N/A.: Bom, vocês já deviam saber que se o Harry e os outros gostosos pertencessem a mim eu não estaria aqui perdendo o meu tempo esperando reviews!

N/A2.:Esta fic tem cenas fé slash, portanto se vocês não gostam ou não se sentem a vontade com essa tipo de material SUMAM DAQUI AGORA! E não digam que eu não avisei!

N/A3.: gente, teoricamente, esta é minha primeira fic então deixem reviews, please! (inclusive você, Sophie, eu sei que você ta lendo isso, he! he!he! )

Capítulo 2 – Memoravelmente Potter

No dia seguinte, quando Harry acordou ainda era de madrugada. Não conseguia se lembrar por que sua cabeça doía tanto. O púbere colocou os óculos e reparou o quão cedo ainda era. Com certeza hoje ele não se atrasaria para nenhuma aula... Atraso? Ah, não! Agora sim Potter finalmente lembrava o que havia acontecido no dia anterior. Lembrava o quanto odiara Draco por ter feito aquilo, por tê-lo feito gostar do que o sonserino fez...

Pensando nisso Potter se despiu do pijama e trocou-o por suas habituais vestes de Hogwarts. Sabia que ainda estava muito cedo, mas ele não conseguiria dormir, não agora que os olhos azul-cinzentos pairavam sobre a mente de Harry como que uma águia preste a atacar sua presa. E a vítima de Malfoy agora era Potter. Mas por algum motivo sentia se, nervoso, não, nervoso não era a palavra certa. Talvez não houvesse uma palavra para definir o estado de Harry agora. Era tudo um misto de nervosismo, desespero e depressão mesclado em uma quantidade absurda de excitação e prazer. E as imagens na mente de Harry também não paravam de se misturar com as interrogações e sensações.

Quando finalmente chegou ao salão, o grifnório o encontrou absolutamente vazio. Não tinha a mínima vontade de regressar a torre de sua casa, portanto continuou na mesma reta de antes, desta vez em direção aos jardins. Parecia ser a primeira vez que o garoto realmente contemplava sua escola.

Potter se deitou na grama. Aquele silêncio dava a ele a impressão de que até mesmo a lula gigante dormia, se é que ela era capaz disto. O lago, a cabana de Hagrid, o campo de quadribol, as estufas. Tantas lembranças. Alegres ou tristes, não importava. Sua vida toda estava ali.

Por mais tempo que tivesse passado na casa dos Dursley, só começara a viver realmente depois de pisar aquelas terras. E agora, no seu sexto ano, ele sabia que estava perto do fim. Ia ter que ir embora de Hogwarts, não podia simplesmente continuar estudando ali para todo o sempre! E o garoto pretendia ser auror. Aurors não têm trabalho em Hogwarts. A não ser que viesse dar aula de D.C.A.T. (defesa contra as artes das trevas)...

Mas seus devaneios foram interrompidos. Alguém se deitara a seu lado. Quando o grifnório se virou para constatar que não era ninguém mais nem ninguém menos que seu não-mais-tão-inimigo-assim, levou um susto e se levantou de um pulo.

– O que houve, Harry? Com medo? – o sorrisinho de deboche enfeitava mais uma vez o rosto de Malfoy. E Harry não conseguiu deixar de pensar que aquilo o deixava muito sensual.

– O que deu em você, Malfoy? – perguntou Harry não se contendo. Já que estava ali, ao menos uma das interrogações em sua mente teria que desaparecer.

– Quando, ontem? – mas ele nem mesmo esperou que o moreno respondesse, era óbvio de mais! – Ora, desejo, potter, desejo. O mesmo desejo que a anos tenho por você. Mas, agora que respondi sua pergunta, por que não responde a minha?

– Qual pergunta? – Harry não sabia se corria, se ria, se chorava, ou se deitava do lado de Malfoy para fazer com ele o que ele fizera com Harry no dia anterior.

– A que eu fiz há cinco segundos atrás, cérebro de lesma! Se você está com medo do que pode acontecer se você se entregar ao sentimento que esta nascendo aí dentro! – Ele apontou para o peito de Harry com o queixo provavelmente indicando o coração do grifnório. Mas isso Potter não saberia dizer, afinal o sonserino parecia estar com tanta preguiça que o fazia lembrar um gato. É claro que nada podia deixá-lo mais sexy agora, e a vontade de Harry de se jogar em cima dele crescia a cada instante.

– Que eu saiba, não tem nada crescendo aqui dentro! – Rebateu Harry. Ele mal sabia, mas só estava tentando descontar o sentimento que começava a sentir por Harry, e estava fazendo isso da maneira errada, estava cometendo o mesmo erro que o próprio Malfoy. Porém, quando Draco o disse isso ele negou.

– Ora, vamos Harry. Deixe de ser egocêntrico! Sei que pensa que é errado, também pensava assim. Mas afinal, você é um Potter ou não. – Ao ouvir aquilo Harry não agüentou mais. Talvez ele estivesse certo! Por que deveria estar errado? O que acontecera no dia anterior fora tão bom que só podia ser certo!

Ambos caminharam para dentro do castelo, ainda deserto. E fazendo jus ao sobrenome Harry Potter entrou com Draco numa sala vazia e extrapolou todas as regras. Ele não sabia disso, mas o fez do mesmo jeito que seu pai fazia com Sirius.

– Eu sabia que você ia se render, Potter! – Disse Draco enquanto desabotoava apressadamente as vestes do garoto.

– Não, Draco, você sabia que não ia parar de me provocar antes que eu o fizesse! Mas ande, vire-se logo antes que eu me arrependa! – de onde viera toda aquela coragem, toda aquela cara de pau, para com Draco, Harry não sabia. E nem o próprio Malfoy, que sabia que ele aceitaria, mas não desse jeito! Não tão ferozmente.

Ferozmente, sim, sim, era essa a palavra certa! E foi essa a palavra usada para descrever o jeito com que Potter e Malfoy... transaram.

No exato momento em que chegaram, juntos, ao orgasmo a sineta tocou, desta vez anunciando que ambos deveriam trocar de roupa correndo, dar um ultimo beijo enluoquecedor e correr, cada um para sua aula com as partes doloridas.

E era tão caro quanto a neve que no exato momento em que o grifnório se sentou num dos pufes na aula de adivinhação ele se arrependeu de ter feito aquilo. Mas era tarde, agora aquilo era um fato memorável, um fato memorável do qual apenas duas pessoas se lembrariam.

Lembrariam-se para o resto de suas vidas, não importando o que acontecesse de agora em diante...

N/A4.: Eu sei, eu sei. Fui e voltei rápido demais! Digamos que o Harry simplesmente seguiu o seu instinto, e que eu não queria definir muito as coisas logo na minha primeira fic!

N/A5.: Talvez eu faça uma continuação, mas isso depende muito do número de reviews que a fic tiver, ou seja, só depende de vocês! '