O Mistério se Resolve

Efeito veela?

Sim. Vocês sabem que eu e Colin somos... bem... filhos de trouxas.

Claro, mas isso não tem nada a ver. Pelo contrário,Denis.

Não, Mione. Desta vez você está totalmente errada. Isso tem tudo a ver.

Como pode, Creevey? Não tem jeito daquele idiota ser um veela!

Tem sim, Malfoy. Por Merlin, vocês nunca estudaram genética abortada?

Hermione pensou por alguns segundos. Agora sim, tudo fazia sentido. Porque não pensara nisto antes? Bateu com o punho na testa e murmurou um "droga" bem baixinho.

Ainda não entendi...

Draco, tente se lembrar! Genética abortada, segundo ano!

Sim, mas e daí?

É isso que eu não entendo! Como o fato do Colin ser um veela pode acontecer se não tem aborto na sua família?

Mione, minha mãe é um aborto.

Hermione boquiabriu-se e Draco também, mas não tanto como a menina, que abriu a boca várias vezes para falar alguma coisa que nunca saia.

Sua... mãe? Mas como?

Bem, minha mãe era uma Bode, filha do Bodrerico. Ele não sabe que ela existe... Abandonou a vovó meses antes da mamãe nascer. A vovó ficou deprimida e morreu depois de ter a mamãe... Bodrerico pensou que ela não tivesse dado tempo de parir. Então, a mamãe não foi aceita como bruxa.

Ah, agora me lembro... – Draco foi ficando cada vez mais nervoso. – Mas porque o seu irmãozinho de merda tinha que escolher o MEU HARRY?

Draco, acalme-se...

Um veela masculino filho de aborto sempre nasce procurando alguém também do mesmo sexo!

Mas porque o Harry odeia ele? Deveria estremecer só de ve-lo, não?

E ele estremece, Mione. De raiva!

É porque um veela macho filho de aborto só seduz com contato físico!

Então é por isso que o Harry tem medo daquele sangue ruim?

Bem, além de estar ofendendo a ele você está me ofendendo também, Malfoy...

Mas tem como reverter?

Bem, tem, mas só se ele for beijado por uma garota. Mas ele não vai beijar nenhuma. Ele é muito esperto. Treinou cinco anos para isso.

Como assim, treinou?

Denis abaixou a cabeça e Draco jurou ter visto uma lágrima cair.

Ele treinou comigo, desde que soube de seu poder. Me beijava mas eu não queria! Ele me fazia dormir com ele... E eu não conseguia resistir.

É, você treinou ele bem! Agora o Harry é a vítima!

Deixe de ser egoísta, Draco! O garoto foi quase estrupado!

Denis esfregou os olhos e levantou a cabelça para os dois.

Vocês vão querer mais alguma coisa?

Não, Denis... Você já ajudou bastante... Obrigada. Vá pensar um pouco... será bom para você... e não se envergonhe do que o Colin fez. Não era você...

Denis sorriu e foi devagar até o castelo.

Ok, agora temos que encontrar alguém que beije o pervertido.

Acho que a Luna sempre piscava para ele durante as viagens a King's Cross...

Lovegood? Mione, por favor... Aquela sempre foi apaixonada por mim!

E a Gina. Ela sempre me disse que adorava o olhar do Colin.

Você é cega ou nunca reparou em como a Weasley olha para a minha bunda e para o meu...

Tá bem, tá bem... que tal a Pohan...

Bem, no mês passado ela se declarou para mim. Acho que ela me ama.

É impressão minha ou você é super metido em relação às mulheres?

Hermione, o que posso fazer se sou um veela que ainda não percebeu isso?

Ah, não é impressão minha!
Ah, por favor! Mione, eu sei que todas são caidinhas por mim... Inclusive você!

EU? Ah, Draco, me poupe! – Hermione levantou-se e andou apressada até o castelo, com Draco sorrindo atrás dela.

Eu já sei... Não precisa negar. Eu percebo isso de longe. Mas não se preocupe, eu não deixarei de ser seu amigo...

Draco abraçou Hermione com o braço e os dois entraram pelo castelo. Hermione sorriu para Draco.

É, apesar de eu ainda achar você um metido altamente exibicionista, eu vejo que estava errada ao seu respeito.

Hermione estava de frente a Draco no salão principal. O garoto acariciava seu rosto, que estava pálido de frio.

Eu sei... Conheço você...

Hermione sorria para o garoto que a esquentava.

Você não quer ir conhecer a Grifinória direito?

Talvez uma hora em que harry possa me levar... ele precisa de mim agora.

Hermione aproximou-se para beijar o rosto de Draco, mas uma mão muito forte segurou seu braço.

RONY! Você está me machucando!

E você está me...

