As Cav. De Ouro – Cap. 3
A Sacerdotisa
Nota Inicial: Depois de tanto tempo saiu! XD rsrsrsrsr...bem, demorou pq eu tinha coisa p/ fazer e meu irmão não saia da frente do pc (estou chegando a pensar q o pc e o meu irmão, são irmãos siameses, pq eles naum se separam! Rrsrsrsrs...) Outra coisa, esse cap. Ta bem maior do q os outros ( com + de 8 págs., enquanto os outros tinham 5/6)
Athenas, Grécia
"Será que não vamos achá-la?" – pergunta Aldebaran
"É só o que me falta!" – resmungou M.M – "Já achamos duas, temos que achar o resto!"
"Alita, achou alguma coisa?" – pergunta Saori
"Não" – responde desanimada – "Meu radar não acha nenhum sinal dela, é como se tivesse uma barreira que impede meu radar de achá-la..."
"Saga será que você não consegue achá-la?" – pergunta Miro – "Afinal de contas, ela é a cavaleira de Gêmeos."
Saga estava de olhos fechados, e braços cruzados, e assim permanece. Todos sabiam que ele, mais do que os outros, reprovava essa atitude "insana", de existirem cavaleiras de ouro.
"Quem sabe não existe alguém que poderia nos informar?" – pergunta Afrodite
"Não temos muita escolha mesmo..."- fala Mariel, desanimada – "É impressionante... é como se ela soubesse que estamos atrás dela, e que não quisesse que nós achássemos ela ..."
Passaram boa parte da manhã, e parte da tarde, tentando descobrir alguma pista sobre ela, estavam sem sorte, ninguém sabia alguma coisa sobre ela. Cansados e sem pistas resolvem voltar para o hotel onde estavam hospedados, isso se repetiu por mais três dias; não importava o quanto tentassem, não achavam nada sobre a cavaleira, até que no quarto dia, ouviram algo interessante. Uma das moradoras, disse que a filha de um homem muito velho estava doente, e uma mulher a curou, só sabia disso. A pedido dos cavaleiros, levou-os até a casa desse homem.
"Estão à procura de uma mulher com poderes especiais, certo?" – pergunta o velho, assim que abre a porta.
"Sim, por acaso conhece alguma?" – responde Mariel, sentindo-se idiota por fazer uma pergunta daquelas, e ao mesmo tempo impressionada; ele sabia o porquê deles estarem ali.
"Conheço sim..." – responde o velho, pensativo –" Entrem, é uma longa história."
Alguns entram, ficando M.M, Shura, Miro, Aioria e Aldebaran do lado de fora, não queriam ser pegos de surpresa pelo seus inimigos.
"Eu tenho uma filha..." – começou o velho – "Ela é muito jovem, e bela...mas um dia uma doença terrível ameaçou a sua pobre vida...ninguém sabia o que fazer...fui até a floresta e pedi ajuda...simplesmente gritei um pedido de ajuda...a idéia de perder minha única filha era assustadora, se não, desesperadora...foi quando "Ela" apareceu...era alta, usava um kimono branco e vermelho, tinha os cabelos negros e longos, amarrados em um rabo-de-cavalo alto, seus olhos eram cor-de-avelã, eram firmes, fortes, mas ao mesmo tempo suaves e consoladores...tinha um alveja de flechas nas costas, e um arco nas mãos...foi quando a vi fraquejar...ela caiu de joelhos, tinha um ferimento aberto na perna direita, ele sangrava abundantemente..."
FLASHBACK
"Corri até ela, estava fraca, e sangrava em demasia.
"- Afaste-se!
"Ela gritou, e quando eu vi fui jogado longe. Ela era rápida, imediatamente pegou uma das flechas da alveja, e se pos em posição de ataque, ela olhava para os lados, procurando. Era tarde, tudo estava escuro, não entendo como ela podia enxergar algo naquela escuridão. Foi quando vi...parecia um tigre, mas era impossível de descrevê-lo, só podia ver sua silhueta, ele pulou em cima da mulher, que rapidamente atirou uma flecha certeira nele, a flecha, pode parecer bobagem, mas parecia estar em volta de um luz estranha, não, minto...ela, a mulher, parecia estar envolvida numa luz estranha...o "tigre" foi atingido, pude ouvir um urro vindo de sua boca, logo depois ele desapareceu. E a mulher caiu no chão, inconsciente. Sem saber o que fazer, eu a levei para casa, não acreditava que ela tinha aparecido por simples coincidência. Ela dormiu por dois dias inteiros, ela acordou anteontem.
