O LOBO E O FALCÃO
Capítulo 6
Com cautela, Eriol se aproximou do lobo e da moça que tinha o animal nos braços. Foi recepcionado com um rosnado ameaçador, mas não vacilou em sua determinação. Tinha suspeitas, mas estas só se confirmariam se pudesse chegar ainda mais perto.
Ouviu a dama falar com o animal, numa voz baixa e melódica, acalmando-o. Ela ergueu o olhar rapidamente e com um movimento de cabeça, indicou para que ele continuasse se achegando. Lentamente, Eriol cruzou o resto do caminho e se ajoelhou diante deles.
"Ele está muito ferido...", murmurou Sakura. "Podes nos ajudar?".
"Tentarei fazer o possível", respondeu o mago, passando a mão pelo corpo do lobo, mas sem chegar a tocá-lo realmente. Pôde sentir uma grande magia emanando do animal. Estendeu a mão em direção à Sakura e nela sentiu a mesma essência mágica. Encarou-a com olhos arregalados e brilhantes.
Eram eles. O casal. O lobo e o falcão.
Sakura sentiu-se estranha diante do escrutínio daquele desconhecido. Afinal, por que ele a olhava com tanta intensidade. Já ia abrir a boca para falar quando o ouviu comentar algo.
"Meu mestre mandou-me procurar-vos, minha senhora. Vim para ajudar-vos em vossa jornada".
"Tu.... sabes quem somos?".
"Sim... O lobo e o falcão...".
A jovem soltou um longo suspiro. "Por favor, salve Syaoran".
"Como disse, tentarei fazer o possível", e virando para onde deixara seu companheiro de viagem, falou: "Spinel, vou precisar de panos e uma atadura. Providencie".
"Sim, mestre Eriol!". Todos levaram um susto ao ouvir o gato falar.
Spinel voltou com a alça do alforje na boca. Mexendo na bagagem, o bruxo retirou o que precisava. Depois, levantou a cabeça e encarou Sakura. "Vou tirar a flecha. Segure-o bem e continue acalmando-o".
Assentindo com a cabeça, a dama concordou. Abraçando o lobo com delicadeza, ela murmurava palavras de carinho, junto à orelha do animal. Eriol segurou a flecha com as duas mãos e puxou com força, fazendo jorrar sangue. O ganido sofrido de Ookami foi ouvido por toda a floresta. Lágrimas corriam pelo rosto de Sakura. Doía em seu coração ver seu amado sofrendo tanto.
O bruxo trabalhava rapidamente, pressionando um pano no ferimento para estancar o sangue com uma mão, enquanto com a outra retirava um pote com ungüento da bolsa. Não reparou Spinel se aproximar e cheirar a flecha.
"Mestre Eriol?". Ao perceber que o mago não ia atendê-lo, Spinel chamou outra vez e mais alto.
"O que é, Spinel?", o feiticeiro tinha conseguido diminuir um pouco a hemorragia.
"Precisas dar uma olhada nisso aqui...", disse o gato.
"Agora não, Spi...".
"Mestre Eriol...".
"Spinel, estou tentando ajudar aqui, não percebe?".
"A flecha está envenenada, mestre", disse o bichano, na expectativa de chamar a atenção de seu novo dono. Foi bem sucedido.
"O que estás dizendo?", tanto Eriol como Sakura, Yamazaki e Tomoyo olhavam para Spinel atentamente.
"Se o meu olfato não me engana, a ponta desta flecha foi passada num concentrado de cogumelos negros...".
O elfo e a fada se entreolharam assustados. Esses tipos de cogumelos eram extremamente venenosos e quando consumidos em grande número podiam até matar. Se o lobo não fosse tratado com urgência, iria morrer.
"Tomoyo...", falou Yamazaki, assustado. "Tu não podes fazer nada? Teu Dom não pode ajudar?".
"Nunca me aperfeiçoei nas minhas habilidades... Os outros sempre brigaram comigo por causa disso...", respondeu a fada, temerosa.
