NOTA INICIAL: Novamente, nao deu tempo de fazer uma revisao. Espero que tenha poucos erros. Se houver favor me comunicar, ok?
Petty: Obrigado pela Review e quem bom que tenha gostado.
Humildemente Ju: Obrigado pela Review e por acompanhar a fic. Dimitris é um personagem interessante... no capitulo 16 vai as coisas irão ficar melhores ainda... mas espero que goste deste capitulo 15. E em relação o Krum... não sei se ele é bom ou mau nos livros originais... estou tentando escrever como Hermione o vê, ou seja, uma pessoa de bom coração.
Pati G W Black: Ron e Hermione… tambem sofro quando eles sofrem, adoro eles, mas as coisas são difíceis em tempos Negros. E obrigado por acompanhar.
Obrigado a todos que leram e acompanham, mesmo nao deixando comentários.
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Capitulo XV – Segredo Guardado, Uma nova amizade.
(PdV de Harry)
Mesmo não freqüentando as aulas de Oclumência com o prof. Snape há uma semana, Harry ainda se sentia mal. Tudo o que ocorreu ano passado voltou à tona, principalmente a partida prematura de seu padrinho, Sirius Black.
Dumbledore tentou convencer Harry a não se sentir culpado...
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- Compreenda, o que houve no Departamento de Mistérios no ano passado não é culpa sua. Sirius sabia perfeitamente o que estava fazendo... ele te amava, assim como seus pais.
Aquelas palavras não estavam ajudando em nada, ao contrario, estava piorando a sensação desagradável que estava cravada em seu peito.
- Mas... se eu tivesse aprendido a maldita Oclumência, ele estaria vivo... não... ele está vivo! – exclamando desesperado, queria acreditar que seu padrinho não se fora de verdade.
Dumbledore fitou-o atentamente, um olhar que atravessava a alma em busca de algo.
- Você não terá mais aulas de oclumência, Harry – avisou, ainda olhando-o fixamente – O prof. Snape me procurou ontem à noite e estava preocupado com você. Disse que estava estranho no final da aula e que talvez estivesse sofrendo por algum efeito colateral... acho que ele tinha razão.
- Preocupado, o Snape? – perguntou, achando aquilo uma brincadeira de mau gosto. "Desde quando ele se preocuparia comigo? Se eu morresse estaria ótimo para ele."
- Professor Snape, Harry – respondeu bondosamente.
- Foi ele que fez isso comigo – rosnou exasperado, aumentando o tom de voz – A cada aula minha cabeça parecia explodir. Ele está me matando, o senhor está velho e não quer enxergar isso? Ele me odeia!- disse gritando, seu rosto estava vermelho e uma grossa veia pulsava em sua têmpora.
O diretor levantou-se repentinamente da escrivaninha fazendo com que Harry encolhesse na cadeira que estava sentado. Dumbledore colocou as duas mãos em cima da mesa e inclinou-se para o garoto. Embora não parecesse zangado, bravo ou irritado, seu rosto parecia duro e sério. O menino sentiu suas pernas tremerem involuntariamente.
- Posso estar velho, Harry – disse, com sua habitual calma – Mas tenho plena confiança em Severo Snape. Sinto por ele não ter abandonado as velhas mágoas de seu pai, mas mesmo assim deveria confiar nele também.
- E porque deveria? E porque o senhor confia nele? – rosnou em tom de desafio, mandando o medo as favas – Ele é mau, é uma cobra!
Dumbledore sentou-se novamente cruzando os dedos e apoiando os cotovelos na mesa, mas não disse nada apenas olhava para o garoto evitando apenas o contato direto com os olhos.
Incomodado e irritado com o silêncio, Harry se viu caminhando para a porta da saída e ao encostar a mão na maçaneta ouviu o diretor dizer:
- O tempo irá lhe explicar, Harry. E por hora basta saber que nada ocorre sem que haja um motivo, portanto não se sinta culpado por nada. Boa tarde.
