PT 5 - DIFERENTES TONS DE DOR
A vida sempre foi muito excitante para mim. Sou uma digiescolhida, então
minha vida sempre foi cheia de batalhas e ataques que me mantinham ocupada
de tudo que pudesse facilmente me preocupar. Provavelmente uma das razões
de eu gostar muito de ser uma digiescolhida era o fato que deixava minha
mente alerta e ocupada. Mas, para minha sorte, meu ano superior estava
completamente vazio daquela excitação. Eu desejava ser capaz de lutar de
novo. Sentia falta disso, embora não sentisse falta do terror que todos
sentimos quando estávamos preocupados que podíamos ser derrotados, porque
aquilo sempre significou um futuro terrível para os dois mundos que
aprendemos a amar, mas eu sinto falta. Eu, principalmente, sinto falta de
ser capaz de lutar como um time. Nosso grupo estava totalmente destruído
quando Taichi partiu, mas mesmo depois que eu pudesse sentir todos nós nos
separando.
Desde nossa última batalha com Malo Myotismon, as coisas continuaram a
mudar. Nós não tínhamos que estar juntos de nosso declive se não
quiséssemos, porque não era uma coisa para ficar se preocupando. Nossa
amizade ficou intacta, nunca diminuiu até Tai nos deixar, me desculpe, até
Tai me deixar. Nunca tivemos nenhum desses estranhos momentos complicados
onde nada foi dito porque não tínhamos nada para falar, mas a sensação de
estar soltando eles ainda estava lá. Talvez fosse só eu que sentia
isso...Eu não sei mesmo, mas poderia ser uma imagem de como nosso futuro
viria a ser. Sinto muita falta dos Digiescolhidos agora. Eu sei que nada
disso teria acontecido se eu tivesse deixado minha mente direta e
compreendida. E tenho certeza que isso não teria acontecido se soubéssemos
quais seriam as conseqüências. É tão mau nenhum de nossos Digimons terem
poderes psíquicos para prever o futuro.
******
Eu lembro que o sentimento veio sobre mim enquanto estava me preparando
para o show de Matt no sábado. Era uma sensação estranha de que algo estava
para acontecer. Eu costumava entender todo o tempo quando estávamos presos
no Digimundo. O sentimento sempre dava lugar para um ataque ou encontro com
um Digimon, ou talvez só um Digimon que acordou do lado errado da cama.
Contudo, eu tinha esse sentimento enquanto tentava escolher o equipamento
certo para aquela noite. Eu não sabia o que fazer naquele momento. Queria
dizer que algo mal estava para acontecer? Mas como algo ruim poderia
acontecer hoje? Minha mente me respondeu. Eu fiquei me lembrando que nada
de ordinário iria tomar lugar. Era apenas mais um show de Matt. Eu tive que
copiar deles para saber que você é o único que tem que se manter fora de
perigo. Isso usualmente não vem procurando por você. Com ódio de me
assegurar centenas de vezes, eu ainda pensava no show de natal de Matt no
ano passado. Normalmente eu teria corado pensando nisso, mas o outro
sentimento ainda estava me controlando. Um Tyrannomon atacou o pavilhão, e
assustou todos nós. Nós não sabíamos como ele passou para o mundo real. E
depois nós descobrimos que nossos Digimons não conseguiam digivolver. Se
outro Digimon malvado atacasse, e todos teríamos que lutar de novo. Não me
entenda mal. Eu sinto falta do Digimundo, e embora pudéssemos entrar e sair
dele muito facilmente, eu nunca entrei. Estava apreciando minhas férias do
Digimundo. Mas eu me lembrei que sabíamos que o mundo estava em paz. Mas
não estava como se soubéssemos por muito tempo que algo estava errado lá,
na verdade, nós nunca soubemos.
Eu empurrei aqueles problemas para longe. Não tinha tempo para me preocupar
com eles, enfim. Estava indo ver Matt e sua banda tocar com outras bandas
fora da cidade. Estava indo me divertir e estava indo tentar aproveitar meu
tempo com os outros Digiescolhidos. Mimi estaria lá. Sua escola na América
tinha acabado de entrar nas férias de verão, e ela queria passar mais tempo
possível com a gente, bem, ela queria passar mais tempo possível com o
Izzy. Enfim, eu sabia que, com Mimi finalmente aqui, as coisas seriam um
pouco diferentes para nós, e eu desfrutaria de mim mesma mais do que o
normal.
Depois da grande parte do tempo desejando que Mimi estivesse aqui comigo
agora para pegar meu equipamento, eu finalmente acabei ficando pronta. Eu
usei uma sombra de olho muito fraca. Eu não estava indo lá para
