N/A1: Eu sei que eu havia dito que o nome do capítulo ia ser só "Dumbledore x Harry: O duelo, mas como haverá muita coisa na noite de Harry, decidi mudar o nome do capitulo, mas ainda haverá o que o antigo capítulo dizia, leiam e curtam bastante.
- capitulo 3 -
O começo da noite e...
Foi como se tivesse caído no sono e suas lembranças vagassem sem controle, a sensação era muito parecida com a maldição imperius, estava em êxtase de felicidade por não ter nada a se preocupar.
Uma voz com tom de trovão surgia, mas Harry não conseguia entender o que ela dizia, parecia um sussurro. Sentiu a pálpebras tremerem, então abriu os olhos.
Estava deitado em um gramado, olhando para um céu azul estrelado, um céu que o deixava tranqüilo, pois parecia que o mundo estava em paz, sem Voldemort, sem Lexcyfer, sem ninguém que emanasse ódio, tristeza, raiva ou dor, aquele céu era um céu calmo.
Harry se levantou, estava na frente de uma casa, parecida com a casa dos tios, exceto por ser verde água.
Ele sentiu um frio subir pela espinha o ver a marca negra em cima da casa, ele sacou a varinha e entrou. Era uma casa com móveis simples, mas aconchegante, ouviu risada vindo da cozinha, com certeza as pessoas que moravam ali não tinham visto a marca. Harry adentrou a cozinha rápido, parou na porta ao ver que era uma mulher alimentando uma criança.
-Come tudo, come, assim você ficara bem forte. – dizia a mulher enquanto levava outra colher de papinha de neném na coca do bebe.
Harry começou a sentir o coração bater forte, a mulher parecia não ter visto que ele não estava ali, ela tinha longos cabelos ruivos, penetrantes olhos verdes. Era Lílian Potter, sua mãe. Ela parecia feliz alimentando o bebe, que só podia ser ele mesmo. Com certeza estava em uma lembrança.
-Cheguei, gata. – berrou alguém da sala.
Logo um homem entrou na cozinha, Harry se viu com trinta anos, a não ser pelos olhos, que eram castanhos, mas os cabelos rebeldes eram iguais, Tiago Potter estava sorridente na porta da cozinha. Se aproximou de Lílian e lhe deu um caloroso beijo, quando parou, a mulher ainda estava ofegante.
-Nossa, amor, o que aconteceu para você estar assim.
-Primeiro; eu sempre fui assim, um homem caliente, e segundo, vou ser promovido a chefe do departamento de defesa bruxa – o fim da frase foi quase um berro.
Lílian levantou e deu um beijo em Tiago, logo o homem pegou o filho e começou a joga-lo pra cima.
-Para com isso, Tiago.
O casal ficou sério, Harry olhou pela janela, um vulto negro se aproximava da casa. O pânico invadiu Harry. Os olhos de Lílian encheram-se de lagrimas.
-Mas isso é impossível – disse ela aos soluços.
-Vá pra cima, faça o que tem de ser feito.
-Você não pode ficar aqui.
-Pegue o Harry.
O casal foi para a sala, Lílian com Harry no colo. Tiago sacou a varinha e ficou apontando para a porta. Deu um beijo na esposa e disse com todo amor que se tinha dentro do coração:
-Te amo, Lílian, não importa o que aconteça, sempre te amei e sempre vou te amar. – ele deu um beijo na testa do bebe – Me de orgulho filho.
-Você não... – mas Lílian foi interrompida por Tiago.
-Não podíamos evitar para sempre, VÁ.
Lílian subiu correndo com Harry, mas parou no meio da escada e voltou, deu outro beijo em Tiago e murmurou um Te amo e voltou a correr para cima.
Tiago continuou com a varinha apontada para a porta, isso foi por alguns segundos, até a porta se escancarar. Um vulto negro estava a porta, pelo capuz se via um rosto branco e caveiroso, olhos vermelhos com pupilas em forma de risco, fendas no lugar de narinas. Lord Voldemort estava ali, com varinha em punho, apontada para Tiago.