" - Onde estou? – perguntou a mulher – E quem é você?
" - Eu a vi na floresta, não podia deixá-la lá – respondi – O que poderia acontecer a você se algum desses tigres aparecesse? A propósito, meu nome é Maius, tem nome?
" - Kanurië, sou sacerdotisa de um templo, dentro da floresta.
" - Uma sacerdotisa...você tem o poder de curar as pessoas, não tem?
" - Tenho, por acaso está com alguma doença?
" – Se fosse comigo não haveria problema... – lamentei – Quem está doente é a minha filha...pode curá-la não?
" – Posso ver que tentou cuidar de mim, apesar de não ter nenhum conhecimento em medicina... – fala Kanurië, olhando para o seu ferimento envolto por um pano, mas podia ver que ainda sangrava – Creio que lhe devo isso, se não tivesse me tirado de lá, duvido que estivesse viva...onde ela está?
" Levei-a até a minha filha, que estava com uma febre altíssima, sentia dores e por vezes ouvia coisas. Ela se sentou do lado de minha filha, pegou um rosário que estava dentro de seu kimono, e começou a orar em uma língua que desconheço, quando terminou a sua oração, pousou sua mão na cabeça, de minha filha, na altura dos olhos. E ela acordou, se sentindo perfeitamente bem...ela tinha feito um milagre, pude ver novamente aquela luz estranha envolvendo a mão isso ela se foi, se foi ontem, minha filha continua bem, quem não a conhecia jamais imaginaria que anteontem estava de cama, sofrendo com uma doença da qual eu desconheço.
FIM DO FLASHBACK
"Hum...uma sacerdotisa..." - falou Mariel – "Sabe onde fica o templo dela?"
"Só sei que fica na floresta, nunca fui lá."
"Hum...uma
"Entendo" – fala Mariel – "Muito obrigada com a contribuição, Maius."
"Kanurië, me disse que existiam pessoas atrás dela, pessoas más" – falou Maius, enquanto nos acompanhava até a porta da casa – "Porém não acho que sejam pessoas más."
"Esperem um pouco, me lembrei de algo." – fala Maius, voltando para dentro da casa
Ele volta com um arco na mão, ele era longo e de madeira escura, era muito decorado, com imagens talhadas na madeira, ao lado podia se ver talhado na madeira um nome, "Tavari".
"Devolvam para ela, ela o esqueceu aqui" – disse Maius, entregando a Mariel o arco.
Porém, quando Mariel foi tocar o arco, uma espécie de campo-de-força, surgiu, impendido-a de tocar no arco.
"Um campo-de-força?" – falou Alita – "Isso não deve ser um arco comum..."
"É...ou pelo visto ele não gostou da Mariel..." – disse Miro, rindo baixinho.
"E por que você não tenta, hein!" – retrucou Mariel
"Muito bem" – Miro, tentou tocar o arco também, mas novamente um campo-de-força se formou, impedindo Miro de tocá-lo.
"Pelo visto ele não gostou do Miro" – fala Mariel, o imitando.
Todos tentam pegar no arco, mas o campo-de-força não os deixa, o único que não tentou foi Saga.
"Tenta Saga!" – falou Mariel, tentando convencê-lo – "Você é o único que não tentou!"
"Isso é besteira..." – retruca Saga.
Mas depois de um tempo, e muita "encheção de saco" ele resolveu tentar. Não queria se mostrar temeroso, mas a verdade é que não queria pegar no arco, por que sentia um cosmo grande e familiar vindo dele. O campo-de-força não apareceu, e Saga conseguiu pegar o arco sem problemas.
"Ah não..." - fala Saga com o arco nas mãos.
"Viu! Você conseguiu!" – fala, Mariel, feliz. – "Finalmente temos pistas sobre a cavaleira! Queria poder ir atrás dela ainda hoje, mas já está escurecendo..."
"É verdade, melhor voltarmos para o hotel" – falou Aioria – "Amanhã, poderemos encontrá-la, afinal de contas temos algo que lhe pertence, quem sabe ela não virá buscá-lo?"
Ninguém respondeu, e voltaram para o hotel mudos, perdidos, cada um, em seus próprios pensamentos.
