Harry já estava acordado a, pelo menos, uma hora. Ficou acariciando os

cabelos de Draco e observando este dormir tranqüilamente, como se

problema nenhum no mundo fosse o bastante para acordá-lo a esta

hora da manhã. Olhou no relógio. Nove e quinze. Rony iria esperar, ele

sabia. Não estava disposto a acordar um anjo. Chegou seu rosto mais perto do de Draco e encostou os lábios. Estavam secos e quentes.

Resolveu se levantar e preparar o café para ele. Vestiu a nova camisa

azul celeste com listrinhas azul marinho finas nas beiradas e um dragão

preto nas costas e uma bermuda jeans azul, que era bem larga, mas a

camisa caía sobre ela quase toda, já que a bermuda era um pouco mais

baixa que o joelho e a camisa batia na coxa. Calçou o tênis preto com

azul e saiu do quarto silenciosamente, enquanto passava as mãos no

cabelo inutilmente. Desceu as escadas e ao chegar no hall de entrada

viu Harry e Draco abraçados sentados no sofá.

Bom dia, Harry!

Bom dia para mim mesmo!

Como foi a noite.

Que eu me lembre ótima.

Harry e Draco se entreolharam e começaram a rir.

Eu vim buscar...

Um lanchinho para mim? Mas que lisonjeiro, só não coma as torradas

de limão, hein.

Você sabe que eu vou comer.

Não custa tentar gravar isso no seu subconsciente!

Será que precisa de ajuda para agradar o Draco? Ainda não o conhece

muito bem...

Claro.

Enquanto "pai e filho" têm sua conversinha eu vou ver se Félix está

bem...

Félix?

É a coruja dele, pobrezinha... Está tão velha e cansada. Assim como a

Edwiges.

Edwiges? Está viva?

Bem mais do que Felix, tenha certeza...

Vamos, você vai chegar e Draco já vai estar acordando.

Espero vocês aqui as dez, ok?

Tá bem, Draco e eu desceremos. – disse o pequeno Harry.

Harry e seu futuro entraram na cozinha. Estava cheirando a bacon e

Harry deu uma pequena fungada.

Cheiro bom, não é?

Muito. Foi o Duda que fez?

É sempre ele, não é?

Impressionante, nunca imaginaria.

Draco adora o bacon que ele faz.

Não sabia que ele gostava de bacon.

Adora de verdade. Às vezes ele é um pouco estressadinho. Mas aí, dê

um bom bacon a ele, ele fica calmo como uma flor.

Imagino-o com raiva.

Não é tão difícil de imaginar, não? Já vimos tantas vezes...

É até engraçado.

Eu me lembro da conversa que tivemos naquela noite. Pra você ontem.

Ah...

Não sinta vergonha. Acha que sinto?

Não.

Confie no Draco. Ele faz bem. Foi ele que me ensinou.

Ele tem experiência?

Não, mas ele foi me testando. Sei o quanto você está sem jeito, já

fiquei assim. Foi estranho. Mas um dia vai entender o que passo... Foi

um bom plano o do Draco, não é?

Plano?

Com o Matt. Funcionou.

Funcionou?

Claro. Henry só está com vergonha. Mas você vai descobrir o que

houve.

Tem razão.

Mas, voltando ao assunto Draco, se quer um conselho, não o deixe com

ciúmes.

Ele é muito ciumento?

Você nem imagina o quanto...

Mas de quem ele tem ciúmes? Quem poderia querer algo comigo?

Ah, muitas garotas. E garotos. Depois que rebelar o homossexualismo

em Hogwarts você vai ver...

Puxa...

E não conviva muito com o Colin... Pobre Colin. – após dizer isso ele

riu.

O que houve com o Colin? Ele está bem?

Está, muito bem. Casou-se com Luna. Depois de... Ah, deixe. Acho que

a bandeja está pronta. Tem tudo que o Draco gosta. Ele vai gostar.

Valeu pela ajuda...

Tudo bem. Draco e eu esperamos vocês as dez lá no hall, tem meia

hora.