-Vai ser a ultima vez que nos encontramos, Potter, a ultima vez que cruza meu caminho.
-Mas você acha que vai ser tão fácil, vai sonhando, cara de cobra.
-Você é um bruxo valioso, Potter, te dou uma ultima chance de se unir a mim.
-Deixa eu pensar... – Tiago fez cara de pensativo, mas com a varinha apontada para Voldemort – acho que a resposta é...NÃO.
Tiago se jogou para trás do sofá enquanto lançava um feitiço, Voldemort desaparatou e aparatou atrás de Tiago, que não se virou, mas arregalou os olhos e suou frio.
-Que pena, Potter, deseja um ultimo pedido antes de morrer?
-Não me mate. – falou Tiago com um sorriso torto
Voldemort gargalhou.
-Seu humor também é valioso, mas sem mais de longas, AVADA KEDAVRA.
Um baque surdo foi ouvido, de olhos abertos, sem expressão, corpo jogado. Tiago Potter fora morto. Voldemort começa a subir as escadas, lentamente, Harry correu, passou por ele e foi atrás de sua mãe, entrou no quarto, que estava cheio de velas, Lílian estava sentado no chão, com Harry no colo, Voldemort entrou calmamente no quarto.
-Bem, Lílian, não precisamos dramatizar isso, juro não te matar se você deixar eu matar o garoto.
-E depois você domina o Mundo e ninguém pode te deter.
-Essa é a idéia.
-Nunca.
Voldemort levantou a varinha lentamente.
-Você sabe que eu não quero te matar.
-Mesmo assim, mate a mim, mas deixe ele vivo.
-AVADA KEDAVRA.
Lílian deitou-se vagarosamente, com Harry no colo, ela estava morta.
Voldemort se aproximou do bebe, com varinha apontada para ele. Lançou a maldição da morte no garoto, a luz verde entrou na testa da criança, mas logo depois, como uma bomba atômica, explodiu.
Harry estava atônito, a casa estava em destroços, seus pais mortos, Voldemort desaparecido e o bebe, deitado, chorando.
Harry se aproximou de si mesmo bebe, olhou bem nos próprios olhos e começou a chorar também, pensava como Voldemort podia matar tanta gente sem ter pena.l
Tudo escureceu, estava de volta ao corredor, estava a frente do quadro, do homem medieval, que começou a falar.
-Seu destino não lhe é bom, mas você deve aproveitar cada segundo de sua vida, pois um verdadeiro Potter, como você, não deve viver de tristezas.
O quadro se abriu como os da grifinória fazia, Harry entrou, estava em um Hall, havia muitos quadros pelo lugar, quatro escadas circulares que iam a cada direção, e mais três portas.
Harry estava parado, olhando para o local, até que uma porta se abriu do outro lado da sala, mas a coisa que saiu de lá foi muito rápida e alcançou Harry velozmente, quase sufocando num abraço.
-Harry, que saudades, tá tudo bem? Parece que sim, você me deixou muito preocupada, como foram as férias? Péssimas eu sei, mas normal, está ansioso para voltar a Hogwarts? Eu to muito, o sexto ano é fascinante...
-Mione – disse Harry afastando a garota – nós temos muito tempo pra conversar, calma.
-Desculpa – disse ela corando.
Hermione estava um pouco diferente, ou será que Harry a via diferente, ela estava muito bonita, cabelos cacheados, já era quase uma mulher, mas o que mudara para Harry foi o jeito de vê-la, ele a via como uma irmã, pois ela, sempre esteve ao seu lado, no primeiro ano, quando houve o problema com a pedra filosofal, no segundo, se não fosse ela, não saberiam do basilisco, no terceiro, graças a ela conseguiu salvar Sirius, no quarto ano, quando até Rony desacreditou dele, ela estava do seu lado, no quinto ano, ela agüentou as explosões de raiva dela com paciência, sempre tentando ajudar.
-Venha, Harry, vamos até a cozinha, você parece cansado.