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Porão da casa dos Narrorik, Reykjavik, Islândia
Andava de um lado para o outro, parava, relia a carta, conhecia a caligrafia, era de Aleph, "Droga! Que está planejando dessa vez..." – pensou. A carta dizia claramente que os três reis estavam de volta, e agora iriam se tornar deuses, Aleph tinha um novo plano, contava com a ajuda dos três reis, de seus servos, e de cavaleiros que ajudaram no passado. "Maldição! E agora?" – pensava aflito – "Se disser sim, terei problemas como no passado...se disser não, aposto que Aleph virá atrás de mim, e que poderia usar a minha família contra mim...". Parou de andar e aceitou o fato de estar num beco sem-saída, resolveu subir as escadas. Já era de manhã, passara a noite inteira pensando no que poderia fazer, chegando sempre na mesma resposta, que de forma alguma solucionava seu problema.
"Parece-me muito pálido meu irmão" – fala Yelena, anunciando a sua presença - "Devo deduzir que passou a noite em claro de novo, certo?"
"Certa como sempre, minha irmã." – respondeu Lucius
"Vamos lá Lucius! Sei que pode se animar..." - fala Yelena, vendo que continuava concentrado, algo o estava aborrecendo – "Vamos, farei algo para comer."
Lucius não mostrava vontade de ir, então Yelena o puxou pela mão.
"Ah é! Quase me esqueço!" – fala Yelena – "Augustus me disse para avisá-lo que hoje terá uma visita, uma mulher ligou ontem querendo falar com você, então nosso irmão, disse que se ela quisesse ela poderia vir aqui falar-lhe pessoalmente."
"Algumas coisas não mudam nunca..." – pensou Lucius - "Eu e Marius, mudamos de nome, mas Yelena sempre se chamou Yelena, e sempre tentou de tudo, para nos fazer os irmãos mais felizes da Terra..." – Lucius podia sentir a angústia e a raiva, de ter de enganar sua família, de novo, agindo contra os deuses.
Lucius estava com o olhar distante.
"Devo deduzir que meu irmão, tem alguma pretendente em mente?" – indagou Yelena – "Seria esse o por que de suas noites em claro, de seu olhar distante?"
"Yelena!" – falou Lucius – "Sabe que se tivesse alguém em mente seria a primeira a saber! Como pode me acusar de algo desse tipo?"
Yelena ria, ria em ver como seu irmão recuperou o astral com uma pequena insinuação, sobre algo que ele evitava a todo custo, relacionamentos, sempre dizia que o que é bom, dura pouco, e no final doía ter de deixar; seu irmão era alguém que se apaixonava facilmente, e sempre ficava arrasado ao ter de se separar de alguma namorada.
"E ainda por cima ri da minha cara..."- fala Lucius – "Mas é claro que ri, afinal de contas você é um maldito palhaço, Lucius Narrorik!" – falou fazendo uma voz estranha.
Yelena ria mais alto ainda. Até chegarem na cozinha.
"O que fará para mim?" – perg. Lucius – "Pelo amor de Deus, não faça aquela sopa de ervilha...vomitei o dia inteiro por causa daquilo..."
"Não se preocupe" – disse Yelena, rindo um pouco, e com um sorriso enorme no rosto – "Vou fazer algo bem simples, vou te fazer um sanduíche de pasta-de-amendoin."
"O que eu disse sobre ficar assistindo desenhos americanos?" – falou Lucius – "Depois você me pergunta qual o mal em assisti-los..."
Yelena voltava a rir, Lucius sempre conseguira fazê-la rir, desde de pequena, mesmo quando tudo estava terrível. Lucius olhava Yelena enquanto ela fazia o sanduíche, Yelena era loira, era alta para uma mulher, tinha a pele branca e olhos verdes-claros; Lucius tinha o cabelo negro e longo, na cintura, tinha olhos verdes-escuros, quase marrons, a única semelhança mesmo que tinha com sua irmã, era a pele branca, típica dos islandeses que não pegavam Sol. Augustus já tinha a pele mais bronzeada, possuía um cabelo longo de cor semelhante a de Lucius, porém mais clara, seus olhos eram verdes-escuros como os do irmão mais velho.
Ouviram um barulho, era Augustus que acabara de chegar.
Tomaram um café-da-manhã todos juntos e depois cada um foi fazer o que deviam fazer. Lucius sentia um mau-pressentimento sobre a visita da mulher, sabia algo ia acontecer, temia isso, tentou afastar tais pensamentos e foi dar uma caminhada.
