Oi. Desculpem pela demora na atualização.

Agradeço as pessoas que estão lendo a fanfic e especialmente voce Pati, sempre me deixa feliz com sua review. Mas agora não fazerem eles sofrem um pouquinho será difícil, já que está prestes a estourar a Guerra. Continue lendo por favor.

Este capitulo só fiz uma revisão, se contiver coisas erradas como "erro de continuação" ou de "idéias", por favor me avisem para poder corrigir.

O FF não está aceitando os "-" antes da falas. Eu não sei conserta-las... Espero que tenham paciência.

Bjos e abraços.

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Capitulo XI - Tarefas

NT: Como se trata de uma fanfic em tempo real, ou seja, se passou uma semana em um determinado lugar, o mesmo tempo terá passado em outro ponto. Como se trata de um capitulo com vários pontos de vistas, será necessário um pequeno passeio pela Bulgária, França, Escócia (local provável de Hogwarts). Espero não causar confusão, mas irei destacar onde se passa e com qual personagem para facilitar a vida de todos, inclusive a minha.

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(PdV Ron - Bulgária)

Fazia uma manhã muito fria com o céu ainda cinza, o sol parecia não querer despontar no horizonte e se o fazia, fazia-o lentamente.

O primeiro a acordar na tenda improvisada nos terrenos de Durmstrang foi Draco Malfoy com seu costumeiro resmungo matinal.

Ai, minhas costas. Desde quando um Malfoy dorme em uma barraca de trouxas? E ainda mais em um saco de dormir? É ultrajante.

Lembrou-se subitamente e com raiva porque estava naquela situação.

"Focês ainda non poderon dormir nos dormitórios do Instituto. Precisam cair nas graças do Conselho Escolar primeiro – dizia o diretor Ian, na noite passada – Acomodem-se nessa tenda que porr hora serrá o suficiente... Tenda com magia auto-aquecimento, comprreende?"

Bufando, começou a "varrer com os olhos" a parte interna da barraca e viu em sua direita o Weasley e na esquerda Krum, ambos dormindo e roncando tranqüilamente.

Riu internamente, era perfeito demais para ser verdade. Este seria um momento para praticar algo que vinha alimentando há anos, azarar Ronald Weasley sem a interferência do Cicatriz e da Sangue-Ruim.

Puxou a varinha que estava guardada em suas vestes e apontou para o nariz de Ron, mas no momento que ia proferir as palavras mágicas ouviu Krum dizer:

Azararr logo de manhã non traz boa sorrte.

Draco virou-se rapidamente, escondendo a varinha nas vestes, e disse sem pudor:

Não ia azarar ninguém. Estava apenas espantando uma mosca pousada no nariz dele – apontando com o dedão da mão direita por cima do ombro.

Sei. Acrredito no senhorr. – respondeu com tom de sarcasmo, comprimindo as grossas e negras sobrancelhas.

Estão falando de mim? – com voz sonolenta, seguida de um bocejo.

Krum e Draco encararam Ron, que ainda esfregava os olhos com as mãos e estava com o cabelo todo arrepiado.

O sr. Mel-Foey estava espantando um mosca do seu narriz. – comunicou Krum, ainda mantendo o tom de sarcasmo na voz.

O garoto recém despertado não entendera uma única palavra, estava atordoado demais para raciocinar.

Podemos ir tomar o café da manhã? – perguntou esperançoso, mas bocejando outra vez.

Sim, mas serrá melhorr trocarr de roupa primeiro – riu Krum, apontando para os pijamas.

Draco por ser um grande puxa-saco deu um risinho idiota, mas Ron não achara a menor graça, alias, concluiu o garoto, Vitor Krum era o ser mais sem graça e monótono da face da Terra. "O que a Hermione viu nele?" pensou, enquanto se vestiam para saborear a primeira refeição do dia.

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(PdV Hermione – Hogwarts)

Hermione estava sozinha tomando seu café da manhã no Salão Principal quando se aproximaram Harry e Gina, cada um sentando em cada lado da garota.

