O LOBO E O FALCÃO

Capítulo 7




Num lugar, onde a densa floresta e a montanha coberta de neves eternas se encontravam, habitavam pequenos seres, que desde a antigüidade, ilustravam os contos infantis. Criaturas aladas, repletas de dons e segredos.

Fadas.



O grupo olhava para os lados, tentando absorver e guardar na memória tudo o que seus olhos registravam. Em volta deles, haviam dezenas, centenas de homens, mulheres, crianças... Nunca imaginaram que existia uma fada- criança... Era tudo tão impressionante. As pequenas habitações nas árvores, iluminadas por candeeiros minúsculos, davam um colorido especial ao caminho.



Estavam em Kinshi.



Dirigiram-se para a maior das construções, feita na rocha maciça da montanha. Era algo imponente, digno da nobreza. Então souberam. Era o castelo da Rainha.



Tomoyo seguiu à frente, junto com Yue e Ruby Moon, pedindo para seus amigos esperassem do lado de fora, afinal, o palácio não fora construído para abrigar humanos ou elfos. Eriol, Sakura, Yamazaki e Spinel traziam Li em forma de lobo numa maca improvisada, que flutuava graças ao poder do mago. E enquanto aguardavam o retorno da fada que os guiara, foram rodeados pelos habitantes reluzentes daquele local.



"Olhem só, são humanos...".



"Mas este é tão baixinho...".



"Isso é um elfo, seu idiota!".



"E aquele preto, de quatro patas?".



"Que bicho é aquele?".



"SILÊNCIO!", uma voz retumbou, afastando todos os curiosos. Na porta do castelo, estavam Sonomi e Tomoyo, acompanhadas de Yue e Ruby Moon, armados e com cara de poucos amigos. "Ide cuidar de vossas vidas...", ordenou a Rainha, com voz séria. " Não há mais nada que fazer aqui". Todos se retiraram, deixando apenas os recém chegados na pequena clareira diante do castelo.



Voando até o grupo, Sonomi pairou diante de Sakura. "Parece-te tanto com ela....".



"Como?", perguntou a princesa, sem nada entender, o que lhe rendeu um sorriso da soberana das fadas.





"Fizeste bem em tê-los trazido até aqui, minha filha", continuou Sonomi a falar. "Embora eu não esteja feliz com seu comportamento dos últimos dias...".



"Mamãe... Por favor... Nós conversamos sobre isso...".



"Sim, mas conversaremos novamente. Saibas, porém, que não estou satisfeita com tua escolha...".



"Não é a hora e o local para discutirmos isso, mãe".



"Eu sei, querida. Eu sei".



Eriol acompanhava a conversa entre mãe e filha com curiosidade. Que escolha teria feito Tomoyo para deixar a Rainha insatisfeita? E por que ela estava fora dos limites da cidade? Inúmeras dúvidas pululavam na cabeça do bruxo, enquanto seus olhos atentos fitavam a líder daquele povo.



Graciosidade e autoridade eram marcantes no comportamento de Sonomi. Ela, assim como todos os outros, tinha um par de asas de borboletas nas costas, da cor lilás, como as de sua filha. Na cabeça, uma coroa de flores e pequeninas pedras preciosas. Os cabelos castanhos estavam presos num coque elegante e a roupa, uma túnica do mesmo tom violeta de seus olhos, estava coberta por um casaco, e nos pés, sandálias prateadas.



"Gostas do que vê, senhor mago?", perguntou a soberana, parando diante de Eriol.



"Desculpe o meu comportamento abusivo, Majestade", disse o homem, fazendo uma reverência. "Mas deves compreender que tamanho é meu assombro... Jamais esperei estar diante de vossa presença...".



"Sim, eu compreendo. Mas sabes, assim como eu, que nada nesta vida ocorre por acaso", replicou Sonomi. "Clow deve ter te ensinado isso... Afinal, ele era um grande bruxo... E um sábio mestre".