"Mas precisas fazer alguma coisa, Tomoyo! Não podes deixar mestre Li morrer! Ele salvou tua vida!", disparou o elfo, perdendo a paciência.
Eriol fitou os dois, tomando ciência pela primeira vez da presença de Tomoyo ali e o fato dela ser uma fada. Clow havia lhe ensinado que as fadas eram seres encantados, dotados de muitos poderes. Algumas podiam até curar. Pelo que podia entender pela conversa das duas criaturas, a fadinha aparentemente tinha o Dom de curar.
"Ei!", chamou, dois pares de olhos, negros e violetas, se voltaram para ele. "Chamas-te Tomoyo, não é?", perguntou para fada.
"Sim...".
"Venha me ajudar", pediu.
"E-eu... Não sei se posso...".
"Não custa nada tentar", ele tentou passar um pouco de confiança à pequena.
"Por favor, Tomoyo... Faça isso pelo Syaoran... Por mim...", a súplica de Sakura foi a gota final. A fada voou até onde estava a dama, o lobo e o mago. Tocando levemente na testa de Ookami, se concentrou em sua energia vital. Podia sentir o veneno fazendo efeito lentamente. Fechando os olhos, concentrou toda sua energia nas palmas das mãos.
Eriol, Sakura, Spinel e Yamazaki viram Tomoyo brilhar mais intensamente por um breve intervalo de tempo. Logo em seguida aquela luz envolveu Ookami. Quando tudo se apagou, a fadinha foi desfalecendo devagar. Num movimento ágil, Yamazaki a salvou de uma queda séria.
"Tomoyo!".
Abrindo os olhos e respirando com dificuldade, ela murmurou: "Ele está bem por enquanto...".
"Conseguiste?", perguntou a princesa.
"Sinto muito, minha senhora... Minha magia não foi suficiente para cortar o efeito do veneno...".
Sakura abraçou mais o lobo, que parecia adormecido depois que Tomoyo usou seu Dom. O que faria se Syaoran morresse? O que seria dela? Vagaria por todo o mundo, sozinha, presa numa terrível maldição. 'Syaoran', pensou, desesperada, passando a mão pelos pêlos negros. 'Por favor, não morra... Não me deixe...'.
Levemente, Eriol tocou no ombro de Yamazaki. "Dê-a para mim...", disse, indicando Tomoyo, "Cuidarei bem dela".
"Mago Hiiragisawa... Sei de alguém... que pode curar Mestre Li...", falou a fada, enquanto se aconchegava no poncho do bruxo. "Se partirmos agora mesmo, talvez cheguemos lá antes do amanhecer...".
"Chegaremos aonde?".
"À Kinshi, a Cidade das Fadas".
* * *
Depois de ajeitar o lobo, Sakura e Yamazaki no cavalo, Eriol tomou as rédeas e seguiu a rota para a Cidade das Fadas. Quando pequeno, sempre escutara histórias a respeito da vila perdida na floresta, onde vivia a rainha daqueles pequenos seres alados, mas supusera que se tratava de uma lenda. Em seus anos estudando com Clow, descobrira que não se tratava apenas de uma história. Kinshi era tão real e verdadeira quanto Hagukan, Shintoen e Nimah. Mas ninguém nunca encontrara o caminho para a Cidade das Fadas.
Abaixando a cabeça, fitou Tomoyo, que jazia placidamente no bolso de seu poncho. Fadas eram seres especiais. Não eram comuns e abundantes como os elfos. Era muito difícil de se encontrar uma fada ou até mesmo conversar com uma delas, elas eram raras como os unicórnios ou as fenices. Por isso, muitos consideravam a existência de Kinshi um mito. Entretanto, lá estava ele, seguindo para este lugar mitológico e encantado, guiado por uma fada e acompanhado por um elfo, um gato falante e um casal enfeitiçado. Só faltava o cavalo ter algum dom especial. Olhou de relance para o corcel negro. 'Será que ele voa?', se perguntou com um sorriso divertido. Ouviu um gemido baixinho e voltando-se para a fonte do som, viu Tomoyo se mexer. Ela estava pálida e a luz da lua fazia sua pele parecer ainda mais translúcida.