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Você está bem, Harry?
Estou sim obrigado, Neville – mentiu, acordando das lembranças que ecoavam em sua cabeça.
Todos os alunos, como sempre, conversavam animadamente no Salão Principal enquanto tomavam o seu café da manhã, exceto Harry que vivia mal humorado e Hermione que não parava de olhar para o teto encantado, seus olhos percorrendo freneticamente de janela para janela.
As corujas que traziam a correspondência matinal surgiram entregando e derrubando os pacotes e cartas para os seus respectivos destinatários.
Lá está ela! – esganiçou Hermione, apontando para uma coruja que se destacava das outras por ser grande e cinzenta, era Abel.
Com muito entusiasmo, Hermione, retirou três envelopes amarrados na perna da cansada coruja. Uma das cartas era endereçada a Harry Potter e as outras duas para Hermione Granger.
No inicio ficou curiosa por ter recebido duas correspondências, obviamente uma era do seu amigo Ron Weasley, mas e outra? Logo percebeu que era de Vitor Krum, causando-lhe uma certa estranheza... Ron nunca compartilharia uma coruja com Vitor.
Uma carta para você, Harry. – exclamou, entregando-lhe um envelope amarelo.
Mais rápido que uma firebolt, Harry, desenrolara o pergaminho e começou a lê-la silenciosamente.
"Harry,
Você não vai acreditar. Eu venci Vitor Krum em um jogo chamado "Morte Súbita". Eram oito balaços voando para tudo que era lado, ele estava rebatendo-as contra mim, e estavamos voando em Cleansweep One... a coisa mais velha que já vi, mais que a McGonagall (não conte para a Hermione, acho que ela não vai gostar do jeito que chamei a professora), mas catei o pomo de ouro bem debaixo do narigão dele. Foi demais, ele não deve ter gostado, mas fazer o quê? O "melhor" venceu, ou seja, eu!.
Bom, é verdade que nos machucamos um pouco, mas quem ficou pior foi o Draco Malfoy, está literalmente todo "enrolado". Ah, antes que eu esqueça, lembra quando você me disse que o Krum parecia um pato andando em terra firme? Pois é, agora ele está parecendo o Filch com reumatismo... também com duas pernas quebradas até eu andaria assim. Foi muita sorte eu ter quebrado apenas uma perna e alguns dedos da mão, mas nada de muito grave.
Devido o nosso joguinho - diga-se de passagem, que eu sou o melhor – quase fomos expulsos pelo diretor de Durmstrang, Ian "alguma-coisa"... nome muito difícil, mas quem interferiu em nosso favor foi o prof. Dimitris "das quantas"... não sei porque eles tem esses nomes tão complicados...
Bom, esse prof. Dimitris ele é muito estranho, lembra do seboso Snape, e leciona Artes das Trevas! Dá para acreditar? Mas ele parece um cara legal apesar de tudo. Krum ficou desconfiado dele dizendo um monte de bobagens, mas acho que ele está com dor de cotovelo, afinal Dimitris está me dando mais atenção do que a aberração aqui do meu lado, quer dizer, o Krum...
Não importa. O mais importante é a tarefa que precisamos realizar – pegar uma flor de Lótus "uma cor que não lembro", bom... é flor e flor é tudo igual mesmo -, mas o que está me assustando são os Lizzenders e Mungols que vivem perto do local onde nascem. O prof. Dimitris disse que são criaturas resistentes as magias, acho que Hagrid iria querer alguns para criar como bichinhos de estimação... mas tudo bem, Krum está nos ensinando tudo sobre as criaturas. Até que é um bom professor mas é só isso, não gosto dele. Não sei o que Hermione vê nesse cara, sujeitinho feio e irritante.
Acho que por enquanto é só. Iremos subir a montanha do norte para pegar a flor no dia 31 de outubro, Dia das Bruxas. Enquanto você está soterrado por doces eu estarei soterrado por neve, divertido não?