Enquanto caminhavam, Harry percebeu que entraram na porta de onde Hermione saiu, era uma sala, não muito grande, uma sala normal, atravessaram ela e entram em uma porta. Era uma grande cozinha, lá estavam Lupin, Olho-Tonto, Gui, Mundungo e Arabella Figg, que parecia muito mais caduca que o normal. Pareciam que estavam em uma conversa sobre ele, pois quando entraram, era como se todo som do mundo tivesse desaparecido. Lupin abriu um sorriso.
-Vejo que esta bem, Harry.
O garoto sentiu o sangue subir, mas tentou manter a falsa calma.
-É, eu to bem.
De repente algo lhe veio a cabeça que o assustou.
-Onde estão os Weasleys? – perguntou Harry.
Hermione abaixou a cabeça, Mundungo e a Sra. Figg preferiram lançar suas atenções para um bule, Olho-Tonto Moody tirou o olho e começou a limpa-lo, Lupin puxou uma cadeira e se sentou, enquanto Gui se levantava e ia em direção a porta, mas antes de sair disse:
-Meu pai e meus irmãos estão em um duelo na Toca, muitos membros da ordem está lá. – saiu
Harry ficou paralisado.
-Mas você disse que estava tudo bem. – falou Harry para Lupin.
-Eu sei – disse o lobisomem tristemente – mas se eu tivesse te dito aquela hora o que estava acontecendo de verdade, você ia querer ir ajudar.
Nessa hora uma luz verde se formou na lareira, de lá saiu uma chorosa Sra.Weasley e uma machucada Gina. Hermione correu para abraçar a garota, gina tinha alguns machucados pelo rosto e pelo resto do corpo, nada que fosse grave, igualmente a Sra.Weasley.
Depois de quase meia hora na cozinha agüentando os soluços da Sra. Weasley e o silencio de Gina, a calma tomou conta da mãe dos Weasleys, ela olhou carinhosamente para Harry, mesmo com os olhos vermelhos, dava para notar a ternura no olhar dela.
-A querido, sinto muito eu não estar aqui na sua chegada, mas logo estarei terminando o jantar. Por que não sobe com Hermione e Gina e toma um banho antes de jantar.
Harry pensou em falar que não precisava, mas Gina fez uma expressão de quem queria conversar sossegada, então ele apenas assentiu e seguiu as garotas. Passaram de novo pela sala aconchegante, pelo Hall, mas dessa vez eles subiram a escada do lado da porta. Era um típico corredor de mansões antigas, com mais quadros bruxos e porta.
-Esse é o quarto dos garotos da casa. – falou Hermione apontando para uma porta de madeira antiga. – E esse aqui da frente é o das garotas. – era uma porta de metal, com lindos desenhos enfeitando o metal. – Tem banheiro nos dois quartos, porque vocês dois não tomam um banho e depois nós conversamos?
Harry e Gina concordaram. O quarto dos "garotos" tinha quatro camas, uma com desenhos de quadribol talhada na madeira, outra com varinha e palavras estranhas tachadas nela, uma com uma simples lua cheia e a mais normal, apenas tinha "P.P. or R". Logo Harry percebeu que aquele devia ter sido o antigo quarto dos marotos. Se jogou na cama de quadribol, pois tinha certeza que aquela pertencera a seu pai. Passou alguns minutos imaginando as travessuras que foram armadas naquele quarto, mas logo foi para o chuveiro, precisava esfriar a cabeça, pois em apenas 24 horas, tivera muita aventura que valeria para um ano inteiro. Quando saiu do banho se assustou, Gina estava sentada em sua cama, quando o susto passou, se envergonhou, pois estava apenas de toalha.
-Desculpa, Harry. – murmurou a garota enrubescendo e dando as costa para Harry, dando tempo para ele se trocar.
-Não é nada. – falou Harry terminando de colocar a camiseta e se sentando na cama ao lado de Gina – Algum problema?
-Não, é que a Mione ta tomando banho e eu não tava muito afim de ficar sozinha.