"Como te sentes, pequena?", indagou gentilmente, ajeitando aquela criatura tão frágil contra o peito.
"Cansada...", ela suspirou, de olhos fechados.
"Podemos parar se quiser".
"Não... Devemos continuar... Minha mágica não vai durar muito tempo...".
Eriol assentiu com a cabeça e passou a andar mais rápido. Deu uma breve espiada sobre o ombro para verificar como estavam Sakura e os outros. A dama também tinha as feições cansadas e não chorava mais. Sentiu o coração encher-se de piedade. Prometera ao mestre que ajudaria o casal, mas depois de ter testemunhado a grande afeição que unia aquela mulher àquele homem, faria tudo o que estivesse a seu alcance para quebrar o sortilégio que o próprio Clow fizera.
Ponderava as atitudes do mestre quando escutou a voz fraca de Tomoyo. Ela murmurava alguma coisa. Apurou os ouvidos para entender direito. "Por que? Por que não deu certo? Eu não entendo... Por que?", era o que ela dizia.
"Não foi culpa tua, pequena", comentou, assustando levemente a fada. "O encanto que envolve a dama e o lobo é forte e muito poderoso. Estou surpreso que tenhas conseguido ultrapassar a barreira deste tipo de magia e amenizar o efeito do veneno...".
Curiosa, Tomoyo o fitou com sobrancelhas erguidas. O modo como ele falava do feitiço do Mestre Li e da Princesa Sakura... Era como se ele soubesse de algo... "Como... Como sabes disso?", perguntou intrigada, esquecendo o cansaço momentaneamente.
Com um sorriso enigmático, ele respondeu: "Sou um mago. É minha obrigação conhecer sortilégios e feitiços...".
"Eu sei... Mas não é só isso...", ela disse, respirando fundo. "Há algo mais... Posso sentir...".
"Talvez sim, talvez não... Saberás com o tempo".
Sentindo as pálpebras pesadas, Tomoyo decidiu interrogar o bruxo outra hora. Estavam perto de Kinshi e sua mãe não ficaria feliz ao vê-la daquele estado. Fechou os olhos e resolveu descansar. Embalada pelas batidas firmes do coração daquele humano misterioso, logo dormiu.
Outro sorriso surgiu no rosto de Eriol e desta vez era genuíno. A pequenina era esperta. 'E poderosa...', avaliou, lembrando-se das ondas de energia que ela desprendera, mesmo não sendo treinada para aquilo. Não era qualquer ser que atingia aquele nível de poder. Aquilo era um assombro. 'Ela é tão pequena e delicada...'.
* * *
Yamazaki sentia o pescoço dolorido de tantas 'pescadas' que já dera. Cansado, fechava os olhos e começava a cochilar, mas o balanço do cavalo o acordava ou então sua cabeça simplesmente caía para frente, batendo das costas de Lady Sakura. Olhou para a dama. Sabia que ela estava tão cansada quanto ele, mas não dormia e nem reclamava.
"Minha senhora, achas que ainda falta muito?", perguntou sonolento, esfregando os olhos.
"Não sei, Yamazaki", respondeu Sakura depois de um suspiro. Olhando por sobre o ombro, viu o elfo bocejando. "Por que não dormes?".
"Ah... Bem que tentei, minha senhora, mas não consigo...".
A princesa suprimiu um sorriso. Sabia muito bem que o elfo cochilara diversas vezes durante a viagem. Sentira nas próprias costas. "Que tal conversarmos um pouco?", sugeriu. "Quem sabe assim seu sono não passa?".
"Hum...", Yamazaki ponderou por uns momentos e logo sua expressão transformou-se. Fechou os olhos e levantou o indicador. "Minha senhora, sabias que, antigamente os cavalos eram animais sagrados? Era inconcebível montar ou tocar em um. Eles eram tratados como a realeza, tinham aposentos próprios e tudo... Os homens tinha que se locomover sobre bois... Era muito mais lento...".
