Notas de autor: ola gente!! Bem, o meu pc andou uns tempos marado e fikei sem net e dps ligava-s e desligava-se por tudo e por nada, mas pronto, agora está bom e eu estou de volta! Aqui está o capitulo! Espero que gostem!
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Pega no microfone e diz
Noooooooooooooo último episódio deeeeeee: Do ódio ao amor... e vice versa!!
Draco levou Hermione para a ala hospitalar para a tratar e depois andou desaparecido durante uns tempos. Hermione foi desabafar com a serei Serena e ela contou-lhe que Marius era um vampiro. Ginny tentou ir falar com Hermione mas entrou na janela errada e foi parar ao quarto do Draco de onde foi expulsa por querer saber de mais. Conseguiu finalmente entrar no quarto certo e Hermione contou-lhe que Marius era um vampiro. Depois da aula de transfiguração em que tiveram de fazer um trabalho juntos, Draco encurralou Hermione e decidiu falar com ela. Falaram e decidiram namorar. Hermione e Ginny foram comprar os mantos para o baile e quando voltaram encontraram Draco caído no chão ferido por Marius. Levaram-no á madame pomfrey e ele logo ficou bom. Hermione foi ter com Draco deparou-se com uma imagem que não estava bem á espera. Draco estava a beijar a Pansy.... draco tentou explikar que não tinha sido ele e que estava a ser controlado, mas Hermione não ouviu. Lucius foi falara com pansy e disse-lhe k o seu plano estava a resultar...
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"Hermione espera! Por favor ouve-me!"
"Acho que já ouvi o suficiente Malfoy!"
Hermione entrou no seu quarto e fechou a porta estrondosamente trancando-a por dentro.
Draco deu um grito de frustração e um murro na porta de Hermione. "Estas a portar-te como uma criança de três anos Hermione! Tens de me ouvir!"
"Não Malfoy! A criança no meio disto tudo és tu! Se não querias estar comigo era só dizeres! Não precisavas de andar a lambuzar aquela vaca da Pansy!"
"Agh!! Hermione compreende! Estavam-me a controlar! Eu não fiz isso porque quis!"
"Sim, a única coisa que te estava a controlar era essa coisa que carregas dentro das calças e que tanto adoras!"
"A minha varinha?" disse Draco com um meio sorrido tentando fazer com que Hermione se acalmasse.
"Agh! Esquece! Saí daqui Malfoy, deixa-me estar em paz!" disse Hermione entre fungos e assoadelas.
Draco ia falar mas achou que já tinha feito mal o suficiente por um dia só. Foi para o seu quarto e deitou-se a fitar o tecto. Estava confuso... quem é que o queria enfeitiçar para beijar a Pansy? Quem é que iria ganhar alguma coisa com isso? Depois descobriu... Marius...
Só ele o poderia ter feito! Ele queria a Hermione! E ele sendo um vampiro tinha o poder de o controlar certo? Mas desta maneira? Draco deu um murro na almofada.
"Não vais ganhar Marius! Não vais!"
"E porque não querido primo?"
Draco olhou em volta mas não viu ninguém. "Marius?"
"Aqui em cima Draco..." Draco olhou para cima e viu Marius pendurado no tecto como que um morcego, e com um grande sorriso na face.
"Porque é que eu não vou ganhar?"
"Porque ela nunca vai olhar para ti da mesma maneira Marius... tu és um vampiro! Podes-me controlar para beijar a Pansy as vezes que quiseres, podes fazer com que ela me odeie... mas de ti ela nunca irá gostar!"
"Controlar-te para beijares a Pansy? Porque é que eu haveria de fazer isso? Bolas primo... não te desejo tanto mal..."
"Queres dizer que não foste tu que me controlaste?"
"Nem faço a menor ideia do que estas a falar..."
"Então quem... mas o que estás aqui a fazer afinal?"
Marius andou do tecto para a parede lateral e depois para o chão. Sentou-se na cama de Draco e sorriu para ele.
