Capitulo VIII – Estação Vinte e Meio
NT: Visão do capitulo, pelos olhos de Ron
Rony caminhava com vigor ao lado de Harry e Hermione seguia logo atrás. Estava afogado em seus pensamentos e ouvindo novamente aquela irritante voz que se parecia de Harry. "Peça desculpas logo" – Ron fez uma careta e retrucou silenciosamente "Desculpas pelo o quê? ELA é que me deve desculpas... alias um monte se quer saber". A voz interior insistiu: "Quantas vezes ela esteve certa e você errado? Se ela está furiosa é porque tem algo errado, não é? Vai, pede desculpas logo e acaba com isso, é bem fácil quando se realmente quer! Ou será que seu orgulho é maior que seu estômago, porque se for... VOCE FICARÁ SOZINHO PARA SEMPRE".
- CALA A BOCA, HARRY – gritou Ron, colocando as mãos nos ouvidos.
- M-Mas eu não falei nada! – protestou Harry com os olhos arregalados e se recuperando do susto que levou por causa do berro.
Ron ficara subitamente vermelho de vergonha por gritar com o verdadeiro Harry e arriscou olhar para Hermione que estava logo atrás. Ela também parecia bastante assustada. Um leve sorriso no canto da boca despontou no garoto. Virou-se para Harry:
- Nada não. Às vezes você fala alto demais nos meus pensamentos. – batendo com a mão esquerda no ombro de Harry, que parecia muito confuso com aquela afirmação, mas não se atreveu a perguntar mais nada, ainda estava bastante assustado.
Depois de dez minutos, os três estavam entrando no Salão Principal e viram Gina sentada sozinha. Harry fez sinal para os dois, que compreenderam de imediato o que ele queria. Harry e Ron ficaram um em cada lado da garota e Hermione se sentara em sua frente. Todos conversavam animadamente, exceto Ron e Hermione, que não trocaram nenhuma palavra.
- Oi, sua mão melhorou?
Os garotos se viraram e observaram que Lilá estava sentada ao lado de Ron. Ela tinha como companhia Parvati e uma garota mais nova, provavelmente do quarto ou quinto ano.
- Ah, melhorou... só um pouquinho – respondeu levantando e mostrando sua mão enfaixada para as garotas que, instintivamente, soltaram pequenos gemidos de compaixão.
- Não se preocupe, vamos cuidar de você – disse Lilá firmemente, seguido com acenos positivos das demais.
Harry olhou de esguelha para Hermione, mas ela estava observando alguma coisa aparentemente mais interessante na mesa dos professores, contudo seus olhos estavam desfocados e seu pescoço e bochecha estavam furiosamente vermelhos.
Em um pensamento rápido, Harry interveio com a voz um pouco mais alto do que o necessário:
- Lilá, não se incomode. Gina vai cuidar do irmão. – ainda olhando de esguelha para Hermione.
- Heh? Eu vou é? – retrucou Gina, olhando incrédula para Harry
- Vai, vai sim! – exclamou Harry, encarando e segurando com força a mão da garota que estava em cima da mesa.
Gina ruborizou e Harry recuou sua mão o mais rápido que pode, completamente atrapalhado e tentando ver algo no teto encantado.
- Não seja bobo, Harry – disse Lilá em tom divertido – Não iremos roubar o Ron, só vamos cuidar dele.
Antes que houvesse qualquer reação de Harry, Dumbledore levantou-se de sua mesa e bradou em claro e forte tom de voz.
- Desculpe em atrasar um pouco o jantar, eu sei que estão ansiosos para se deliciarem, mas antes tenho um aviso importante... Ontem eu anuncie um novo professor para Defesa Contra as Artes das Trevas, contudo houve um pequeno imprevisto, ele deverá chegar em algumas semanas, portanto aproveitem o tempo dessas aulas para estudarem.
- Ah sim, claro... farei isso – disse Ron, rindo para Harry e este confirmando com a cabeça, também com um sorriso.
