O Talentoso Creevey
Hermione lia tranquilamente um livro na sala comunal. Estava tão entretida que nem percebeu que alguém o chamava.
HERMIONE!
AH, Harry! Que é?
Eu tenho que conversar com você, e é bem sério.
Hermione olhou preocupada para Harry. Todos estavam dormindo. Esdtavam sozinhos na sala. Ela largou o livro em cima da mesa e sentou-se do lado de Harry, dando a mão a ele.
Harry, você está me preocupando...
Harry olhou nos olhos da garota e começou a chorar.
EU NÃO QUERIA, MIONE, EU NÃO QUERIA, MAS TINHA UMA FORÇA MAIS FORTE QUE MINHA VONTADE QUE ME ATRAIU A ELE! EU NÃO QUERIA! ELE ME MACHUCOU E QUERIA MACHUCAR MAIS! – disse encostando-se no ombro de Hermione.
Calme, Harry... Primeiramente, de quem você está falando? – ela acariciava seus cabelos
FOI O COLIN... ELE DISSE QUE DRACO ESTAVA SÓ BRINCANDO COMIGO, E QUE NÃO ME AMAVA!
Harry, mais que ninguém você sabe que isso é mentira.
Sei... – ele escorou as mãos no joelho e olhou para o chão. – ele me obrigou a me deitar com ele.
O que? Mas como assim, obrigou?
Ah, sei lá... Existe alguma força, algo que não deixa que a gente o empurre, ou bata. Algo que nos atraia a ele. Eu não consegui fazer nada. Ele me assustou muito, Mione!
Harry voltou a chorar incontrolávelmente. Hermione o puxou para o seu ombro, abraçando-o.
Por pouco ele não... mete em mim...
Oh, Harry... Por Merlin!
Eu tenho medo dele, Mione...
Não, você não deve ter medo dele... Eu darei um jeito, e você além de se livrar desse idiota ainda vai voltar com o Draco.
Você promete?
Claro, mas você tem que me ajudar, Harry... Evite o Colin. Esconda-se todo o dia.
Eu sei onde posso me esconder.
No caminho para Hogsmeade?
Não. Na Sonserina.
Você sabe a senha de lá?
Sei, é Sangue de Coelho. Os quartos são individuais.
Perfeito, Harry... Vamos para lá agora!
NÃO! O Draco não vai gostar...
Claro que vai, ele vai me ajudar também.
ELE VAI ME BATER! DRACO BRIGOU COMIGO UMA VEZ POR CAUSA DO MOLEQUE DO COLIN E ME BATEU!
O Draco fez isso, Harry?
Fez, mas eu tenho certeza que foi só a raiva. Ele quebrou meus óculos com um soco, e um vidro perfurou meu olho...
Harry! Mas isso é grave! Como o seu olho melhorou tão rápido?
Ele fez uma poção. Consertou o olho com colírio.
Eu não sabia que o Colin estava tão abusado. Tenho certeza que o Draco está super arrependido.
Ele disse que nunca mais faria isso, mas do jeito que ele deixou o Colin, eu tenho medo.
Harry, o Draco ama você, não o Colin.
Talvez você tenha razão.
Precisamos contar o que você me disse ao Draco.
Harry gemeu um pouco.
Harry, ele tem que saber! Vai poder me ajudar se souber.
Mas ele vai ficar muito bravo.
Não vai. Eu vou estar lá... Pode deixar, eu cuido de você.
Harry pesnou um pouco. Não custava nada tentar. Mas e se Draco batesse em Hermione também? Não! Draco o amava e provou isso. Ele não precisava temer o amor, e embora Draco fosse ciumento não faria nada a ele.
Tá bem, vamos às masmorras.
Harry e Hermione desceram em silêncio, abraçados um ao outro. Eram dez horas e a escola estava totalmente deserta. Harry tremia e Hermione tentava consola-lo.
Sangue de Coelho! – ele disse ao chegarem no buraco da parede que levava à Sonserina. O buraco se abriu e eles entraram. Subiram os seis andares e batera na porta de Draco.
Vá embora, Parkinson! – gritou uma voz conhecida lá de dentro.
Draco, abre. Sou eu. – disse Hermione.
Draco abriu a porta. Estava apenas com uma bermuda azul. Assustou-se ao ver que Harry estava com a garota, ele olhava para o chão com os olhos totalmente vermelhos.
Ah, entrem...
Hermione e Harry entraram no enorme quarto.
Er.. Podem se assentar.
Harry não queria assentar, mas Hermione o puxou. Draco conjurou uma poltrona e se assentou em frente a eles.
Bem... algum problema?
Pelo que Harry me disse, o mesmo problema de sempre. Colin Creevey.