"Só vim pedir desculpas pelo que te fiz no outro dia... não estava em mim... sabes que ás vezes..."
"Eu sei Marius... mas diz-me, tu mordeste-me certo?"
"Sim.." Disse Marius desconfortavelmente.
"Então... eu vou-me transformar naquilo que tu és? Num vampiro?"
Marius virou as costas a seu primo. "Não Draco... não vais."
"Mas porquê? Tu foste mordido e transformaste-te!"
"Sim Draco, mas tu não bebeste o meu sangue, por isso não te transformarás."
"Então... queres dizer que bebeste o sangue de quem te fez isto de livre vontade?"
Marius fechou os olhos e respirou fundo. Virou-se e encarou Draco com um grande sorriso.
"Sim! Sabes, era ela mesmo linda... e tinha o sorriso mais bonito que alguma vez vi!"
"Bebeste o sangue dela só por ser bonita? Estás a gozar..."
"Não!" e fez o maior sorriso do mundo.
Mas era mentira. Marius tinha sido obrigado a beber o sangue da vampira que o mordeu... lembrava-se perfeitamente o quão horrível tinha sido...
---------------------FLASHBACK---------------------
"Soltem-me! O que vão fazer? Parem!"
Marius estava a ser arrastado para uma masmorra. Estava escuro e apenas duas tochas iluminavam a sala redonda. Seis figuras estavam presentes naquela sala.
Dois homens fortes seguravam Marius pelos braços enquanto os prendiam a umas algemas que estavam penduradas no tecto. Dois vultos encontravam-se nas sombras a fitá-lo. Um alto e com uma postura de rei, um ar extremamente altivo, e outro vulto de um homem baixo, gordo e desajeitado.
Ao lado deles, uma figura muito magra estava sentada numa cadeira de braços. Tinha aspecto de ser uma criança, e se não o era, tinha o tamanho exacto de uma. Todos os homens estavam cobertos com mantos e capuzes que lhes tapavam a face.
Uma figura feminina aproximou-se. Era esbelta e elegante e ao caminhar parecia que deslizava. Tirou o manto e sorriu para Marius. Ele pode ver como ela era bela. Ela abriu um pouco o sorriso e ele pode ver os seus caninos afiados.
O homem alto aproximou-se dela e segredou algumas palavras. Marius ouviu um pouco do que ele disse reconheceu a sua voz...
"Mina, tens de o transformar. É necessário à profecia! Não falhes!"
Era Lucius...
"Não falharei!"
Ela aproximou-se. Marius tentou soltar-se. Os dois homens seguraram-no. Ela enterrou os seus dentes afiados na tenra carne do jovem Malfoy e sugou-lhe o sangue quente que tanto a exaltava.
Sugou tudo até à última gota. A única necessária. Abriu o seu pulso com a unha afiada e aproximou-a da boca de Marius. Deixou as pingas vermelhas caírem nos lábios quase brancos de Marius. Ele esforçava-se para resistir, mas estava com falta de sangue e não tinha forças...
Passados poucos segundos, ele deixou de resistir... o líquido vermelho era demasiado saboroso... era irresistível! Os homens soltaram-no e ele agarrou o pulso de Mina e bebeu... bebeu... bebeu até ela o empurrar contra o chão. Ele contorceu-se! A dor tinha começado... a dor eterna...
---------------FIM DO FLASHBACK-----------------
Marius respirou fundo. Nunca tinha dito ao seu primo o que Lucius lhe fizera... nem o tencionava fazer. Sorriu amigavelmente.
"Então eu vou andando primo... estás obviamente com problemas de mulheres e eu não quero atrapalhar os teus pensamentos!"
Dirigiu-se á janela e saltou. Draco deitou-se. Respirou fundo e adormeceu em cima dos lençóis passado pouco tempo. Marius decidiu ir fazer uma visita à janela do lado.
Hermione estava deitada a pensar em como se podia ter apaixonado por Draco. Ela sabia que ele a iria acabar por magoar! Está na natureza dos Malfoy's! Oh que burra que ela tinha sido!