As palavras da Rainha atraíram os olhares de todos para Eriol. 'Ele é discípulo de Clow?', se perguntou Sakura, surpresa. 'Por que ele não nos falou nada?'.



"Mas vamos tratar de coisas mais importantes", continuou a fada-régia. "A vida do Capitão Li não pode esperar mais, não é mesmo? Por favor, sigam- me", pediu, guiando-os por um caminho que parecia contornar a montanha. "Eu gostaria muito de oferecer-vos algo melhor, mas como puderam verificar, não temos condições de abrigar seres do vosso porte. Aqui perto, há uma caverna, ficarão bem lá. Mandarei que tragam de nossa vila tudo que for necessário para vosso conforto".



Não demoraram muito a chegar no referido local. Por todo o percurso, Sakura ia pensando consigo mesma e refletindo a respeito de tudo o que estava acontecendo. Era como se Sonomi os esperasse. Assim como parecia que Eriol estivera os procurando. Eles sabiam tanto a respeito dela e de Syaoran. Que peças o destino ainda lhes aplicaria?



"Não te preocupes, Alteza", disse Sonomi, aproximando-se da jovem dama. "Cuidarei de teu amado. Ele ficará bem".



Ajeitaram-se como puderam dentro da espaçosa caverna, que era fria e escura. Yamazaki tratou de ir buscar alguma lenha, enquanto Eriol prendia Wei numa árvore próxima. Alguns instantes depois, as chamas da fogueira clarearam e aqueceram as paredes de pedra.



Deslizando a mão suavemente sobre a parte ferida do lobo, Sonomi avaliava as condições do animal. Sua filha tinha feito um excelente trabalho, quebrando as barreiras da poderosa magia que envolvia o rapaz e retendo o veneno da flecha. Bastava apenas cortar de uma vez o efeito da toxina e curar o ferimento. Parando a mão exatamente sobre a área atingida pela flecha, começou a entoar um antigo mantra de seu povo. Sentia sua energia aumentar, conforme ia absorvendo as forças naturais ao seu redor. As magias das fadas eram elementais, se alimentavam do ar, do fogo, da terra e da água. Tomoyo tinha pouco treinamento nessa área, entretanto conseguira um ótimo resultado.



Sonomi brilhava tanto que ofuscava a visão dos demais na caverna. Protegendo os olhos, Eriol passou os braços em volta de Sakura, que tinha Yamazaki agarrado à seu casaco. Yue, Ruby Moon e Tomoyo pousaram no chão, preparando-se para grande massa de energia que a Rainha desprenderia quando a invocação terminasse. Eles não tiveram que esperar muito. No instante que terminou de falar, Sonomi liberou tudo o que havia acumulado, numa explosão de luz. Quando o brilho cedeu, puderam ver a bela soberana sobrevoando um lobo curado.



Sakura se aproximou correndo. "Ele... Ele está bem?".



"Sim, princesa. Ele vai dormir agora, mas estará bem disposto amanhã de manhã".



"Obrigada, Majestade".



"Não precisas me agradecer. Fico feliz em ajudar a filha de Nadeshiko".



"Conhecestes minha mãe?".



"Sim... Ela era uma mulher especial... Assim como tu também és...", Sonomi sorriu. "Tenhas fé, meu bem. Tudo vai dar certo".



Assentindo com a cabeça, Sakura deitou-se ao lado do amado lobo. 'Syaoran... Meu amado Syaoran...'. Logo estava dormindo.


Deixando o casal à sós, a fada se afastou, indo em direção aonde estavam Eriol e os outros. "Mago, será que podíamos conversar?".


"Claro, Majestade".


Acomodando-se de melhor maneira em torno do fogo, o grupo olhava atentamente para a Rainha das Fadas, sentada majestosamente sobre uma pedra. "Há muito tempo atrás, conheci alguém muito especial, uma jovem dama de olhos incrivelmente verdes".


"A mãe de Lady Sakura?", perguntou o bruxo.