Espero vê-lo em breve.
Ron Weasley.
PS: Mande um abraço para Gina, estou com saudades dela também."
Em dias, Harry, não se sentia tão feliz e quando se virou para falar com Hermione pode notar que ela estava com uma cara nada amigável. Espetava com raiva os ovos em seu prato.
O que o Ron lhe... escreveu? – perguntou, em um misto de receio e curiosidade.
As mesmas bobagens de sempre, aquele idiota – rosnou, jogando o pergaminho amassado para Harry.
O garoto apanhou o pedaço de papel e tentou desamassa-lo o melhor que pode.
"Hermione,
Tenho muitas novidades para contar, mas farei isto pessoalmente, pois estarei com vocês em alguns dias, espero.
Bom, talvez não seja hora... mas melhor agora do que mais tarde, assim você pode refletir sobre o assunto: Se Vitor Krum pedisse para você parar com os estudos... quero dizer, se estudar for a coisa mais importante para você - e eu sei que é – deixaria por causa dele?
Parece loucura, mas é importante que você me responda assim que eu chegar, ok?
Do seu amigo,
Ron Weasley."
Mas que pergunta! – Harry riu com gosto. A garota apenas bufou em resposta – E entao, qual seria a resposta?
Hermione virou-se para o amigo fuzilando com os olhos e comprimindo as sobrancelhas como um gavião.
Francamente, Harry – sibilava perigosamente – Já me basta o Ron fazendo essas perguntas sem importância.
Mesmo Ron estando longe conseguia deixar Hermione zangada, era um dom natural.
Harry reparou em outro pergaminho postado em cima da mesa.
De quem é? – perguntou, apontando para a outra carta.
Ah, do Vitor – respondeu, tentando encontrar um tom de voz natural e colocando o pergaminho no bolso das vestes. – Coisas sem muita importância – acrescentou, corando levente.
O menino achou prudente não perguntar mais, pois estaria pisando em um perigoso campo minado, talvez o único louco a continuar com perguntas seria Ron, mas não Harry.
Ok, Mione – disse não dando mais importância para aquilo – Vamos, já estamos em cima da hora... Snape vai nos matar se chegarmos atrasado para a aula de poções.
Hermione pegou sua mochila e seguiu com passos duros o garoto.
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(PdV de Ron)
Chegara o tão esperado e assustador dia – "A Busca da Flor de Lótus".
Para desespero dos três garotos: Ron, Draco e Krum, no dia 31 de outubro – Dia das Bruxas – começava a nevar muito forte, o que atrapalharia e muito a realização da prova, sem dizer que o risco de acidentes aumentavam ainda mais.
Pensei que começasse a nevar no final de novembro – resmungou Draco, esfregando e sofrando sobre as mãos.
Non, este país serr muito frio. Aqui começa a nevar mais cedo. – olhava a neve cair – Gostarria de ir com focês, mas as regrras non perrmitem.
O único a não comentar foi Ron, estava com muito frio talvez por causa da neve, mas suspeitava que era medo e insegurança. "Eu preciso conseguir, preciso".
Senhorres, é chegada a horra! – disse solenemente o diretor Ian, perante os presentes: todo o Conselho Superior, os três garotos, prof. Dimitris e uns poucos alunos mal encarados – O Instituto de Durmstrang irrá estenderr "A Mon da Amizade" a Ogwarrts se trouxerem a Florr Vermelha de Lótus. Cuidem-se, pois se morrerem non nos responsabilizamos – disse com um sorriso medonho na face.
Draco e Ron se encararam apreensivos. Vitor colocou suas mãos nos ombros dos rapazes.
Non liguem, apenas lembrrem-se dos pontos frracos e mantenham calma, tudo vai darr cerrto – disse, bastante nervoso: suas mãos estavam tremendo.
Dimitris aproximou-se com um grande sorriso no rosto.