Draco olhou preocupado para Harry, que fitava o chão.
Por que será que eu tenho a forte sensação de que não vou gostar disso? O que a praga do Creevey fez com o Harry? Ah, mas eu vou matá-lo!
Hermione reparou a cara de ódio de Draco para Harry e defendeu-o.
A culpa não foi do harry, Draco. Não faça nada com ele.
Eu sei. Não é dele que eu estou com raiva, Mione.
Harry olhou para Draco e começou a chorar desesperadamente. Draco desfez o semblente de ódio e ficou preocupado. Ajoelhou-se na frente de Harry e passou a mão em seu rosto.
Que foi, harry? O que ele te fez? Foi tão grave assim? Me diga, eu cuidarei dele pra você.
Colin abusou de arry, Draco.
O Quê? Ele tentou denovo?
É, Draco, mas desta vez ele conseguiu.
Draco não parava de olhar para Harry, que continuava a chorar sem olhar para ele.
Como foi que ele fez?
Bem, Harry disse que ele tem alguma coisa que o protege. Não deixa que Harry ao menos o empurre ou o evite. Harry disse que ele quis... penetrar em Harry, e esta foi a única coisa que ele não condeguiu.
Harry explodiu em lágrimas. Seu choro se tornou forte e muito sentido.
Harry, calma, você vai ter um ataque! – Draco pediu. – Por favor, não chore. Eu não sei ver você chorar.
Harry tentou se acalmar e viu que uma lágrima caia dos olhos de Draco. Voltou a chorar denovo.
O que devemos fazer, Mione?
Bem, temos que descobrir o segredo de Colin e tentar acabar com ele. Isso será difícil, mas não impossível.
É só dizer o que tenho que fazer que eu farei.
Bem, talvez devessemos conversar com Dênis. Ele é legal, diferente do irmão. Confie em mim.
Harry finalmente parou de chorar e olhou para Draco. Outra lágrima caiu dos olhos do garoto. Draco abraçou Harry devagar, e Harry apertou Draco contra si.
Me desculpe, Draco. Eu fiz o possível!
Você não tem culpa.
Ele disse que vocêe não me amava e que só brincou comigo. Eu fiquei co medo, Draco.
Se ele disse isso ele vai pagar dobrado. – ele soltou Harry e beijou sua testa. – É melhor a gente ir, Mione. Eu quero matá-lo depressa.
Harry sorriu e Draco secou suas lágrimas.
Me espere aqui, onde ninguém lhe fará mal, ok?
Tá bem... Mas não demore.
Draco sorriu e beijou Harry. Harry sentiu uma alegria tão grande que poderia até morar ali para a vida toda. Quando Draco se levantou ele deu um enorme sorriso a Draco, que devolveu igualmente. Hermione também se levantou e saiu. Draco foi saindo logo atrás dela, depois de colocar a cabeça para dentro e sorir denovo para Harry.
A culpa é sua. Quem mandou esquecer que eu te amo em todas as hipóteses?
Ele fechou a porta e começou a descer com Hermione.
O que mais de importante ele disse?
Basicamente foi isso. Ele não parava de chorar até agora. Estava com medo que você nunca o perdoasse.
Eu não sei se você sabe, mas eu bati no Harry na noite anterior a festa.
No meio de tudo que ele disse ele contou isso também.
Eu quebrei os óculos dele e um pedaço de vidro perfurou o olho dele. – Draco estava começando a chorar.
Ele falou.
Foi por isso que tudo aconteceu. Eu fiquei muito arrependido, e procurava um motivo para que ele terminasse comigo, mas ele não quis e então eu o vi abraçado ao Creevey e este foi um bom motivo.
Eu não sabia disso, Draco.
Eu não dormi nada esta noite, Mione, eu apenas chorei. Eu fiz tudo isso com ele e ele canta uma música dizendo que procurou uma razão para ele e a razão era eu. Como eu poderia ficar nessa situação, Mione?
Não pensei por este ângulo.
Foi tudo culpa minha. Eu não devia ter abandonado ele.
Calma, Draco. Não se culpe pelo que o Colin fez. Ele é um idiota.
Eles estavam passando peo buraco na parede, quando deram de cara com Pansy Parkinson.
Draco! Você por a... MAS É O CÚMULO! O QUE QUE ESSA SANGUE-RUIM TÁ FAZENDO AQUI, DRAQUINHO?
Draco empunhou a varinha e apontou para a barriga de Pansy.
Calma, Draco, deixa ela pra lá...
Nunca mais se atreva a chamar Hermione de sangue-ruim! E não me chame de... Draquinho. – ele cuspiu a última palavra.
Se você queria trair o Potter deveria ter escolhido melhor, né?