Ela não estava fazendo nada, Weasley! Não siga o meu exemplo, preserve sua namorada.

Com um aceno para Hermione ele seguiu em direção às masmorras. Não havia muita gente acordada aquela hora. Draco entrou sem fazer barulho. Harry estava deitado dormindo. Draco olhou atentamente o seu rosto. Estava com profundas olheiras e com lágrimas secas. Draco despiu-se depois se deitou e ficou a acariciar o rosto de Harry. Passou o braço por sua cintura e colou os dois corpos. Conjurou cobertores e ficou a acariciar todo o corpo de Harry, que antes estava tremendo de frio. Hary suspirou. Draco sorria ao ver que voltara a ter aquele corpo macio e gostoso em seus braços. Era difícil de suportar a idéia de ter um veela pervertido e idiota atraz de seu Harry. A vontade era de subir a torre da Grifinória e destripar e estripar aquele loiro ridículo com as próprias mãos. Ele nem se dignava a ser um loiro. Desrespeitava toda a raça deles. Idiota, ainda ia matá-lo! Pena que em Hogwarts não poderia. Acariciou as costas de Harry e fez os dois lábios se encostarem. Harry finalmente estava se aquecendo. Seu rosto ficou corou, seu lábio estava cada vez mais quente e ele parou de tremer. Draco dava suaves beijos no lábio de Harry, que sorria um pouco. Devagar, os dois voltaram a dormir.

Mas que sono! Ele não podia ter dormido! Tinha que cuidar de Harry... Harry! Apalpou todo o colchão a sua frente. Nada! Será que tinha empurrado o garoto para o chão? Arrastou-se para o lado preguiçosamente e olhou para o chão. Por Merlin, onde estava Harry? Sentou-se e olhou toda a estensão do quarto. Havia um garoto com um sorriso profundamente inocente olhando para ele, dando tchauzinho com a mão. Draco sorriu confortado. Levantou-se e foi até a poltrona, pegando o garoto pelos pulsos e levantando-o carinhosamente.

Mas que idéia ridícula é esta de me assustar?

Por Merlin! Eu fiz isso? Juro que não era minha intenção...

Ora, seu sínico, você sabe com quem está falando? – Draco foi até a estantezinha perto da cama e pegou um copo de suco de abóbora.

Sei... Com o meu futuro marido!

Draco cuspiu todo o suco na porta, engasgando apavorantemente em seguida. Harry correu assustado até ele.

Draco, você está bem?

Estou – disse recuperando-se – Mas não diga mais isso!

Por que não? – Harry cruzou os braços.

Parece uma mulher, e eu não quero me cazar com uma mulher! Mulheres são pegajosas e carentes! Eu vou me casar só com você. E é bom que não vires uma mulher!

Harr sorriu e Draco reparou uma pequena covinha sair de seu rosto. Estava ele tão sorridente assim?

Quer dizer que não quer que eu vire uma mulher?

Certamente que não!

Harry puxou a varinha e limpou a porta. Jogou a varinha no chão e começou a beijar o pescoço de Draco, desabotoando sua calça.

Mulheres não são carinhosas. São exigentes e chatas. Mulheres não sabem pegar em nenhum lugar de nossos corpos direito! Mulheres sempre ficam mandonas e compulsivas. Mulheres nunca enxergam em nós a beleza natural. Mulheres se transformam em mosntros pela manhã. Mulheres tem nojo de nós, homens. E sem contar o ítem, mais importante. – Harry tirou completamente sua calça e deitou Draco na cama, olhando profundamente em seus olhos. – Nem todas as mulheres do mundo juntas seriam o bastante para substituir você, Harry.

Harry sorriu mais ainda, Deixando novamente a covinha à mostra. Draco procurou seus lábios e beijou-os instantaneamente, virando Harry e ficando por cima. Tirou rapidamente as calças de Harry e sentou-o de frente para si para tirar a camisa, ficando os dois quase colados e um com uma perna em cima do outro. Semi-nus, abraçaram-se e Draco acariciou os cabelos de Hasrry.

Ninguém no mundo é capaz de ser substituido por você também, Draco.

Nem o Weasley?

Harry largou Drao e olhou profundamente em seus olhos.

Porque eu substituiria você pelo Rony?

Você já fez isso uma vez. Poderia fazer denovo?

Não me lembro de ter te trocado pelo Rony!

Foi na nossa primeira conversa. Não sei se você se lembra...

Harry sorriu aliviado.

Isso foi no primeiro ano, Dfraco, e confesso que você não foi muito amigável com o Rony.

Voltando a abraçar Harry, Draco confessou.