Harry subiu as escadas comendo torrada com cuidado, abriu a porta do

quarto com as costas e olhou para um Draco sonolento se

espreguiçando em sua frente. Mastigando, ele disse:

Eu tusse beiçon...

Bacon?

É... – ele engoliu e se lembrou do que o Draco mais velho disse.

Como sabe que eu gosto de bacon?

Experiência própria...

Sei... Obrigado... – ele se assentou para que Harry colocasse a bandeja

em seu colo e aproveitou para beijá-lo. Foi bastante rápido, e quando

acabou Draco provou o bacon que Duda fizera.

Hum... Mas que bacon bom, prove! – Draco colocou um pedaço de

bacon na boca de Harry, que estava assentado ao seu lado.

Hum, é bom mesmo...

Draco comia distraído, porém, apressado. Seu cabelo estava molhado de

suor. Fizera muito calor durante a noite.

Nós não estamos atrasados para o quadribol?

Estamos esperando que você termine de comer pra ir...

Não tem torradas... Mas deixe para lá. É melhor eu ir tomar um banho.

Esta bermuda ficou linda em você...

Ah, obrigado... Vou te esperara aqui. –disse Harry enquanto Draco

separava as roupas e pegava a toalha. Deixou as roupas escoradas na

poltrona em frente à porta e se dirigiu para o banheiro, depois de

agarrar Harry por trás e lhe beijar o pescoço. Harry empunhou a varinha

e num movimento a cama se arrumou. Apontou para a bandeja e esta

desapareceu. Passou um pouco de perfume e um óleo nos cabelos.

Tentou pentear, mas os cabelos ficaram todos mais rebeldes ainda,

esvoaçando ao menor movimento com a cabeça. Lembrou-se que não

tinha vassouras. Ah, Rony deveria saber disso e emprestar alguma a

ele. Sentiu saudades da velha e boa Edwiges, que a cada manhã vinha

bicar sua orelha carinhosamente para acordá-lo. Sentou na poltrona e

colocou as roupas de Draco em seu colo. Draco tinha bom gosto.

Escolheu uma calça jeans larga azul e uma camisa preta com um brasão

verde. Ele usaria boné hoje. O preto e azul que ele escolhera estava

junto e o tênis preto e vermelho também. Mas, as meias... melhor nem

comentar! Draco saiu do banheiro enrolado à toalha e foi até Harry. Este

se levantou e o abraçou. A água do cabelo de Draco pingava em seu

pescoço.

O seu perfume está tão bom...

É um sabonete que eu comprei.

Draco virou a cabeça e procurou os lábios de Harry. O beijo se tornou

quente e molhado. Draco soltou a toalha, que estava amarrada em sua

cintura e segurou Harry pelas costas. Harry continuava abraçado a

Draco, mas ia percorrendo cada espaço da boca de Draco. Explorando

todo o território até parar e olhar os olhos do outro.

Boa escolha, mas se vestisse aquela jaqueta verde escura larga e

grande que comprou ontem ficaria bem melhor...

Se você diz, eu faço... – Harry sorriu e o beijou denovo. Soltou rápido e

ficou atrás de Draco. Queria que este vestisse suas roupas íntimas para

depois olhar, porém, a curiosidade foi maior e ele virou a cabeça. Pegou

Draco acabando de vestir a cueca e deu um gemidinho de tristeza.

Que foi, Harry?

Nada...

Você estava me olhando?

Eu? Não, bem... é, sim, mas...

Se quiser olhar eu deixo. Você que está com toda essa timidez...

Hã? Ah, tá bem...

Draco riu um pouco enquanto vestia a calça e vestiu a blusa também.

Tirou a jaqueta do guarda roupas e virou-se para Harry.

Melhor assim?

Bem melhor. Vamos?

Claro.

Draco segurava Harry pela cintura enquanto desciam as escadas.

Chegando lá viram seus futuros se beijando, mas ao ouvirem o barulho

das escadas pararam e olharam para eles.