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Athenas, Grécia
À noite todos, tinham ido dormir, já que não poderiam ir atrás da cavaleira, pois estava escurecendo. Mas Saga não conseguia dormir, estava inquieto na cama, sem conseguir ficar lá mais, resolveu sair, se vestiu e olhou o arco, que estava sobre uma mesinha, pensou em levá-lo consigo, mas descartou tal possibilidade, era inútil para ele aquele arco. Saiu sem rumo pela noite, e acabou indo até uma praça, silenciosa, onde ao fundo era possível se ver uma floresta, a praça tinha várias flores. Saga começou a sentir uma presença, porém não via ninguém, o cosmo não era agressivo, portanto, não era inimigo, o que seria?
"Pensei que nunca iria vir..." – fala uma voz feminina.
Saga se virou para ela, estava sentada em um dos bancos da praça, usava um kimono branco e vermelho, tinha os cabelos negros soltos, e olhos cor-de-avelã.
"Acredito que seja Kanurië, a cavaleira de gêmeos" – fala Saga
"Diria que sim, sou Kanurië" – responde Kanurië
"Sabia que eu estaria aqui não é?" – pergunta Saga
"Não apenas sabia, como fui eu que o fiz vir até a aqui." – responde Kanurië – "Ou acha que o fato de todos estarem dormindo muito bem e só você não conseguir é pura coincidência?"
"Se tivesse sido você, eu saberia" – fala Saga, tentando manter o controle sobre a situação
"Se EU quisesse que você soubesse, você saberia" – retrucou Kanurië, com a sua voz calma e baixa. - "Posso ser completamente invisível para os seus sentidos, se assim eu quiser. Fiquei sabendo sobre os três reis, e sobre as "cavaleiras de ouro"."
"Que bom que está informada" – fala Saga, frio – "Poderia me dizer, por que somente eu consegui pegar no arco?"
"Creio que você se refira a Tavari..." – fala Kanurië – "Não foi o único surpreso..." – revela
"Então também não sabia que alguém poderia tocá-lo?" – pergunta Saga
"Não, sabia que poderia acontecer, mas a chance era muito pequena..." – responde Kanurië – "Tavari só pode ser usada por mim, ou por uma pessoa, cujo seu poder de luta, seu cosmo, seje baixo ou nulo...Somente eu posso usar Tavari, pois ela consegue reconhecer o meu cosmo, se você conseguiu tocá-la, é por que seu cosmo é muito parecido com o meu, algo que devo dizer me surpreende, e que Tavari o confundiu comigo."
"Me confundiu com você?" – pergunta Saga – "E o que quer dizer com o meu cosmo ser "parecido" com o seu?"
"O que quero dizer, é que nossos cosmos possuem a mesma intensidade" – responde Kanurië
Saga permaneceu mudo por alguns instantes.
"Creio que existe um motivo para você ter me "chamado" , certo?" – pergunta Saga
"De fato" – responde Kanurië – "Eu o chamei para você avisar seus amigos, para saírem daqui, pois estão correndo perigo indo atrás de já deve saber, tem pessoas atrás de mim e eles vão ficar muito felizes em saber que terão a oportunidade de derrotar os cavaleiros de Athena, e de matar a própria Athena."
"E quem seria essas pessoas?" – pergunta Saga
"Enviados dos três reis" – responde Kanurië
"Tome, não preciso disso" – dizendo isso, Saga estendeu para Kanurië, o arco"Tavari"
Kanurië pegou Tavari, e olhou demoradamente para o arco, passando os dedos lentamente pelos detalhes, entalhados na madeira.
Saga havia se virado para ir embora, quando Kanurië falou com ele.
"Faça o que eu disse Saga..." – falou Kanurië – "Alerte seus amigos, tome cuidado, e saiam daqui o mais rápido que puderem" – Saga se virou, e agora Kanurië falava olhando nos olhos de Saga.
"E você?" – perg. Saga – "Virá conosco?"
Kanurië balançou a cabeça num "não"
"Tenho coisas a fazer, sou a única sacerdotisa da região, tenho que ficar no templo, salvar pessoas, proteger outras..." – falou Kanurië – "E, mais do que tudo isso, tenho que acabar com os meus inimigos, prolongar essa luta, iria trazer desgraça para o povo de Athenas."
"Esta é uma tarefa, minha, somente minha, se eu não fizer, ninguém fará." – continuou – "Adeus, Saga, Cavaleiro de Gêmeos."