Bom dia, Mione

Ah, bom dia Harry. Não te vi chegar - respondeu

Er... bom dia, Hermione – disse Gina – Creio que não tenha me visto também.

Bom dia, Gina. Também não te vi chegar – respondeu com um sorriso no rosto.

Harry e Gina se entreolharam preocupados, pois nos últimos três dias Hermione não era a mesma, não prestava muita atenção às aulas, não ralhava mais com os alunos do primeiro ano por fazerem bagunça na sala comunal até tarde da noite e, por mais incrível que parece, errara uma das poções do prof. Snape, arrancando várias gargalhadas dos alunos da Sonserina e menos 10 pontos para Grifinória.

Está tudo bem? – perguntou Gina para Hermione.

Ah, claro. Tudo bem. – respondeu sem tirar os olhos do prato de torradas à sua frente.

O que a Gina...

Harry foi interrompido pela chegada do correio matinal, onde dezenas e dezenas de corujas de todas as espécies planavam a procura os seus respectivos destinatários.

Instintivamente Hermione olhou para cima e batucava os dedos no prato de torradas. Para sua decepção somente chegara o seu exemplar do "Profeta Diário", mas antes de abri-lo Gina murmurou:

É corujalmente impossível uma carta vir da Bulgária em três dias.

Do que está falando – retrucou Hermione, olhando de esguelha para garota.

Gina encarou corajosamente o perfil da amiga, já que esta se negava a encará-la também, olho no olho. As orelhas de Hermione estavam ligeiramente coradas.

- Estou falando do meu irmão. – respondeu como se fosse a coisa mais óbvia do mundo – Harry e eu...

Ei! – protestou o garoto, olhando feio para Gina.

... ficamos conversando sobre o que aconteceu três dias atrás – continuou, ignorando os protestos de Harry – Vocês fizeram as pazes, não foi?

Suponho que sim, Gina – com a voz estranha.

Você não sabe? – espantou-se a garota.

Ele... – Hermione deu uma pausa, estava ficando extremamente vermelha e sem graça, já que não falara isso para ninguém ainda – me deixou uma carta pedindo desculpas.

Harry ficou boquiaberto deixando cair seu garfo em cima do prato enquanto olhava Hermione.

O quê? Não pode ser, pelo menos não o Ron. – comentou, incrédulo.

HARRY! – exclamou Gina, indignada – Se Hermione disse que deixou, porque deixou, oras.

Ah, desculpe Mione, não quis dizer isso... – falou o garoto, pegando novamente no garfo e cutucando o bacon a sua frente.

Garotos! – murmurou Gina exasperada, onde somente Hermione escutou. – Bom, mas porque você supõe que tenham feito as pazes? Afinal se meu irmão pediu desculpas, mesmo que através de uma carta então deve estar tudo bem, não? – acrescentou, olhando para a amiga.

A expressão do rosto da Hermione era como se quisesse sumir do salão e enterrar a cabeça em um buraco.

B-Bom, tecnicamente ele não me entregou nenhuma carta... – seus lábios tremiam e suas bochechas ficaram rosadas – Eu achei sem querer.

Como assim sem querer? – perguntou Harry, sem tirar olhos de seu bacon.

A garota respirou profundamente e segurou com força o exemplar do "Profeta Diário".

Fui até o dormitório de vocês atrás de Bichento, mas ele não queria sair de lá, depois apareceu Nick-Quase-Sem-Cabeça, me escondi, ele disse um monte de coisas como títulos de livros pensando que eu era o Ron, depois de uma conversa Nick afirmou que havia uma carta endereçada a mim. Eu praticamente o obriguei a entregar, ficou relutante, é verdade, mas no final cedeu aos meus apelos. Depois que eu li, fui correndo para falar com Ron, mas ele foi embora antes de nos acertarmos – despejou rapidamente tudo que estava entalado em sua garganta. Hermione estava sem fôlego ao terminar.