impressionar ninguém, e não era como eu precisava impressionar o Matt. Eu
me odiei por pensar nisso... Mas eu não acho que o Matt notaria de qualquer
jeito. Eu acho que mesmo que aparecesse no show com uma camiseta da banda
rival, ele ainda não teria notado. Uma boa idéia, eu pensei, vou ter que
lembrar disso da próxima vez, só para testar. Dessa vez, entretanto, eu fui
com meus tênis pretos, um par de jeans que eu acho que usei dois dias
antes, e uma camisa vermelha escura. Eu deixei o apartamento pronta para a
noite, mas ainda tendo aquele sentimento me seguindo pela porta. Caminhou
comigo a noite inteira, ouviu minhas conversas, e finalmente se mostrou
para mim quando àquela hora chegou.
******
O clube estava cheio de pessoas que eu nunca tinha visto antes. Aquela não
foi a parte da surpresa, enfim. Foi a falta do grito usual das fãs de Matt
que me chocou mais. Eu vi alguns deles, todos os regulares, mas a típica
maioria das escandalosas não apareceu àquela noite. Elas provavelmente não
conseguiram os ingressos, ou elas ficaram com medo de vir para o clube numa
noite como essa.
Eu nunca vi tanta multidão antes na minha vida inteira. Bem, não na vida
real. Depois de desistir de tentar procurar pelo Izzy, eu sabia que Mimi
estaria com ele, eu peguei uma cadeira numa das pequenas mesas perto do bar
que estavam perto das pistas. Era mais ou menos três ou quatro pés acima da
plataforma da principal pista de dança, ou no caso de hoje, da principal
pista das bandas. Minha mesa inspecionava tudo que estava acontecendo.
A área da plataforma estava meio escura, com raios de luzes de diferentes
géis brilhando sobre a banda e as pessoas. O bar estava iluminado com um
tipo de cor amarelo - avermelhado. Eu lembro que tudo parecia assim naquela
noite. Eu fiquei distraída e comecei a olhar ao redor do lugar. Era um
clube imenso. Eu me lembrei que esse lugar era normalmente aberto apenas
para meninos e meninas no colegial ou na faculdade, então aquilo explicou a
razão por todas as pessoas que eu não conhecia. Havia cinco partes
principais do clube, a câmara de entrada (não me pergunte porque é chamado
assim, não tenho idéia), a plataforma principal e a pista de dança, a área
do bar onde eu sentei, o nível mais alto (o quintal) e os banheiros. Da
câmara, você pode ver tudo...
Olhava direto para a plataforma e do lado direito era o lado que conduzia
você para o bar. À esquerda da câmara, eram as escadas que conduziam ao
quintal. O nível mais alto é normalmente onde eu passava a maior parte do
tempo. Eu ficava próximo às grades e assistia Matt e sua banda tocarem de
lá. Todos os três lados do nível mais alto eram alinhados com velhos sofás,
assentos de carros (alguns de couro e alguns de tecido) e arcos pintados
com diferentes cores e padrões caíam do teto. Havia manchas de luz não-
iguais de todas as cores diferentes. Deu um sentimento de uns dos melhores
lugares do mundo para estar no mundo inteiro. Aquele teria sido o lugar
para mim para procurar por Mimi, porque eu podia ver tudo daqui de cima,
mas eu não achava que iria ajudar muito.
Havia provavelmente umas trezentas pessoas na frente da plataforma, e
muitas delas tinham diferentes cores de cabelo. Havia um monte de cabelo
rosa, foi por isso que eu decidi não ir procurar pela Mimi. Estava
esperando que iríamos nos colidir. A plataforma era provavelmente 30 pés
largos com 15 de cada lado. A pista de dança também era larga, e era uns 40
pés da plataforma para as escadas conduzindo à câmara. Uau... eu acabei de
me surpreender. Fazia cinco anos, mas eu ainda posso claramente ver e
lembrar do clube como se estivesse lá. Eu me assombrei.
Os banheiros não tomavam muito espaço do clube, certamente não tanto quanto
os outros quatro lugares, mas ainda era importante. As paredes eram todas
brancas, mas não eram brancas mais. As paredes tinham nomes e escritos ao
longo delas. Cada parede no banheiro era branca, então até os lugares do
banheiro têm escritos neles. As pessoas escreveram músicas nas paredes,
algumas, trabalhos originais e algumas que foram escritas pelas bandas que
tocaram, desabafavam sobre namorados e namoradas e davam gritos para seus
amigos e a banda, eles vieram para ver. Eu amo os banheiros só porque cada
Digiescolhido desenhou seus brasões pelas paredes. Eu faria de tudo para
