RecordaçõesRecordações - O Desfecho
No capítulo anterior Kamus descobriu que Afrodite e Máscara da Morte estavam juntos. Depois de não encontrar o grego nos lugares sugeridos pelo Pisciano, voltou para a oitava casa e leu a última carta do amigo, compreendendo várias coisas. Milo acordou e descobriu que tinha passado a noite com o novo amigo que conhecera na danceteria.
...a claridade revelou que o Escorpiniano estava em outra cama. Sentiu como se um raio o tivesse atravessado. Com o susto afastou-se um pouco do francês e o lençol o descobriu. Milo estava nu. Puxou o lençol de volta, cobrindo a sua nudez.
Como um flash, as lembranças da noite anterior passaram por sua cabeça. O grego colocou a mão no rosto em desespero.
- ESSA NÃO ! O QUE FOI QUE EU FIZ ?
-oOo-
Recordações - O Desfecho
O francês levantou-se. Também estava nu. Olhou para o novo amigo. Milo estava com cara de quem ia se jogar pela janela.
Ian deu a volta na cama. O Escorpiniano se afastou da beirada da cama e se enrolou no lençol. Estava sem coragem de olhar nos olhos do outro.
Já tinha desistido do plano maluco de fazer ciúme no Aquariano. Não queria mais transar com outra pessoa. Na verdade estava pensando em ir até a casa de Kamus e pedir para voltar. Ia oferecer um relacionamento como o francês quisesse, mesmo que isso significasse se encontrarem apenas para sexo. O grego já tinha pensado a respeito. Não se importaria em se sujeitar a isso. Já tinha se humilhado muito no período em que o amigo estava na Sibéria, através das cartas. Tudo bem que o francês não tinha conhecimento delas, mas se já havia feito isso uma vez, sem ter o Aquariano em seus braços, porque não o faria agora que passavam até noites juntos ? O que sentia por Kamus valia o esforço. Ainda que o amigo dissesse que se encontrariam apenas uma vez por mês, apenas para transar. Era melhor tê-lo pouco, que não tê-lo mais.
Mas um pensamento deixava o grego desesperado. Tinha traído o amigo.
Tinha traído Kamus na primeira separação que tiveram. Como faria para encarar o Aquariano agora ? Será que teria coragem de mentir e esconder tudo o que tinha acontecido ou falaria a verdade ? Será que Kamus ia acreditar na história absurda que o Escorpiniano tinha se deixado levar por estar sob o efeito de drogas ? Apesar de ser a verdade, não deixava de ser absurda.
Milo sabia que francês morria de ciúmes de outros homens. Como será que se comportaria ao saber que tinha sido chifrado ? Obviamente não aceitaria voltar.
A mente to grego estava a mil. Seus pensamentos corriam na velocidade da luz.
Ian, já vestido, ofereceu-lhe de volta sua roupa. Milo levantou o olhar e encontrou os olhos do francês. Baixou o olhar novamente.
- Você parece triste.
- Eu... nós... - suspirou - Desculpe Ian, não é por você, mas nada disso deveria ter acontecido. - explicou olhando para o francês.
- O quê ?
- Essa noite. - replicou - Não deveríamos ter transado. Eu estava fora de mim e não consegui me controlar.
Ian deu uma risada de leve.
- Mon Ange, non aconteceu nada.
- Como assim, não aconteceu nada ? - perguntou sem compreender.
- Nós não transamos.
- Mas eu estou pelado e você também. Dormimos na mesma cama e...
- E qual o problème (problema) ?
- É... - Milo não sabia o que dizer.
- Ouça, petit - disse sentando-se na cama e pegando o rosto do grego entre as mãos - acho você muito bonito e atraente. Vi que você queria, mas non dá para transar com alguém que me chama de Kâ ou de Kamus o tempo inteiro. - falou com sotaque acentuado.
E essa agora ! Tinha falado o nome do outro ! Isso poderia se espalhar e seria um desastre.
Seus pensamentos ainda estavam agitados, mas logo caiu em si. Viu que também não tinha sido justo com o novo amigo, fazendo-o acreditar que o desejava. Ian era muito simpático e atraente, mas era outro francês que o Escorpiniano queria.
Suspirou e baixou o olhar. Estava com um semblante abatido. Ian aproximou-se e o abraçou. Depois de um tempo o soltou.