Naquela noite eu realmente me senti atraido por você, Harry. Eu quis realmente ter você. Eu te achei tão bonto e impulsivo. Queria uma forma de fazer você me amar. Eu sabia que somente eu poderia te levar à Sonserina, e rezei por isso, mas o tonto daquele chapéu o levou para muito longe de mim.

Harry preferiu não falar que foi ele quem escolheu isso, mas pra quê estragar o momento?

Eu sabia que um dia você seria meu. Mas eu não sabia nem queria demonstrar isso, então eu te maltratava, Harry. Desculpe-me, Hasrry.

Harry procurou os lábios de Harry e voltou a se deitar, deixando o loiro acima de si puxar sua cueca para baixo. Poderia ser melhor, se algum completo idiota não tivesse batido a maldita porta na hora H. Draco socou impaciente o colchão.

Eu não vou abrir!

Pode ser a Mione...

Então, Harry, fique aqui. Eu não quero mostrar o seu corpo a ninguém!

Harry sorriu enquanto Draco se levantava e se dirigia até a porta. Harry puxou o cortinado de seda e ficou deitado olhando pelo cantinho, muito bem escondido.

Drac... Ah! Merlin me ama! – disse a voz irritante e estridente de Parkinson ao dirigir o olhar ao membro ereto de Draco.

O que quer, Parkinson? – disse ele pegando uma almofada na poltrona e tampando qualquer coisa que o comprometesse.

Ah, eu posso escolher?

Se quiser ir embora eu te dou o maior apoio!

Não era isso que eu tinha em mente...

Que avanço, achei que você não tinha mente!

Pansy olhou duro para Draco, mas se controlou.

Eu soube que você brigou com o Potter... –Ela cuspiu o nome de Harry.

Engraçado, não fiquei sabendo disso...

Aí eu vim aqui para te consolar!

Não me lembro de ter pedido.

Pansy chegou bem perto de Draco e começou a acariciar o peito dele com o dedo.

Ah, rei... Você não imagina o quanto está bonito...

Pena que ele já tenha um reino, não é? – Harry abriu o cortinado e apontou a mão aberta para onde estava a varinha, que voou até sua mão. Pansy sorriu para o garoto que estava de pé com a varinha apontada para ela.

É, Potter... É realmente uma pena! – Ela se impulsionou contra os lábios de Draco, beijando rápida e furiosamente. Draco fazia força para empurrá-la e tentava fechar a boca, quando seu esforço foi totalmente aliviado. Ele ficou todo o tempo de olhos abertos e viu Harry avançar para a garota e começar a soca-la no chão.

AH, QUE NOJO! PANSY ME BEIJOU! QUE NOJO! – ele cuspia para todos os lados.

NUNCA MAIS FAÇA ISSO! OU VAI SE ARREPENDER! SUA IDIOTAZINHA! FILHA DE UM EXPLOSIVIN! CRIATURA REPULSIVA! – Harry gritava muito e não parava de socá-la. A garota cuspiu sangue quando ele fez uma pausa.

Só isso, Potter? Valeu a pena!

Harry enfureceu-se ainda mais e as luzes começaram a piscar quando ele voltou a bater. Toda a Hogwarts tremeu e a menina começou a chorar. Não de dor, não dava nem tempo para sentir dor, mas de medo. Draco se assustou um pouco e correu até Harry.

Harry, chega! Não vale a pena...

Harry se desviou dos braços de Draco e voltou a bater em Pansy. Draco segurou fortemente seus braços e beijou-o. As luzes se acenderam e Hogwarts parou de tremer. Os músculos de Harry relaxaram e ele abraçou Draco. Draco soutou-o quando sentiu que Harry estava mais calmo. Os dois se dirigiram ao quarto, e antes de fechar a porta Harry olhou repulsivamente para Pansy.

Tem certeza que valeu a pena?

A garota ficou sozinha, gritando no corredor iluminado. Draco estava boquiaberto para Harry.

Isso foi demais... ADOREI!

Harry sorriu.

Vai gostar mais ainda do que vou fazer agora... – Harry pulou na cama em cima de Draco e começaram a grande festa, que foi até adormecerem novamente.

Harry corria para descer as escadas. Tinha ido até a Grifinória, para pegar seu material do dia. Estava um pouco fraco de fome. Não tinha comido quase nada no dia anterior. Corria em direção ao salão principal ecoando os passos pelos corredores. Dava graças a Merlin por ter dois horários de herbologia junto com a Sonserina. Mas foi sugado rapidamente de seus pensamentos quando foi puxado para uma sala vazia.

Colin?

O loirinho sorriu e segurou sua mão. Harry estremeceu.

Olá, amor... – Colin beijou a boca de Harry, que tentou com todas as forças resistir, mas não conseguiu. Sem querer, estava traindo Draco. Denovo. Colin desceu e beijou o pescoço de Harry, que puxava sua cabeça para si.

