REVIEWS ATUALIZADAS!
Kirina - Eu também morro de pena do Sev, mas espero que esse capítulo compense as coisas um pouco... Demorou a sair aqui por problemas técnicos na Eu também estou postando na Seus pedidos de rebentos e finais melosos estão anotados para a continuação. Vamos ver o que a musa decide. Ela está com cada idéia...!
Bru - Que bom que você acompanhou até o final! Não posso prometer a continuação em breve, porque estou produzindo fics para dois festivais. Mas com certeza ela sai na primeira oportunidade.
DarkAngelAngst - Fico feliz que vc tenha gostado. Vou caprichar para a continuação ser a melhor possível.
SafiraStar - Pois é, esse é o último. Espero que você não se decepcione. Obrigada por suas palavras. E nem pense em deixar de postar sua fic! Obrigada, obrigada, obrigada!
Lilibeth - Eu sempre achei que Voldemort precisa mostrar por que ele é tão temido que nem seu nome é pronunciado. Também concordo que Sev precisa muito ser amado. Harry também merece carinho, por isso os dois juntos são tão fófi!
Agora, sem mais delongas, ao último capítulo!
Capítulo 14
Nos dias que se seguiram, Harry foi especialmente atencioso com Severus na cama. Sob o pretexto de praticar o que tinha aprendido, Harry volta e meia enfiava-se no meio das pernas de Severus e usava sua boca para lhe dar o máximo de prazer. Beijava-o muito, tocava-o sempre, elogiava-o e tentava não se ofender quando Severus parecia surpreso com toda aquela atenção. Estava na cara que Severus nunca tinha tido namorados atenciosos, e que Lucius não fora o único a tratá-lo de maneira desprezível.
Tudo isso ficou claro feito água quando Harry insistiu para que Severus fizesse amor com ele. Harry precisou ser mesmo muito insistente e observou a relutância de Severus, que foi intensa.
– Você quer que minha educação sexual fique incompleta?
– Harry, você não precisa fazer isso.
– Mas eu quero tanto! Ter você dentro de mim vai ser mágico.
– Preciso avisar que isso pode ser doloroso.
– Não, você jamais me machucaria. Mesmo se doer, vai ser só da primeira vez. Por favor, não me negue isso.
Severus tremia. O garoto parecia irredutível. Ele não seria convencido.
– Harry, você precisa saber a verdade. Eu nunca fiz isso.
– Mesmo? Ai, é tão romântico. Assim você é uma espécie de virgem, não é? Mas eu confio em você totalmente. Quer me preparar? – ele passou a jarra de lubrificante.
Severus arregalou os olhos e encarou Harry. Ele não podia acreditar: o menino estava se oferecendo a ele, de bom grado e boa fé. Ele percorreu os olhos na pele jovem, impecável, e sentiu desejo de tocá-la, acariciá-la como se fosse a primeira vez.
Foi então, naquele momento, que Severus entendeu pela primeira vez que Harry não o estava usando. Por mais inacreditável que fosse, Harry era sincero e o amava de verdade, mesmo sendo ele quem era. Não que Harry soubesse, mas Severus se sentia grato mesmo assim. E ele o beijou cheio de emoção.
– Oh, Severus... – Harry parecia tão aceso – Por favor...
Ele pegou o lubrificante:
– Fique de bruços. É melhor para a primeira vez.
– Não, Severus. Eu quero ver o seu rosto, quero que você veja o meu.
Severus sentiu uma onda de desejo e beijou-o profundamente. Depois ele foi beijando o pescoço, o peito, a barriga, o umbigo, e então, ele ergueu as pernas de Harry e lambeu-lhe a abertura. Harry gritou de prazer, e Severus usou a língua para relaxar-lhe o orifício. Quando o garoto estava corcoveando, ele levou os dedos lambuzados ao local. Preparou-o muito bem, com todo o cuidado, usando até quatro dedos. Harry estava no limite de sua resistência.