Houve um silêncio, mas Gina foi a primeira a quebrar.

Bom, de qualquer forma já é um começo. Mas o que o Sir Nicolas tem haver com isso?

Hermione balançou a cabeça, não queria mais falar sobre o assunto. Já dedurara Nick o suficiente em um dia.

Só falta você dar o próximo passo, Mione – disse Harry apreensivo, cutucando agora as salsichas em seu prato.

Eu sei, mas o problema é... – suspirou, olhando para suas mãos – não sei o que escrever.

Harry e Gina trocaram olhares significativos "Hermione não sabe o que escrever?"

Porque não tenta escrever... – disse Gina, olhando ainda para o garoto - ... a verdade?

Sim, a verdade às vezes pode ser dura, mas mentir é pior – murmurou Harry, lembrando o quanto às pessoas escondiam as coisas dele, principalmente Dumbledore. Não que o diretor mentisse, mas sempre omitia coisas importantes.

Vocês têm razão – respondeu Hermione, com um sorriso verdadeiro no rosto – Irei escrever toda a verdade, mas depois do jantar, pois agora temos aula. – levantou-se em um pulo – Vamos, o que estão esperando? Andem, assim vamos nos atrasar. Precisamos fazer aquelas tarefas extras de Transfiguração e de Herbologia, fora a redação de sessenta centímetros que o prof. Snape pediu... – continuou a citar cada dever de forma eufórica enquanto caminhava para fora do salão.

Droga, a velha Hermione voltou. – murmurou Harry para Gina, enquanto levantavam da mesa. – Era mais divertido quando ela estava normal, sem essa obsessão por estudos.

Gina riu do descontentamento do amigo, mas era bom demais, pois finalmente as coisas estavam voltando a sua normalidade.

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(PdV Ron – Durmstrang)

Os três garotos já estavam terminando o seu café da manhã, quando Krum se manifestou.

Enton, o que acharram de Durmstrang?

Com certeza melhor que Hogwarts – respondeu Draco – Pelo menos vocês não tem aquela bobagem de Defesa Contra Artes das Trevas.

Ron resmungou algo, totalmente impaciente.

Como disse? – interpelou Krum, curioso.

Até que sua escola é bonita, mas é um pouco frio aqui dentro – respondeu Ron irritado e ignorando o último comentário de Malfoy.

Sim, é verrdade. Eles só acendem a lareirra para as aulas. Magia e encantamentos, compreendem. – comentou Krum, não percebendo a irritação do garoto – Mas é horra de irrmos para o Salon do Conselho, provavelmente eles já nos aguardam. Non é bom deixa-los esperrando.

Desse modo, Krum guiou os garotos por intermináveis corredores sombrios, subiam e desciam escadas de mármore negro. Havia muitos retratos, como em Hogwarts, mas eram todos muito feios, mais pareciam trasgos com chapéus cônicos e varinhas na mão do que bruxos. Alguns deles rosnavam e xingavam os garotos, mas Vitor parecia indiferente com as ofensas, afinal estudara sete anos naquela escola.

Depois de algum tempo, pararam em frente de uma grande porta feita de carvalho negro entalhado com duas figuras de dragões entrelaçados em uma luta feroz.

Aqui estamos, finalmente – disse Krum, preocupado – Aconteça o que acontecerr, non entrem em pânico e... nunca respondam com maus modos ao Conselho.

Antes que alguém perguntasse alguma coisa a grande porta negra se abriu com um estrondo e ouviram uma voz grave e retumbante ecoar:

Eston atrasados. Entrrem imediatamente. O Conselho já os aguarrda.

Ron estremeceu e seu estômago desaparecera completamente ficando um grande vazio na barriga. Draco empalideceu ainda mais do que é normalmente, estava visivelmente amedrontado.

Ambos sentiram cutucões nas costelas, era Krum querendo apressar a entrada ao Grande Salão do Conselho. Moveram-se lentamente, observando cada detalhe, pois era realmente uma visão imponente. Algo que jamais tinham visto.