Dizendo isso Kanurië caminhou em direção da floresta. Mas somente quando ela já havia adentrado na floresta, o suficiente para não ser mais vista, é que Saga voltou para o hotel. No caminho de volta foi pensando em Kanurië não sabia por que mais admirava aquela mulher...ela não fugiu dos seus inimigos, não importava se eram fortes ou não...ela ficou para proteger as pessoas, para lutar contra seus agressores...percebeu nesse momento, que ela não era tão diferente dele, que também lutava para proteger as pessoas, lutava contra seus inimigos, não importam quão fortes eram...pensando nisso se lembrou da atitude de Vinólia no beco...as gárgulas eram fortes, mesmo assim ela atacou, numa tentativa de protegê-los...e Linólia? Ela só tinha a sua adaga na mão, e ainda assim ela atacou as gárgulas, e matou o primeiro deles...Alita lutou contra Mú, pelo direito de ser a cavaleira de Áries...e agora Kanurië, ia em direção da luta, estava visivelmente calma...nenhuma delas fugiu...talvez...talvez elas merecessem ser cavaleiras...odiava ter de admitir, mas estava começando a achar que a idéia de existirem "cavaleiras de ouro", não fosse insana...talvez, bem no fundo, fosse até lógica...
Eram quase duas horas da manhã, resolveu apertar o passo se quisesse dormir um pouco.
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Casa dos Narrorik, Reykjavik, Islândia
De acordo com Augustus já estava quase na hora da tal mulher aparecer, e de fato ela era muito pontual, chegou na hora certa. Yelena indicou a direção para a mulher que disse ter marcado uma hora para conversar com Lucius. Lucius estava na sala de "negócios", como ele mesmo chamava a sala, estava cuidando de alguns problemas, quando uma mulher entrou , ela tinha cabelos longos negros e lisos, possuía os olhos negros também, e a pele bronzeada, ela usava um tipo de túnica azul, com bordados em dourado nas pontas, Lucius sabia quem era.
"Kerista..." – falou Lucius
"Hum...me reconheceu mesmo estando em outro corpo..." – falou Kerista – "Impressionante...Alexei..."
Alexei...seu antigo nome...não, não era seu antigo nome...Alexei era o nome do Campeão de Hades, um cavaleiro forte e fiel...não...Alexei morreu quando ele traiu o seu Deus...ele agora era Lucius...alguém...um cavaleiro reencarnado...que iria cometer o mesmo erro de antes, mas dessa vez por falta de escolha...iria trair os deuses...o seu Deus, Hades...
"Alexei morreu, Kerista..." – falou Lucius, frio – "Eu sou Lucius Narrorik, uma pessoa completamente diferente de Alexei, embora tenhamos nossas semelhanças..."
Conhecia os motivos de Kerista estar ali, temia que "ela" também estivesse de volta...se lembrou de como Kerista tramou para destruir tudo entre ele e "ela"...
"Bom, creio que recebeu a carta de Aleph, digo, Zarthyre..." – falou Kerista – "Estou aqui para saber qual o seu partido, se você irá nos ajudar ou não."
"Então já falou com Sarkre?" – perguntou Lucius
"Sim, ele aceitou na hora, quer se vingar dos deuses custe o que custar." – respondeu Kerista
"Vingança...como se nós tivéssemos o direito de fazer isso..." – falou Lucius – "Afinal...para vingar é necessário ser traído...e nós não fomos traídos, nós...fomos os traidores...nós...traímos os deuses...eles nos ajudaram e como agradecemos?...traindo eles...NÓS...traímos eles...não temos direito em exigir vingança contra os deuses..." – terminou Lucius, falando baixo.
"Não estou aqui para saber isso, estou aqui para ter uma resposta" – falou Kerista – "E essa resposta é "sim" ou "não""
Lucius pensou um pouco, tentando achar uma saída, mas era impossível...
"Sim..." – falou Lucius, mais baixo ainda
"Ótimo!" – falou Kerista – "Fique preparado, receberá suas ordens em breve."
Dizendo isso Kerista foi embora.
Lucius se sentia mal, muito mal...não queria fazer tudo isso de novo, só queria viver em paz, com a sua família! Mas parecia impossível...se ao menos pudesse voltar no tempo...
Lucius afastou tais pensamentos sabia que eram impossíveis.
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Athenas, Grécia
Mais um dia amanhece em Athenas! Um domingo, dia de dormir. O Sol brilha no céu e tudo parece perfeito, ou quase tudo...
"Eita!" – fala Mariel – "Nossa! Esse povo ainda tá dormindo...tá certo que é domingo mas mesmo assim..."
Mariel vai até a cama do Seiya e o cutuca, mas ele continua a dormir.
