Eu faço uma boa idéia disso", ela disse.

Draco estava sentado ao almoço, tranqüilamente cutucando o que era provavelmente uma caçarola muito boa. Ele não tinha apetite para engolir, entretanto. Já fazia cinco dias desde que ele ficara bêbado com Potter. Três dias desde que Cara fora dispensada da Ala Hospitalar. E um tempo incrivelmente doloroso desde a última vez em que a abraçara.

Draco trancou os dentes. Ele era um Malfoy, disse a si mesmo. Os Malfoy não davam chance a nenhuma dor, nenhuma emoção. Ele superaria aquilo e no final Cara estaria segura. Ele evitaria todo o contato com ela, alimentando-se em horários estranhos, até mesmo tomando os caminhos mais longos para fugir dos olhares de seus colegas grifinórios quando tivessem que tomar o mesmo caminho.

Ele ainda não sabia com relação a Poções, entretanto. Ele teria que sentar-se e trabalhar com Potter, e mesmo que ele não achasse que ele fosse incomodá-lo com aquilo, aquela conversa em que os dois estiveram bêbados o deixara nervoso. E ele não gostava da sensação. Sem mencionar que, mais cedo ou mais tarde, e aquela obrigação inevitável de encarar frente a frente a própria garota.

Cutucou mais um pouco a comida em seu prato antes de baixar a faca e se levantar. Inferno sangrento, ele precisava sair daquilo. E daí que agora sua razão, seu significado, não existia mais? Ele nunca precisara dele antes, e poderia certamente continuar como antes agora.

Dera apenas dois passos a partir da mesa da Sonserina, quando foi rodeado por... envelopes voadores? Eles flutuavam à sua volta, batendo em seu cabelo e fazendo-o se esquivar defensivamente quando um errou por pouco seu rosto. Franziu a testa. Ótimo, alguém decidira tentar brincar com ele? Seu humor piorou ainda mais. Ele os faria pagar.

Draco puxou a varinha. As pessoas estavam começando a observá-lo, e ele não tinha nenhuma vontade de ser um dos tópicos de fofocas de Hogwarts. "Finite Incantatem!", ele sibilou, meneando a varinha para o envelope mais próximo. Para sua surpresa, ao invés de cair no chão como ele esperara, todos os envelopes começaram a se enfileirar diante dele. Havia cinco no total, ele viu, furioso mas então intrigado. Por que o feitiço não funcionara? Não havia muito que não pudesse ser cortado com ele...

Então o primeiro envelope se abriu como uma boca prestes a falar, e Draco congelou. Oh, não.

"Draco Malfoy, venho por meio desta convidá-lo para um encontro!", o papel anunciou. Draco sentiu o sangue esvair-se de seu rosto. Não podia ser o que estava pensando...

O segundo envelope passou para a frente. "Este encontro ocorrerá na hora e local de sua escolha", disse. Oh, realmente, Draco pensou com sarcasmo. Se fosse o que ele estava pensando, ele a mataria...

E então o terceiro. "Não tente fugir dele, porque eu sei como te encontrar", avisou. Muitos em todo o salão estavam observando-o agora.

"E há muitas pessoas querendo me ajudar", disse o quarto.

E finalmente o quinto. "Ah, e falando nisso..." sua voz se tornou decididamente misteriosa. Draco se esquivou um segundo tarde demais ao ser bombardeado pelos envelopes. Todos os cinco plantaram beijos estalados em seu rosto antes se recuarem novamente.

"Eu te amo!", todos eles berraram juntos e foram direto para a saída. Maldita garota. Ele estivera publicamente evitando-a pela droga do bem dela, e então ela vinha e fazia algo como aquilo? Que tipo de mulher dava uma declaração como aquela, diante da escola inteira, por cartas encantadas? Quando ele pusesse suas mãos nela, ele arrancaria cada dia de vida que lhe restasse, logo antes de agarrá-la e arrancar a beijos toda aquela preocupação insana e o medo que o tinham prendido todo aquele tempo.

Draco estava bufando tanto quando passou pelo portal do saguão principal que acabou negligenciando seu lembrete mental de evitá-la a todo e qualquer custo que pudesse aparecer.

Cara estava confortavelmente acomodada na Torre de Astronomia. Estava vestida da cabeça aos pés em suas melhores roupas, e tinha em sua capa um belo feitiço de calor, cortesia de Hermione, e tinha toda a sua armadilha pronta. Olhou em volta com um sorriso. Ela tinha a sensação de que aquela servidão ansiosa de Rony em cima de sua irmã terminaria logo, mas enquanto isso ele era tão útil. E Harry junto dele, já que seu amigo mais alto tinha praticamente fisgado um braço em seu pescoço e o puxado.

Ela saboreou a torre com grande satisfação. Podia estar frio e enregelante do lado de fora, mas dentro, pequenos aquecedores haviam sido posicionados estrategicamente para aquecer a pedra gelada. Os garotos haviam carregado com dificuldade toneladas de travesseiros transfigurados e outras coisas e foram forçados a mudá-los conforme as ordens das garotas, quando Harry finalmente ergueu os braços e desabafou que elas eram duas drogas de bruxas, era só usar um Feitiço de Levitação.

Agora a Torre estava banhada com um suave brilho solar conforme a estrela começava a afundar no céu. Eles tinham comida, eles tinham bebida, tinham lugares bons para sentar e deitar. Ela ajustou o decote daquele belo vestido trouxa que estava usando. Realmente, trouxas tinham um senso de beleza muito melhor que o dos bruxos. Suas unhas e cabelo estavam feitos, e ela nunca estivera melhor. Gina prometeu.