- Mon Ange - disse levantando o rosto do outro - Você ama este Kamus, então lute por ele. Prove que non é apenas sexo. Mostre a ele que você á uma pessoa magnifique (maravilhosa), o que é mesmo, - falou passando a mão no rosto do grego - que você só tem a acrescentar estando do lado dele.
- Mas e se ele não me quiser mais ?
- Você já tentou ?
- Não.
- Então não se entregue Mon Ange, vá a luta. - disse com um sorriso encantador.
Milo olhou para o francês. O belo sorriso do outro o incentivou.
- Vou a luta. - disse decidido. - E vou mostrar que ele está perdendo muito não estando comigo.
- Isso mesmo, mon petit.
- Vou mostrar que ele se enganou quando disse que era apenas sexo e que eu tenho muito mais para oferecer que "apenas sexo". Vou mostrar que ele precisa de mim e que será muito feliz ao meu lado. - disse sorrindo.
- Isso, Mon Ange - falou e se abraçaram.
. . .
O grego já estava na porta. Precisava pegar um táxi e buscar a moto no estacionamento.
- Obrigado Ian. Você foi um grande amigo hoje. - falou abraçando carinhosamente o outro.
- Ora, você sabe onde me encontrar se precisar. – colocou a mão nos cabelos do grego e fez um carinho - Pena que você já tem outra pessoa – falou com sinceridade - mas espero que você seja muito feliz. Você merece.
Milo sorriu. Aproximou-se do amigo e beijou o francês na testa.
- Obrigado. Espero que você não se esqueça de mim.
- Eu jamais poderia esquecer, Mon Ange. Agora vá. Vá atrás do seu pássaro azul da felicidade.
O Escorpiniano deu um sorriso encantador e virou-se, descendo os degraus com rapidez.
Ian fechou a porta. Tinha perdido o sono completamente.
A presença do novo amigo proporcionou-lhe uma certa nostalgia. Foi até a sala e olhou no relógio. Eram duas e quarenta. Na França eram quatro e quarenta. Seu pai acordava às sete.
Faltava pouco mais de duas horas.
Assim como o grego, Ian também se decepcionara com a sua família, mas o outro tinha lhe dado a coragem necessária para tentar novamente. O francês colocou o relógio para despertar dez para as cinco. Não queria perder o horário caso cochilasse. Sentou-se em uma poltrona e ligou a tv. Ficou com o telefone no colo. Ia esperar.
. . .
Milo chegou no estacionamento e pegou a sua Gata. Partiu velozmente em direção à outra décima primeira casa. No caminho pensava em todas as coisas que ia dizer ao outro. Teria que abrir o jogo e falar toda a verdade. Que gostava dele desde a adolescência. Que não tinha falado "Eu te amo" por falar. Que foram anos gostando do francês.
Contaria a Kamus tudo o que aconteceu em sua ausência e todos os eventos envolvidos.
Só não mostraria as cartas. Não tinha coragem. Achava melhor rasgá-las quando chegasse em casa. Pensou em como se humilhara nelas. Isso o fez apenas ratificar o que já planejara. Desejava o Aquariano de todo o coração e se isso significasse um período de adaptação, com um relacionamento nos moldes que o amigo quisesse, não se importava. Já tinha sofrido muito quando o outro estava longe na Sibéria. Pelo menos se sofresse agora, teria o Aquariano junto de si. Não poderia suportar perder o francês assim.
Faria o que pudesse para que Kamus perdoasse suas mentiras. Somente escondera tudo o que acontecera por medo de perdê-lo ou por medo do outro achá-lo um derrotado.
- Ele vai entender. - falou esperançoso.
Deixou a moto no estacionamento e pegou o caminho secreto que saia entre a casa de Aquário e a de Peixes.
Entrou violentamente no templo, chamando pelo amigo. Invadiu o quarto e sentiu um cheiro forte de perfume. Foi até o banheiro. O espelho estava destruído.
Milo saiu do quarto e foi até o quarto de hóspedes. Tinha um leve cheiro do seu perfume preferido. Viu sobre a pia o frasco de perfume que o Aquariano usava apenas quando ia sair para algum lugar interessante ou quando ia transar com o grego.
A decepção se abateu sobre o Escorpiniano.
Começou a imaginar o que tinha acontecido.