Harry a entendeu, estava com medo. Também, quem não ficaria depois de um ataque, exceto ele, pois já estava acostumado. Com tanta confusão, não havia notado o quanto Gina tinha mudado, era uma adolescente, seu corpo começava a se modelar, seu rosto era liso e parecia macio ao longe, seus olhos eram penetrantes e emitiam carinho.
-Eu te entendo, mas mesmo sabendo que não devia, você podia me contar o que aconteceu?
Ela sorriu.
-Nós estávamos todos na cozinha, todos que eu digo é eu, minha mãe e o Rony, já que papai vive para o trabalho, Gui também, Fred e Jorge não moram com a gente e Carlinhos...você sabe – garota engasgou um pouco, Harry sabia porque, Carlinhos havia sido morto – Ouvimos algo no quintal, Rony empunhou a varinha, eu fiz o mesmo, logo muitas pessoa começaram a aparatar dentro de casa, não eram comensais da morte, pois usavam roupas brancas e oculos escuros, começaram a duelar com a gente, por incrível que pareça, eu e o Rony estávamos dando conta, até que vampiros apareceram – Gina arregalou os olhos ao lembrar disso – foi horrível, ao mesmo tempo aurores, papai e um cara aparataram, começou um duelo estranho, os vampiros aos poucos foram mordendo alguns aurores e assim fazendo com que ficassem em seu lado, o cara que foi com meu pai lançou pó de flu na lareira e mandou minha mãe, Rony me levou até a lareira e me fez vir. – os olhos de Gina se encheram de lagrimas, começou a chorar compulsivamente – Eu o deixei, Harry, eu o deixei pra morrer, se algo acontecer com ele, eu me mato, ele é o melhor irmão que eu tenho, eu não posso perde-lo.
Inconscientemente, Harry a puxou para si e lhe deu um abraço, Gina começou a chorar mais, o garoto levantou o rosto dela para que ela o olhasse nos olhos.
-Gina, você confia em mim?
Ela pareceu estranhar a pergunta, mas respondeu entre soluços:
-S-sim.
-Então confie no que eu vou te dizer, o Rony vai voltar são e salvo, ainda tirando uma com a cara desses caras que o atacaram.
Gina sorriu e chorou junto.
-Agora enxugue esses olhos, pois nós vamos descer.
Ao saírem do quarto, deram de cara com Hermione saindo da porta da frente.
-Nossa, um banho nunca me fez tão bem, agora só falta s comida.
Desceram conversando sobre coisas aleatórias, chegando no hall, havia muitas pessoas, algumas não conhecidas, outras que Harry nunca imaginaria que pudesse estar ali, como Ludo Bagman, o mundialmente famoso jogador de quadribol Vitor Krum, cujo agora estava sendo amassado por Hermione, a meia veela Fleur Delacour , junto uma extraordinariamente grande madame Máxime, alguém apertou sua mão, era Neville Longbottom, que tinha apoiada em seus ombros a sonhadora Luna Lovegood, mas os dois não disseram nada, pois logo se distanciaram, o estranho também é que haviam outros adolescentes que pareciam ter a mesma idade que Harry, mas apenas um ele reconheceu, Dino Thomas. Harry buscou Dumbledore com o olhar, mas não o encontrou, até que um par de mãos segurou seu ombro.
-Venha, Alvo quer vê-lo.
Harry não sabia quem era, mas tinha certeza de já tê-lo visto alguma vez, mas só o seguiu, deixando o conturbada hall, passando por uma porta abaixo de uma das escadas, logo que entrara, deu de cara com outra porta, que tinha uma grande fênix talhada na madeira, o homem abriu a porta, era uma sala grande, com uma grande mesa circular, rodearam a mesa, até chegar do outro lado, onde havia outra porta.
"quantas portas será que existem aqui?" pensou Harry
-Bastante, Potter, mas esta é a ultima que você vai ter de passar. – respondeu o homem como se lesse sua mente.
Ao entrarem na sala, Harry se sentiu na sala do diretor em Hogwarts, pois era muito parecida com a de lá, livros, quadros, Fawkes e o próprio Alvo Dumbledore sentado em uma cadeira atrás de uma mesa.
