Cap 1- A pequena novata

Plataforma 9¾, o lugar para onde vão todos os estudantes antes de embarcar n Expresso Hogwarts.

Comparado com o normal, haviam poucos alunos naquele dia, afinal estavam voltando das férias de inverno e, grande parte deles tinha ficado na escola. Por causa do número reduzido de alunos os organizadores diminuíram também o número de cabines, alegando que assim economizariam energia.

Bom, eu não tinha nada a ver com isso, fui para casa, pois mamãe me chamou para um agradável natal em família.

Agradável não era bem a palavra para definir aquele natal. Primeira Petúnia ficou dando seus típicos ataques de preconceito. O que ela tanto tem contra os bruxos? Acho que ela tem ciúmes. Depois, eu tive que fingir ser uma garota exemplar, perfeita, algo que eu não sou. Não gosto muito de ir pra casa por isso, digo, fora Petúnia, lá eu não posso seu eu mesma, meus pais acham que, por eu ser bruxa, tenho que ser perfeita. Mas o pior mesmo foi ficar longe de Hogwarts. Pouco a pouco aquele lugar tinha se tornado a sua casa, era maravilhoso, ou quase. Existia algo que estragava toda aquela maravilha, e esse algo se chamava Os Marotos.

Os Marotos, como se auto-denominvam, era um grupo de quatro garotos que dedicavam suas vidas a quebrar regras, fazer maldades, se divertir a custa dos outros e... galinhar.

Tudo bem, talvez estivesse exagerando ao generalizar o grupo, haviam dois deles que não se encaixavam na discrição. Remo Lupin é um deles. Ele é legal, responsável, um monitor, assim como eu, porém um Maroto. Normalmente não participava das travessuras, mas permanecia indiferente diante delas. O outro é Pedro Pettigrew, um ser baixinho, com cara de rato, não muito esperto ou inteligente e um grande "baba-ovo" dos outros marotos. Era muito covarde, portanto apenas apoiava os planos de Potter e Black, sem participar de nenhum deles.

Ah... Potter e Black... Eles sim são verdadeiros Marotos. Sirius Black vinha de uma família de puro sangue e de tradição sonserina, se é que me entendem. É alto e bonito tem cabelos negros e é inteligente. Características à parte, é o pior dos três que foram citados, e também o mais galinha, o mais presunçoso... Ai sei lá! Já Potter... Houve uma época que ele rivalizava com Black na galinhagem, mas, de uns tempos pra cá, parece que seus hormônios se acalmaram e agora ele se dedica, em tempo integral a outra coisa, me infernizar a vida. Ele é insuportável, supera até o Black, por mais que seja bonito, não posso negar isso, aquela mania de despentear os cabelos e essa marcação comigo. O que ele quer afinal?

Como se eu não soubesse "Evans sai comigo?" Essa era a questão. Todos os dias antes das férias ele me fazia a mesma pergunta... E não bastava quantas vezes eu dissesse não, ele parecia não entender...

Meus pensamentos estavam tomando um rumo perigoso, mas antes que "Potter" invadisse minha mente, como estava fazendo com freqüência nessas férias, a porta da minha cabine abriu, revelando uma pequena garota morena com olhos azuis muito vivos, pele clara e cabelos longos.

- Com licença. - Disse ela, de forma bastante polida. - As outras cabines estão cheias, será que eu poderia ficar aqui?

- Claro. - Respondi – Entre. Sou Lílian Evans, sexto ano, Grifinória, e você é?

- A, desculpe, sou Cristina Hero, esse é o meu primeiro ano aqui – Disse ela ao se sentar.

Percebi que, quando ela se movia fazia um delicado barulho e, mais tarde descobri que vinha de uns pequenos guizos que ela trazia no pescoço.

- Você tem um sotaque diferente, não é daqui, é? – Perguntei, tentando iniciar uma conversa com ela.

- Não, eu sou brasileira, mestiça, para falar a verdade, meu pai é bruxo e morava na Inglaterra, conheceu minha mãe, que é trouxa, numa viagem ao Brasil. Foi amor à primeira vista.

- Nossa... Já eu sou filha de trouxas, tenho uma irmã chata e preconceituosa que morre de medo dos bruxos, mas não tenho nenhuma história interessante para contar.

