As Cav. De Ouro – Cap. 2

As Plantas

Ravenna, Itália

"Linólia! Vamos nos atrasar!" – gritava Vinólia, para a irmã no andar de cima.

"Já vai! Espera só um pouquinho!" – gritava Linólia, de volta

"Quando for "daqui a pouquinho" já vai ser madrugada!" – grita Vinólia – "Não se esqueça que foi você que me convenceu a ir! Posso mudar de idéia..."

"Pronto! Já to aqui!" – interrompe Linólia, descendo as escadas –" Credo, como você tá estressada, ta precisando de férias maninha..."

"Não sou estressada, apenas pontual" – fala Vinólia enquanto abre a porta da casa – "Diferentemente de você, agora vamos."

"Tá, tá..."- fala desanimadamente Linólia

Vinólia usava uma saia marrom, com uma camisa branca, usava botas de cano alto, marrons também; sua irmã, Linólia, usava uma calça preta, com uma camiseta branca, que tinha uns bordados na cor verde, usava botas pretas, mas de cano baixo.

Linólia toma a direção do carro, quando percebe que tem alguma coisa se mexendo perto de um arbusto, ao lado da casa.

"Vinólia..."-fala Linólia – "Você viu?"

"Vi" – resp. Vinólia – "Acha de devemos ir dar uma olhada?"

"Seria bom, antes prevenir do que remediar..."- dizendo isso Linólia desce do carro, e vai em direção do arbusto.

Vinólia segue atrás de Linólia, quando estão chegando perto, elas podem ver a sombra de alguma coisa, correndo para um beco atrás da casa.

"Droga! Saiu correndo..." –fala Linólia

"Acha que pode ser um ladrão?" – perg. Vinólia

"Não sei..."- fala Linólia – "Mas eu vou descobrir..."

Linólia vai em direção do beco, certa de que era uma pessoa, mas não um ladrão, era algo...diferente.Linólia podia sentir isso. Vinólia também sentia isso, por isso foi atrás da irmã, elas conseguem ver somente as sombras dessa "pessoa", elas seguem as sombras até escutarem gritos, não eram gritos de agonia, ou de medo, mais pareciam gritos de guerra.

"Mas que diabos..."- fala Linólia

Sem pensar duas vezes corre em direção dos gritos, chegando a um beco muito escuro, mas que estava sendo iluminado por luzes, que iam e viam de várias direções, escondida junto com sua irmã, conseguiu focalizar nas pessoas que gritavam, e parecia que estavam usando roupas, não, não eram roupas, mais pareciam...armaduras, e elas possuíam uma cor dourada, podia ver que da mão daquelas pessoas, parece que saiam uma luz muito forte, que acertava algo.Era a dona das sombras que seguiram, pareciam estátuas vivas, algumas tinham asas, chifres, rabos, dentes afiados e garras horríveis, pareciam aqueles monstros de filmes.E aquelas pessoas? Eram muito estranhas...

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Alita usava seu radar para achar a cavaleira de Touro, enquanto o outros lutavam com gárgulas, que apareceram do nada, haviam perseguido eles até os encurralarem num beco, deviam estar atrás da cavaleira de Touro. "Malditos!Como descobriram sobre as Cavaleiras?" –pensava Alita, quando o seu radar começou a apitar, sinal de que havia encontrado o seu alvo

"Vinólia, temos que ajudá-los" – fala Linólia, olhando nos olhos da irmã – "Droga!Eu sabia que devia ter trazido as minhas espadas..., só estou com a minha adaga..."

"Eu sei Linólia" – fala Vinólia – "Não tem problema, eu posso usar o meu cosmo e derrotar essas criaturas sozinha..."

"Esqueça" – interrompe Linólia – "Eu prometi para a mamãe que cuidaria de você, e não deixaria nada de ruim te acontecer quando ela morreu, você é a minha irmã menor, e se acha que vai lutar sozinha esqueça."

Vinólia pensou em contestar, mas conhecia a sua irmã, sabia que ela estava preocupada com o que poderia lhe acontecer, coisa que nem mesmo ela podia prever..., então concordou com a irmã em atacarem juntas.

Ambas saem do esconderijo, Vinólia eleva o seu cosmo e faz crescer as ervas daninhas que infestavam o beco, as plantas cresceram e criaram espinhos longos e afiados, que em seguida estavam atacando às tais criaturas, e imobilizando-as. Linólia luta contra os monstros usando a sua adaga, fazendo-os recuar em direção as plantas de Vinólia.