– Severus, por favor!...
– Calma – passou a poção em si mesmo, e teve que se controlar, porque até mesmo o simples ato de lubrificar-se quase o fez gozar – Isso tem que ser feito direito.
Harry mantinha-se de pernas abertas e erguidas, os olhos verdes escuros de paixão, respiração ofegante, o corpo franzino suado. Severus achou aquilo tão adorável que o beijou no meio das pernas rapidamente e ele pulou, gritando. Em seguida, Severus posicionou-se na entrada.
– Pronto?
– Mais do que pronto!... – Harry ergueu os quadris, impaciente, e a pontinha terminou entrando um pouco – Mais, mais!
Severus deslizou para dentro, suave e lentamente. Ele nunca tinha sentido nada igual. Era tão quente e apertado, ele podia ficar lá para sempre. Ele se enterrou, saboreando as sensações daquela abertura virgem, ouvindo Harry gemer de prazer, deixando ambos se acostumarem àquilo. Quando Harry começou a se contorcer, ele pôs-se em movimento Primeiro lentamente, depois mais fundo, até sentir roçar em algo lá dentro de Harry e o garoto pulou:
– Oh, meu Deus!... Faz de novo!
Severus obedeceu e o rapaz pareceu enlouquecer, dizendo coisas incoerentes misturadas a juras eternas de amor. Para ser sincero, Severus não estava em melhor estado, alucinado de tanto prazer. Ele teve a presença de espírito de estimular Harry com as mãos, e isso foi o que bastou para o jovem – ele explodiu com um urro, sua semente indo parar até no queixo de Severus, o rosto todo contorcido de êxtase intenso. Mais do que isso: seu orgasmo o fizera enrijecer os músculos e a pressão extra no pênis de Severo o precipitara ao clímax também.
Ofegantes, suados, eles se abraçaram enquanto as ondas de prazer percorriam seus corpos. Quando recobrou a consciência, Severus usou um feitiço para limpá-los, embora soubesse que eles logo estariam no chuveiro, fazendo amor debaixo d'água, como era de costume num dia quente como aquele.
A Legilimência continuou, e Harry já não era detido pelas barreiras mentais de Severus. Ele via todo o sofrimento de seu professor, suas atividades como Death Eater, os maus-tratos com o pai. A intimidade sexual dera a Harry confiança também no plano mental, e o rapaz se revelara um Legimens de grande categoria.
– Você progrediu imensamente – Severus parecia satisfeito – Acho que em breve poderá enfrentar seu inimigo.
– Não sei, não. Eu quebro todas as suas barreiras mentais, mas você ainda me esconde coisas. Por quê, Severus? Não confia em mim?
– Ora, um homem não tem direito a ter seus segredos?
– Severus, não mude de assunto.
– Se você não consegue achar esses supostos segredos em minha mente, como pode ter certeza de que estou escondendo alguma coisa?
– Eu vejo em seus olhos.
– Ahá. Entendeu agora como o contato visual é importante em Legilimência?
– Está mudando de assunto de novo – Harry se esforçou para tentar extrair o conhecimento direto de sua mente – Está tentando esconder uma preocupação... Preocupação comigo. Está preocupado comigo.
– Tem certeza?
– O verão está acabando, é esse o motivo – continuou Harry – Você está determinado a terminar tudo entre nós quando eu for embora!
– Harry, nós já conversamos sobre isso. Você já sabia.
– Eu pensei que você fosse mudar de idéia – o garoto parecia angustiado – Severus, eu te amo. E você também sente alguma coisa por mim, não pode negar.
– Harry, use a cabeça. Isso não cairia bem para Dumbledore. Seria um escândalo enorme.
– Eu não ligo para os outros vão dizer. Só gostaria de falar para meus amigos, de qualquer jeito.