Era estranho, pois eu falava como se a conhecesse a muito tempo, porém, tinha conhecido-a agora. Ela era bastante bonita. Estava usando uma blusa grande daquele gato trouxa... Como é mesmo o nome? A, Garfield, com os dizeres "I hate mondays" uma saia jeans, meia-calça de lã preta, uma bota e um sobretudo também preto. Achei meio pesado, pois aquele inverno estava menos frio que o normal, mas levando em consideração o lugar de onde ela tinha vindo até dava para entender.

Ela me deixava bem à vontade e era muito agradável, portanto continuei a conversa de forma mais animada e leve.

-Cristina, quant...

-Por favor, me chame de Kitty. – Pediu ela ao me interromper. – Não sei de onde raios meu pai tirou esse nome, Cristina. – Ela parecia bem nervosa ao dizer isso, apesar de eu não achar esse nome um nome feio. – E também, gostei muito de você e quero ser sua amiga, portanto nada de formalidades. – Completou ela, sorrindo de maneira muito doce.

- Também gostei de você Kitty, mas, quanto ano tem?

Achei essa pergunta um tanto quanto boba. Afinal, se esse era seu primeiro ano devia ter 11, no máximo 12 anos, mas algo me dizia que isso estava errado, acho que era o seu corpo. Ele era desenvolvido de mais para uma garota de 12 anos.

- Tenho 16 anos, estou aqui para cursar o sexto ano assim como você. - Respondeu ela sem deixar de lado o sorriso.

- Sério? Eu não tinha te visto antes... - Isso, era estranho, por que, se ela era do quinto ano eu já devia tê-la visto, mesmo sendo de outra casa... A não ser que... Claro, como você foi burra Lílian Evans, ela devia ter sido transferida, pois como ela mesmo disse esse era seu primeiro ano aqui.

- Bom como você não deve ter entendido direito minha situação eu vou te explicar. Essa é a primeira vez que estou indo para Hogwarts, fui transferida de uma escola bruxa lá do Brasil para terminar meus estudos aqui. – Disse ela confirmando minha suposição.

- Hum... Mais é estranho alguém ser transferida no meio do ano...

- Meu caso é um caso especial. – Brincou ela.

Nossa conversa continuou por um mais um tempo, falamos sobre o Brasil, sobre Hogwarts, até que...

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Aff... Eu não tinha tido umas férias muito boas...

Quando minha mãe me intimara a ir passar as férias lá devia ter simplesmente a ignorado e ficado no castelo junto do Pontas, e do Alado. Sabia que voltar pra casa tinha sido um erro.

Minha mãe não parou de repetir que eu era um estorvo, e por muitas vezes tentou me convencer me tornar um Comensal da Morte... Falou durante horas sobre como os trouxas eram ruins, como deveriam ser eliminados... Mas o pior foi à cerimônia onde eles deserdaram e tiraram o nome da prima Andrômeda da família... quem dera tivesse sido eu no lugar dela...

Bom, quem sabe sou eu no ano que vem? ODEIO A FAMÍLIA BLACK e sair dela só iria me trazer felicidade.

Mas no momento esse não era o meu maior problema. Eu estava numa cabine com quatro garotas que não paravam de se esfregar em mim, não que isso fosse ruim, o problema era aquentar as discussões delas. Eu já tinha ficado com todas e elas pareciam querer repetir a dose... Ser gostoso é um problema...

De qualquer jeito, outra briga era a ultima coisa que eu queria presenciar, afinal tinham sido sete em menos de uma hora de viagem, então eu me despedi delas alegando qualquer coisa e sai em busca de uma cabine vazia.

Tinha visto a Evans por ai, quem sabe não ia lhe dar o prazer da minha companhia? Mas claro, sem ir pra cima dela como tinha prometido ao Pontas. Tadinho, estava apaixonado justo pela Srta. Certinha. Não que ela fosse feia, longe disso, mas ela o desprezava do fundo da alma. Ou não, ultimamente as discussões com ele tinham se intensificado principalmente quando ele estava com alguma garota, talvez essas brigas sejam apenas um pretexto para esconder o que ela realmente sente. De qualquer jeito, com o tempo eles iriam se acertar.

Parei em frente à porta da cabine dela e, antes de pensar em mais nada entrei.

- Oi Evans, sentiu minha falta? – Perguntei ao entrar, sem dar muita atenção à garotinha que estava lá.