voltar àquele lugar e ver de novo, se ainda estiver lá, e se não estiver me
assustando do jeito que assusta.
Eu me sentei lá sozinha por um momento não pensando em nada, exceto pelo
sentimento que ainda me assombrava. Talvez alguém iria se machucar hoje?
Várias possibilidades correram pela minha mente, todas parecendo tão
impossíveis quanto às próximas. Mas eu finalmente fui quebrada de meus
pensamentos quando notei uma cabeça rosa andando para fora das pistas e
subindo as escadas para o bar.
"Mimi!".
Sua mão firmemente segurou um levemente agitado, mas extático Izzy. Suas
bochechas estavam rosa brilhante e eles estavam respirando pesado.
"Oi, Sora!".
O casal sentou-se à mesa comigo e começaram a falar energicamente.
"Eu... nunca... tive... tanta... diversão... na... minha vida toda!". Izzy
disse afobadamente. Tenho que admitir que estava confusa com a observação
de Izzy. Eu nunca o vi como o tipo de pessoa que apreciaria um clube tanto
assim. Mas eu estava feliz por ele também. Foi naquela hora que ele
descobriu que algo diferente que digitar e downloadear coisas era legal. E
eu devo dizer que eu nunca pensei que Mimi faria algo assim também. Eu acho
que se verem pela primeira vez depois de quase um ano, os deixaram muito
espontâneos.
"Você já esteve numa dessas coisas, Sora? Elas são tão naturais! Temos que
voltar quando Matt tocar. Quando a banda dele vai tocar então?". Mimi
perguntou.
"Tenho certeza que eles são os próximos", eu respondi. "Mas eu não acho
estou no humor para isso agora...". Eu olhei para dentro da multidão, como
se estivesse esperando ver algo ou alguém. Eu só fitei palidamente para as
pessoas, enfim. Eu imaginei se eu devia contar a eles sobre Tai e de tudo
mais. Talvez eles soubessem algumas respostas. Mas Izzy me bateu para isso.
"Pensando em quê, Sora?".
"Em nada... eu só estou meio preocupada ultimamente, sobre...".
"Faculdade?". Izzy questionou.
É essa a resposta para tudo esses dias?!
"Não... eu digo... eu não acho que eu queira falar nisso. Só estou tentando
descobrir o que ta acontecendo". Mimi olhou para Izzy e eles deram um olhar
de entendimento. Pareceu um daqueles reflexos que mostra que eles sabem
exatamente o que você ta falando, mas imagina que você vai lhes dizer no
meu próprio acordo. O rosto de Mimi mudou para um que dizia que nenhum
deles deveria me incomodar com isso, mas que devíamos seguir. Ela balançou
sua cabeça e, como é típico dela, fez o melhor da situação que estávamos e,
levemente, mudou o assunto.
"Quais são seus planos para o verão, Sora? Estarei aqui as férias inteiras.
Devíamos tirar umas horas e ir fazer compras juntas!".
Mimi sempre foi uma pessoa gentil. Eu penso porque eu me desgarrei dela.
******
A banda de Matt estava tocando, mas eu não dei muita atenção a ele. Aquilo
era ta diferente para mim naquele momento. Um dia eu estava completamente
obcecada por ele e no outro, eu só queria esquecer que ele era meu
namorado, e viver uma vida diferente. Eu bloqueei a música dos meus ouvidos
e meus pensamentos começaram a voltar para o Tai.
Eu ainda não sabia o que estava incomodando ele, e aquilo começou a me
incomodar. Eu estava numa feliz e energética atmosfera, mas eu comecei a
sentir tristeza por pensar no rosto de Tai naquele dia no corredor. Seus
olhos olharam para mim, me pedindo ajuda, mas me dizendo que ele sabia que
eu não sabia como, e que eu provavelmente nunca saberia. Minha mente foi
estabelecida na mera reflexão, no meu único melhor amigo.
Tudo ao meu redor desapareceu. A multidão parecia ter derretido e sumido
pelas rachas no chão. A banda de Matt não estava mais tocando, eles apenas
ficaram lá congelados, suas bocas cantando uma palavra eterna, e suas mãos
fixadas num movimento repentino para uma nota e batida que não seria
ouvida. As paredes e mesas viraram objetos imaginários que podiam
facilmente diminuir em segundos, e diminuíram. Tudo que era real era meu
pensamento em Tai, que nunca me deixou enquanto flutuava ao redor da minha
mente, como se estivesse tentando me encontrar. Tudo se foi, mas na
verdade, tudo que importava ainda ficou. E estava me fitando bem no rosto.
"Hey, Sora! Ei-ei, alguém em casa?".
Seus olhos penetraram nos meus e senti como se fosse desmaiar, e minha
mente voltou a realidade. Seus olhos marrom chocolate me arrastaram e