Ela deu uma olhada no sol. Estava começando a ficar um pouco tarde... será que ele não se daria conta? Ela pensara que ele saberia exatamente aonde ir, Draco sendo um bruxo tão esperto e tudo mais.

Logo quando a porta de empurrar se abriu ela sobressaltou-se um pouco, pega sem guarda. E então sorriu largamente quando o loiro de testa franzida em questão passou pelo portal. Ele olhou em volta com olhos estreitos, e começou a caminhar diretamente para onde ela estava sentada.

"Mas o quê diabos você pensa que está fazendo?", ele demandou, sem perder nenhum tempo. Cara ergueu os olhos para ele, sentindo aquelas correntes suaves, quentes sobre ela. Era um pouco engraçado, especialmente quando ele estava com o seu lugar mais assustador, mais intimidante sobre ela, aquele que fazia primeiranistas chorarem e gritarem por seus pais. Ela sorriu. Ele não podia mais assustá-la.

"Oi", ela disse tranqüilamente. "Imagino que tenha recebido minha mensagem?"

Ele encarou-a antes de girar para caminhar em volta. "Sim, eu recebi", retrucou por cima do ombro. "Maldição, garota, você não é capaz de se tocar? Eu fiquei longe de você por um motivo muito bom. Qualquer um pensaria que alguém que alega ter notas máximas já deveria ter se dado conta a essa altura."

"Se dado conta do quê?", ela perguntou, decidida a deixá-lo continuar e dizer suas intenções antes de apontar os erros de sua teoria. Ela viu a porta de empurrar se fechar silenciosamente, e fez uma nota mental para agradecer a Hermione.

Ele se virou e rosnou para ela, certa parte da mente dela fazendo-a lembrar de um certo professor também muito grosso. "Eu. Não. Quero. Você.", ele enunciou claramente. "Você causa problemas, você se mete no caminho, e você me força a ir atrás de você em situações perigosas."

Cara gargalhou, longa e claramente divertindo-se. Ele parou para encará-la. "Você acha isso engraçado?", perguntou ferozmente.

Ela sorriu para ele, deixando sua capa cair no chão, parou e depois começou a andar lentamente na direção dele. Para sua grande diversão, ele recuou um passo, depois outro. Ela o encurralou do outro lado da torre. "Eu acho isso muito engraçado", ela disse suavemente. "Porque você definitivamente me quer, Draco. Você me quer tanto, que você faria qualquer coisa para me manter segura. Inclusive me afastar de você."

Draco estava quase com as costas contra a parede. Estava olhando-a com muita cautela mesmo. "Eu não sei do que você está falando."

Cara suspirou e balançou a cabeça enquanto ele batia as costas na parede. Ela se inclinou sobre ele, deixando suas mãos se pousarem no tórax dele. Seu tórax muito, muito firme. "Sim, você sabe", ela disse gentilmente. "E não vai funcionar. Eu vou voltar a cada pequena tentativa, Draco. Porque acontece que eu sei o que você não sabe."

"O que seria isso?", ele demandou. Seu rosto tornara-se muito rígido, como se ele estivesse tentando não fazer alguma coisa. Hmm...

Ela escorregou as mãos para cima lentamente até que eles pousassem sobre a base da nuca dele, dedos levemente se arrastando. "Eu sei que não importa se alguém tenta me machucar", ela disse, olhando direto naqueles olhos cinzentos e tempestuosos. "Eu sei que, mais cedo ou mais tarde, alguém vai tentar. E eu sei que vai acontecer quer eu esteja ou não com você" A mandíbula do rapaz trancou-se àquilo. Ela suspirou. "Draco, será a guerra. Será feio. E eu estarei nela", ela disse a ele seriamente. "Eu tenho que estar. Pessoas demais que importam pra mim estão envolvidas, e além do mais, é simplesmente errado. V-Voldemort está errado.", ela disse, gaguejando o nome por alguma razão.

"Eu apenas vou tornar tudo pior", ele disse através de lábios tensos. Cara sentiu uma onda de satisfação. Ela o tinha.

"Você vai tornar tudo melhor", ela disse. E então segurou o rosto dele. "A única coisa que faz tudo parecer que vai melhorar", disse seriamente, "é ter alguém para dividir. Eu te amo, Draco", ela disse, e esperou. Era a primeira vez que ela dizia a ele, cara a cara.

Ele apenas a encarou, naqueles olhos brilhantes e escuros e tempestuosos com perguntas. "Droga, Cara", ele sussurrou. "Você não deveria ter acontecido."

Ela lhe deu um sorriso surpreendentemente largo. "O quê, você quer dizer uma pequena insuportável da Grifinória com um sonserino poderoso se beijando até sugar os cérebros um do outro na Torre de Astronomia?", perguntou.

Ele fechou os olhos àquilo e ela esperou. Tinha que perceber, tinha que ver... ela arquitetara tudo muito cuidadosamente, mas tudo que podia oferecer era ela mesmo sobre um prato dourado...

Então ele abriu os olhos e olhou-a, e ela sentiu suas mãos escorregando sobre sua cintura. Seu coração pulsou depressa. "Eu acho que você entendeu mal", ele disse num grunhido.

Ela soluçou levemente quando ele a ergueu nos braços num impulso e a carregou através do cômodo. "O quê, então?", perguntou a ele.

Ele baixou-a sobre alguns travesseiros e se inclinou próximo, seu rosto, seu corpo atormentantemente próximo do dela. Ela respirou fundo e esperou. "Ele queria ser encurralado, e ela só tinha que mostrar isso a ele", disse. E então a beijou, as estrelas estalaram, os pássaros cantaram e a lua explodiu num milhão de fragmentos brilhantes. E droga, aquilo era bom.