Marius olhava-a pela janela. Não queria entrar. Não a queria perturbar. Contentava-se apenas em fitá-la... adorava a maneira como ela abanava a cabeça enquanto pensava no erro que tinha cometido ao apaixonar-se por Draco; adorava a maneira como ela se mexia na cama sem encontrar uma posição confortável; adorava a maneira como uma lágrima solitária percorria a sua face lisa; adorava a maneira como ela limpava a lágrima com um ar de extrema frustração;
Adorava a maneira como os seus caracóis castanhos roçavam no seu pescoço... a maneira como o seu coração batia, a maneira de ela ser... deu um grito de frustração e saltou para p chão correndo até à floresta para se alimentar de alguma criatura.
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"Então primo? Já tens os problemas de saia resolvidos?"
Draco remexeu nos ovos com o garfo e fez um grunhido que indicava que ainda não os tinha resolvido.
"Adorava ajudar-te primo, mas hoje é o último dia de aulas e logo vou-me embora no comboio."
Draco olhou para Marius. "Mas não vais ficar para as férias de Natal? O Lucius disse que ia em viagem de negócios! Provavelmente vai ter com Voldemort..." disse Draco num murmúrio enquanto massajava o seu braço direito.
"Sim primo, e vai, mas ele não precisa saber que eu não passei as férias aqui em Hogwarts! Preciso sair daqui! Beber sangue humano, brincar com as vítimas antes de as conduzir para a morte! Já estou farto de beber sangue de criaturas da floresta."
Draco olhou para o seu primo espantado, o seu lado maligno estava cada vez mais a dar de si... voltou-se de novo para os ovos mexidos pensando numa maneira de conquistar Hermione novamente...
O dia passou depressa já que os professores não conseguiam manter os alunos quietos. Só na aula de Snape e McGonnagall eles acalmaram e trabalharam.
No final do dia poucos alunos saíram da escola para passar o Natal em casa. Marius foi um deles. Harry, Ginny, Ron e Hermione ficaram pois queriam ir ao baile que se realizava dentro de 4 dias, no dia 25.
Quando Hermione saiu do salão depois de jantar, Draco seguiu-a. Queria falar com ela. Encurralou-a num dos imensos corredores do castelo e pôs os braços á volta dela enquanto a empurrava suavemente contra a parede, ela lutou para se soltar sem nunca olhar para os olhos dele, com medo dos seus próprios sentimentos.
"Hermione ouve-me por favor!"
"Malfoy já te disse que não quero ouvir nada do que tens a dizer! O que vi bastou-me! Agora larga-me!" Hermione contorceu-se e tentou soltar-se.
"Não Hermione! Por favor, dá-me outra oportunidade!"
Hermione parou de lutar para se soltar e olhou finalmente nos olhos de Draco. Proferiu com um olhar triste e magoado, os seus olhos brilhantes e auguados, á beira das lágrimas.
"Tu já tiveste a tua oportunidade..."
Draco largou Hermione e olhou-a sem saber o que dizer. Ela fitou-o mais uns segundos e deixou que duas lágrimas percorressem o rosto. Depois afastou-se a correr.
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"Diz-me Parkinson! Como é que tu arranjaste maneira de me controlar?"
"Drakie querido, eu não te estava a controlar! Tu beijaste-me por vontade própria!" Pansy avançou para Draco e passou a mão pelo seu peito. "Não o queres repetir fofinho?"
Draco olhou para Pansy que estava a piscar muito os olhos como se achasse que aquilo a levaria a algum lado, e empurrou-a para cima do sofá.
"Uhhh! É mesmo assim que eu gosto... fortes, maus e brutos!"
Draco revirou os olhos. "Ouve Parkinson, é melhor que me digas quem foi, ou como o fizeste, ou então..."
"Ou então o quê Malfoy? Vais chamar a tua sangue de lama para nos contaminar? Ainda não percebeste que já não és respeitado na casa dos Slytherin!?"