tentou encontrar todos os meus segredos não revelados e todas as minhas
mentiras inexprimíveis. Eu fitei enquanto percebia o verdadeiro poder que
seus olhos tinham no meu corpo e em toda a minha alma.
"Estou... estou bem. Eu só... esqueça".
"Ok, então. Bem, vou partir. Eu não percebi que você queria ficar sozinha".
Ele disse com seu sorriso torto e uma voz ferida sarcasticamente.
"Não. Fique".
Eu não queria que soasse do jeito que soou. Eu só queria que ele ficasse na
mesa comigo. Sinto que precisava muito conversar com ele. Mas soou como se
ele fosse a única coisa que eu precisava, a única coisa. A única pessoa. E
eu achava de um jeito que era certo. Mas o jeito que Tai me olhou de volta
depois do comentário me deu a impressão que ele podia estar preocupado
comigo como eu estou por ele.
"Quer dizer... hummm... eu não sabia que você iria vir hoje". Eu lhe disse,
esperando que ele esquecesse o que ele pôde ter visto nos meus olhos agora.
"Eu não ia, mas eu acho meio que senti que precisava".
"Porque é isso?".
"Oh, eu não sei. Mimi voltou, Kari e Tk queriam vir e, você sabe, eu não
deixaria eles virem sozinhos, é o fim do ano, poderia possivelmente ser a
última vez que pisava nesse lugar...".
"Você ainda pode vir aqui durante o verão, enfim, Tai. Não pode? A banda
que gostou tanto da última vez está vindo de novo".
"Talvez".
Ele apenas olhou para mim depois disso. Ele me deu um pequeno sorriso só
para me tranqüilizar. Eu trabalhei duro, mas Tai nunca poderá me enganar
facilmente. E eu não poderei enganar ele. Eu nunca o apreciei como eu
gostaria de ter...
"Matt definitivamente mudou sua música um pouco, não é?".
"É,... acho que sim".
Eu não tinha notado até agora, mas Tai estava certo. Matt e sua banda
estavam muito mais hardcore e punk rock do que eu lembro. Eu olhei para a
multidão de novo, e achei que mais pessoas se juntaram à barulheira e a
pulação. Eu sorri levemente ao pensamento de Matt finalmente conseguindo o
que ele sempre quis. Eu soube por um momento que Matt e sua banda estavam
ficando cansados de todas suas fãs sendo a maioria da população dos
adolescentes. Matt queria ser como e respeitado por sua música, e não por
sua aparência, e eu o respeitava por isso. Mas eu notei que eu não reagi
como eu normalmente faria para aquilo também. Eu suspirei a virei para Tai
que sentou silenciosa e impulsivamente, exceto por seus olhos, os quais
continuaram a procurar através de mim. Eu sorri para ele, lhe mostrando que
eu estava agradecida em ter ele comigo. Acho que ele entendeu.
"Sora, eu só quero que saiba que você tem sido a melhor amiga que eu
poderia querer. Você sempre me maravilhou e surpreendeu com tudo que você
fez. Você me ensinou tantas coisas e... você sempre será especial para
mim".
Eu não consegui impedir que as lágrimas se formassem nos meus olhos.
"Oh, Tai. Sinto muito por tudo que eu já fiz, se eu não fui uma amiga boa o
bastante. Você sempre será especial para mim também...".
Nós travamos olhares de novo. Ele estava tentando me dizer algo, mas eu não
sabia o que era. Eu acho que ele poderia estar tentando esconder de mim,
também, então eu não me preocuparia mais ou algo mais.
"As coisas mudarão, Sora".
"Eu sei".
Ele acenou para mim, sorriu e me disse que precisava procurar Kari e Tk,
mas que ele me veria mais tarde. E com isso, me deixou.
Poucos minutos depois, uma nova banda apareceu. Eu ouvi a voz anunciar que
ele iria tocar só uma música, enquanto a próxima banda tentava encontrar
sua guitarra perdida. Algo era familiar com aquela voz...
Eu olhei para o palco e o vi ocupado por uma única pessoa. Ele segurou a
guitarra nas mãos e começou a tocar a música. Era um ritmo comum de
guitarra, mas tinha um dos sons mais tocantes que eu já ouvi. Eu andei
pelas escadas para o chão. As pessoas pegaram isqueiros e celulares que
iluminaram a multidão e mostrou espanto nos rostos dos adolescentes. Essa
música era a rota de fuga deles para um mundo melhor. Cada pessoa no clube
virou e olhou para o cantor enquanto ele tocava a introdução para sua
música, incluindo eu. A única diferença entre eu e as outras oitocentas
pessoas era que os olhos cor chocolate marrom do cantor estavam olhando
direto para os meus vermelhos. Tai começou a cantar. Nunca me esquecerei...