"Sim. Nós éramos amigas. Nadeshiko tinha o dom da premonição e sabia o que iria acontecer com Sakura, uma filha que ela nem tinha idade de ter, mas que já amava de todo coração", continuou Sonomi. "Ela sabia que o destino da filha estava ligado ao do jovem capitão e que ambos enfrentariam muitos percalços antes de encontrarem a felicidade".


"Ela já sabia de tudo?", espantou-se Tomoyo. "E não fez nada para modificar o futuro?".


"Certas coisas estão predestinadas, minha filha", explicou Sonomi. "O destino de Sakura é amar Syaoran. Mesmo que Nadeshiko enviasse a filha para outros lugares, um dia, a princesa e o capitão iriam se encontrar. É o destino deles". E pensou para si mesma: 'Assim como seu é deixar o seu povo, minha filha'.


"Eles são almas gêmeas", constatou Eriol.


Sonomi olhou o mago com intensidade antes de responder. "Sim... Por isso ficam juntos, mesmo na forma animal. O lobo protege a dama e o falcão cuida do cavaleiro... Perto e, ao mesmo tempo, longe. Unidos e separados".


"Uma triste sina", observou Spinel.


"Realmente, uma triste sina... Mas a hora deles se aproxima...", disse a Rainha. "E eles precisarão da ajuda de todos os amigos que fizeram".



"O que vai acontecer, mãe?".



"A noite sem dia".



"Noite sem dia?", repetiu Yamazaki, que estava calado até então. Algo raro nele.


"Durante algumas horas, o feitiço enfraquecerá. E nesse momento, ele deverá ser quebrado".


"Como faremos isso?", perguntou Tomoyo.


"Deveis procurar aquele que detém a fonte da magia".


"Quem?".


"Susano", foi Eriol quem respondeu, sabendo agora o que realmente tinha que fazer. "Meu mestre fez o feitiço, mas deixou a fonte com o Duque".


"E onde está Clow?".


"Mestre Clow morreu há algumas luas", disse Spinel. "Morreu cheio de desgosto por ter feito esse feitiço. Ele se arrependia amargamente e treinou muito bem o jovem Eriol para assumir seu lugar".


"Encontrai Susano", ordenou Sonomi. "E eliminai a fonte da magia que prende Sakura e Syaoran. Esse foi o último desejo de Nadeshiko".


"Como assim, Majestade?", estranhou Yue. "Tornartes a vos encontrar?".


"Não. Nadeshiko morreu quando Sakura tinha três anos... Mas ela aparece nos meus sonhos. E sempre pede a mesma coisa", as feições da fada se tornaram tristes de súbito, ao lembrar-se da falecida amiga e de suas palavras: 'Por favor, Sonomi... Ajude minha Sakura...'.


"Majestade", disse Eriol. "Não se preocupe. Agora sabemos o que fazer".


"Sigai para Nimah o mais rápido que puderem. Tendes pouco tempo...".


"Quer que nós os acompanhemos, Majestade?", perguntou Ruby Moon.


"Não, Ruby... Esta jornada é deles e de ninguém mais. Fizemos nossa parte. Agora é a vez deles. Quanto à ti, minha filha", virou-se para Tomoyo. "Espero que encontres aquilo que procuras. Uma vez que tomaste a decisão, não poderás voltar atrás".


"Mamãe... Eu...".


"Sejas feliz, meu anjo", a Rainha sorriu e aproximando-se da filha, a abraçou com carinho. Depois que se separaram, chamou seus protetores e se despediram, voltando ao castelo, deixando uma jovem fada às lagrimas e um bruxo, um elfo e um gato sem nada entender.


Eriol, mesmo sem compreender o que se passava na família real, se achegou e tomando Tomoyo entre suas grandes mãos, a consolou. "Não chores, pequena... Vai dar tudo certo...". O gesto do bruxo tocou a fadinha mais do que suas palavras. Esperava realmente que tudo desse certo no final. Para Lady Sakura e Mestre Li. Para Yamazaki e Spinel. Para o Mago Eriol. E para ela.