Draco deu uma estalada na face rosada de Pansy que deu um pequeno grito de espanto.
"Nunca, mas nunca mais fales dela dessa maneira! Tu não vales nem metade do que aquilo que ela vale! Tu não passas de uma amostra que quer ser gente..."
Draco virou as costas e saiu da sala comum deixando para trás uma Pansy completamente desolada.
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Nos dias seguintes Draco tentou meter conversa com Hermione mas ela estava tão magoada com ele que nem se dignava sequer a olhá-lo.
Ela passava os dias fechada no quarto a chorar e quando saía não passava tempo nenhum no castelo, dando por vezes longos passeios pelos campos e junto ao lago, e chegando até a aventurar-se pela floresta dentro, mas nunca muito longe e nunca sem varinha!
Ginny estava desesperada. Não sabia o que fazer para animar a sua amiga... decidiu ir falar com o Draco. Como já sabia a password da sala comum, não lhe foi difícil entrar nos aposentos do jovem Slytherin
Bateu á porta do seu quarto e Draco, pensando que era Hermione, abriu-a imediatamente.
"Ah... és tu Weasley..."
"Estavas á espera de quem? Pai Natal? Só daqui a uns dias Malfoy..."
"Ah ah! Que engraçada... se tens mesmo de saber estava à espera que fosse a tua amiga Hermione..."
"Oh Malfoy.. é bom que esperes sentado... porque ela não vai aparecer..."
"Mas... oh bolas!..." Draco voltou a entrar no quarto e foi até à janela e olhou um pequeno pontinho que passeava junto ao lago. "Hermione..."
"Ouve Malfoy, para a teres de volta o que tens de fazer é descobrir quem te controlou para beijares aquela coisa..."
Draco virou-se para olhar a pequena ruiva nos olhos. "Julgas que eu ainda não tentei isso!? O que pensas que tenho andado a fazer?" perguntou irritado. Depois acalmou o tom de voz. "Mas, espera lá.. tu acreditas em mim?"
"Claro que sim Malfoy! Tu e a Hermione estão destinados a ficar juntos! Bem, o que tens de fazer a seguir é arranjar um plano para a teres de volta, e eu acho que já sei a maneira perfeita..."
Ginny aproximou-se de Draco e disse-lhe algo ao ouvido. Draco abriu muito os olhos. "Uma música? Weasley... estas consciente que isso vai arruinar completamente a minha reputação..?"
"Sim Malfoy... mas também vai fazer com que a Hermione volte para ti! Agora diz-me.. o que é mais importante? A Hermione ou a tua reputação?"
Draco olhou de novo a figura solitária que percorria imensos espaços verdes que rodeavam o castelo. "Está bem... eu faço-o..."
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Faltavam agora três dias para o Natal. Draco já não sabia o que fazer para descobrir quem é que o tinha controlado... é obvio que a Pansy não lhe ia dizer nada...
Na noite do dia 23, Draco sentou-se debaixo de uma árvore a pensar em mais maneiras de descobrir o culpado. Ouviu um barulho perto de si e ergueu-se, sacando da varinha.
"Quem está aí?"
"Baixa isso Draco, sou eu, o Marius..."
Draco baixou a varinha enquanto observava Marius que saia de trás de uma árvore.
"Marius? Mas o que estas aqui a fazer? Não ias passar as férias fora? Morder gente, brincar com as vítimas, vê-las sofrer, essa tretas toda?"
Marius sentou-se ao lado de Draco e fitou as estrelas.
"Bem, sim... mas eu precisava de ter contar uma coisa que ouvi... eu fui a casa, porque supostamente não estava lá ninguém certo? Errada... quando entrei ouvi vozes nas masmorras. Voldemort estava lá... eles estavam a ter uma reunião e tu eras o tema principal Draco...!"
Draco olhou o seu primo estranhamente. "Eu? Mas porquê?"