Kamus teria chegado em casa e jogado o vidro de perfume no espelho com ódio do grego. Como Milo podia ser tão estúpido a ponto de dizer que o amava, depois de tudo que fizera para mostrar ao Escorpiniano que não deveriam se envolver e nem demonstrar nada aos outros ? Será que o grego era burro ?
Depois Kamus teria se trocado e colocado seu melhor perfume. Tinha que sair e se "desinfectar" da presença do outro. O Aquariano não suportava mais o relacionamento com Milo ou será que o Escorpiniano também era surdo e não tinha ouvido que era "apenas sexo" ? O francês certamente tinha ficado feliz em se livrar do grego. Agora poderia viver a vida livremente.
No mesmo instante os pensamentos que povoavam sua mente durante a morte do amigo voltaram a atormentá-lo.
A dor desta suposição foi tão grande que colocou a mão na cabeça em desespero e caiu de joelhos, angustiado.
Tudo tinha sido em vão. Kamus jamais o amaria.
Era muito sofrimento para suportar. Estava perdendo quem mais amava em sua vida, para sempre. Entregaria a alma se soubesse que isso o traria seu francês sardentinho de volta, mas sabia que era inútil. Eram apenas devaneios.
Não suportaria passar por tudo novamente. Não tinha mais forças para lutar.
Acamou-se um pouco e refletiu melhor. E se procurasse o francês e contasse tudo a ele, será que ele não entenderia ? Era isso que precisava fazer, procurá-lo.
Pegou novamente o caminho secreto, foi até o
estacionamento e subiu na moto.
"NÃO"
gritou sua mente. "Ele já saiu para fugir da sua presença
e você ainda vai perseguí-lo ? Quer o quê ? Ser
desprezado em público ?"
O desespero novamente tomou conta dos seus pensamentos. Não. Não dava mais para suportar. A dor em seu peito era tão forte que lhe impedia a respiração.
Fechou os olhos e pensou em Kamus, mais especificamente na briga que tiveram no dia anterior, pela manhã. O francês não tinha se importado nem um pouco com ele, ficando de costas para recolher os pedaços da mesa que ele mesmo tinha quebrado quando o Aquariano o socou, jogando-o contra a parede. O que realmente importava para o francês era não ser chamado de homossexual e não o que o Escorpiniano sentia.
Sua mente o envenenava a cada segundo quase levando-o à loucura.
"Será que o Kamye me detesta tanto assim ?" perguntou a si mesmo buscando uma resposta negativa.
De repente, teve um lampejo. E se o Aquariano estive em sua casa, esperando ? Um sorriso se formou em sua face. Ia começar a concentrar o cosmo, quando olhou para a vaga onde Kamus costumava colocar o carro. Estava vazia.
Sua razão o abandonou e, desesperado, começou a procurar pelo carro do amigo no estacionamento, mas não o encontrou. O carro do francês não estava lá. Kamus tinha saído.
Sua suposição estava correta. O Aquariano queria a liberdade e não o grego. Tinha sido ódio que movera o francês a destruir o espelho.
- Ódio de mim. - falou tristemente.
Milo se sentiu péssimo. Toda a sua esperança tinha sido depositada em um encontro que não aconteceu. Não adiantava. Não importava o que fizesse. A verdade era uma só: o Aquariano não o queria. Era apenas sexo. A realidade podia ser dura, mas "apenas sexo" era possível encontrar em qualquer esquina, então para quê o francês se arriscaria a ser descoberto com um outro cavaleiro e ser punido duramente se era "apenas sexo" ?
Não. Apenas sexo não valia tanto assim.
Sua angústia era tão grande, que seu coração, completamente despedaçado, foi de encontro à essência do símbolo que protegia: um escorpião. Milo se sentia tal qual um escorpião acuado.
Estava desnorteado e para a sua mente em desespero, só havia uma coisa a fazer: buscar o mesmo antídoto que desejara tempos atrás; realizar a mesma ação que um escorpião acuado realizaria.
Ligou a moto e foi para a estrada.
Milo repassou mentalmente metade de sua vida. Desde o momento em que sentira algo estranho pelo amigo, passando pelo dia em que finalmente entendeu que estava apaixonado, as brigas, os Mestres dos Desejos, as brincadeiras, os sorrisos, as broncas, a saudade, as cartas, sua batalha interior com um sentimento de amor e ódio pelo Aquariano, a tristeza da perda na batalha das Doze Casas, a alegria do seu retorno à vida, os jogos e seduções, as conquistas, o primeiro beijo, a primeira vez, a primeira entrega do francês, o carinho, o primeiro eu te amo dito ao amigo, a última conversa que tiveram...