Os cavaleiros estavam tendo problemas para lutar contra tantas gárgulas, quando saíram de trás de uma das paredes do beco, duas mulheres, uma delas tinha o cabelos verdes, e olhos castanhos determinados, os cavaleiros puderam sentir um grande cosmo, vindo daquela mulher, com um movimento de sua mão, as ervas daninhas que estavam por todo o lugar no beco, cresceram e ganharam espinhos, a outra tinha cabelos castanhos e olhos verdes determinados e hostis, segurava uma adaga em posição de luta, afastando os monstros em direção as plantas espinhosas, que outrora tinham sido apenas ervas daninhas. Um dos gárgulas conseguiu pular em cima da mulher de cabelos castanhos, esta por sua vez, pegou a gárgula pelo pescoço e fez a cabeça da gárgula ir para cima, revelando o pescoço desprotegido, a mulher não perdeu tempo, e enfiou a adaga no pescoço da gárgula, que parou de ser mexer, e foi facilmente jogado para o lado pela mulher. Os cavaleiros olham surpresos para aquela mulher, já que nenhum conseguiu matar uma gárgula. A mulher vendo os olhares disse:

"O pescoço é o ponto fraco deles, se cortarem o pescoço, morrem no mesmo instante."

Os cavaleiros não perderam tempo, e começara a atingir as gárgulas no pescoço.

A mulher de cabelos verdes, passa o dedo indicador no pescoço, as plantas que estavam atacando as gárgulas, pareciam ter entendido o sinal da mulher e miram seus ataques nos pescoços das gárgulas. Em pouco tempo as gárgulas foram todas mortas. As plantas voltam para a sua forma original como ervas daninhas. Mariel olha para Alita, que balança a cabeça num sim. Mariel corre até as duas mulheres.

"Digam-me" – fala Mariel – "Qual de vocês é a Vinólia?"

"Por que quer saber?" – perg. Linólia

"Nós somos do Santuário na Grécia" – fala Saori – "Estamos atrás das doze cavaleiras de ouro, e Vinólia é uma delas."

"Eu?" – perg. Vinólia

"Sim"– fala Athena – "Você, é a Cavaleira de ouro protetora da casa de Touro."

"Mas eu vou ter que ir para o Santuário, certo?" – perg. Vinólia

"Sim" – resp. Mariel – "Algum problema?"

"Eu vou, se a minha irmã ir também" – fala Vinólia

"Mas ela não é uma cavaleira!" – fala Afrodite

"É uma ótima idéia!" –fala M.M, surpreendendo a todos – "Seria ótimo ter sua irmã, no Santuário também, e tenho certeza de que é possível arrumar alojamentos para você e sua irmã, se for necessário podem ficar ambas na casa de Câncer!"

Todos olham para M.M como se estivessem vendo um fantasma.

"O que?" – perg. M.M –"Elas são italianas, elas terão todo o meu respeito!"

"Que seja"– fala Saori– "Sua irmã irá conosco."

"Mas ela não é uma cavaleira!" –fala Milo

"Mesmo assim." – fala Saori

"Tipo assim...são quase duas da madruga..."-fala Linólia – "E a gente tá aqui num beco..., vocês tem lugar para ficar ou vocês podem ficar lá em casa, como a casa é grande não tem problema..."

"É!" – fala Vinólia – "Vocês poderiam ficar lá em casa!"

"Seria bom descansar, principalmente depois de uma luta." – fala Aldebaran.

"Verdade" – fala Saori – "Muito bem, aceitamos a proposta de vocês!"

Vão todos para a casa de Linólia e Vinólia

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Porto, Jacarta, Malásia

Outro lindo dia nascia na Malásia, o céu estava totalmente limpo e o mar totalmente calmo, exceto no Porto de Jacarta...

"O QUE?" – grita Mahari-du.

Seu grito pode ser ouvido mesmo ao longe, sinal evidente de que estava, muito bravo.

"Seus incompetentes!" – grita Mahari-du – "Estavam em maioria! Como puderam perder? E ainda por cima, por sua falha, a cavaleira de Touro, está nas mãos de Athena! O que Aleph dirá quando descobrir!"