"Bem, eu não percebi muito bem Draco. Eu não podia lá ficar muito tempo ou seria descoberto... mas era qualquer coisa sobre uma profecia... eles falaram sobre ti e a Hermione... Draco, foi o teu pai que te controlou para beijares a Pansy! Não sei o que aquela profecia contém, mas o que quer que seja não funciona se vocês estiverem juntos..."
Draco olhou para o seu primo com um ar pensativo. De que profecia estariam eles a falar...?
"Obrigado por me avisares Marius..." disse Draco enquanto sorria ao seu primo. Marius retribuiu o sorriso.
"De nada... bem, eu vou andando." Levantou-se. "Ainda tenho alguns dias de ferias e quero aproveita-los bem!"
Marius apertou a mão do seu primo e desapareceu da vista dele num instante. Draco pensava no que Marius lhe acabava de dizer. Tinha de descobrir qual era a profecia... mas primeiro teria de conquistar Hermione de novo...
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Finalmente o dia do baile tinha chegado. Hermione decidiu ir sem par, Harry ia com Ginny e Ron tinha tentado convidar Fleur para o acompanhar. Ela mostrou-se bastante interessada, mas não aceitou pois disse que parecia mal uma professora ser vista com um aluno num evento escolar.
Então Ron fez o mesmo que Hermione e decidiu ir sozinho. Ia engatar todas as raparigas que lá se encontrassem sem par.
Hermione estava um pouco triste, mas Ginny tentava anima-la. Entraram os quatro no grande salão e sentaram-se numa mesa redonda. Draco tinha entrado a seguir a eles e vinha sozinho. Tinha um ar bastante sério.
Ron olhou para Fleur e acenou-lhe. Ela acenou de volta e chamou-o com um gesto. Ron olhou para os amigos e sorriu. "ehehe, parece que já tenho par para a noite!"
Harry revirou os olhos e as raparigas sorriram. Ron levantou-se, ajeitou o manto e foi ter com Fleur. Pôs o seu sorriso mais sedutor e disse:
"Olá, olá professora..." ela sorriu.
"Orra Ron, pode-me trratarr porr Fleur!" Ron sorriu de novo e aproximou-se mais. "Tudo bem... Fleur. Hmm, vejo que não trouxe par, pensaste no mesmo que eu? Assim poderíamos encontrar-nos sem levantar suspeitas! Ehehe!
"Er,.. não Ron, eu trrouxe parr, aliás, foi porr isso que te chamei! Bill, Bill! Chega aqui porr favorr!"
"Bill?" Ron largou o seu sorriso sedutor e trocou-o por um ar de incredibilidade. Abriu muito os olhos ao ver o seu irmão mais velho aproximar-se. Bill deu um abraço a Ron e depois pôs o braço à volta da cintura da Fleur.
"Então Ron? Tudo bem? Já conheces a Fleur não é?"
Ron não conseguiu articular uma palavra. Murmurou qualquer coisa incompreensível e um adeus ao casal e de seguida foi ter com os seus amigos. Sentou-se, praguejou muito alto e deu um murro na mesa.
"Que se passa Ron?" perguntou Harry.
"Aquele #$% do meu irmão anda com a minha Fleur!"
"A tua Fleur? Ela não é tua Ron..."
"Podia ser Hermione! Não fosse aquele Weasley imbecil! Idiota sem miolos!"
"Acalma-te Ron! Ela é demasiado velha para ti! E além domais, acho que ela e o Bill fazem um par adorável! Ficaram tão embaraçados quando os encontrei no três vassouras! Ihih"
"Então tu já sabias Ginny?" Ron levantou-se para encarara a sua irmã mais nova.
"Bem, sim..."
Ron levantou-se, praguejou novamente e disse que se quisessem falar com ele que ele se encontrava junto das cervejas de manteiga e do ponche!
O baile começou e Harry e Ginny levantaram-se para dançar. Um Ravenclaw do sexto ano pediu Hermione para dançar mas ela recusou e disse que não se sentia lá muito bem.
