A garota ficou olhando o carro partir e uma tristeza a invadiu. Tinha certeza que podia oferecer a Draco o que ele queria, porque ela também o amava. Sabia que magoara o rapaz quando o rejeitou, não queria confundir as coisas, não queria aceitar que também gostava dele.
E agora, o perdera.
Ficou observando o carro se distanciar até não o enxergar mais, e mesmo depois disso ainda continuou olhando para a mesma direção. Tentava pensar em um jeito de se desculpar com Malfoy, até que teve uma idéia.
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Draco estava muito cansado, tinha a sensação de ter sido atropelado por uns 100 caminhões, afinal não tinha dormido nada na noite anterior. Quando entrou no apartamento, jogou suas coisas numa mesa próxima e sentou-se no sofá. Fechou os olhos e uma dormência foi tomando conta do seu corpo, ouviu um barulho, mas não tinha coragem de se levantar, era como se estivesse anestesiado. Estava vendo uma mulher de cabelos vermelhos e longos, vindo em sua direção. Até que a viu parada na sua frente, bem próxima, os corpos quase colados, tudo parecia perfeito. De repente ele puxava do bolso uma caixinha e dela tirava um anel, mas quando ia colocar a jóia no dedo da moça, via que o rosto não era o da ruiva, mas sim de Harry Potter.
E foi nesse momento que o loiro acordou gritando. Ajeitou-se no sofá e colocou uma mão no peito, sua respiração estava muita acelerada. Até que sentiu uma mão pegar no seu braço. Deu um pulo do sofá e olhou para o "invasor", era Gina.
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Foi até seu carro que estava estacionado na entrada do Ministério e seguiu para a casa de Draco. Aparatou na cozinha da casa do loiro, viu que tudo estava calmo e foi ver se ele já tinha chegado em casa. Encontrou o rapaz dormindo no sofá, e sem querer atrapalhar apenas ficou velando o sono dele, até que ele acordou muito assustado e na tentativa de acalma-lo, acabou piorando a situação.
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O rapaz ficou um tempo em pé com a mão no peito, na verdade, muito tempo, por isso Gina falou:
--Draco, desculpa. Não quis te assustar.
--Não! Então você queria o quê? Só me matar do coração?
--Claro que não. Eu vim aqui para...
--Para o quê, Weasley? Perturbar meu sono? Tirar meu sossego?
--Não... é que eu...
--Então veio aqui para me agradecer de novo? Malditos grifinórios e esse costume de sempre pedir desculpas. Melhor! Você veio me convidar para seu casamento com o maldito Cicatriz! Quer que eu seja o padrinho?
O loiro estava transtornado, não dizia mais nada que tivesse algum sentido, por isso a única saída de Gina foi dar um tapa na cara dele.
--Cala a boca, Malfoy! Eu vim aqui para me declarar apaixonada por você e sou tratada assim? Você me enganou, se mostrou bonzinho, mas é o mesmo imbecil de sempre! Cheguei até a pensar que sentia o mesmo por mim, mas estava errada. Esqueci que Malfoys não têm coração e nem sentimentos.
E sem deixar ele falar nada, ela aparatou para fora do prédio. Pegou o carro e foi para a Escola. Chegando lá, trancou-se no quarto e chorou a noite inteira, só indo dormir quando já estava amanhecendo.
Levantou-se tarde e deu graças à Merlim por naquele dia não ter aula. Vestiu-se e foi para o jardim. O tempo estava triste, assim como ela. O céu estava repleto de nuvens carregadas. Parecia que o céu ia "chorar", assim como ela, dali a poucos minutos. Sentou-se num banco afastado e olhando para o nada começou a chorar, e a chuva começou intensa, assim como o pranto da ruiva.
Após algum tempo, a chuva e o choro cessaram. A garota continuava no mesmo local, olhando para o mesmo nada, quando sentiu que mais alguém estava ali, observando-a. Olhou para o lado e viu, a poucos metros de distância, Draco Malfoy a olhando. Ele disse:
--Weasley, vai ficar gripada se pegar chuva assim.
--E desde quando isso te preocupa? Se eu morrer será um maldito grifinório a menos no mundo.
Ele ficou calado e apenas se aproximou dela e sentou-se no mesmo banco em que ela estava.
--Que foi?
--Nada. Não posso me sentar aqui?
--Pode, mas tem outros bancos por aí. Vários que estão sem ninguém.