-Obrigado, Aberforth, mantenha todos em ordem lá no hall, pois eu acho que vamos demorar um pouco. – disse o diretor serenamente.
Então era isso, aquele era Aberforth Dumbledore, irmão do professor Dumbledore, seus pensamentos foram desviados para o diretor. Ele parecia pensar no que deveria falar para Harry, mas o garoto foi mais rápido.
-Mais algum segredo que eu deva saber? – perguntou o garoto sarcasticamente.
O velho diretor sorriu tristemente.
-Harry, se eu te dissesse que não tenho mais nenhum segredo pra esconder de você, seria uma grande mentira, mas não é a hora para revela-los.
-Então você assume – disse Harry com raiva subindo pelo corpo – que tem segredos meus, que me esconde, QUE EU NÃO SOU DIGNO DE SABER O QUE SE PASSA OU DO QUE SE TRATA...
Nessa altura da discussão, partes da sala já estavam sendo destruída, Harry havia perdido o controle.
-...MAS É CLARO, SOU APENAS O GAROTO QUE TEM QUE MATAR O MAIOR BRUXO DAS TREVAS DE TODOS OS TEMPOS, NADA ALEM DISSO, OU VOU SER UM ASSASSINO OU VOU SER ASSASSINADO, MAS ISSO É APENAS UM DETALHE...
-SILENCIO! – falou Dumbledore serenamente, fazendo com que Harry apenas continuasse a fazer gestos bruscos, mas sem emitir nenhum som – Me desculpe Harry, mas ficar assim não adiantara nada, olhe a sua volta, a sala está destruída, me diga e se você tivesse perdido o controle com seus amigos, o que aconteceria?
Harry parou, seu olhar ainda estava raivoso, mas parecia estar pensando.
-FINITE INCANTATEM! – disse Dumbledore – Você tem muita raiva dentro de si, Harry, isso não lhe faz bem.
-Como eu posso não ter raiva quando tudo a minha volta parece ser só mentira ou maldade? – murmurou Harry entre os dentes, mas tentando ficar calmo.
-Onde está concentrada a sua raiva Harry?
-Ultimamente, em você.
-Em mim?
Foi a primeira vez que Harry vira Dumbledore realmente surpreso, seu olhar não era sereno, nem carinhoso, estava frio e sem sentimentos, por um momento, Harry sentiu medo, medo de ter perdido o professor para sempre, mas quem se importa, ele mentiu a vida inteira, pensou Harry.
-Já que é assim, desconte essa raiva toda.
Pela quinta vez naquela noite, sentiu tudo girar e a sala mudar, estavam no jardim, ao lado da estatua da fênix.
-O que você vai fazer? – perguntou Harry com temor.
Dumbledore não respondeu, apenas retirou a capa, ficando com trajes que Harry nunca havia visto, mas logo entendeu com a resposta que o diretor lhe dera.
-Vamos duelar.
O garoto arregalou os olhos, mas logo começou a rir.
-Fala sério.
-Isto é sério, Potter.
Potter? Aquele não parecia ser o grande e velho Alvo Dumbledore, Harry olhou ao redor, viu Lupin e Olho-Tonto Moody encostados numa arvore, Hermione e Gina junto deles. Entre Harry e Dumbledore, surgiu Aberforth.
-As regras são: – começou o irmão do diretor – nada de feitiços negros ou maldições imperdoáveis, quem desistir ou cair desacordado, perde. Entenderam?
-Sim – respondeu Dumbledore, com varinha em punho e uma posição estranha.
-Vocês não podem estar falando sério – disse Harry, mas ao ver que o professor apenas se preparava para lançar feitiços, Harry cerrou os dentes e murmurou – Ta certo, entendi.
Harry sacou a varinha.
-Então – falou Aberforth – comecem!
-EXPELLIMAGOS! – berrou Dumbledore, atingindo Harry, que fora para mandado para trás bruscamente – É assim que você escapou de Voldemort quatro vezes?
Ele estava surpreso, fora atacado por Dumbledore friamente, a raiva lhe subiu, não pensou.