Olhou para Ron. Ele estava a jogar um jogo de bebidas e tinha um ar bastante divertido. Estava acompanhado por uma rapariga de cabelos negros e com um manto verde que Hermione não conseguia identificar por ela estar de costas.
Draco não estava em nenhuma das mesas. Devia estar a lambuzar a Pansy! Pensou Hermione enquanto dava um pontapé na mesa. Olhou para Harry e oara Ginny a dançar enquanto ouvia a música que estava a tocar e se lembrava dos momentos que passou com Draco.
«I still catch your face, painted on my heart, carved upon my soul, etched upon my memmory baby!»
«Ainda apanho a tua face, pintada no meu coração, cravada na minha alma, pregada na minha memória amor!»
Levantou-se e foi ter com Ron para ir dançar com ele já que estava a ficar extremamente aborrecida e estava a achar que ele já tinha bebido de mais.
Quando lá chegou viu quem era a rapariga com quem ele estava a jogar o jogo de bebidas. Pansy Parkinson!
Hermione parou e olhou para Ron horrorizada. Ele nem notou que ela estava ao pé dele.
"Então fofa, mais uma bebida?"
"Manda vir! Ihih!"
Hermione decidiu afastar-se antes que desse um murro a cada um e voltou a sentar-se. Prestou de novo atenção à música que tocava e suspirou profundamente.
«And I've got your kiss, still, burning on my lips! The touch of her fingertips, is left so deep inside of me baby!»
«E ainda tenho o teu beijo, a arder nos meus lábios! O toque dos seus dedos, permanece dentro de mim amor!»
Hermione nem deu pela música acabar. Harry e Ginny sentaram-se de novo. Harry levantou-se novamente e disse que precisava de ir à casa de banho. Hermione aproveitou a ocasião para contar a Ginny que Ron estava com a Pansy. Ao que ela respondeu que só lhe fazia bem embebedar-se de vez em quando, mesmo que fosse com a Pansy.
Hermione olhou em volta. Draco ainda não estava à vista... Colin Creevey, o Dj de serviço pegou no microfone mágico e anunciou:
"Senhoras e senhores, professoras, professores, director e convidados, um grande momento está prestes a acontecer hoje, agora, neste mesmo momento! Um acontecimento que deixará aqueles que têm o coração mais frio derretidos com o romance! Senhoras e senhores, sem mais demoras, apresento-vos o único, o maior, o melhor, o grandiosoooooooooooooo Harry! Potter!"
Harry saiu de trás das cortinas um pouco envergonhado e encarou o público que batia palmas e assobiava, ansiosos por ver o que iria acontecer. Ginny olhava-o com um ar incrédulo e perguntava a Hermione o que se passava.
"Não faço ideia Ginny!" respondeu Hermione com um sorriso. É claro que ela sabia! Ela mesma dera a ideia a Harry. Era uma coisa que ela gostava que lhe fizessem.. mostrar em frente de toda a gente o amor que sentem um pelo outro...
As palmas cessaram. Harry pegou no microfone mágico e gaguejou um pouco.
"Er, olá amigos! Bem, eu estou aqui para vos anunciar uma coisa! Eu- er... bem, vocês sabem que eu e a Ginny já namoramos há algum tempo e..."
"Anda lá com isso pá! Não tenho a hic! noite toda! hic!" Ron estava agarrado a Pansy e a uma cerveja de manteiga. Harry olhou Ron por uns momentos e depois prosseguiu.
"Uh... certo! Bem, eu queria anunciar que me vou casar!" ouve alguns gritos de excitação e alguns de frustração. Ginny estava paralisada a olhar para Harry.
"Uh, isto é! Se aquela amável senhora de cabelos ruivos aceitar o meu pedido!" Harry sorria.
Desceu do palco e dirigiu-se a Ginny. Todos os olhos do salão estavam postos nele. Ele levou a mão ao bolso e tirou uma pequena caixa. Abriu-a e retirou um fio que tinha as iniciais H e G entrelaçadas. (N/A: sim, não estavam à espera do típico anel pois não?)