O Grande Salão era escuro, iluminado por archotes demasiadamente espaçados uns dos outros, paredes de pedra bruta nas tonalidades negra e cinza escuro, não havia quadros tão pouco janelas. O teto era arredondado em uma cúpula disforme, dando a aparência de uma caverna. No centro do Salão, viram umas arquibancadas feitas de madeira totalmente ornamentada com inscrições, provavelmente com Runas Antigas. Essas arquibancadas estavam dispostas em uma posição que formavam um "U".

Os três garotos ficaram de pé exatamente no meio do "U", esperando qual seria o próximo passo.

Ron apesar de estar assustado, pode observar que nas arquibancadas estavam várias pessoas encapuzadas com um manto negro. Sim, havia pelo menos trinta conselheiros para analisá-los, quando a mesma voz que irrompeu minutos atrás pronunciou:

Senhorres Wee-zey e Mel-Foey eston no Instituto de Durmstrang como representantes de Ogwarts e Dumbly-dorr. – apontando para os garotos. Ron percebeu que aquele encapuzado era, sem duvida nenhuma, Ian Stanilavisk.

O diretor continuou, gesticulando os braços para os demais conselheiros, mas agora ele falava em uma língua que Ron e nem Draco conheciam.

Non se preocupem, o diretorr está apenas apresentando-os ao Conselho. – cochichou Krum aos ouvidos dos garotos. Ron se sentiu incomodado.

Se fosse uma apresentação, era uma apresentação bem demorada pelo visto, pois Ian estava inflamado em um longo e caloroso discurso que parecia divertir os outros conselheiros, alguns riam abertamente, outros murmuravam uns com os outros e vários permaneciam sérios e sombrios.

Ao que pareceu o final do discurso cada um dos conselheiros ergueu o braço direito e fizeram sinal de positivo. Por um momento Ron se sentiu aliviado, afinal de contas àquele era um gesto universal de algo bom, mas pela expressão do rosto de Krum aquilo parecia ser um desastre sem precedentes.

Após a manifestação de todos os membros Ian virou-se novamente para os garotos e olhou de Ron para Draco e deste para aquele novamente. O pouco que se via do rosto do diretor parecia iluminado por um brilho maníaco e doentio.

Ah, meus jovens e corrajosos bruxos, esperro que Dumbly-dorr tenham os treinados para enfrrentar os perrigos a frrente. Como sabem, perrdemos o Torrneio Tribruxo... uma lástima, diga-se de passagem, porque nós éramos os melhorres, os favoritos...

Ron ouviu Krum bufar exasperado atrás. O diretor continuou:

... mas Karkaroff foi um tolo em admitirr que houvessem dois campeons de Ogwarts. Trapaceiros, desleais. – bradou as duas ultimas palavras olhando para Draco.

Draco que estava pálido assumiu uma cor acinzentada e Ron ficara vermelho, a raiva estava subindo a cabeça sentindo palavras formarem em sua boca, quando sentiu outro cutucão de Krum.

Mas non tem problema... – continuou Ian, com uma voz mais calma - ... para mostrar que Ogwarts está com boas intençons e firmar laços de amizade, nos enviaram vocês. – apontado novamente para os dois meninos – Teron que cumprir apenas uma única tarefa... e se cumprirem, nós saberemos que a Taça do Torneio Tribruxo é de fato e de direito de Ogwarts. Deste modo, selaremos o pacto de amizade entrre as duas escolas. – sentou-se e juntou as pontas dos dedos, como se tudo estivesse explicado.

Ouve um silêncio nauseador.

Draco não se conteve e deu um passo a frente, ainda na cor acinzentada:

P-Perdão Sr. Diretor, mas se não conseguirmos cumprir essa... tarefa?

O diretor que fitava Malfoy com avidez deu uma gargalhada fria, fazendo-o recuar.