O que há? Alegrem-se, daqui a pouco vocês voltam para casa – enfregando as mãos rapidamente, tentando se aquecer. Vendo que o seu comentário não surtira efeito, completou – Não se preocupem com as criaturas, apenas se concentrem no seu objetivo – A Flor -, pois o seu maior inimigo será o frio, que é de matar.
Agora, completamente sozinhos e rumando sempre para o norte, Draco e Ron mal conseguiam andar sobre a neve fofa, tornando mais árdua a jornada. O frio era tão denso que respirar se tornara uma constante batalha.
Algumas horas depois estavam próximos as encostas da Montanha do Norte, onde puderam parar para beber um pouco de poção fortificante oferecido por Dimitris e um gole de cerveja amantegada contrabandeadas por Krum – Ron e Draco ficaram agradecidos por aquele bebida, esquentava bem o corpo gelado.
Vamos logo, Malfoy – olhando para o topo da Montanha – Não deve ter mais que cinco quilômetros acima. Quantos antes pegarmos a maldita flor, mais cedo voltaremos.
Draco concordou com a cabeça, mas não gostava de obedecer a ordens de um Weasley.
Com muito esforço subiam pouco a pouco a encosta. Embora parecesse fácil e consideravelmente baixo – cinco quilômetros – a subida era muito difícil; primeiro por causa do frio e neve acumulada, segundo por causa da altitude que tornava o ar mais rarefeito e terceiro, não tao menos perigoso, os Lizzenders e Mungols.
Curiosamente não viraram nenhuma criatura nas redondezas, nem grandes nem pequenas – tudo estava calmo, calmo até demais.
Escalavam, subiam, arrastavam silenciosamente – estavam atentos para qualquer barulho e a varinha estava em um local de fácil alcance, caso fosse necessário – parando de vez em quando para tomar outro gole de cerveja ou poção.
Para a alegria dos garotos, chegaram após algumas horas, arfantes e pálidos, até o alto da Montanha do Norte e em uma pequena fenda no topo encontraram duas das mais belas flores que já tinham visto em sua vida – A Flor Vermelha de Lótus.
Draco se adiantou e arrancou uma das flores, guardando-a embaixo das vestes.
Vamos sair logo daqui, Weasley – disse, apontando para o caminho que tinham feito – Estamos voltando para Hogwarts com uma sala comunal bem quentinha e com um gostoso chocolate quente – acrescentou, sonhando.
Ron não se moveu e nem deu atenção para as palavras do garoto, apenas admirava a pequenina flor que nascia no meio de um lugar tao desolado e frio. "Como algo tão bonito possa nascer e sobreviver em um lugar destes?" pensou.
Weasley!- Draco cutucou-o com força – O que deu em você? Vamos embora.
Já vou – disse com urgência e caminhando para a outra flor que sobrara – Vou levar para Hogwarts.
Malfoy olhou-o com desprezo, cada segundo que perdiam era importante. Quanto antes chegar, mais cedo para casa poder voltar.
Enquanto faziam o caminho percorrido algo incomodou Ron era como se estivessem dando alfinetadas em seu cérebro. Com o mal-estar ajoelhou-se na neve e colocou as duas mãos sobre a cabeça.
O que foi, Weasley? – perguntou Draco, voltando um pouco.
M-Minha cabeça... – gaguejou, ainda segurando com mais força a parte de cima da cabeça - ... está doendo... tem algo errado por aqui.
Oh não! Síndrome Potter – debochou Draco, com um sorrisinho cínico – Não sabia que era contagioso.
Cala a boca, Malf...
BUM
Houve uma grande explosão perto das árvores onde os garotos estavam e o impacto foi tao forte que fez com que várias delas caíssem em todas as direções.
SAI DAÍ, WEASLEY – berrou Draco e usando o próprio corpo ermpurrou o garoto para longe.