Hi, olha lá Harry. Foi quando você olhou intencionalmente para a minha

bunda e quase morreu por isso.

Harry mais novo começou a engasgar e quase caiu escada a baixo.

Draco correu em sua frente e o segurou, dando a ele o apoio necessário.

Harry mais velho começou a rir desenfreadamente e o Draco mais novo

também, o outro apenas sorria.

Anda, estamos bem atrasados. – disse, virando se para a porta

Desceram as escadas na frente da pequena varandinha, subiram no

conversível e logo chegaram lá, entretidos em uma conversa de muitos

risos e brincadeiras. Ao chegarem, um homem de cabelos brancos onde

se via, ao fundo, alguns fios vermelhos foi recebê-los. Todos estavam

fora do carro e ele foi direto a Harry.

Harry! Que saudades! Eu nunca acho você em casa...

Muito trabalho, tio Arty.

E... Draco! Meu filho! Como está bonito! – ele soltou Harry e se dirigiu

para Draco

Ah, obrigado, pai...

Está cada vez mais forte, hein... Mas... Oh, é esta a época? –

perguntou olhando de Draco pequeno para o minúsculo Harry e de volta

para Draco e assim por diante.

É, chegaram na quarta.

O tamanho de Harry e de Draco não tinha aumentado muito, mas o

senhor Weasley se ajoelhou e abriu os braços.

Minhas crianças... Venham cá! – Harry e Draco se entre olharam

sorrindo e correram para Arthur. –Vocês já viram como têm de me

chamar agora, né?

Sim... pai. – Draco foi o primeiro a dizer

Agora entendo porque vocês chegaram lá me chamando de pai e tio

Arty...

Mas basicamente, você é... Draco perdeu o pai, eu nunca tive um. Você

os substituiu.

Ah, Harry... desde jovem você sempre sabe o que dizer... Mas

entrem... Rony e os garotos estavam ansiosos, Molly está preocupada

com a demora e vocês estão aqui... Vamos, entrem.

Os cinco subiram as escadinhas para a varanda e entraram num hall

lotado e vermelho, que logo se movimentou e quase jogou os quatro no

chão.

Harry, você veio!

Olhe só... Eu nem me lembrava dessa fase da vida deles.

Draco está mais bonito agora.

Eu acho o tio Harry bonito também.

É, mas o tio Draco é mais...

Afastem-se! Todos, afastem-se! Quero vê-los de perto.

Oi, mãe... – disse um Draco sorridente abrindo os braços, mas foi

surpreendido por um grande puxão de orelha.

Eu mandei me ligar quando eles chegassem! O que você pensa da vida,

Draco Malfoy Weasley? EU ESTAVA PREOCUPADA!

Ai, mãe... UI, não aperta! Ah, eu... eu ia ligar, eu juro! Mas eu... AH!

Queria fazer uma surpresa! – Molly soltou a orelha roxa de Draco e o

pequeno Draco estremeceu de medo.

E você, Harry. Não ligou porque?

Molly, eu não tenho muito tempo em casa... Tem quadribol, os

trabalhos no ministério e ainda as aulas com o time do Pitt...

Harry Potter! Eu sei que você só os treina aos sábados! Diga a verdade!

Ah, é que... eu... esqueci – a última palavra saiu num sussurro tão

baixo que surpreende que Molly tenha ouvido.

MAS PODERIA LIGAR DO TRABALHO! – ela gritou tão alto que a sala

estremeceu. – Conversaremos depois.

Não é justo! Não puxou as orelhas dele! – disse um Draco com os olhos

marejantes.

Ele não é meu filho, Draco. E vocês... ah, que gracinha! Lembro-me

bem do dia em que você chegou com essa carinha angelical me

chamando de mamãe... O Draco quase estragou toda sua cara... Mas

sinceramente, você está melhor agora, bebezinho da mamãe... – Os

dois Draco's coraram tanto que ficaram da mesma cor dos cabelos de

Henry, que andava para a direita imitando os movimentos da avó.