- Mas não se preocupem – continuou Dumbledore – Quando o novo professor chegar, haverá aulas de reforço para que nenhum aluno seja prejudicado nessa matéria.
Para desespero de Harry e Ron isso significava aulas extras no sábado. Hermione parecia mais feliz com a noticia, dava pequenas palminhas de excitação e aprovação.
- Brilhante! Porque não estendem as aulas para o domingo também. Assim a Mione iria desmaiar de felicidade – murmurou Ron indignado para o amigo, olhando para a garota.
Dumbledore agora falava com um tom de voz mais alto ainda, mas de forma ansiosa.
- Contudo, a noticia mais importante que gostaria de dar é para os monitores das Casas - passando o olhar pelas mesas – Principalmente para os meninos... Senhores Weasley, Goldstein, MacMillian e Malfoy tenham a bondade de ficarem de pé, sim?
Os quatros monitores entreolharam e se levantaram, ficando sob olhares curiosos dos demais estudantes.
- Os senhores irão representar a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, pois devido os incidentes no Torneio Tribruxo do ano retrasado e com a aparição de Lorde Voldemort – ouve, entre os alunos, uma explosão de cochichos e expressões de horror, mas o diretor os ignorou , gostaria de manter relações com as escolas estrangeiras, para o bem estar de todos. Já comuniquei-me com os diretores das escolas de Durmstrang e Beauxbatons. – disse sorrindo, vendo as caras de espanto dos garotos que iriam representar Hogwarts – Usarei um método nada convencional, mas bastante justo para formar as duplas e definir seus destinos... sorteio a moda trouxa.
Antonio Goldstein levantou a mão, mas estava bem assustado com a noticia.
- Pois não Sr. Goldstein – disse Dumbledore.
- Desculpe-me senhor diretor, mas como ficarão as aulas? Teremos os NIEM´s ano que vem e não podemos perder as matérias e explicações – perguntou, mostrando-se muito preocupado com os estudos.
- Já resolvemos esse obstáculo. Os senhores irão ter tutores-intérpretes quando estiverem fora. Esses tutores já são formados por suas respectivas escolas e sabem falar inglês. – respondeu Dumbledore, calmamente – Mas não se preocupem, permanecerão no estrangeiro por apenas dois meses e estarão com suas famílias antes do Natal. Ah... e falando em família, eu também já os informei deste magnífico evento.
- Fico mais confortável em saber disso – sussurrou Ron ironicamente inclinando-se para Harry que também estava surpreso com a noticia.
- Quem serão os tutores? – perguntou Draco, parecendo mais pálido do que o normal.
- Para a Escola de Beauxbatons será a srta. Fleur Delacour e para o Instituto de Durmstrang será o sr. Vitor Krum. – respondeu o diretor.
Ron segurou o ombro de Harry procurando um apoio, pois estava prestes a cair chão ao ouvir o nome de Krum.
Dumbledore acenou com a mão para Filch, o zelador, e este trazia uma bolsa de seda violeta com estrelas prateadas. O diretor ergueu a bolsa e de dentro tirou seis pedaços de pergaminho. Analisou os pergaminhos e recolocou quatro pedaços na sacola.
- Em cada pedaço de pergaminho contém o nome dos senhores. Vamos ao sorteio. – imediatamente o professor sacudiu a sacola de forma bem extravagante, depois colocou a mão e retirou um dos pedaços – Sr. Malfoy.
- Eu não, eu não... Malfoy não, por favor... eu não, Malfoy não... – murmurava Ron apertando ainda mais o ombro do amigo.
- Vamos ver quem fará a dupla com o sr. Malfoy... – disse Dumbledore, sacudindo novamente a bolsa, retirando o segundo pedaço de pergaminho -... hummm... Sr. Weasley.
Ron soltou vários palavrões em voz alta. Malfoy também fazia caretas e dava pequenos socos na mesa da Sonserina.