– Pense em sua segurança. O Lord das Trevas vai pensar que todos os seus aniversários chegaram no mesmo dia, minha vida de espião seria encerrada e sua reputação perante o mundo bruxo estaria na lama! Você arruinaria sua vida, Harry. Não vale a pena.
– Você quer dizer que I você /i não vale a pena.
– É a verdade. Fico honrado com os sentimentos que você me dedica, mas eles são passageiros. Você certamente encontrará, em breve, alguém mais digno, mais bonito, mais jovem e que seja mais merecedor de suas atenções.
– Severus, quantas vezes eu tenho que dizer? Eu amo você de verdade, não estou brincando. A questão é saber como você se sente a meu respeito.
– Meus sentimentos não são importantes. Minha decisão é final – ele olhou duramente para Harry, o velho e odiado professor de volta – Se não gosta dela, posso arranjar para você ir mais cedo para junto de seus amigos e livrá-lo de minha presença, se ela o incomoda.
– Não! – disse Harry – Não, não quero me separar de você. Por favor.
– Então você cessará esse assunto imediatamente e nunca mais tocará nisso.
– Antes eu preciso deixar uma coisa bem clara: eu vou procurá-lo em Hogwarts. Podemos ser amigos, não? Conversar um pouco? O que diz?
Severus hesitou. A proximidade talvez não fosse uma boa idéia. Aquela semana longe, que Harry passaria em Grimmauld Place, podia ser providencial para ambos colocarem a cabeça no lugar depois do idílio dos últimos tempos.
– Harry, podemos discutir isso melhor em Hogwarts – resolveu não se comprometer.
– Está bem – Harry abraçou-se a ele – Mas não duvide do que eu sinto por você.
Severus não respondeu. Harry continuamente o surpreendia com suas demonstrações de carinho, como a que acabava de fazer. O amargo professor guardava todos aqueles momentos cuidadosamente em sua memória, ciente de que em breve ele só teria as lembranças de Harry para amenizar sua solidão. Harry se separaria dele, como era natural, e ele ficaria sozinho, pois era assim que gente com ele merecia ficar.
Nos últimos dias que passaram juntos, Harry e Severus praticamente não se desgrudaram, fazendo amor sempre que estavam acordados, parando apenas para comer e tomar banho – ainda assim, eles usavam a criatividade para adicionar sexo até nessas duas atividades.
A separação iminente não era mais mencionada, mas Severus via um jeito triste no olhar de Harry, às vezes, quando o rapaz achava que ele não percebia. Severus odiava ter que magoá-lo desse jeito, mas era para o próprio bem de Harry. Algum dia ele iria entender e talvez até agradecesse.
Por sua vez, Severus não podia negar que sentia algo por Harry e a separação também não lhe seria indolor, de jeito algum. O tempo que eles tinham passado juntos desde o aniversário de Harry tinha sido o melhor de toda a sua vida. Severus tinha que reconhecer que Harry lhe provocava emoções, e ele estava a um passo de sentir-se digno de ser amado. Era um sentimento perigoso para alguém como ele, que nunca seria aceito por pessoas dignas. Talvez por ter sentimentos genuínos por Harry é que Severus insistisse na sua separação. Ele não queria ver o rapaz manchado por sua escuridão, por seus pecados, por tudo que ele era. Harry era limpo, puro, jovem – merecia coisa muito melhor do que alguém como ele.
Até que eles tivessem que dar adeus, porém, Severus teve um amante sincero, gentil e atencioso. Harry tinha a virilidade de seus 17 anos e a dedicação de um apaixonado, uma combinação que resultou em longas e inebriantes sessões de sexo memorável. Rapidamente o rapaz venceu sua inexperiência e decorou seu corpo com precisão, arrancando dele reações que nunca ninguém sequer tinha se preocupado em obter dele. Severus sentiu coisas das quais não sabia o nome e que não imaginava existirem.