Espiando o elfo com o canto dos olhos, Sakura ergueu uma sobrancelha. Que história era aquela? Ela nunca tinha ouvido nada parecido...
"Bem, as correspondências levavam semanas até meses para chegar em seu destino e isso era muito ruim para as transações comerciais. Até que um dia, um bravo cavaleiro precisou entregar uma mensagem urgente, mas não havia nenhum boi para ele utilizar. Todos tinham sido mortos, para preparar um jantar especial ao rei. Então, sem alternativa, ele pegou o cavalo sagrado e montou...", continuou Yamazaki, com a maior cara deslavada. "Quando chegou ao seu destino, o nobre cavaleiro foi preso... Coitado, foi condenado à forca...".
"Yamazaki... Isso é mentira?", perguntou Sakura.
"Não, minha senhora!", Eriol juntou-se à conversa, depois de rir interiormente com a história criada pelo elfo. "O cavaleiro tentou se justificar e até mostrou para os juizes as feridas que ganhara ao ser derrubado pelo cavalo. E também argumentou que levara menos da metade do tempo para chegar ao castelo com a carta. Tinha sido um recorde de entrega no reino...".
"Sim, sim, sim!", empolgou-se Yamazaki. "Quem acabou sendo condenado à forca foi o cavalo pois, durante todos aqueles anos...". A voz dele foi abaixando até que ele ficou em silêncio. "Estão ouvindo isso?".
"Ouvindo o quê?", perguntou o bruxo, novamente alerta. Sakura olhava para os lados, tentando enxergar alguma coisa. Tivera provas da boa audição do elfo. Será que algo ou alguém se aproximava? Na floresta iluminada apenas pela luz da lua era difícil distinguir alguma coisa.
"Esse zunido... Não estão ouvindo?".
"Eles estão perto...", falou Spinel, parando de andar e fazendo Eriol também estancar e parar o cavalo. O mago sentiu os pêlos da nuca arrepiarem-se.
"Alto lá!", soou uma voz por trás de uma grossa árvore. Em seguida, um raio de luz foi disparado e atingiu o chão, bem diante do grupo. Voltando na direção da luz, todos se espantaram.
Dois seres alados, brilhantes, com dois palmos de altura, se aproximavam. Uma mulher de cabelos e olhos cor de vinho, que combinavam com suas asas de borboleta. Ela usava um tipo de armadura preta com detalhes também em vinho e uma saia esvoaçante, que permitia ver as tiras das sandálias pretas enroladas em suas pernas. Ao lado dela, um homem de cabelos brancos, com uma armadura semelhante a de sua companheira, com detalhes em prata e azul. A semelhança entre eles não parava por aí. Além do mesmo estilo de asas e sandálias, ambos traziam em suas mãos arcos de luz. Gélidos, os olhos azuis claríssimos do 'fado' perscrutavam o grupo diante deles.
"Ide embora, estranhos!", ele exclamou, mirando mais uma flecha.
"Por favor... Viemos em paz...", disse Eriol, erguendo uma mão, enquanto a outra segurava bem a rédea de Wei, para que o cavalo não fugisse.
"Humanos e outros seres são proibidos aqui, forasteiro", disse a mulher. "Não toleramos a presença de estranhos em nossas terras".
"Esperem... Estamos aqui por um bom motivo", disse Sakura. "Precisamos de ajuda!".
"Não ajudamos humanos. Vós quase exterminastes nossa raça, por que deveríamos ajudar-vos?".
O som das vozes acordou Tomoyo. Ajeitando-se em seu abrigo, ela avistou os dois seres ameaçando seus amigos. "Yue, Ruby Moon, parem, por favor!".
"Alteza!", ambos exclamaram ao mesmo tempo.
'Alteza?!', admirou-se Eriol, olhando para a fada que saía de seu bolso. Ela ainda estava fraca, mas mesmo assim, voava na direção dos dois guerreiros em miniatura.