-FLIPENDO! – berrou Harry
-PROTEJO!
Enquanto o professor se protegia do feitiço, ele se jogou em uns arbustos, podia sentir Dumbledore lhe caçar com os olhos, até ouvir um berro e um circulo de fogo se formar em sua volta, pulou para fora do circulo e caíra nos pés de Dumbledore, mas rolou para o lado e saiu correndo entre pequenas arvores, que era atingidas por feitiços lançados pelo professor.
Enquanto isso, Hermione e Gina assistiam apavoradas. Mas Lupin falou.
-Aula rápida de defesa contra artes das trevas. Fechem os olhos.
Mesmo relutantes, as duas obedeceram.
-Agora, não escutem nada, não pensem em nada, só sintam tudo o que está a sua volta.
Elas obedeceram, tentando não ouvir os berros de Harry e Dumbledore. Depois de alguns minutos de concentração, Lupin finalmente disse:
-Abram os olhos, mas continuem sem ouvir ou pensar em nada, apenas olhem para os dois e vejam através deles.
Mais uma vez, elas obedecerem e se assustaram com o que viam.
-Descreva o que vê no professor Dumbledore, Hermione.
Ela hesitou um pouco, mas começou a descrever.
-Ele estava envolvido por uma luz dourada, que emana grandes fios de luz.
-Parabéns, Mione. E Você, Gina, o que vê no Harry?
-Uma pequena luz vermelha o contorna.
-Ótimo. Isso que vocês estão vendo é o que chamam de aura, ki, chi ou poder mágico da pessoa, Dumbledore tem essa luz envolta porque é um mago, já Harry tem o contorno vermelho porque é um grande bruxo, está na altura de muitos bruxos da minha idade, mas mesmo assim não chega nem perto da força do professor Dumbledore, e Dumbledore está um pouco abaixo da força de Voldemort no momento.
As duas reprimiram gritos de espanto ao receber aquela noticia, voltaram a prestar atenção no duelo.
Harry já estava cansado de se esconder, tinha de fazer algo. Mas por que Dumbledore estava fazendo isso? Estava escondido atrás de uma arvore, quando olhou para ver onde estava o professor, não o encontrou, saiu atencioso, mas apenas sentiu sua varinha sair de sua mão. Olhou para cima e viu o professor flutuando no ar, como ele próprio e Voldemort fizeram há dois anos.
-Será que o grande Harry Potter é forte o bastante para sobreviver a um feitiço de classe B? LUXDIJALEN! – uma rajada de luz azul saiu da varinha de Dumbledore em direção a Harry.
Sem varinha nem nada para se proteger, Harry apenas fechou os olhos esperou ser pego pelo feitiço, mas isso não aconteceu. Quando abriu os olhos, Aberforth estava ajudando Dumbledore a vestir a capa roxa estrelada enquanto falava em voz alta:
-Alvo Dumbledore venceu!
O Diretor veio se aproximando de Harry calmamente, não tinha mais aquele olhar frio e sem sentimentos, voltou a ter aqueles olhos carinhosos que emanam ternura.
-Tudo bem, Harry – perguntou o diretor lhe estendendo mão para ajuda-lo a levantar.
Ele negou a ajuda, se levantou sozinho e bruscamente.
-Então foi isso? Apenas um teste? Para ver se eu sou bom o bastante para matar Voldemort. – falou Harry tentando se manter calmo, mas entre os dentes.
Ele sentiu seu rosto arder, mais precisamente a bochecha. Hermione acabara de lhe dar um tapa. Sentiu tudo girar, estava mais uma vez na sala que esteve antes, Fawkes soltou um pio alto enquanto Dumbledore voltava a cadeira atrás da mesa, ouviu a voz chorosa de Hermione atrás dele.
-Você é um egoísta, Harry. – Hermione estava em prantos, chorava copiosamente. – Você só pensa que vai ter que matar Voldemort ou ser morto, só pensa que você tem uma profecia nas costas, mas não pensa nos outros, não nota o que está a sua volta, os problemas alheios, só olha para o próprio umbigo.