Draco apertou ainda mais a varinha e ela tossiu.
Nunca mais mencione o Harry com essa boca suja, Parkinson!
A garota ffez uma cara muito ruim para ele e saiu batendo perna, entrando pelo buraco.
Melhor a gente continuar... – disse Hermione abafando um risinho.
Draco sorriu para ela e continuaram a subir.
Você tem certeza de onde o pequeno Creeevey está?
Deve estar dormindo. Ele foi um dos últimos a sair da festa hoje.
Teremos que ir à Grifinória então?
Sim, alguma objeção?
Nenhuma. Vamos.
Subiram as escadas. Hermione sempre puxava o assunto, já que Draco apenas fungava o nariz e chutava coisas pelo caminho. A sala comunal da Grifinória não era tão grande quanto a da Sonserina, mas era bem aconchegante.
Eu vou no dormitório do terceiro ano chamar o Denis. Você espera aqui, ok?
Está bem...
Hermione sorriu e subiu correndo as escadas. Draco ficou olhando o lugar com as mãos no bolso. Na pressa esquecera-se de colocar uma camisa. Resolveu subir e pegar uma de Harry. Harry lhe contara que seu dormitório era o da porta da direita, e que a cama era a terceira depois da porta. O armário ficava em frente à cama. Draco resolveu subir. O quarto de Harry era vermelho e tinha ao fundo como marca d'água um grande brasão da Grifinória que rugiu quando ele entrou. Draco olhou estranhando o brasão. Sonserina não era tão "patriota" assim. Olhou para a cama de Harry. Estava bem arrumada e com o corrimão aberto. Para uma cama de solteiro até que ela era bem grande. Draco andou até ela. No criado ao lado tinha uma miniatura de firebolt, um óculos (Draco nem reparara que Harry estava sem os óculos), e... ele se aproximou, o brasão rugiu, a foto de Draco em um porta retrato. Draco sorria. Ele olhou sua foto e não acreditou que Harry a tinha guardado depois de tudo que Draco o fez. Hermione apareceu na porta.
Ah, aqui está você! Venha logo, o Denis tá aqui!
Eu só queria uma camisa.
Então pega qualquer uma e vem logo.
Draco parou de olhar para a foto e foi ao armário. Tinha várias roupas lá, e a porta estava cheia de... fotos do Draco.
Como ele conseguiu tudo isso?
Draco pegou uma camisa e desceu as escadas vestindo ela. Denis se assustou ao ver Draco.
Anda, é melhor a gente conversar longe daqui.
Em silêncio eles foram para fora do castelo. Sentaram-se em um banco cheio de neve ao lado do castelo.
O que vocês querem?
Seu irmão aprontou!
Draco, calma. Eles não são a mesma pessoa.
Meu irmão? – Denis corou
É, Colin. Seu irmão está tentando seduzir o Harry.
Ah, eu sabia que mais cedo ou mais tarde ele faria isso.
Como assim? – Draco parecia bastante interessado.
Bem, o Colin sempre foi doido pelo Harry. Uma hora ele iria querer beijá-lo.
Ele disse ao Harry, ontem a noite, que seus pais tinham morrido por um comensal. É verdade?
Meus pais? Mortos? Nunca! Eles me mandaram uma coruja esta manhã!
Mandaram?
Sim, eles mandam sempre. A minha coruja, Joingle, fica muito cansada.
Então é uma mentira?
Com certeza.
Ótimo, Denis. Harry foi seduzido esta noite, e disse que não conseguiu se defender. Algo no Colin não deixou que Harry se esquivasse ou s defendesse. Por quê?
Oh... Eu sabia que ele iria fazer isso! Deve ser o efeito veela...
N/A: Bem, eu tô com sono e sem inspiração hoje, mas vocês sabem que é isso aí... Ah, e quem quiser que eu entre no MSN, basta deixar o email, ok? E agora quem não estiver logado também pode mandar review, por favor façam isso... Beijos.
Aline Potter: Ah, que bom que você gostou da strip... Fiquei com medo de não ter ficado boa, mas é isso, né? Pode deixar... Ainda tem mais uns capítulos antes do temporário final...
Lua Malfoy: Tadinho do arry... Não o culpe pelas traições... Ele não tem culpa! Mas agradecemos por você estar gostando e pedimos encarecidamente que você continue a deixar reviews, ok? Beijos.
Bru Black: Você é demais! Eu não posso matar o Colin... mas pode esperar que Draco fará o joguinho sujo para mim, hahahaha! Eu infelismente vou ter de parar de escrever essa fic um dia, não é? Mas a continuação tá começando a surgir na minha cabeça. Beijos, e não some denovo.