Neste caso... – tirando um pergaminho das vestes – Dumbly-dorr informa que os reprresentantes de Ogwarts que falharem em suas tarefas seron automaticamente expulsos da escola, seus N.O.M.´s cassados e suas respectivas varinhas mágicas quebradas – terminou, voltando a enrolar o pergaminho.

Isso é um absurdo – berrou Ron, indignado - O prof. Dumbledore não faria isso!

Faria non, sr. Wee-zey, fez! – debochou Ian

A boca de Ron caiu e Draco ficou verde.

Krum deu três passos ficando a frente dos catatônicos garotos.

Com o devido respeito Sr. Diretorr, qual seria essa tarefa?

Ian levantou as sobrancelhas e logo em seguida fechou a cara.

Em decison unânime do Conselho, eles teron que apanharr a Florr Vermelha de Lótus. – em tom de voz triunfante.

Ao ouvir qual seria a tarefa, Draco começou a rir abertamente fazendo com que os bruxos do Conselho se mexessem desconfortavelmente nas cadeiras.

Flor? Ele quer que apanhemos uma flor? – gargalhava Malfoy, cada vez mais alto – Isso é ridículo. Vamos fazer a tarefa com um pé nas costas – desdenhava com um sorrisinho enviesado no rosto.

Non é a toa que Dumbly-dorr non mandou mulheres para representarem Ogwarts, Sr. Mel-foey – respondeu rispidamente Ian, seus olhos saltavam das órbitas – A tarefa é basicamente dor e medo. O diretorr de Ogwarts foi muito cavalheiro em non mandá-las. Serria mais fácil enfrentar um dragon do que apanharr a Flor Vermelha de Lótus.

Do jeito que veio, se foi o sorriso de Draco.

Draco e Ron estavam de volta na tenda, ambos pareciam demasiadamente doentes para almoçar.

Difícil, o que tem de difícil em pegar uma flor? Mais difícil que um dragão, tolice – resmungava Draco.

É difícil porrque existem dois tipos de criaturas que vivem ao redorr desta florr - respondeu Krum, ao entrar na tenda trazendo sanduíches e um jarro de suco de abóbora. – Lizzender e Mungol. Fora sua localidade, ela nasce na Montanha do Norrte... alta, muito alta.

O que é um Lizzender e um Mungol – perguntou Ron.

Lizzender são macacos extremamente peludos, mas possuem a força de dez homens, son realmente perigosos, sabe? E Mungol são gigantes, mas não passam de três metros de altura. – explicou Vitor gabando-se do seu conhecimento.

Puxa só três metros, assim fico mais tranqüilo – exclamou Ron, com sarcasmo – Pelo menos temos as varinhas, é só estuporá-lo e pronto.

Ah... esqueci de dizerr, Lizzender e Mungol son criaturas mágicas poderosas, precisariam de pelo menos quinze bruxos experientes para estuporar um deles.

Ao observar a cara de Ron e Draco, Krum completou:

Vai darr tudo certo, vamos começar a treinarr após o almoço. Teremos quatro semanas para aperfeiçoarr os feitiços e encantamentos. – mas com um ar triste, acrescentou – Ah, non consegui autorizaçon para podermos dormir lá dentro, enton teremos que nos contentarr com a tenda. – ao terminar de falar, saiu novamente.

Ótimo, assim que voltar para Hogwarts eu mato o Harry por ter ganho a Taça do Torneio – murmurou Ron.

Dois – resmungou Draco – Potter merece uma lição.

O que eu não daria para estar na França agora? – disse Ron. – A tarefa deles deve ser bem mais fácil.

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(PdV Antonio e Ernesto – Beauxbatons)

Ela é linda – sussurava MacMillian, enquanto olhava Fleur conversar com Madame Máxima.

Q-Quer p-parar de falar bobagens – gaguejava Goldstein – Você não acabou de ouvir o que Madame Máxima disse?

Humm? – com os olhos fixos na garota.