Harry! Você mudou demais... Está mais forte e gordo agora. Trate de

comer no resto de Hogwarts, hein? – Harry não estava gordo, era só um

pouco mais cheinho, mas era por causa dos músculos misturados com o

chocolate. Estava bem parecido, de corpo, com Sirius.

A senhora continua como eu sempre me lembrei, senhora Weasley.

Prefiro que me chame de tia Molly, Harry, e obrigada... – ela foi

corando até o sofá e se assentou.

É realmente uma honra te ver por aqui, Harry!

Ah, Rony... Eu te vejo todos os dias, e você não fica tão em casa

assim...

Tem razão, mas você podia aparecer mais nos fins de semana, irmão...

Rony foi até Harry e o deu um abraço amistoso, se dirigindo logo até

Draco.

Você deveria ter ligado. A mamãe não queria me deixar trabalhar...

Eu só queria fazer a ela uma surpresa, mas ela não entende. – disse

abraçando Rony.

Rony olhou para os garotos e levantou as sobrancelhas sorrindo.

É, realmente vocês mudaram bastante... Nessa época a gente só sabia

brincar e agora, ah, isso é raro.

Você foi quem mudou demais, Rony. – disse o Harry mais novo

sorrindo para ele.

E realmente Rony tinha mudado. Estava bem alto. Hermione ficava

baixinha perto dele. Os cabelos tinham encaracolado, e continuavam

vermelhos como sempre. Seu cabelo era curto. Parecia que ele tinha

passado algum creme e deixado os cachos tomarem conta da cabeça.

Tinha engordado um pouco também, mas continuava em forma. Seus

olhos tinham tomado um tom de verde tão forte que parecia uma

floresta, e sua boca continuava carnuda como sempre. Encontravam-se

lá também Carlinhos e a mulher, Tanny e seus cinco filhos, Godofred, 15

anos, Bernard, 13 anos, Dayane e Jimmy, 10 anos e Sally de três anos.

Gui e Fleur se casaram e tiveram oito filhos, Richard, 20, Danielle, 18,

Spencer, 14, Benjamin e Harrid de 12 anos, Kayte e Kayke de 8 e o

caçulinha Dutty de cinco anos. Estavam lá também Fred e Jorge, com as

esposas Lara e Jeanne. Fred tinha apenas três filhos, Henk de dez anos,

Rui de oito e Fred Junior, de três anos. Jorge tinha dois e Jeane estava

grávida. O nome das crianças era Meggy e Jonny, de seis anos. Gina

estava solteira. Não queria se envolver com ninguém para morar em

Hogwarts. Levou uma hora para Harry e Draco serem apresentados a

toda a família Weasley.Depois disso, foram comer um churrasco de

búfala que Rony mandara preparar. Contaram histórias, piadas,

brincaram com as crianças e Danielle se apaixonou por Draco, o que não

deixou Harry nada feliz, por isso, toda hora ele se agarrava a Draco e

não soltava por nada, a garota fazia cara feia e ameaçava azará-lo, já

que completara o sétimo ano, e Harry não. Ele estava com medo

daquela varinha, mas não demonstrava. Draco estranhou a atitude de

Harry e não reparou em Danielle, que até se assentou no seu colo

quando Harry foi ao banheiro. Matt e Henry estavam a um canto

sozinhos conversando sérios. Sentados no chão, u bem próximo do

outro cochichavam coisas que intrigavam Rony e divertiam a pequena

Hermione. Harry pequeno, conversando com Rony descobriu que ele não

se importava com a sexualidade dos filhos, contando que namorassem

uma pessoa que os amasse muito e que fosse de confiança. Sem querer

confessou fazer votos para que seus filhos namorassem os de Harry,

que ficou imensamente aliviado. Achava que Rony fosse tão ciumento

quanto com Gina, mas ele era um pai liberal. Draco entrou numa

discussão com Godofred sobre quadribol. O garoto era realmente bom.