- Obrigado sr. Weasley, realmente foram bastante instrutivos seus comentários – afirmou o diretor rindo, contudo a profª McGonagall e Hermione lançaram olhares bastante severos – A primeira dupla foi formada por Draco Malfoy e Ronald Weasley e segunda dupla formada por Antonio Goldstein e Ernesto MacMillian. Agora sortearemos seus destinos – acrescentou, colocando dois pedaços de pergaminho na sacola. Sacudiu freneticamente e retirou um pedaço.
- Eu agüento Malfoy, mas não me mande para Bulgária, eu agüento o Malfoy, mas não em mande para... – dizia Ron, em uma prece.
- Durmstrang... primeira dupla e em conseqüência a segunda dupla irá para Beauxbatons, França. Congratulações a todos! E por favor, depois do jantar acompanhem a professora McGonagall para a sala ao lado para receberam mais instruções.
- Ah, sim, já ia me esquecendo – completou Dumbledore, levantando-se novamente – As meninas monitoras, como terão que ficar sozinhas na patrulha durante a noite, irão receber maiores atributos em suas funções, ou seja, provisoriamente poderão aplicar detenções mais severas aos alunos indisciplinados e até mesmo descontar pontos das Casas. Agora voltemos ao mais importante, vamos jantar. – e com o bater de uma palma as travessas de comidas apareceram na mesa.
- Dá para acreditar? Isso não foi um sorteio e sim um azareio – disse Ron indignado ao sentar-se à mesa com os outros – Eu poderia agüentar Malfoy... mas... Bulgária? Eu NÃO quero ir para Bulgária!
- Veja pelo lado bom – respondeu Harry – Não terá que aturar Snape por dois meses inteiros.
- É... só que eu troquei seis por meia dúzia... trocar Snape pelo Krum... grande diferença – retrucou Ron com raiva.
Hermione deu uns muxoxos incompreensíveis, mas continuou impassível. Estava determinada a não falar com Ron.
- O que gostaria de comer? – perguntou Lilá para Ron.
- Hummm... o que você me recomendaria? – respondeu, deixando seu mau-humor de lado.
- As costelas de carneiro devem estar muito gostosas e o pudim de carne está com um cheiro muito bom também – disse sorridente.
- Perfeito. Não sei como consegue ler minha mente – disse Ron, retribuindo o sorriso.
- Ah... Visão Interior... Quando duas almas gêmeas se encontram... – ia dizendo Lilá, antes de ser interrompida por um acesso, histérico, de tosse de Hermione.
Ron sentiu-se aliviado pela interrupção da amiga. Talvez, não quisesse saber o que aconteceria quando duas almas gêmeas se encontram. Definitivamente não queria.
- Er... Lilá... você está sendo muito legal, mas... acho que não devia se preocupar tanto, afinal foram só uns arranhões. Amanhã minha mão já estará melhor. – falou com um tom de voz um pouco apreensivo, mas ficando com as orelhas coradas.
- Tudo bem, mas se precisar de mim sabe onde me encontrar, não sabe? – respondeu Lilá, meio ofendida.
Ron assentiu com a cabeça e ambos encararam seus pratos. Por mais que o garoto insistisse que estava tudo bem, sua mão não estava boa o suficiente para manusear o talher, mas para sua surpresa Gina começou a servir e cortar em pedaços as costelas de carneiro e o pudim de carne em seu prato. Pedaço a pedaço levou a boca do irmão.
De uma garfada a outra, pareceu que Gina dera-lhe uma piscadela. Harry sorria satisfeito pelo amigo, mas sentia uma pontinha de inveja.
Seguiu-se o jantar sem mais problemas ou interrupções e ao terminarem a última travessa de tortas de creme, Snape apareceu ao lado de Ron.
- Apreciando sua última torta, sr. Weasley? – perguntou com seu desagradável tom de voz.
Ron engasgou e não conseguiu pensar em nenhuma resposta malcriada. Somente sentia um forte desejo de esganar Snape.