Acorda! Teremos que enfrentar explosivins adultos e algumas acromântulas – desesperava-se Goldstein – E eles são gigantescos... não, não são, são monstruosos, alias são gigantescos e monstruosos, isso sim.

Explosivins são tão bonitos... e as acromântulas são tão fofas... – respondeu com ar sonhador.

Droga! – berrou, fechando a cara para o amigo – O que não daria para estar em Durmstrang, a tarefa deles deve ser bem mais fácil e menos perigosa.

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(PdV Harry– Hogwarts)

Já era noite e todos jantavam no Salão Principal.

Ah, de novo com essa cara? O que você tem, Hermione? – perguntou Gina.

Hum?... ah, nada, estou bem – respondeu, torcendo as mãos e olhando para a mesa dos professores.

Harry, curioso, seguiu o olhar da amiga e viu a quem ela tanto observava.

O quem tem a profa. McGonagall?

Hermione pareceu hesitar, voltando a atenção ao seu pudim de carne.

Bom... ela disse que eu poderia usar sua coruja pessoal. A ave mais rápida da Grã-Bretanha. – suspirou profundamente antes de continuar – Vou mandar uma carta... para o Ron.

Então é melhor se apressar, McGonagall já saiu da mesa – informou Gina, sorridente.

A garota levantou-se rapidamente e caminhava com passos firmes em direção a professora.

Harry observava Hermione caminhar e se virou para Gina.

Aposto um galeão que ela não vai ter coragem – sussurrou.

Apostado – respondeu Gina rindo, enquanto via Hermione desaparecer do Salão – Ela é cabeça-dura, mas é decidida – e voltou sua atenção a Harry – Sabe, esse foi o galeão mais fácil que já ganhei em toda minha vida.

Eu ficaria muito feliz em pagar a aposta se Mione mandar aquela carta.

Sabe de uma coisa, Harry? – disse Gina em um tom de voz sonhador – Com esse galeão posso te convidar para beber uma cerveja amanteigada no Três Vassouras.

Neste momento Harry se engasgou com um pedaço de empadão de frango, tendo um forte acesso de tosse.

Me desculpe, eu... não queria dizer... desculpe – balbuciou Gina roxa de vergonha. Quando foi se levantar para sair correndo dali, sentiu alguém segurar firmemente seu cotovelo.

Isso não está certo – respondeu Harry, olhando-a seriamente.

E-Eu não... q-queria ... – tremia, desviando o olhar do garoto.

O c-certo seria... – respirou, fazendo uma pequena pausa- Q-quer ir para H-Hogsmeade c-comigo para beber uma cerveja amanteigada no Três V-Vassouras? – dizendo isso Harry sentiu seu estômago pesar como chumbo e suas bochechas queimarem. Podia fazer outra aposta: que estava vermelho tanto quanto o cabelo de Gina.

A garota fitou-o por alguns momentos e finalmente respondeu:

Huh?

Harry levantou as sobrancelhas – "Aquilo seria um não?" pensou amargurado "Primeiro Cho e agora a Gina"

Gina, eu...

Quando será o primeiro fim de semana em Hogmeade? – interrompeu, com um tom de voz carinhosa.

Ah... eu...

Harry não conseguiu terminar a frase, pois começou um festival de murmurinhos na mesa da Grifinória, fazendo com que ambos voltassem à realidade e que ainda estavam no meio do jantar.

"- Uau, Harry Potter é mesmo um sortudo – comentou Neville, que ainda estava sentado na mesa de jantar, assistindo toda a cena".

"- Quem é sortuda é ela – desdenhou Parvati para Lilá."

"Dino Thomas bufou, amarrando a cara"

"Simas Finnigan estava com os olhos esbugalhados"

"Colin e Denis Creevey sorriam e faziam sinais de positivo para Harry"

Harry definitivamente estava vermelho, praticamente pegando fogo e Gina passou da cor roxa para um azul turquesa florescente. Sem pensar em mais nada Harry agarrou a mão de Gina e saíram correndo, desaparecendo assim do Salão Principal.