- Black, não sabia que antes de entrar na cabine alheia deve-se bater na porta? E que após entrar deve-se cumprimentar todas as pessoas que estão lá? E que é muita falta de educação entrar onde não é chamado? – Ela parecia realmente nervosa. Talvez não tivesse sido uma boa idéia dar uma de Tiago agora, mas quando entrei, ela parecia estar de tão bom humor.

- Calma Evans, só vim pedir asilo aqui. – Disse em falso tom ofendido, ao sentar ao lado daquela garotinha.

- Até onde eu saiba, você estava bem feliz com aquele bando de garotas babando por você.

Essa fora a primeira vez que a menina tinha se pronunciado. Ela também não parecia nada feliz por ter sido ignorada.

Virei-me para ela, a encarei e sem pensar muito respondi de forma rude e sem me importar.

- Ninguém te chamou na conversa garotinha.

Isso com certeza tinha sido um erro, deveria seguir os conselhos de Aluado com mais frequência e pensar um pouco mais antes de agir. Pude ver o sangue subindo àquele rosto claro, minha resposta tinha-a ofendido.

- Como assim ninguém me chamou aqui?! Eu já estava aqui antes do senhor chegar e ir provocando a minha amiga. Quem você pensa que é? – Ela realmente tinha ficado nervosa. Olhei de relance para Evans esta também esboçava traços de surpresa, mas que em poucos segundos foram substituídos por um sorriso de orgulho.

Assustada, provavelmente, pelo repentino ataque de nervos da garota e, orgulhosa, por achar que me veria vencido por uma menininha que eu mal conhecia. Mas eu não ia dar esse gostinho a elas, a nenhuma das duas.

- Sou Sirius Black o melhor homem de Hogwarts, até uma novata do primeiro ano como você deveria saber quem eu sou e, se não sabe devo realmente duvidar da sua...

Não pude terminar, pois fui prontamente interrompido pela garota que se levantou e se postou a minha frente.

- Homem?! Há há há, pra mim alguém convencido, mal educado e presunçoso como você está mais para um CACHORRO a um homem.

Ela praticamente me esmagava contra o banco e seu tom de voz aumentava a cada palavra. A garota realmente tinha conseguido me irritar. Levantei-me encarando-a e percebi o quanto era menor que eu, mas mesmo vista de cima sua expressão não mudou e, antes que pudesse falar alguma coisa comecei, tão alto quanto ela:

- Uma baixinha como você não tem o direito de falar qualquer coisa sobre mim antes de olhar os próprios defeitos. Esquentada, mal-educada e, ainda por cima, tem complexo de superioridade. Entenda seu lugar pirralha, é junto do resto do primeiro ano.

A discussão estava gradualmente aumentando. Olhei novamente para Evans e essa parecia começar a se preocupar com o andamento da coisa.

Antes que pudesse pensar em qualquer outra coisa, aquela voz estridente e alta invadiu novamente meus ouvidos.

- Pirralha? Pois fique sabendo Sr. Black que eu sou tão velha quanto você, tenho 16 anos e também estou no sexto ano. Agora, eu não sou nenhum gigante alterado que nem você!

- Gigante alterado! Olha aqui.- Disse apontando para ela, o que a fez me desafiar mais com o rosto e, conseqüentemente aumentar meu tom de voz. – Se nós estivéssemos em Hogwarts você estaria ferrada, não agüentaria de tantas azarações!

Ela abriu a boca para retrucar, porém nesse exato momento a porta foi aberta e a "mulher da comida" entrou oferecendo seus doces. Não estava com a menor paciência para doces e, antes que começássemos a brigar novamente sai, deixando-as na cabine.

Quem aquela garota pensa que é? Por mais bonitinha que fosse isso não lhe dava o menor direito de me tratar daquela maneira, eu não tinha feito nada para ela, só implicado um pouco com a Evans. E aquele barulhinho irritante? Aposto que se acha o Maximo só porque pendura guizos no pescoço.

Minha cabeça estava muito quente e meus pensamentos todos embaralhados. Torcia para encontrar Ranhoso pelos corredores, mas sabia que esse tinha ficado no castelo. Precisava extravasar sua raiva de outra maneira. Precisava de uma garota.