Não perdera apenas metade de sua vida, perdera-a por completo. E não era por gostar de alguém que não o queria, mas perdera-a por si próprio. Quando finalmente tinha a felicidade em suas mãos, relaxara e a deixara escapar. Ainda não era hora de deixar de fingir. Tinha conseguido fingir durante cinco meses que não amava o amigo, que era tudo baseado em desejo carnal... Por que fizera a burrada de dizer ao Aquariano que o amava ? Não podia ter esperado mais um pouco até que o francês se envolvesse emocionalmente e se desejasse terminar teria que repensar o que também estava sentindo ?
"Fui um estúpido. Você nunca disse que estava apaixonado por mim ou que me amava. A primeira vez que você se entregou para mim foi tão bom que quase achei que você diria que estava gostando de mim de um jeito especial" pensou com tristeza "DROGA ! Fui uma verdadeira BESTA !" se recriminou "Eu tive TUDO nas mãos, só faltou paciência. Era só esperar mais alguns meses, talvez semanas e..."
Teve que encostar a moto. Os olhos embaçados pelas lágrimas atrapalhavam a direção.
Tirou o capacete, secou o rosto e respirou fundo. Algumas lágrimas inda insistiam em cair.
Olhou para frente. Estava próximo à bifurcação.
- Que droga, Milo ! Pára de chorar que nem uma menininha e tome uma atitude de homem de verdade. - recriminou-se novamente.
Virou o rosto para a direita e viu o monte ao longe.
- Ou será que nem para isso você serve ? - falou baixinho para si mesmo, sentindo o peito apertar.
Secou os olhos com força e recolocou o capacete. Chegando à bifurcação, virou à direita.
Agora tudo estava perdido. O francês sabia que havia sentimento envolvido e queria acabar com tudo antes que fosse tarde.
- Infelizmente, Kamye, para mim já é tarde - murmurou com tristeza.
Finalmente chegou à pequena estrada que levava ao monte em que pulavam de asa delta. Acelerou.
Chegou ao lugar e parou a moto. Desligou a Gata, tirou o capacete e desceu. Devido ao horário, o local estava vazio.
Uma leve brisa noturna balançava seus belos cachos azulados.
Milo aproximou-se do precipício lentamente e olhou para baixo. O mar estava bem violento naquela noite. A lua jogava sua luz suave sobre o lugar e apesar da escuridão, era possível distinguir as rochas pontiagudas lá embaixo.
Olhou em volta com tristeza. Na última vez em que estivera ali, uma mão o tinha impedido puxando-o para trás. Nesta noite, Aioria não estava lá.
O Escorpiniano puxou o ar. Sentia o peito apertar tanto que doía até respirar. Fechou os olhos com força para evitar que mais lágrimas caíssem. Já estava cansado de tanta choradeira. Tinha visto que isso não levava a nada.
Tentou se acalmar um pouco e novamente encheu os pulmões.
Suas mãos tremiam. Parecia que lhe apertavam a garganta pela força que fazia para não se derramar em tristeza.
Olhou para as estrelas e refletiu. Pensou nas coisas que tinha a ganhar jogando-se nos braços da morte: acabaria com todo o seu sofrimento e ainda deixaria o Aquariano livre para viver.
Baixou o olhar e ficou algum tempo olhando para o chão. Olhou novamente para cima. A lua gorda parecia sorrir para ele, mas o grego não estava em condições de retribuir a amabilidade.
Refletiu com tristeza o que perderia: destruiria sua alma, deixaria de dar aulas para as suas crianças e não conseguiria cumprir a promessa que tinha feito a Afrodite, de interceder por ele.
O grego aproximou-se um pouco mais da beirada e olhou novamente para baixo. Com seu peso, um pedaço de rocha se desprendeu e rolou para a escuridão.
Milo já estava decidido.
- Dido, me perdoe por ser tão fraco. - disse enquanto dava o passo decisivo.
As ondas violentas batiam nas pedras com estrondo. Apesar da escuridão, quem olhasse ao longe poderia perceber uma sombra caindo precipício abaixo. Enquanto ele caia, Milo ainda refletia sobre o que prometera ao Pisciano. A queda apenas terminou quando houve o choque contra as rochas pontiagudas lá embaixo, destruindo-o por completo.