Jogava como artilheiro, foi então que Draco o desafiou para uma

partida. Na casa haviam dois campos de quadribol. Dava para dois times

jogarem. Foram separados quatro, o de Harry pequeno, que era: Harry

como apanhador, Richard, Bernard e Kayke como artilheiros, Fred e

Jorge como batedores e Derick no gol. O time de Draco pequeno: Draco

como apanhador, Harrid, Spencer e Matt como artilheiros, Danielle e

Henry como batedores e Jonny no gol. O time de Harry grande com

Harry como apanhador, Gui, Tanny e Dylan como artilheiros, Kayte e

Dutty como batedores e Dayane no gol. E finalmente, o time de Draco

grande, que era ele como apanhador, Carlinhos, Gina e Meggy de

artilheiros, Lara e Jeane eram batedoras e Rony no gol. O time dos

grandes contra o dos pequenos, depois, se desse tempo, os perdedores

e os vencedores jogariam entre si. Nos jogos de Draco e Harry grandes,

nada a comentar, mas no dos pequenos, foi quase real. Arthur apitava o

jogo. Danielle resolveu perseguir Harry por pura diversão. Quase

quebrou o pescoço do garoto, que teve vontade de matá-la. Draco não

entendia o porque da briga, mas se divertiu quando harry começou a

perseguir a garota, que voava perfeitamente bem, como se fosse um

pomo, quando um balaço foi em sua direção e ela deu um giro e bateu

no balaço, virando-o para Harry, que por pouco não ficou com uma

marca enorme na cara. A vontade que Harry sentiu de matá-la no

momento foi imprescindível, e eu não teria como descrevê-la. Mas seus

pensamentos foram desviados da garota quando Harry vira um filete

dourado passar perto de sua orelha. Virou-se para trás e começou a

perseguir o pomo. Draco já estava vindo atrás dele, Harry olhou para

trás. Estava se aproximando e ele acelerou. O pomo estava muito

próximo mas precisava estar mais perto se quisesse alcançá-lo. Draco

se aproximava cada vez mais, até ficar equilibrado com Harry.

Mesmas vassouras, Harry. Ninguém tem vantagem. Vamos ver quem é

o melhor.

Você já sabe que irá perder, Draco. Desista.

Desistir? Jamais.

Eles avançaram mais ainda e agora tudo que se podia ver deles era

apenas o rastros de suas vassouras. Levantaram as mãos em direção ao

pomo, quando Harry percebeu e virou à esquerda, que estava livre.

Fechou o pulso com a maior força que pôde e as finas asas do pomo de

ouro bateram levemente em suas mãos. Draco não vira o repentino

movimento do pomo e continuara a ir em frente um pouco. Todos

aplaudiram e Arthur apitou. 720 para o time do Harry e 590 para o time

de Draco. Todos desceram das vassouras e cumprimentaram Harry,

menos Danielle, que se estressava pedindo desculpas a Draco por não

ter mandado um balaço em Harry. Draco queria chegar até Harry, mas a

garota puxava seu braço como se fosse um imenso elástico. Quando

todos se afastaram um pouco de Harry e ele viu aquela cena, ficou tão

furioso que partiu em direção a Draco, fazendo a pequena Hermione

quase cair.

Foi muito justo, Harry. Eu queria ir até lá, mas, como você vê...

Draco, já está na hora da gente ir embora!

Ah, não vai, Draco... Por favor...

Temos que ir. Quero tomar banho e dormir um pouco. Estou muito

cansado. Já são nove e meia!

Ah, dorme aqui esta noite, Draquinho...

NÃO O CHAME DE DRAQUINHO! – Harry se estourou com Danielle e a

empurrou, assustando Rony, Jorge, Carlinhos e Arthur. Felizmente,

Harry grande se preocupava em distrair Gui, pois este era muito

protetor. A garota caiu ao chão toda humilhada e quase estourando de

ódio.

Nunca mais toque em mim, Potter! – disse levantando-se.

Será um prazer, e ao mesmo tempo uma pena, porque você nem

imagina o que eu tô com vontade de fazer.

Vem então, e prove que você é um homem. Ah, perdão... Esqueci que

você não é!