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- Escutem garotas, da próxima vez que resolverem sair brigando por ai, por favor, falem baixo.

Não estava em condições para responder. Apenas comprei apenas sapos de chocolate e sentei, ouvindo Lílian se desculpar com a moça.

Tadinha, não tinha culpa de nada. Foi aquele convencido do Black, ele deveria estar se desculpando.

Após a mulher sair, Lílian me encarou e, antes que eu pudesse dizer qualquer coisa em minha defesa começou:

- Perfeito, eu nunca tinha visto o Black naquela situação!! Poucos são os que deixam um Maroto daquele jeito e, menos ainda, AS que o fazem!!!

- Maroto?! – Perguntei eu. A raiva que eu sentia daquele convencido ainda me esquentava o sangue, mas pouco a pouco ia me acalmando.

-Ah... Os Marotos. Uma coisa que você precisa saber antes de ir para Hogwarts é que existe um grupo de quatro garotos que...

A explicação de Lílian durou bastante. Ela realmente não gostava dos Marotos, principalmente de um tal de Tiago Potter do qual falou por um bom tempo, e não poupou detalhes na hora de difama-los. Quando terminou, eu e ela ainda discutimos sobre o quanto garotos pode ser legais e insuportáveis ao mesmo tempo, porém, não pudemos nos aprofundar muito mais no assunto, pois estávamos quase chegando e tínhamos que colocar nossas vestes.

Após a chegada do trem, me despedi de Lily e fui junto a um grande homem, que mais tarde vim a descobrir que se chamava Hagrid, rumo a outra entrada do castelo.

Até ali, tirando o incidente com o Black, tudo estava indo muito bem. Gostei bastante do lugar, e o que quer que o prof. Dumbledore esteja reservando pra mim, espero que não estrague a magia de Hogwarts.

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O salão comunal da Grifinória estava cheio. Após o jantar de "reabertura" do ano letivo a maior parte dos alunos se concentrava em contar como tinham passado as férias e em reencontrar os amigos.

O meu caso não tinha sido diferente. Já estava no salão comunal quando Almofadinhas entrou abraçado com duas garotas, uma quartanista negra de olhos verdes que eu não conhecia, e uma sextanista loira chamada Amélia Gwidion. Trazia seu típico sorriso galante que, após a ida delas, deixou seu rosto com excepcional velocidade dando lugar a um visível mau humor. Veio andando em minha direção e puxou uma cadeira, sentando logo em seguida.

Esperei que ele começasse a falar, mas como isso parecia ser meio difícil em seu atual estado de espírito tomei a iniciativa, já esperando o que estava por vir.

- E aí? Boas férias? – Perguntei, tentando iniciar uma conversa amigável.

- E você ainda pergunta Pontas?? Até parece que não conhece minha família! Juro pra você que se tivesse para onde ir não voltava mais lá.

Sirius estava realmente bravo, mais do que quando ele voltava das férias de verão, mas suas palavras me deram uma excelente idéia.

- Você está falando sério mesmo? – Perguntei sem conter a repentina animação que tomou conta de mim.

- Claro que estou, sabe muito bem que odeio aquele lugar. – Respondeu ele, sem parecer notar o meu sorriso, que aumentava a cada palavra.

- Perfeito! Porque não vai para minha casa? Tenho certeza que meus pais adorariam ter você lá todo o verão.

- Não brinca! Sério mesmo?

A pespectiva de não ter que voltar para o Largo Grimauld no. 12 agradou Sirius de tal maneira que todo o seu mal humor evaporou-se como se nunca tivesse caído sobre ele

Conversamos animadamente sobre isso por um longo tempo, até a chegada de Pettigrw. Ao contrário de Almofadinhas, Rabicho chegou muito feliz. Contou-nos com bastante orgulho o motivo de tamanha felicidade.

- Finalmente, - Começou ele, com a voz embriagada – eu finalmente fiquei com uma garota!

Levei cinco minutos para digerir a informação, mas antes que pudesse dizer qualquer coisa Sirius perguntou, ainda incrédulo:

- Você o quê?

- Fiquei com uma garota. – Repetiu ele

- Pois bem, como isso foi acontecer? – Perguntei, recuperando a voz

Rabicho nos contou como aquilo tinha acontecido. Segundo ele, a menina, doida na minha concepção, porque, fala sério ficar com o Pedro?! Nada contra ele, longe disso, só contra sua aparência. Bom, ela era, como disse ele, normal, nem feia e nem bonita e eles se conheceram numa festa, durante as férias de inverno.