Ron fora empurrado pelo menos um metro e estava com a cara enfiada na neve. Ao levantar e limpar o rosto viu a cena mais impressionante e improvável que poderia imaginar – Draco Malfoy tinha salvado sua vida.
Você está bem, Malfoy? – gritou, arrastando-se de qualquer jeito para o garoto caído perto da arvore que momento antes quase o esmagara – Responde, cara – batendo de leve no rosto desacordado.
Percorreu com os olhos pelo corpo de Draco, em busca de ferimentos... sua perna estava prensada contra o tronco da arvore assassina e de alguma forma a varinha de Malfoy estava partida em sua mão.
Ron tentou levantar a arvore, mas sem sucesso. Precisava usar magia, era o único jeito de remover aquela coisa pesada; buscou a própria varinha em suas vestes.
- Locomotor Tronco de Arvore! – em um rápido e firme aceno de varinha, o pesado tronco levitou e se moveu para longe, após caindo em um baque abafado pela neve.
A perna de Draco definitivamente havia se quebrado... tinha muito sangue no local
- Férula! – em outro aceno, desesperado, apareceram talas que envolveram a perna do garoto inconsistente.
Em uma atitude ainda mais desesperada, Ron guindou pelos ombros o corpo do garoto e foram se arrastando para um local mais seguro. Ron ainda mantinha a varinha estendida movendo para todas as direções. "O que foi isso? Aquela explosão?" e nesses pensamentos encontraram uma pequena caverna onde poderiam se abrigar.
As horas foram passando e Draco não acordava. Ron queria descer a montanha em busca de ajuda, mas deixa-lo ali desacordado seria um prato cheio para qualquer bicho da região; não que ele não merecesse depois de todos os anos de humilhação que sofrera em Hogwarts, mas simplesmente não podia deixa-lo ali.
Estava anoitecendo e o frio intensificando; a neve caia agora com mais vontade e restaram pouca poção e cerveja amantegada. Ron queria tomar um golezinho, mas achou que Draco precisaria mais que ele.
Minha perna – resmungou Malfoy, acordando – Está doendo demais.
Calma, eu já imobilizei ela – informou, se aproximando e entregando-lhe o frasco da poção fortificante. – Pode se levantar? Precisamos ir embora antes do anoitecer – olhando para fora – Não vamos conseguir se ficar muito escuro.
Draco tentou levantar, mas foi um esforço em vão. O ferimento na perna fez drenar boa parte do sangue que somada ao frio e a dor impossibilitavam qualquer movimento. Balançou a cabeça negativamente, ficando um pouco mais pálido.
Ok, não se mexa – Ron forçou-o a deitar – Entao eu vou buscar ajuda, antes que ambos fiquem presos aqui.
Está muito frio aqui – sussurrou Draco, puxando mais para perto do corpo a própria capa, que estava nitidamente rasgada.
Ron ficou, por alguns segundos, vendo-o tremer. "Não acredito que estou fazendo isto!"
Tome, use a minha capa por cima – disse, desamarrando e cobrindo Malfoy – e fique com a minha varinha, a sua já era, está quebrada e... bom, agora tenho que ir correndo antes...
Draco, mesmo estando fraco, olhou-o curiosamente.
Você vai morrer. Não vai agüentar o frio e não pode ficar sem a sua varinha... – tirando a capa que o cobria e estendendo de volta a varinha de Ron - ... ainda há aquelas coisas... criaturas lá fora.
Eu sei, é por isso que você irá ficar com a varinha. – retrucou – Você não poderá correr se aquelas coisas vierem aqui. – terminando de dizer, ignorou a capa e a varinha, caminhou até a saída, cruzando os braços contra o próprio peito.
Weasley – chamou-o em tom urgente, apoiando-se nos cotovelos para levantar um pouco o corpo – Quando estávamos vindo para cá no Expresso, você me fez uma pergunta... O meu maior desejo era ter amigos de verdade. Amigos para compartilhar segredos, jogar quadribol nas férias de verão, para rir de piadas na beirada do lago. Amigos que valessem a pena arriscar a própria vida – acrescentou, olhando para os sapatos.