O jovem Gryffindor descobriu que preferia ser possuído a assumir um papel mais dominante, embora Severus com freqüência oferecesse seu corpo para que ele o penetrasse. Mas a sensação de estar dentro de Harry era exuberante, e Severus podia ver seu membro reagindo toda vez que Harry rebolava sugestivamente seu traseirinho bem-feito. Era pura tentação.
Muitas noites, Severus ficava acordado, vendo Harry dormir na calada da noite. Ele observava os cílios grandes, o corpo nu deitado de bruços, o cabelo eternamente desarrumado, a boca semi-aberta, babando levemente. Seu coração se apertava nessas horas, imaginando que em breve Harry voltaria a odiá-lo, e que era assim que as coisas deveriam ser. Contudo, ele nunca conseguia ficar observando muito tempo: ou Harry acordava e eles faziam amor apaixonadamente, ou Harry se aninhava todo para ficar agarradinho a seu corpo. Como ele conseguiria dormir sozinho depois de ter aquela presença persistente em sua cama?
Além de constante, o sexo era intenso. Harry gostava de lhe dar prazer oral, e constantemente, Severus era abocanhado de surpresa, seu pênis se enrijecendo dentro da boca de Harry. Muitas manhãs ele foi acordado com as atenções orais, que em seguida se transformaram em memoráveis 69s.
Severus sabia que Harry queria sexo anal, com paixão e intensidade, toda vez que ele se rebolava e o olhava de maneira libidinosa por cima dos ombros. E Severus o satisfazia, enterrando-se dentro de sua abertura apertadinha e quente, enfiando até achar o botãozinho de felicidade dentro de seu corpo. Os gemidos e as palavras doces que ele dizia só incentivavam Severus a lhe dar o máximo de prazer possível. Harry gritava o nome de Severus quando gozava, e esse som estava permanentemente gravado nos ouvidos de seu professor.
Embora não tivesse mais tocado no assunto, Harry claramente estava inconformado com a separação iminente. Prova disso foi que a última aula de Legilimência foi dedicada inteiramente a uma espécie de caçada, dentro da mente de Severus, às respostas a suas perguntas. Harry não encontrou o que buscava e ficou frustrado. Severus, aliviado.
Sempre inexorável, o tempo passou, e chegou a hora de Harry ir para Grimmauld Place. Deveria ser uma ocasião feliz, a do reencontro com seus amigos mais queridos, mas o garoto parecia plenamente deprimido com a perspectiva de dar adeus a alguém com quem tinha partilhado uma intimidade inédita. Naquela que seria a última noite dos dois, Harry mal tocou na comida durante o jantar, encarando Severus com uma insistência que beirava a falta de educação. Severus evitava falar qualquer coisa, temendo degenerar em uma discussão. Mas o olhar que Harry lhe lançava não era de raiva.
Sem uma palavra, o rapaz deixou-se escorregar da cadeira para o chão e engatinhou por debaixo da mesa até a cadeira de Severus. Ali mesmo, debaixo da mesa, ele se posicionou entre as pernas de Severus, abriu-lhe as calças e retirou-lhe o membro, beijando-o com carinho e devoção. Severus olhou para baixo, e viu Harry o encarando, a boca cheia, o olhar de súplica, desejo e amor.
As atenções orais do rapaz rapidamente o deixaram rijo, e Harry passou a chupar, alternando a sucção com passadas de língua sobre o membro rijo e pulsante. Geralmente silencioso durante o sexo, Severus não pôde evitar um gemido quando ele passou a dar lambidas rápidas sobre a glande, espalhando o líquido que saía da abertura.