* * *


A conhecida e odiada sensação de formigamento acordou Sakura. Olhou para a entrada da caverna apenas para atestar o que já sabia. Estava amanhecendo. Todos seus membros pulsavam e ela se abraçou, numa tentativa vã de afastar a realidade. Não queria se transformar. Não queria virar falcão outra vez. Lágrimas de tristeza e frustração encheram seus orbes.


Balançou a cabeça e sentou-se, deixando os olhos correrem pelo ambiente onde se encontrava. A fogueira tinha se apagado durante a madrugada. Eriol estava dormindo não muito longe dali, junto à ele, estavam Yamazaki e Spinel. Não avistou Tomoyo. Imaginou que a fada deve ter voltado com a mãe para o castelo. Por fim, seu olhar parou em Ookami, que estava deitado ao seu lado. Passou a mão por entre os pêlos negros e macios, desejando pela infinitésima vez que seu amado pudesse estar ali com ela em sua verdadeira formal. Sentiu-o mexer-se sob seu toque. Abrindo os olhos escuros, o lobo a fitou. Deixou-se ficar ali, em silêncio, olhando aquele animal que era tão temido por muitos e que ela amava de todo coração. Mas a realidade novamente prevaleceu e as pontadas em seu corpo se tornaram insuportáveis. Enrolando-se na capa, afastou-se para um canto escuro da caverna. Não queria que ninguém visse sua metamorfose. Doce ilusão, pois logo atrás dela, seguia Ookami.


Os fracos raios de sol começaram a invadir o abrigo de última hora, aumentando o desespero e a solidão de Sakura. Encolheu-se o máximo que podia, tentando escapar de seu algoz, mas o ganido suave do lobo a fez erguer a cabeça. Ele estava a alguns passos, olhando-a de um modo tão intenso e causando mais arrepios na pele da moça. Entre os tremores que a sacudiam levemente, Sakura sentiu que algo estava errado. E para sua grande surpresa, Ookami começou a transformar-se diante de seus olhos.


Lentamente, o corpo foi se alongando e ficando sobre duas pernas. As patas se tornaram membros e as garras unhas normais. Os pêlos desapareceram, dando lugar a uma pele bronzeada. O rabo, o focinho, as orelhas, todos os traços da existência de uma animal sumiram, deixando ali de pé, um homem, de olhos fechados, usando apenas uma calça preta.


Sakura já não sentia mais nenhuma dor, nenhum incômodo. O choque de ver a transformação de Syaoran pela primeira vez suplantaram qualquer sensação que tivera. Não conseguia tirar os olhos dele. Os cabelos estavam do mesmo jeito, rebeldes, caindo sobre a testa. As sobrancelhas grossas franzidas deixavam uma pequena ruga na pele. Sentiu uma imensa vontade de tocar aquela fronte outra vez, de beijar aquela boca e se aninhar naqueles braços. Mas tudo o que fez foi murmurar o nome dele.


"Syaoran...".


O guerreiro abriu os olhos. Piscou uma, duas vezes para se acostumar com sua visão humana outra vez e com a luz do local. Sentiu o coração disparar quando seus ouvidos captaram uma voz que só ouvia em sonhos.


"Sakura...". Ela estava encolhida atrás de uma pedra e o fitava com seus grandes olhos verdes. "Pelos céus...". Não podia acreditar no que estava vendo. Com dois passos diminuiu a distância que os separava e ajoelhou-se diante dela. "Minha Sakura...". Com dedos trêmulos, tocou o rosto delicado. 'Ela é real! Ela é real!', gritava sua mente.


"Syaoran!". Jogando toda surpresa e medo para o espaço, Sakura se lançou nos braços dele, sem perceber que os companheiros tinham acordado e acompanhavam toda a cena. Syaoran a apertou contra o peito, sentindo o corpo dela trêmulo, sacudido por soluços. Fechou os olhos e desejou que o tempo parasse naquele instante. Contudo, nada poderia parar o tempo ou o sol. Soltando um gemido doloroso, Sakura se desvencilhou do abraço e se afastou de Li. Depois de um último olhar, uma forte luz a envolveu e no instante seguinte, Ying Fa saía voando pela abertura da caverna.