Você salvou a minha vida – respondeu Ron, totalmente surpreso com a atitude digna e inesperada de Malfoy.
E você a minha – ainda fitando os sapatos – Podia ter me deixado lá, sangrando. Ninguém iria te acusar... afinal foi acidente de tarefa mesmo.
Mas...
E não é só isso...- interrompeu-o - ... cedeu-me sua capa e varinha sabendo que não terá chances lá fora com esse frio. – suspirou profundamente e finalmente olhou em seus olhos – É uma pena não sermos...
... Amigos – completou Ron, ficando cada vez mais tonto e estupefato. Será que Draco estava delirando com a dor e o frio? – Quem sabe um dia, Malfoy.
É.. um dia quem sabe... – voltou a se deitar.
Ron olhou e subitamente ficou vermelho, mais vermelho que os próprios cabelos.
Eu g-gosto de você, H-Hermione. Você é e-especial para mim. – engolindo em seco, querendo se enterrar o mais fundo que conseguisse na neve.
O quê? – perguntou Draco confusou, levantando-se novamente nos cotovelos.
E-Esse era o meu maior d-desejo – se havia frio Ron não sentia mais, tal qual era o calor que sentia agora – Ter coragem para dizer isso a ela.
Você gosta daquela san... Granger? – perguntou incrédulo.
Ron assentiu com a cabeça, olhando para o teto.
Se voce comentar isso com alguém e eu descobrir... voce irá morrer, Malfoy – encarando-o agora perigosamente.
Então porque me contou? – abafando uma risadinha, apesar da dor que a perna lhe causava. – Eu poderia contar para todo mundo...
Ron suspirou.
"Amigos para compartilhar segredos" – citando as próprias palavras de Draco.
Imediatamente Malfoy cessou os risinhos tolos, ficou vermelho e finalmente assentiu com a cabeça.
O seu segredo estará seguro comigo.
Ron se aproximou novamente de Draco e com um simples e singelo aperto de mãos selaram algo inusitado... a amizade de um Weasley com um Malfoy... mas a pergunta era: será que daria certo?
Boa sorte... – disse Draco, expressando toda a sinceridade em seus olhos cinzas - ... meu amigo.
Com outro aceno de mão Ron saiu da caverna decidido; precisava encontrar ajuda e rápido, tanto para si quanto para Draco Malfoy... caso contrario ambos morreriam ali, nas encostas da Montanha do Norte. "Não posso me render, já fomos muito longe para desistir agora... preciso continuar... preciso..." pensava febrilmente, enquanto cambaleava montanha abaixo.
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NOTA ESPECIAL:
Bom. Gostaria de Agradecer todos as pessoas que leram até agora esta FIC, deixando ou nao comentários.
Primeiro gostaria de dizer que o capitulo 15 que irei postar nao saiu como eu queria, para falar a verdade ele está pela metade... entao o capitulo 16 será a conclusao do 15.
Mas antes de mais nada, gostaria de deixar um recado importante. Hoje, dia 28 de Abril, estarei viajando sem data de retorno (talvez um ano... nao sei), mas quero avisar que NAO ABANDONAREI A FIC, apenas avisar que ficará um pouco mais demorado as postagens, pois estarei sem computador nos primeiros meses... tentarei comprar um laptop semi-novo o mais rapido possivel ou usar como quebra galho um cyber café.
Peço, humildemente, que nao deixem de ler ou reler os capitulos... ou seja, nao se esqueçam de mim ou da fic... pois continuarei a escreve-la, nem que seja em sulfite/lapis.
Deixem, na medida, do possivel comentários: criticas, sugestoes, duvidas ou qualquer outra coisa.
Grande Abraço e um Super Beijo a todo mundo.
Passatempo.
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