--Mas eu prefiro este.
--Por que Malfoy? Só para me provocar?
--Não.
--Então?
--Não sei.
Os dois ficaram calados até Draco começar a falar novamente:
--Ontem, quando você foi lá e casa eu estava cansado, não tinha dormido nada na noite anterior.
--Se divertindo, Malfoy? Com a Pansy?
--Tentando encontrar um jeito de fazer você ficar aqui. Sabe por que?- vendo que ela ao respondia, continuou- primeiro, porque acredito em você, não foi á toa que conseguiu entrar nessa Escola. Você tem potencial. Depois, se fosse embora nada teria sentido. Eu preciso de você, mesmo que seja como amiga. Mas depois do julgamento eu vi você e o Potter quase se beijando e para mim, aquilo foi o fim. Cheguei em casa, cochilei e sonhei com você e ele, depois você me assustou e eu disse aquelas coisas horríveis, que eu não queria dizer. Então, eu vim aqui para me desculpar, mas se você não aceitar eu vou entender.
A garota continuava calada e percebendo que ela não ia responder nada, ele se levantou, mas foi detido por uma mão que segurava a sua.
--Eu acho que não sou eu que devo desculpar, mas você.
--Claro que não, você que deve me desculpar!
--Não, Draco, é você!
--Não, Gina! Que maldito costume grifinório, sempre se desculpando! É você, Weasley!
--Não, Draco! Que maldito costume Malfoy de odiar desculpas, é você sonserino!
Os dois ficaram se olhando sem entender nada, até que Gina disse:
--Ops, errei... é o contrário!
Ainda ficaram brigando por algum tempo, até que o loiro chegou mais perto, deixando seus rostos bem próximos, os dois se olharam por algum tempo, até que sem agüentar mais se beijaram demoradamente.
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O tempo passou e dois anos depois Gina estava se formando Auror. Era a melhor aluna da sala, por isso foi oradora da turma. Formou-se com emprego garantido no Ministério, não por quê seu pai era o Ministro, mas pela sua capacidade.
Verônica Lopez separou-se de Harry Potter, virou amiga de Gina e também já saiu da Escola com um emprego garantido.
David casou com Claudette há quase dois anos e eles tiveram uma filha que ganhou o nome de Gina, em homenagem à amiga.
Harry formou-se sem distinção, sem emprego, sem fama e sem namorada.
Callaham foi expulso da Escola logo depois do Julgamento do caso Flannagan, por causa dos crimes de assédio sexual que cometera.
Draco e Gina continuaram namorando. Ele se tornou professor da Escola (ensina a matéria que Callaham lecionava) e é o chefe do seu Departamento no Ministério. Ele pretende pedir a mão da namorada em casamento.
Nessa noite.
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Nota da Autora: Meo Deos, eu tenho uma péssima notícia para dar a vocês! Ainnn...to com medinhooO! Esse não é último capítulo! Por que ? Porque eu tinha que dividir, caso contrário, ia ficar um capítulo kilométrico, gente! Ai, discurpa! Não me matem! X(
Bem, acabando minha cena dramática, vamos aos;
Agradecimentos:
pandora.: Ah, viu, eu fui boazinha, o Draquetes ficou com a Gina! Não foi uma coisa tão romântica, mai tudo bem! Continua lendo! Beijos!
Sabrina: que bom q tah gostando da fic! Eu te adicionei no MSN! Meu msn eh powerpuffunderlineemmab, ok? Beijos! E continua lendo!
Kaliandra: Escrivinhei rapidez! Hahaha... continua lendo! Beijos!
Ronnie Weezhy: To continuando! E tu, continua lendo! E mandando reviews, obvius...hehehe..Beijos!
Pandora Riddle: Que baum q tah gostando! Tomara q c tenha gostado desse capítulo! Beijos!
Morgana Black: Viu? Nem demorei! Foi num piscar de zói que esse capítulo saiu! Hehhe! Continua lendo, mandando reviews e gostando da fic! Beijos!
Nota da Autora1: COMO ASSIM SÓ 6 REVIEWS? TÔ DE MAL!
Nota da Autora2: TÔ DE MAL DA PRINCESA CHI QUE NÃO ME MANDOU REVIEW, P/ EU FICAR COM 31 REVIEWS!
Nota da Autora3: Eu juro que o próximo capítulo é o último! Mas talvez demore!
Valeu, gente! Inté!
Manu Black