"SAKURA!", gritou o guerreiro, socando o chão com força. "Não... Sakura... Não...".


Mudos, Eriol, Tomoyo, Yamazaki e Spinel assistiam a tudo. A proteção e a escuridão da caverna fizeram o feitiço demorar um pouco mais para agir, dando ao casal aquele breve e doloroso momento de reencontro. Respirando fundo, o bruxo resolveu tirar todos do torpor que os tomara. Quanto mais rápido agissem, mais rápido conseguiriam acabar com aquela agonia.


"Capitão Li...", disse se aproximando do homem, ajoelhado no chão.


"Deixe-me em paz!", grunhiu Syaoran.


"Precisamos partir, meu senhor", Eriol continuou sem se importar com a rudeza do outro. "Temos pouco tempo para chegar em Nimah".


Ouvindo o nome de sua antiga cidade, Li ergueu-se e deparou-se com um estranho. "Quem és tu?".


"Este é o Mago Hiiragisawa, meu senhor", respondeu Yamazaki se aproximando, com uma blusa e um cantil com água. Entregou-os ao mestre. "Ele é discípulo do Mago Clow".


"Discípulo de Clow...".


"Sim! E irá vos ajudar, senhor!", Syaoran não conseguia entender por que o elfo parecia tão animado.


"Vamos", chamou o feiticeiro, estendendo a mão. "No caminho, explicarei tudo, senhor". Recebeu em troca um olhar atravessado e desconfiado.


"Podes confiar nele, mestre Li", veio a vozinha de Tomoyo de algum lugar do poncho do estranho. "Eriol sabe como quebrar o feitiço".


Agora a atenção de Syaoran estava totalmente voltada ao desconhecido. Aceitou a ajuda e se levantou. Encarou o mago. Era um ou dois palmos mais baixo que Li e tinha cabelos negros, que caiam sobre óculos de aros redondos. Os olhos azuis escuros transmitiam segurança e também lhe davam um ar misterioso. Usava uma roupa escura, em tons azuis e pretos. Tomoyo estava abrigada no bolso do estranho casaco. Ao lado deles, estava sentado um gato preto, cujos olhos amarelos não perdiam nenhum movimento do guerreiro.


"O que sabes sobre o feitiço?".


"Sabemos muitas coisas", respondeu Spinel, revirando os olhos quando Li o fitou espantado. Sempre causaria aquela impressão nas pessoas?


"E realmente queremos ajudar", completou Eriol. "Precisas confiar em nós".


"Que alternativa eu tenho?".


"Diante das circunstâncias, nenhuma".


Li vestiu a blusa e pegou a capa preta, onde momentos atrás, Sakura estava embrulhada. O tecido tinha o cheiro doce dela. Colocou a peça sobre os ombros e olhou firmemente para Eriol.


"Há quanto tempo de distância estamos de Hagukan?".


"Um dia, no máximo".


Assentindo com a cabeça, Syaoran olhou em volta. Yamazaki já tinha arrumado as sacolas e guardado os panos de dormir. Do lado de fora da caverna, pode avistar Wei, preso numa árvore. "Se iremos para Nimah, precisaremos de um outro cavalo".


Eriol deu um meio sorriso. A jornada deles estava apenas começando.




* ~ * ~ *




Continua...




N/A: Oi, gente! Aqui está mais um capítulo de mais esta aventura dos personagens de Sakura Card Captor. Esperam que tenham gostado. Agora falta bem pouco para o confronto entre Li e Susano e o final da história.


Agora vamos aos agradecimentos e dedicatórias. ^_^ Dedico este capítulo ao Marcelo Fantomas. Ele é grande fã da Sonomi Daidouji e eu não pude deixar de lembrar dele quando estava escrevendo sobre a Rainha das Fadas. Agradeço a todos que estão acompanhando o fic, deixando comentários ou não... Um grande beijo a todos e até o próximo Sábado,



Andréa Meiouh

Em: 29/06/2003.