Porque e como faz isso? Você sabe que eu não gosto de você e que não quero trair o Draco!

Estou chateado com você, amorzinho... – Colin ignorou Harry totalmente. – Porque você disse tudo para Hermione?

Harry ficou com medo. Colin o largou, segurando apenas sua mão.

Agora toda a Grifinória sabe de nós dois e me persegue! – Ele aumentou seu tom de voz e com toda a força que tinha socou o rosto de Harry. Harry gritou. Estava fraco para reagir e por algum motivo também não tinha vontade. Ainda segurando a mão de Harry Colin empunhou a varinha.

Como você me magoou, meu anjo! – Colin começou a amaldiçoa-lo. Depois de dez minutos, Harry estava todo sangrando grudado à parede de braços abertos. Ainda estava vestido, mas não estava aguentando o próprio peso. Colin grudou os dois corpos e começou a beijar a boca de Harry. A varinha ainda estava apondada para o menino, encostada ao seu ânus. Colin desabotoou a calça de Harry e enfiou a mão dentro de sua peça íntima, acariciando o membro de Harry.

Acho que agora eu estou mais calmo... Pode ficar tranquilo, amor. Eu não vou te machucar mais...

Eu te odeio! – Harry se esforçou para falar.

Não é o que parece.

Colin voltou a beijar Harry, que se reparasse em seu rosto, caíam algumas lágrimas.

Draco estava vinte minutos atrasado para a aula. Andava no salão principal de um lado para o outro. Hary estava com fome e não queria demorar, mas até agora não aparecia. Correu para os jardins. Até esquecera-se de levar o material. Foi correndo atpé as estufas, sem parar para nada. Parou na porta e percorreu a sala com o olhar.

SENHOR MALFOY, ESTÁ ATRASADO!

Draco nem olhou para a professora, mas ao ver que tinham dois lugares juntos no fim da sala começou a chorar.

Não... Ele não... – Draco murmurava.

Começou a correr novamente para o castelo. Rony percebeu sua perturbação e foi atrás do garoto, o que assustou Hermuione, que também correu atras deles. Draco parou no saguão de entrada e olhou no mural o horário do terceiro ano.

Malfoy...

Não temos tempo, Rony... Anda!

Rony se assustou ao ouvir seu nome da boca de Draco, mas o seguiu,. Hermione, ofegante, estranhou mais ainda. Draco amaldiçoou Hogwarts por ter feito a sala de adivinhação tão longe e alta, mas depois de cinco longos e corridos minutos chegou à aquela sala fedorenta e escura. Não pediu licença, nem chamou ninguém, apenas entrou e puxou o minúsculo garoto de sua mesa, provocando olhares e murmúrios. Denis o seguiu cambaleante.

Hei, me solta! Eu sei andar, sabia?

Onde é o lugar preferido do seu irmão, Creevey?

Meu irmão? O que tem o Colin?

Rony não estava muito paciente naquele dia, ou então estava muito louco, mas segurou a gola da camisa de Denis e o levantou no ar.

Escute aqui, amigo... O seu irmãozinho podre e tarado pegou o meu colega Harry. Se não for muito demorado, você poderia nos dizer onde achaque ele está?

Denis, assustado, boquiabriu-se.

O Colin pegou o Harry, é? Oh oh...

DÁ PRA FALAR LOGO?

Draco, calma, não confunda os irmãos! – aconselhou Hermione.

Denis deu uma sacodida e Rony o soltou. Pensou um pouco até bater o pulso na testa.

A Sala Precisa!

Sala o quem?

Claro, Denis! Draco, a Sala Precisa é onde o Harry dava aulas de Defesa Contra as Artes das Trevas ano passado. Mas porque lá?

Colin adora aquele lugar porque foi o Harry quem o mostrou! – disse já começando a correr. Todos seguiam o garotinho pelos corredores, até dez minutos depois chegarem a uma porta que Draco nunca vira ali. Draco chutou a porta e eles entraram, assustando o loiro que se encontrava ali.

Ah, Malfoy... Veio fazer festa também?

Continua...

N/A: Bem, é isso... Um pouquinho de curiosidade não mata ninguém. Acho que ficou bom, mas me digam vocês o que acharam.

Bru Black: E aí, colega! Cumé qui cê tá? Boa idéia, mandar o Colin pra puta que o pariu! E você tem razão. Estudar é um saco!

Aline Potter: Oh, mas que surpresa você por aqui... Estranho, mas eu dei uma boa esplicação... Esquece a Pansy e lê a fic! Beijos...

Lua Malfoy: Oi denovo! Eu me recuso a esplicar! Não falo nada na ausência do meu advogado!