Quando Sirius perguntou quem era ela Rabicho murchou um pouco e respondeu que ela não era daqui, morava no Líbano e, estava em Londres a passeio, mas se chamava Tina Habib. Ele continuou com seu relato, mais logo no começo minha atenção foi desviada para outra coisa.

Aluado e Lílian estavam demorando, já eram quase onze da noite e, normalmente eles voltavam bem mais cedo. Essa demora estava me preocupando pois a lua cheia estava próxima, faltavam apenas alguns dias e eu não queria que acontecesse nada de ruim com minha Lily.

Ah... Lílian... como ela me fazia falta. Nunca soube quando começou mas já tinha certeza que era paixão, talvez até mais, porém não ousava pensar. Paixão, amor, o que fosse esse sentimento, já estava mexendo muito comigo. Várias vezes me peguei pensando nela, assim como agora, pensando nos seus lindos olhos verde-esmeralda, nos seus longos cabelos ruivos, no seu lindo sorriso, na maneira como ela fica linda com raiva, como é mais bonita ainda corada de vergonha.

Pensar nela parecia tão certo e tão errado ao mesmo tempo. Lily não gostava de mim, ou pelo menos era isso que alegava, porem...

"Talvez ela goste de outro... do Remo por exemplo"

Me assustei com meu próprio pensamento. Apesar dela realmente gostar mais do Aluado do que de mim, sabia que não era da forma maliciosa com que tinha me ocorrido. E também, ele sabia dos meus sentimentos para com a Lílian, não ia tentar nada com ela.

"Ou não. Sabe, isso explicaria a demora deles, afinal os outros monitoers já chegaram a tempo"

Tentei expulsar esse pensamento, mas ele e deixou intrigado... caso isso fosse verdade, eles poderiam estar, nesse exato momento, ...

Fui bruscamente tirado dos meus pensamentos por aquela conhecida risada, que mais parecia o latido de um cachorro.

- O que houve? – Perguntei antes que aquelas desagradáveis especulações voltassem a minha mente.

- O... o... Bwahahahabwahah... Ra-rabicho... bwahahahahbwaha...

Sirius ria como doido e eu não conseguia entender nada do que falava. Virei-me pra Pedro para ver se ele me explicasse o que estava acontecendo, mas esse estava com a cara amarrada e com braços e pernas cruzados.

Neste momento uma voz alta e clara preencheu o aposento, voz de uma pessoa que não costumava aparecer por aqui, a voz da professora McGonagall.

-Vejo que está se divertindo Sr. Black.

As risadas de Almofadinhas foram prontamente extintas, dando lugar à um pequeno sorriso sarcástico.

A prof. McGonagall nos ensina transformação e é a mais nova, porém não menos rígida, professora da escola. Ainda usava as mesmas vestes verdes que usara no banquete e, mantinha o rosto rígido, sem demonstrar nenhuma emoção. Não esperou que Sirius que responde-se e foi logo falando.

-Por favor levante-se e me acompanhe sr. Black. Tenho um trabalho para você.

Seu pedido, que mais soou como uma ordem, não deu outra opção à Sirius se não fazer o que mandava. Levantou-se e a seguiu em silêncio, fazendo apenas um breve comentário à dupla que entrava no salão.

"Belo casal"? Será que alguém está namorando? Virei-me para ver a que casal ele estava se referindo e, o que eu vi, machucou-me como nenhuma outra visão fizera antes.

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Cabooooooooooooooooooooooou -

Finalmente, não?

Bom, eu quero, antes de tudo, agradecer à Bárbara por tornar possível a publicação do primeiro cap, e por ter bastante paciência com os meu assassinatos do português. E também fazer propaganda da Fic dela "Como tudo pode mudar" muito boa!

Em segundo lugar, peço encarecidamente a todos vocês que leram a minha fic COMENTEM por favor, não posso viver sem coments.

Ok, até o próximo capítulo. .

Não percam no próximo capítulo:

" Maldito, maldito, maldito e arrogante e nojento e idiota Potter"

"– A senhora propôs uma troca. Eu poço fazer esse serviço mas, o que eu ganho com isso?"