"Ginny, eu sei que isto não é um anel, mas eu quis dar-te algo diferente e original porque sei que adoras coisas diferentes." Harry pegou na mão de Ginny e pousou o fio nela. "Casas comigo Ginny?"
Ginny tinha os olhos encharcados em lágrimas e estava com um ar de extrema felicidade, mas também de alguém que não consegue articular uma só palavra. Abanou a cabeça afirmativamente. "S-sim Harry!"
Harry sorriu e levantou-se. Ele e Ginny abraçaram-se e beijaram-se apaixonadamente. Havia uma imensa agitação no salão. Palmas e assobios.
Hermione limpou uma pequena lágrima no canto do olho. Ron levantou o copo e gritou:
"Muito bem Harry! Trata-a bem! Vou fazer o mesmo que tu irmão! Vou beijar o que mais amo no mundo!"
Pansy sorriu. Ron olhou para a Pansy e largou-a! Olhou para o seu copo de cerveja de manteiga com um ar apaixonado e beijou-a apaixonadamente. Pansy pôs as mãos na cintura e gritou:
"Hey! Não é justo!"
Ron largou a cerveja e olhou para Pansy.
"Oh, eheh, desculpa lá fofa! Foi da emoção!"
Agarrou Pansy de repente, ele deu um grito histérico de surpresa e beijou- a! O salão todo ficou a olhar mas depressa desviou a atenção para o palco. Colin falava novamente.
"Bem, ainda não estamos em Fevereiro e já parece que estamos no S. Valentim! Pois é pessoal! O momento romântico ainda não acabou. Temos mais uma surpresa!"
Colin afastou-se. Draco saiu de trás das cortinas. Estava com um ar determinado. Agarrou no microfone e olhou para Hermione enquanto tentava ignorar os murmúrios da multidão e os olhares penetrantes.
"Hermione, esta és para ti, por favor.. perdoa-me..."
A música começou a tocar e para o espanto de todos, Draco começou a cantar! (N/A: ok, é tempo de outras notinhas. É assim, eu sei que isto não tem nd a ver com o Draco e que provavelmente vou ser linxada por vcs leitores, mas na altura até me pareceu uma boa ideia, apesar de agora estar um pouco incerta nesta parte mas pronto... se correr mal so espero que o esqueçam depressinha! E se não gostarem peço já desculpas adiantadas... bem continuando..)
«I'm not a perfect person, as many things I wish I didn't do. But I continue learning, I never meant to do those things to you. And so I have to say before I go, that I just want you to know»
«Não sou uma pessoas perfeita, há muitas coisas que eu desejava não ter feito. Mas continuo a aprender, nunca tencionei fazer-te aquelas coisas. Por isso devo dizer antes de ir, que só quero que saibas»
«I've found a reason for me, to change who I used to be, a reason to start over new, and the reason is you!»
«Encontrei uma razão para mudar quem eu costumava ser, uma razão para começar de novo, e a razão és tu!»
Draco saiu do palco e encaminhou-se para a Hermione sem nunca quebrar contacto visual. Os Slytehrins olhavam Draco com um ar espantado que depressa deu lugar a um olhar zangado. O resto das equipas estava bastante espantado com a demonstração de afecto de Draco mas a maior parte sorria.
«I'm sorry that I hurt you, It's something I must live with everyday. And all the pain I put you through, I wish I could take it all away, And be the one who catches all your tears, That's why I need you to hear!»
«Desculpa se te magoei, é algo com que eu tenho que viver todos os dias. E toda a dor que te fiz passar, quem me dera puder afasta-la, E ser aquele que agarra todas as tuas lágrimas, É por isso que preciso que ouças!»
«I've found a reason for me, to change who I used to be, a reason to start over new, and the reason is you!»
«Encontrei uma razão para mudar quem eu costumava ser, uma razão para começar de novo, e a razão és tu!»
Draco parou ao pé de Hermione que permanecia paralisada a olhar para ele. Algumas pessoas dançavam e outras observavam apenas o próximo passo de Draco.