Mahari-du havia se levantado de seu trono, e andava de um lado para o outro na grande sala, as gárgulas olhavam para o seu mestre, esperando pacientes a morte, sabiam que quando seu mestre se levantava da seu trono, era por que estava irritadíssimo, mas a beira de uma decisão, esse era Mahari-du, reencarnação de Sarkre, um homem de gestos, poucas palavras, mas de muitos sinais, ninguém conseguia enganá-lo sem levantar uma ponta de suspeita dele, motivo que levou Aleph a escolhe-lo, além é claro, do fato de ele ser o Campeão de Poseidon. Todos os três, os três reis, passaram por provações, mudaram, tanto psicologicamente, quanto fisicamente, Sarkre era o único que ainda conservava o seu corpo, mesmo sem saber como, era impossível vê-lo e não se lembrar do mar. Ainda tinha os cabelos verde-água vivos como a cor do mar, os olhos do mesmo azul-marinho que transmitiam por vezes calma, como um mar tranqüilo, por vezes raiva, do mesmo jeito que o mar tempestuoso, a pele de cor branca que lembrava as espumas das ondas, o corpo forte e alto como as rochas que ficam na beira da praia, e seu próprio humor, que parecia mudar de acordo com a Lua. As gárgulas olhavam atentamente seu mestre andar de uma lado para o outro, impaciente, provavelmente pensando no que fazer, de repente ele para, sinal de que chegou a uma conclusão, uma resposta.

"Vocês falharam em sua missão..."- começou – "Falharam em uma missão de importância enorme...por um lado poderia deixá-los vivos, para tentarem de novo, já que ainda não esperam um novo ataque..."

Alguma gárgulas começaram a dar sinais de satisfação, vendo que seu mestre estava planejando deixá-los vivos...ou assim pensavam.

"Exatamente por isso" – disse levantando a voz – "Que não são necessários, visto que essa pode ser a única chance que irei ter de matar a cavaleira, e não posso falhar, não posso correr o risco de falhar por causa de umas gárgulas incompetentes."

Com um movimento de sua mão, uma onda veio e atingiu as gárgulas, assistia com frieza, enquanto as ondas levavam para longe e para o fundo do mar as gárgulas.

"Incompetentes! Devia ter atacado elas eu mesmo!" – falava com ele mesmo – "Se Aleph não tivesse me dito para enviar as gárgulas..."

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Casa de Vinólia e Linólia, Ravenna, Itália

Os cavaleiros aceitaram a oferta de Linólia, estavam cansados e não sabiam quando o inimigo poderia atacar, foram todos para a casa delas.

"Pois é...acho que a festa foi pro brejo..."-comentava Linólia, com a sua irmã

"É mesmo..."- concordou Vinólia –" Tem certeza de que é uma boa idéia levá-los para a nossa casa?"

"Se esqueceu? São cavaleiros de Athena" – falou Linólia – "Acho que podemos confiar neles..."

Chegaram na casa, era grande, não era uma mansão, mas tinha dois andares, e muitos quartos, não seriam um para cada um, mas seria o suficiente, a casa era de tom pêssego, tinha várias árvores com flores de mesmo tom, no quintal e na fronte da casa, dando um toque de tranqüilidade e harmonia na casa.

Entraram, jantaram e depois decidiram quem teria que ficar com quem no quarto.

Alita estava na sala, sentada no sofá, estava com cara de que queria descobrir algo.

"Isso é deveras estranho..."- falou Alita.

"Por que diz isso?" – perg. Vinólia – "Falando nisso, me lembrei de você, afinal todas as cavaleiras se conhecem, já que treinamos juntas."

"Foi muito pacifico, fácil..." – resp. Alita – "Todos concordaram, não houve discussão ou briga, muito estranho..."

"Eu hein..." – fala Vinólia – "Aposto que está desse jeito, por que ainda não dormiu, acredite, durma um pouco, talvez melhore."

"Tem razão, talvez seja isso..." – falou Alita se levantando – "De todos os modos me lembrei de você também, era conhecida por ter "dedo verde"" – disse levantando o dedão – "Era e pelo visto continua muito boa com plantas."

Alita subiu as escadas, e foi para o seu quarto.

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À noite...

Caminhava devagar, com cuidado, tentando não fazer nenhum barulho que denunciasse a sua presença, estava começando a ser arrepender de ter aceitado aquilo.