Então Harry arrastou para trás a cadeira de Severus e saiu de baixo da mesa, para livrar-se das roupas e sentar-se no colo de Severus, ajeitando-se de pernas abertas sobre ele. Harry tomou a ereção dele e guiou-a para dentro de si, lentamente sentando-se sobre ela, prendendo a respiração, jogando a cabeça para trás ao sentir tudo aquilo entrando no seu corpo mal-preparado. Quando seu corpo se ajustou à invasão, ele elevou os quadris e depois os baixou novamente, começando a cavalgar, enterrando-se mais e mais sobre o pênis. A sucessão de diferentes expressões no rosto de Severus evidenciava as emoções que Harry provocava nele e o rapaz se sentiu orgulhoso por fazer o homem estóico e reservado incapaz de reprimir seus sentimentos. Severus acompanhava o ritmo de Harry, erguendo seus quadris ao mesmo tempo em que usava as mãos para masturbar o membro de Harry, preso entre seus corpos.
Os gemidos se transformaram em gritos e Harry ia para cima e para baixo com força e paixão, inebriado, a mão de Severus em sua ereção só intensificando as emoções. Gritando o nome de seu amante, ele explodiu, sua semente jorrando entre os dois. Ao mesmo tempo, seus músculos internos se fecharam ao redor do membro de Severus, levando-o também a um orgasmo poderoso. Harry se abraçou a ele, ofegante, e distribuiu-lhe beijos por todo o rosto. Ambos ficaram juntos assim por algum tempo, sentindo a respiração aos poucos se normalizar.
Naquela noite, previsivelmente, nenhum dos dois dormiu. Ele transaram alucinadamente, como se quisessem gravar o toque um do outro em suas peles. Mesmo entre uma rodada e outra, não havia sono. Eles ficavam abraçados, escutando a respiração um do outro, deixando o cheiro entrar em suas narinas e ficar registrado no cérebro, curtindo os últimos momentos, tentando imprimir em suas mentes o máximo de lembranças.
O dia amanheceu e a última trepada dos dois foi no chuveiro, Harry de frente para a parede, Severus segurando-lhe os quadris e enfiando com carinho, uma transa lenta sob a água corrente que poderia ter demorado horas.
O café foi rápido e silencioso, pois a bem da verdade, nenhum dos dois conseguiu comer coisa alguma.
A hora aproximava-se.
– Já arrumou suas coisas?
– Já. Não tenho muita coisa.
– Verifique se não esqueceu nada.
– Já fiz isso.
– Esta é a chave de portal que Dumbledore mandou – apontou para um novelo de lã cinza – Vai ser ativada em breve.
– Eu sei. Severus, eu gostaria de lhe agradecer. Nunca me esquecerei desse verão.
– Nem eu – um meio-sorriso.
– Quando estivermos só nós dois, posso continuar a chamá-lo de Severus? Afinal, somos amigos, não somos?
– Está bem, Harry.
– Eu vou sentir sua falta.
Hora de mudar de assunto.
– Está quase na hora.
De repente, num impulso, Harry se projetou para frente, colou seus lábios nos dele e beijou-o profundamente, o gosto de creme dental recém-usado espalhando-se pelos dois. Os dois ficaram muito tempo assim, uma espécie de desespero mudo enquanto eles se acariciavam com os lábios e línguas.
Relutantemente, Harry se desgrudou dele, sussurrando.
– Eu te amo, Severus. Não se esqueça disso.
Ele queria evitar uma cena.
– Harry, não...
Foi interrompido:
– Tá na minha hora – o rapaz pegou o malão e a vassoura numa mão e a chave de portal na outra – Adeus, meu amor. Vejo você em Hogwarts.
Harry sentiu o puxão no umbigo e viu a cabana de Severus se desfazer diante de seus olhos. Ele não viu o Mestre de Poções ficar de pé, parado, encarando o espaço vazio no espaço onde ele estivera segundos antes.
Harry jamais soube que seu professor passou praticamente o dia inteiro no laboratório, preparando, pela segunda vez naquele verão, uma poção delicada, rara e proibida, uma que fazia sonhar o desejo mais íntimo de quem a tomava. Harry também nunca ficou sabendo que naquela noite Severus sonhou com o desejo de seu coração: uma vida tranqüila, pacífica e comum ao lado de Harry James Potter.
b THE END /b
i A ser continuado em "A longa noite de nós dois" /i