"Princesa Tomoyo?", perguntou Yue, amparando a filha da rainha quando esta se aproximou. "Estais sem energia, Alteza. O que estes vis humanos vos fizeram?".
"Eles são meus amigos, Yue. Estamos aqui porque precisamos da ajuda de minha mãe... Por favor, nos leve até ela...".
Ruby Moon se aproximou e tocou levemente na testa da princesa, fornecendo-lhe energia. No instante seguinte, Tomoyo voltou a cintilar. "Obrigada, Ruby", agradeceu.
"Por nada, Alteza. Mas por que quereis que levemos estas criaturas até Vossa Majestade?".
"É um assunto muito sério, Ruby. Questão de vida ou morte... Não podemos demorar", disse a fada séria.
Os dois protetores de Kinshi se entreolharam. Não podiam negar um pedido à filha da Rainha Sonomi. "Muito bem", disse Yue, por fim. "Sigam-nos".
Sakura e Yamazaki haviam desmontado e se juntado a Eriol e Spinel. Estavam abismados com os últimos acontecimentos e informações. Encontraram dois guerreiros da Cidade das Fadas e descobriram que Tomoyo era da realeza.
"Ela é uma princesa mesmo?", perguntou o elfo, puxando a capa de Sakura. "Ela não se parece com uma...".
"Eu também não e sou uma princesa, Yamazaki. Não te prendas às aparências. Devias saber disso".
"Perdão, minha senhora. O que iremos fazer agora?".
"Vamos segui-los. Foi por isso que viemos", quem respondeu foi Eriol. Em silêncio, foram atrás de Tomoyo e dos outros dois seres alados.
Aquela seria mais uma noite longa. Muitas surpresas ainda os aguardavam naquela estranha jornada.
* ~ * ~ *
Continua...
N/A: Oi, pessoal! Desculpem o atraso! Problemas na ff.net e uma falta de inspiração foram os motivos deste capítulo ter demorado. Mas antes tarde do que nunca, não é? ^_^ Aos poucos mais personagens vão aparecendo. Desta vez foram Ruby Moon e Yue. Como eu não sei se existem fados machos, resolvi adaptar um. Por favor, imaginem Yue com asas de borboleta como as de Ruby Moon, ok? E a armadura que eles vestem é aquelas estilo romano, como nos filmes (O Gladiador, etc...), que cobrem o tórax. Yue ficou um charme, não?
Quero mandar um beijo para Miaka Yuuki (Menina, nem eu mesma sei onde tudo isso vai dar... Perco o controle sobre minhas histórias, fala sério! ^_^), Kath Klein (Eriol mandou bem, não? Hehehe... Nosso mago misterioso não podia faltar! Ei, cadê meu pedaço de bolo?! ^_~), Madam Spooky (Sim, a situação está preta, mas nós temos umas cartas nas mangas... e umas surpresas para o próximo capítulo), Yoruki Mizunotsuki (Bem, como vocês puderam ver, Tomoyo não tinha treinamento pra salvar o Syaoran, mas ajudou bastante e vai continuar ajudando até o desfecho da história), Diana Lua (Ah... Foi difícil não fazer a Sakura não chorar... Tinha que derrubar pelo menos uma lagriminha... Ela vai chorar mais no próximo capítulo), Naki (Nakizinha! Fiquei tão feliz com teu review! Obrigada por ter deixado um comentário! #^_^# Fico muito feliz que tenha gostado da história, também gosto muito desse filme) e Pinky (Obrigada pelas palavras tão gentis! Realmente me alegro ao saber que as pessoas que lêem meus fics, curtem a história. É muito gratificante. Neste caso, procuro dar uma atenção especial justamente porque é uma adaptação de um filme muito conhecido. Eu não queria que ficasse igualzinho, uns detalhes diferentes sempre são bem-vindos. Acho que já encontrei o ponto da trama e vai dar pra perceber nos próximos capítulos).
Também quero mandar beijos e abraços a todos que estão acompanhando a história e aos membros do AtualizaFanfics! Até o próximo Sábado!
Andréa Meiouh
Em 20/06/2003.