O mar furioso bateu por entre as pedras, lavando qualquer vestígio. Em segundos, o cenário já era o anterior.
A suave brisa noturna ainda passeava pela região.
Próximo Capítulo - Como o próximo capítulo será o último, não haverá resumo.
Nota da autora - Comentários iniciais.
Por favor, me escrevam, me critiquem, briguem comigo, me xinguem, mas não me matem (pelo menos não impiedosamente) por este capítulo e nem por não ter resumo para o próximo. Agora é sério ! Escrevam sim. : )
Nota da autora - Agradecimentos
Milhões de beijos e abraços a todos que escreveram e a todos que acompanham a fic também. Gostaria de agradecer especialmente aos que escreveram:
Bruxinha Fay (Teffy-chan) – Que elogiou a fic e colocou avisou que a fic está em SEU PRÓPRIO BLOG, entre as TOP 10 !
(Gostaria de agradecer especialmente a Teffy-chan por esta iniciativa e a todos os que votaram para que a fic Recordações aparecesse entre as 10 +. Muito MUITO obrigada e bjos mil ! Para os curiosos, basta entrar no perfil da Teffy que tem o link. Vejam mesmo, pois o blog dela está lindo, cheio dos cavaleiros mais fofos do mundo.)
Pipe – Que vai sentir saudade do Ian, mas que ADOROU mesmo os pitis do Máscara e sugeriu que o Kamus levasse uma bifa antes do happy end.
(Já estou pensando em mais participações do MM e do Dido na próxima fic. Sobre a bifa no Kamye... estou pensando no caso. Sobre o happy end... bem...)
Cardosinha – Que está em estado de levitação por saber que ainda esta semana sai a minha primeira fic Hyoga & Shun. Voltando para a fic Recordações, ela também aprovou o Ian.
(Se eu só conseguir publicar no domingo vc me perdoa ? Aliás, se vcs gostam dos dois fofinhos, agradeçam à ela., foi ela quem jogou a idéia. Sobre o Ian, o francês agradece)
Ia-Chan - Que não se agüentava mais de curiosidade em saber se o Milo traiu ou não o Kamye. E finalmente matou a curiosidade sobre o Mi e o Gatinho. Ela ainda ficou passada pelo Milucho não deixar o Shaka (aquele loiro maravilhoso !) fazer a "massagem" nele.
(Bem, taí, a verdade sobre a traição do Milo ! Desculpe, mas eu adoro uma pitadinha de suspense (acho que já deu para perceber, não é ?) Sobre o Shaka, acho que o Kamus é amor e amor, não se discute, né ? Mas que o Shaka é muito fofo, isso é. Que diga o Mu.)
Ilia-chan – Que também estava HIPER curiosa sobre a traição do Milucho. E também gostou muito da cena entre o MM e o Kamye. (realmente o Kamye mereceu a falta de educação)
(Agora a curiosidade está morta. Bem, como eu prometi, este capítulo foi o âmago da minha fase EXTREMAMENTE MÁ e se vc for me matar, por favor, não seja EXTREMAMENTE MÁ. rsrsrsrs)
Fernando – Que ficou contente pelo Aioria ser homem e achou o máximo a reação do MM quando o Kamus foi lá.
(Ok, Fê. Como foi em vc que eu baseei o Aioria, eu não ia fazer isso com você, afinal, não sou tão má assim (será ?) Sobre o Kamye, ele realmente mereceu a falta de educação do MM, mas até vc pedir que o MM "quebrasse a cara dele" não seria um pouco exagerado ?)
Volpi – Que elogiou a fic e achou que ela cresceu bastante. E que também se envolveu com a história e com os personagens, temendo por eles.
(Volpi, muito obrigada por escrever. É realmente MUITO importante saber o ponto de vista de quem lê. Obrigada também a Belier (bjinhos) que te convenceu a mandar sua opinião)
Nota da autora – contato.
Gentem, por favor escrevam. Como eu disse à Volpi, é muito importante saber a opinião de vcs. Isso ajuda a melhor a fic e dá ânimo também.
Podem me contatar no erika(ponto)patty(arroba)gmail(ponto)com ou por review neste site.
Bjinhos e até o último capítulo.
Bela Patty ;)