Harry tentou partir para cima de Danielle, mas Draco o segurou e falou

em seu ouvido.

Calma, Harry... deixa essa garota pra lá. Você sabe que nada o que ela

fizer ou disser mudará o meu amor por você.

Harry sorriu maliciosamente e teve um idéia. Sorriu para Draco e o

beijou na frente da garota, que fez vários tipos de semblantes e gestos

furiosos com as mãos antes de sair correndo, empurrando todos que via

pela frente. Harry soltou Draco e sorriu denovo, ao ver ter conseguido

espantar a garota. Rony chegou perto de Harry pequeno um pouco sem

jeito, e disfarçando para que ninguém ouvisse.

Essa eu adorei, Harry! Essa menina sempre foi muito mimada e eu não

gosto muito dela. Alguém tinha que colocar um limite.

Jorge, que estava atrás de Rony falou em alto e bom som, o que fez

todos ouvirem, mas felizmente Gui estava lá dentro com Harry, Molly e

mais alguns.

Ele tem razão, Harry. Essa garota é a maior encrenca e só o Gui não percebe.

Harry olhou em volta e percebeu que todos acenavam afirmativamente

a cabeça. Entre eles Fleur.

Eles estô cerrtos, Arry... Gui mima muito a menína... Eu, que sou mãe

nõ consigo pôôr um limit...

Tudo resolvido, todos entraram para jantar. Danielle não apareceu. Gui

implorava que ela saísse do quarto e lhe contasse o que aconteceu, mas

ela só gritava que não queria ver ninguém. Após o jantar, houveram

mais conversas, e depois a família de Harry foi embora. Hermione foi

com eles para conversar sobre a volta, mas depois voltaria na rede de

flú. Antes que o carro partisse Danielle foi até ele implorando que Draco

não fosse.

Danielle, deixe-o! Com certeza está cansado e quer dormir.

Não papai! Só se ele me deixar ir com ele.

Agorra chega, menína! Su pai e eu ja aguentamos demas! Entrre e

comporrte-se como uma boa frrancesa!

Papai...

Gui baixou a cabeça e só fez um movimento para trás.

Entre.

A garota foi a passos duros e apressados. Harry segurou muito para não

rir. Agora iriam para a casa.

Continua...

N/A: Fala, gente! Sabe, eu não entendo o que vocês querem! Querem que eu faça greve pedindo reviews? Eu faço! Querem que eu faça teatro sobre Hamlet pedindo que leiam e postem reviews? Ok, eu ensaio e tudo bem! Querem que eu escreva bem grande na minha testa: AMO REVIEWS e quebre um ovo na cabeça para desfilar na sapucaí? Eu faço tudo isso, mas por Merlin, mandem reviews! De um em um não anda, gente! Uma borboleta não faz verão! Desculpem se estou meio chata hoje, mas é que eu escorreguei na cozinha de pernas abertas e ainda bati a bosta do joelho no chão! Os dois. Tá doendo até na mente. Mesmo assim, beijos a todos.

aniannka: Ah, que ótimo que você também aprova a idéia da Aline... Mas um motivo para colocá-lo mais cedo. Suas sugestães são boas, principalmente a Draco x Rony, eu pensei em algo assim... Mas era a Hermione que era disputada pelo Harry e pelo Rony e Draco tentava seduzir Harry. Talvez mais tarde, não é? Mas me diga o que acha da idéia assim eu posso pensar em postar esta fic. Você não sabe o que vem por aí. Pobre Harry... Pobre Draco... pobre Colin... Continue lendo. Daqui pra frente eu acho que melhora cm por cento. Beijos.

Aline Potter: As cuequinhas são mesmo ilárias, mas os macacões... São as ilústres "idéias do Harry" que só servem pra fazer o Draco rir, ou vice versa. A fic vai pelo menos até o vigésimo quinto capíyulo, depois eu não sei... Mas que serão boas as próximas partes, ah... isso serão. Pode esperar, que se te conheço bem você irá gostar... Beijos.