Nós podemos esperar pelo vento para soprar

Ou me dar um olhar tão frio

Isso me dá frio e termina a guerra do verão

Meus olhos rolaram ao redor e mais uma vez novamente

Caindo, tonto com a batida do sol.

Estarei lá

E tentarei identificar,

Tentarei olhar através dos céus cinzas nos seus olhos

E pegar tudo que você deixou para trás

Cruze seus olhos e reze para o inverno

Estarei lá

Pintando a cidade da sua cor favorita

Acho que vou ligar ou te ver por aí, sim.

Acho q eu vou ligar ou te ver por aí

Acho que vou ligar ou te ver por aí, sim.

Acho que vou ligar ou te ver por aí

Acho que vou ligar ou te ver por aí, sim.

Acho que vou ligar ou te ver por aí

Acho que vou ligar ou te ver por aí, sim.

Acho que vou ligar ou te ver por aí,
Pintando a cidade com sua cor favorita...
Ele andou para fora do palco, e desapareceu com as sombras. Aquela foi a
última vez que eu vi Tai. Foi a primeira vez que eu descobri a verdade
sobre ele. Ele me amava, e foi por isso que ele agiu assim. Eu quebrei seu
coração. Mas era muito tarde para mim agora. Se eu soubesse que eu o amava
antes...
(A música que Tai cantou se chama Drama Summer, do grupo Starting Line).