- Seja como for... a profªª McGonagall o aguarda na sala ao lado, junto com os outros monitores... – disse Snape, rodando sua capa e caminhando para a mesa dos professores.
- Hum... ainda prefere ficar aqui ou ir para Bulgária? – perguntou Harry, rangendo os dentes enquanto Snape se acomodava em sua cadeira.
Em um suspiro preocupado Ron levantou-se da mesa e começou a caminhar para a sala... o mesmo aposento onde Harry havia se reunido com os demais campeões do Torneio Tribruxo.
- Ah, Weasley aproxime-se, faltava apenas o senhor – disse Minerva. E como sempre Draco soltou um abafado risinho doentio – Irei dar-lhes as instruções e... alguns conselhos.
Todos, embora nervosos, concordaram com a cabeça.
- Muito bem, não quero ter noticias de brigas... principalmente com os alunos das outras escolas – disse McGonagall firmemente – e muito menos com os tutores – acrescentou olhando para Ron.
O garoto sentiu-se corar, seguido de outro risinho desdenhoso de Malfoy.
- Arrumem os malões agora e deixem no dormitório, o prof. Flitwick irá lançar um feitiço em suas roupas, para que assim vocês possam permanecer quentes durante o rigoroso inverno. Não haverá tempo para comprar capas de pele animal.
- Arrumar os malões, agora? – interrompeu Antonio, monitor da Corvinal.- Estamos... fugindo de alguém?
- Que absurdo é esse sr. Goldstein – respondeu McGonagall, rispidamente.
- Desculpe, somente achei interessante sairmos assim... às pressas – disse Antonio, envergonhado.
McGonagall fitou o garoto, analisando-o.
- O diretor, prof. Snape e eu iremos aguardá-los no Hall principal às oito horas – continuou, ignorando o último comentário do monitor da Corvinal – Vocês irão para a Plataforma Vinte e Meio através de uma chave de portal. Lá vocês irão encontrar os respectivos Expressos... para Bulgária e França, e seus malões seguiram posteriormente.
Houve uma pequena pausa.
- Perguntas? – indagou profª McGonagall.
- E-Estamos dispensados dos exames finais? – questionou Ron esperançoso.
- Obviamente que não – respondeu a professora – Os senhores estarão fora de Hogwarts por apenas dois meses... receberão créditos extras por isto, mas terão que prestar os exames no final do ano letivo.
Ron se contorceu de um modo engraçado como se tivesse levado um beliscão.
- Já que não há mais perguntas, voltem para suas salas comunais e se arrumem... vejo os senhores daqui a meia hora no Hall Principal. – disse profª McGonagall, indicando a saída.
Ao sair da reunião, Ron localizou Harry e Gina que o aguardavam ansiosos, mas não viu Hermione.
- Onde está Mione- perguntou
Gina franziu a testa e olhou para Harry, e este ficou um pouco desconcertado, pois não sabia o que dizer.
- Er... bom... humm... Mione, ela... – gaguejava Harry, procurando mentalmente formular uma resposta plausível.
- Ah, tudo bem, quem se importa? – disse Ron, mas parecia bastante chateado.
- Quando vocês irão viajar? – perguntou Gina, tentando desviar o assunto.
- Daqui a meia hora por uma chave de portal. Iremos até Estação... Vinte e Meio, eu acho – respondeu calmamente, muito embora ainda parecesse chateado.
- O QUE! VOCES IRÃO HOJE? – exclamaram Gina e Harry em uníssono.
O garoto afirmou com a cabeça ao mesmo tempo em que começara a andar. Os três garotos caminharam para a sala comunal da Grifinória em silêncio e a cada passo Ron ficava mais pálido.
Ao entrarem na sala, encontraram Hermione sentada no sofá em frente da lareira e em seu colo estava Bichento, ao qual ela acariciava.
Ron deu dois passos em sua direção e a fitou por alguns segundos, depois voltou a caminhar para o dormitório dos meninos, subindo e desaparecendo pelas escadas.