«I'm not a perfect person, I never meant to do those things to you, and so I have to say before I go, that I just want you to know!»
«Não sou uma pessoas perfeita, nunca tencionei fazer-te aquelas coisas, e por isso tenho de dizer antes de ir, que só quero que saibas»
Draco passou a mão pela face de Hermione e limpou-lhe uma pequena lágrima. Ela tremeu e fechou os olhos.
«I've found a reason for me, to change who I used to be, a reason to start over new, and the reason is you!»
«Encontrei uma razão para mudar quem eu costumava ser, uma razão para começar de novo, e a razão és tu!»
Draco afastou-se de Hermione e dirigiu-se para a porta principal do salão sem olhar para trás.
«I've found a reason to show, a side of me you didn't know a reason for all that I do, and the reason is you!»
«encontrei uma razão para mostrar, um lado de mim que tu não conhecias, uma razão para tudo aquilo que faço, e a razão és tu!»
Draco terminou a canção e olhou Hermione uma última vez. Deixou cair o microfone e saiu pela porta. O salão estava parado e fitar o sítio por onde ele tinha desaparecido.
Hermione continuava paralisada. O seu coração estava a bater a mil à hora e a sua respiração estava ofegante.
Ginny pôs-lhe a mão no ombro e sussurrou a única palavra que ela precisava de ouvir.
"Vai!"
Hermione levantou-se de repente e saiu pela mesma porta por onde Draco tinha saído. Olhou em volta para os corredores e bateu o pé com frustração. Não sabia para onde ir. Fechou os olhos, respirou fundo e decidiu ir para a direita.
Correu e saiu do castelo acendendo a sua varinha para iluminar o caminho. Encontrou Draco encostado a uma árvore a fitar o céu estrelado. Aproximou- se.
"Bela noite hein?"
Draco virou-se para Hermione e sorriu levemente. "Sim..." ela aproximou-se um pouco mais.
"Sabes Draco, a canção foi-..."
"Estúpida!" "Maravilhosa!" disseram os dois em uníssono..
"Eu adorei Draco... sei que o que fizeste arruinou a tua reputação e sei que o fizeste por mim Draco, e estou feliz!"
Draco sorriu. "Ainda bem que gostaste, eu-..."
Draco foi interrompido por um beijo ardente e cheio de paixão. Ele pôs os braços na sua cintura e beijou-a de volta. Ela afastou-o de repente e disse num tom sério mas com traços de brincadeira:
"Não me podes cantar uma música sempre que nos zangarmos!"
Draco sorriu, brincou com uma madeixa do cabelo da Hermione e disse: "Tens razão... mas há sempre a hipótese de tocar guitarra, ou fazer um sapateado e quem sabe ballet!"
Hermione sorriu e beijou Draco novamente. Afastou-o de novo. "E sabes, não é..."
Draco calou Hermione com outro beijo. O casal beijava-se apaixonadamente debaixo da árvore dos amantes. Era assim que se chamava ao grande Carvalho que continha inscrições de todos os casalinhos de Hogwarts.
A lua iluminava-os e as estrelas sorriam-lhes. O mundo parecia brilhar e tudo estava bem! Um vulto moveu-se nas sombras. Será que estava tudo realmente bem? Ou o pior ainda estaria para vir?
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Notas de autor: bem, já está, espero que tenham gostado, apesar do Draco ter saído do seu caracter habitual e eu estar um pouco desiludida com isso, mas o que já está já está, e isto vai ajudar com o resto da história!
Quem era afinal aquele vulto que observava Draco e Hermione no seu momento romântico?
Saberemos isso no próximo capítulo (ou não lol) e muito mais coisas, como a história de Morticia (finalmente!) e o que diz a profecia! Ehehe
Bem, ao menos neste capítulo ficámos a conhecer um pouco mais da história do nosso vampiro favorito! Ehehe, bem gente, deixem review e até ao próximo capítulo!!
Pandora