Harry não estava entendo, o professor Dumbledore apenas revirava as gavetas como quem procurava algo, Hermione sabia da profecia, mas como? Não contara aos amigos sobre ela, também não entendia o que estava havendo para ela chorar tanto, Harry, do mesmo jeito que fizera com gina, a abraçou.
-Achei! – exclamou Dumbledore vitorioso – Srta. Granger, está na sua hora. – falou o professor, entregando uma esfera a Hermione, que Harry reconheceu como uma profecia.
-O que esta havendo aqui? – perguntou o garoto.
Hermione pegou a esfera da mão do diretor, enxugou as lagrimas, mas os olhos continuaram vermelhos.
-Antes que você tenha um ataque, dizendo que te esconderam algo, me de uma chance de explicar. – Harry assentiu – Quando eu soube que era uma bruxa, fiquei feliz, muito feliz, logo fui ao beco diagonal comprar os matérias e ver como era o mundo bruxo. Depois de um dia inteiro rodando pelo beco, fui parar na travessa do tranco – um arrepio subiu a espinha de Harry ao se lembrar de lá – uma estranha mulher me parou e começou a dizer coisas estranhas, logo fui abordada por outros bruxos e levada ao ministério da magia, onde me disseram que fora feita uma profecia pára mim. Foi lá onde conheci o professor Dumbledore, que me disse que eu tinha dons, dons muito especiais.
-E quais eram esses dons?- perguntou o garoto impaciente.
-Detectar a mentira, ler mentes e com um simples toque ver o passado e um pouco, mas bem pouco do futuro de uma pessoa. – foi o diretor que respondeu.
Hermione entregou a esfera para Harry.
-Quebre-a!
Harry hesitou, mas a curiosidade foi maior, tacou a esfera no chão, ela se partiu, uma imagem transparente e fantasmagórica apareceu no meio da sala, era uma mulher, mas só se notava isso por causa do cabelo, podia ser um homem de cabelos longos, mas parecia ser muito delicado para isso. Uma voz com ecôo surgiu na sala
"A segunda grande guerra se aproxima, Você, minha jovem, será uma das peças chave para determinar como será o fim desta guerra... estará do lado do salvador, mas do lado do salvador estará as trevas também... Você será o equilíbrio entre a Luz e as Trevas... Você é uma peça importante, dependera de você a luz continuar acesa"
Aquela figura desapareceu no ar como vapor, Harry estava atônito, não sabia o que dizer, apenas se sentiu mal por ter sido tão egoísta, como tinha dito Hermione, ele preocupado com sua profecia quando a sua melhor amiga tinha uma profecia ligada a ele também. Nem notou quando Hermione concertou a profecia. Sua garganta estava um nó, só conseguiu dizer "desculpe". Hermione sorriu, Dumbledore também.
-Bem, Harry – começou o professor – parece que finalmente você voltou a ser aquele Harry que era antes de Voldemort voltar.
-Acho que também devo desculpas ao senhor, professor. – falou Harry olhando para o chão envergonhado – Eu entendo porque me escondeu a profecia e me esconde algumas coisas, só peço que me entenda quando for me revelar algo, só isso, acho que é muita informação pra minha cabeça.
-Eu sei, Harry – falou Hermione – que a minha profecia não tão importante quanto a sua, só que eu seu que o salvador é você, mas agora eu gostaria que você me ajudasse a saber que é as trevas que está do seu lado?
Harry não pode responder, se assustou ao ouvir uma explosão vir do hall.
N/A2: E ai galera, tdu blz? Kurtiram o capitulo? Tomara que sim. Gostaria de esclarecer os shippers da fic, apesar de eu ter posto Harry Gina, vai ter muito de Harry e personagem nova e Gina e Malfoy(apesar de eu não gostar muito desse casal) e muito, mas muito de Hermione e Rony. O próximo capítulo vai se chamar "...o fim da noite", vai ter um pouco de ação e um pouco de Rony e Hermione. Espero reviews, vlw galera.fui.