Gina suspirou e Harry entendeu o que era, ambos observaram Hermione que ainda permanecia sentada acariciando o felino como se não existisse ninguém na sala. Harry em um acesso de indignação puxou Gina pelo braço, e eles subiram atrás de Ron.
Entraram no dormitório e encontraram Dino, Simas e Neville ajudando Ron a arrumar seu malão.
Em menos de 20 minutos jogaram tudo o que puderam dentro da mala aberta em cima da cama.
- Bom, acho que é tudo – exclamou Ron, agradecendo e cumprimentando os amigos.
Todos estavam descendo e avisando que esperariam no Hall Principal. Harry era o último da fila para descer as escadas, quando Ron o chamou:
- Harry, espere um minuto.
Ao se virar para olhar o amigo, recebeu um forte e inesperado abraço. Harry teve a mesma sensação quando se despedira de Sirius no Largo Grimmauld. Sua voz ficou embargada, não conseguiu dizer nada para Ron.
- Vai Harry, acho que Gina está te esperando lá embaixo... não querem perder o espetáculo, querem? – com um sorriso forçado.
Harry abaixou a cabeça, a lembrança do padrinho piorava a situação, e saiu da sala sob o olhar do garoto.
Ron se sentou na cama, olhou por sua volta como se tentasse memorizar cada detalhe do dormitório e passou, nervosamente, os dedos pelos cabelos.
Não havia mais o que fazer, era chegada a hora da partida. Levantou-se em um pulo e caminhou para a saída do dormitório.
Chegando no final da escada respirou profundamente ao ver Hermione, não poderia partir sem ao menos fazer as pazes. Ela ainda estava no mesmo lugar.
- Hermione... – sentando-se na poltrona ao lado dela – Eu... eu... terei que partir para Bulgária daqui a sete minutos... eu... eu...
- Ótimo! Boa viagem e mande lembranças para o Kr... Vitinho por mim – retrucou secamente, sem olhar para o amigo.
- Claro... irei mandar... – respondeu amargurado, levando e caminhando rapidamente para o quadro da Mulher-Gorda.
Parou de chofre na porta, estava tremendo de raiva. "Quer queria ou não ela vai me escutar AGORA" pensou Ron.
Virou-se para Hermione, mas ao abrir a boca faltaram-lhe palavras... não conseguia dizer nada... perdera o dom da fala. O máximo que conseguiu foi soltar apenas um breve som esganiçado, que de longe parecia o som de um rato sendo atropelado por um hipogrifo desgovernado.
Hermione mirou Ron como se tentasse ler sua mente. Sentiu-se um completo idiota, incapaz de falar. "DROGA, porque é tão difícil?" pensou.
Envergonhado e com raiva de sua atitude Ron saiu chutando o quadro da Mulher-Gorda, o qual presenteou com palavras nada delicadas.
Enquanto caminhava pelo corredor, a voz de Harry insistia em dar conselhos "Seja maduro Ron. Às vezes as coisas mais simples não são tão fáceis de falar, mas no final tudo valerá a pena. É só querer."
- Ah, é? – falava consigo mesmo em voz alta e fazendo pequenos movimentos com as mãos – Eu quero... mas ela não quer... ESSE é o problema.
"Ahhhh, ela não QUER o quê?"
- FALAR COMIGO, ORAS – berrou para os quadros da parede que se assustaram com tamanho estardalhaço.
"Sabe... às vezes é muito difícil ser a consciência de Ronald Weasley... Quer saber? Eu vou é dormir... não tenho mais nada para fazer aqui, tenho?"
- Isso vai... me deixe seu traidor... também quem precisa de uma consciência que se parece com um anão de óculos? – murmurava entre os dentes – "Anotação Mental: Chutar a canela do Harry!"
Pati G W Black: Eu, particularmente, amo a personagem Hermione... não deixaria ela sofrendo... será?
Dedessa Shermie: Harry é um garoto legal, mas ruimmmmm de relacionamento... e pior ainda em conciliações hehehe.
