Disclaimer: Todos os personagens pertencem a J. K. Rowling e à Warner Brothers – exceptuando aqueles que foram criados por mim. Também não estou a fazer nenhum dinheiro com esta fic (oh oh! Queria eu!) e quaisquer semelhanças com outras histórias ou com a realidade, são meras coincidências.
Capítulo II
Ewan Trump havia assassinado, há um ano e meio, uma família de mágicos que se tinham oposto a Voldemort. Na verdade, tinha sido o filho mais novo do casal que tinha recusado a proposta para ser Devorador da Morte. Era sabido que Voldemort não gostava que recusassem as suas propostas. Por isso, ele havia ordenado a Ewan que matasse o rapaz e toda a sua família.
Constava que Ewan havia assassinado a família do rapaz, um por um, em frente dele. Só depois o tinha morto. Um acto bárbaro, horrível. Os Aurors tinham ordens para que, quando apanhassem Ewan, o levassem para a prisão de Azkaban. L�, iria sofrer, até às últimas consequências, por tudo o que tinha feito.
Hermione sentara-se em frente ao Devorador da Morte. Do seu lado direito, encontrava-se Harry e Jack. Do seu lado esquerdo, Lisa e Larissa. O homem não tinha dito nada, até àquele momento. Limitara-se a observar a sala cinzenta, onde estavam. Nem para a cara deles tinha olhado.
Porém, de repente, fixou os olhos em Hermione. Ela manteve-se firme, olhando também para ele. Após alguns momentos, ele sorriu.
" És tu!" – Ele somente exclamou.
Hermione continuou a olhar para ele, todavia agora com um olhar confuso.
"Desculpe?" – Ela perguntou. Ewan sorriu mais. Um sorriso maquiavélico, que fez Hermione arrepiar-se.
"Malfoy. O nome Malfoy diz-lhe alguma coisa, Miss Granger?" – Ele perguntou, de olhar fixado nela.
Hermione respirou fundo. Como é que aquele homem sabia o nome dela? E porque é que ele lhe tinha falado no nome Malfoy? Claro que o nome lhe dizia alguma coisa. Demasiada coisa, na verdade. Coisas que ela preferia nem se lembrar…
"Não estamos aqui para falar de mim, Mr. Trump. Estamos aqui para interrogá-lo." – Hermione afirmou, de uma maneira muito profissional.
Ewan nem pestanejou. Continuava a olhar para ela, a sorrir, como que se não visse mais nada.
" Ele bem me avisou que tu eras assim, toda profissional. Sabes que ele pensa mesmo que serás tu quem o vai apanhar?" – Ele perguntou.
Hermione baixou a cabeça. Trump estava a falar de Draco. Seria então verdade que ele pensava naquilo? Ela sorriu. Certamente que ela teria um grande prazer em o apanhar. Depois de tudo o que ele a tinha feito sofrer…
"Desculpe-me, mas eu não faço ideia sobre o que é que o senhor está a falar." – Hermione disse, fazendo-se de desentendida.
O Devorador da Morte soltou uma gargalhada. Uma gargalhada fria, puramente maquiavélica, que quase fez Hermione e os outros saltarem das suas cadeiras.
"Draco Malfoy. Tu sabes perfeitamente que é dele de quem eu estou a falar." – Ele disse. Depois, com um só movimento, esticou-se para a frente, tentando alcançar Hermione. Porém, como estava preso à mesa, não o conseguiu fazer. –" Ele também me disse que tu eras muito bonita… " – Ewan acrescentou.
Hermione olhou-o, com desdém. Naquele exacto momento, apenas lhe apetecia gritar. De raiva, de ódio. Com que então o menino Malfoy tinha andado a espalhar a sua história com ela, pelos outros Devoradores da Morte. Estúpido!
" Larissa, acompanha a Hermione até lá fora. " – Harry disse. Hermione olhou para ele, indignada. – "Nós vamos interrogá-lo!" – Ele exclamou.
Sim, era uma boa ideia. Aquele homem já os tinha feito perder muito tempo, e tempo era algo que eles não tinham muito.
Hermione respirou fundo e levantou-se, bem como Larissa. Virou as costas e, quando ia a abrir a porta, Ewan chamou-a.
"Hermione!" – Ele chamou. Hermione virou-se para trás, por uma última vez. Viu que Ewan continuava a sorrir, mas agora havia qualquer coisa no olhar dele que não estava lá antes, algo que ela não conseguia identificar. – "Podes fugir, mas não te podes esconder! "– O Devorador da Morte exclamou.
Hermione observou-o, por momentos, com um olhar frio e calculista. Depois, abriu a porta e saiu da sala, acompanhada por Larissa.
Já cá fora, Hermione parou de andar, mesmo em frente à porta do seu escritório. Larissa havia-a seguido até ali, sem fazer uma única questão.
"O que é que foi aquilo?" – Larissa perguntou, finalmente.
Hermione olhou para ela, confusa. Não sabia o que dizer; na verdade, nem ela própria tinha ainda absorvido bem a última coisa que Trump lhe havia dito.
"Não sei… " – Ela respondeu-lhe, abanando a cabeça. – "Se queres saber a verdade, prefiro nem saber. "
De seguida, Hermione abriu a porta do seu escritório e entrou lá para dentro.
JustMe: Primocas! Bem, a fic é pequenina, com capítulos igualmente pequeninos, mas espero que valha a pena!
Melina: Muito obrigada. Como já disse à JustMe, esta fic é pequenina, é uma short-fic. Em consequência disso, os capítulos também o são, mas existem uns maiores que outros! Espero que continues a gostar e a ler!