"Devia ter ouvido Kamus dessa vez..."- murmurava Shura.

Estava chegando perto de seu destino, um dos quartos. Se aproximou da porta, com todo o cuidado, e tocou na maçaneta, começou a girá-la lentamente, temendo fazer algum barulho.

"Espero que o tal "prêmio" valha a pena..." – murmurava para si mesmo.

Abriu a porta, entrou no quarto, fechou a porta, olhou ao redor, era um quarto simples, estava procurando a sua "vitima" e a achou na cama, dormindo, ficou feliz por ter sido cuidadoso, um pequeno barulho poderia acordá-la. Chegou mais perto da cama, disposto a fazer o que tinha vindo fazer lá, se aproximou dela, e lentamente puxou o lençol um pouco, tentou ignorar o que vestia, e o jeito como estava, se aproximou para tocá-la. Estava muito perto quando ela se moveu, recuou, temeroso de que acordasse. Quando teve certeza de que tinha voltado a dormir profundamente, se aproximou de novo e dessa vez tocou.

" SEU TARADO!" – Alita acordou e jogou Shura de encontro a parede – "COMO OUSA? EU DEVIA MATÁ-LO!" – Alita se concentrou e fez várias coisas do quarto atingir Shura.

"Ei! Não fui eu que dei a idéia!" – gritava Shura, tentando se defender da chuva de coisas que o atingia.

"O QUE QUER DIZER COM ISSO?" –gritava Alita, estava furiosa – 'ENTÃO, QUEM DEU A MALDITA IDÉIA!"

" Foi uma aposta! Quem deu a idéia foram os outros!" – gritava Shura, de volta – "Eles queriam saber se eram de verdade..."

"Queriam saber se os meus seios são de verdade!" – gritava Alita, um pouco mais calma – "O que custava perguntar!"

"Você poderia mentir..." – falou Shura

"Quer saber? Esqueça" – interrompeu Alita – "Vou ter a minha vingança, você vai ver...e não ouse dizer para eles sobre isso!" – ameaçou.

"Lhe juro por Athena que nada direi! Agora pare de jogar coisas em mim!" – falou Shura.

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Pela manhã...

Todos levantavam e pareciam estar de bom-humor, tomaram café-da-manhã, todos juntos, depois, alguns cavaleiros se reuniram em um canto.

"Como são discretos...nem dá para ver que estão tramando algo..." – ironizou Linólia, enquanto terminava a sua xícara de café.

"De fato." – concordou Alita, planejando a sua vingança.

"Ignorem-nos...devem estar tramando algum plano estúpido..." – comentava Kamus, lendo o jornal, sentado no sofá – "Ou fazendo alguma aposta ridícula." – quando disse isso, olhou para Alita e depois voltou ao seu jornal.

Mariel desce as escadas, e anuncia.

"O que quê vocês tão fazendo aqui!" – perg. Mariel – "São oito horas da manha, deviam estar todos prontos para voltarmos para a Grécia, atrás da Cavaleira de Gêmeos."

"Hein! Voltaremos para Grécia?" – perg. Seiya – "O que significa que a cavaleira de Gêmeos é grega?"

"Exatamente Seiya!" – resp. Mariel.

Todos arrumam as suas coisas e se preparam para voltar para Grécia.

TO BE CONTINUED...

Nota da Autora: KKKKKKK, nem zoei com o Shura XD...coitado...estava pensando em escrever um romance (história paralela) o q acham? Sou capaz?

Nome: Vinólia

Idade: 20

Aniversário: 30/04

Signo: Touro em Capricórnio

Nacionalidade: Itália – Ilha da Sicília

Cidade: Vittoria, mas mora em Ravenna com a irmã.

Aparência: possui cabelos verdes vivos, longos e ondulados; olhos castanhos ; tem 1,74; pesa 63kg..

Ataques:

Leaf Storm (as folhas das plantas, atacam o inimigo, tendo o mesmo efeito de facas.)

Cursed Herb ( faz as plantas crescerem mais do que o possível, elas ganham espinhos e veneno.)

Rose Spiral ( rosas, ou suas pétalas, atacam o adversário, contendo seus movimentos.)

Knowledge (ela consegue ouvir o que as plantas e/ou a terra diz)

Cargo: Cavaleira de ouro protetora da casa de Touro.