"Aaaafff..." – fala Mariel – "Melhor tentar outro..."
Mariel passa duas horas tentando acordar algum dos cavaleiros, sem sucesso...afinal, era domingo! Até que depois de balançar todos eles, ela tem uma idéia, ela vai até a sua mala.
"Se isso não acordar, nada vai..." – fala Mariel
Mariel liga o Megafone no amplificar de som do rádio.
"ACORDEM!" – grita Mariel no megafone.
Depois dessa todo mundo acorda e imediatamente todos os cavaleiros (com roupa de dormir) se põe em posição de ataque, crentes que estavam sendo atacados...
"CADÊ O MALDITO!" – gritava M.M
"Fugiu! Mas ele não escapa!" – gritou Miro do outro lado do quarto
"Que raios de barulho era aquele!" – pergunta Afrodite, que acaba de acordar.
"Desculpa gente! Mas eu não tinha escolha!" – fala Mariel no megafone – "Vocês dormem feito pedras..."
Todos gritam agoniados, com o barulho do megafone.
"PARA COM ESSE BARULHO!" – grita Aioria – "A GENTE JÁ ACORDOU!"
"Desculpa!" – fala Mariel
De repente eles ouvem um outro barulho, todos se viram na direção da Mariel.
"Gente, fui eu não!" – fala Mariel, se protegendo, do provável "ataque" dos cavaleiros.
"SERÁ QUE NÃO É POSSÍVEL SE TER ALGUMA PAZ?" – grita Shaka, (que era o único acordado) assim que entra no quarto. – "Eu estou tentando meditar! Só que com vocês aqui, parece impossível! Então por favor...CALEM A BOCA!"
No mesmo instante todos ficam quietos, do contrário o hotel poderia ser enviado para um dos seis mundos...
"Viu! Não foi tão difícil assim..." – fala Shaka, mais calmo
"Err...bem...já que estamos todos de pé e acordados..." – fala Mariel – "Temos que ir atrás de Kanurië, temos que ir até a floresta e achar o templo, mas temos que fazer isso de dia, então se arrumem e vamos assim que vocês estiverem prontos."
Todos se arrumam e vão em direção da floresta.
"Vinólia, você poderia usar o seu cosmo para "falar" com as plantas, para elas nos ajudarem?" – pergunta Mariel
"Claro, me dêem um instante" – responde Vinólia
Vinólia caminha até o meio das árvores, ela se abaixa e põe uma mão em uma árvore, a outra no chão, fecha os olhos. Pode-se escutar ela repetir a palavra "Knowledge" várias vezes, quase que sussurrando ela. Algum tempo depois ela se levanta e caminha até os outros.
"De acordo com as plantas, existe um templo ao leste daqui, próximo do litoral" – fala Vinólia
"Ótimo!" – fala Mariel – "Pelo visto estamos perto"
E assim, eles vão em direção ao litoral, com objetivo de achar a cavaleira de gêmeos.
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Athenas, Grécia
"Calma...você ouviu as ordens...tenho certeza de que se sairá bem..." – fala um homem de cabelos longos e prateados. – "Agora vá...não tem tempo para perder..."
O homem ditava ordem para um dos seus monstros.
"Maldito seja!" – fala o homem – "Primeiro as minhas gárgulas...agora Lairar..."
"Com raiva, meu irmão?" – pergunta uma mulher de cabelos longos e igualmente prateados
"Aqueles malditos dos três reis! Acham que tudo podem..." – fala o homem, num tom de desprezo. – "Que deseja, minha irmã?"
"Nada em especial...apenas vim ver você...sei o quanto gostava de Lairar, ela era uma das melhores..." – responde a mulher
"É...mas isso é por enquanto...eles não vão durar...sabes disso..." – fala o homem
"Para falar a verdade não sei..." – fala a mulher
"Ainda tem o seu poder não?" – pergunta o homem
"Sim...eu já o botei em prática...está acontecendo nesse exato momento..." – responde a mulher – "Falta pouco..."
"Onde estão os outros?" – pergunta o homem
A mulher fecha os olhos por alguns segundos.
"Dificil dizer...parecem-me estar todos separados, com exceção de nós dois..." – responde a mulher – "Vamos, temos que ir...eles já sabem onde nos encontrar..."
Com isso os dois irmãos saem, juntos, atrás dos "outros".
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Athenas, Grécia
Após alguns minutos de caminhada, finalmente chegaram no templo, se dirigem para a porta do templo, quando está é aberta, antes mesmo de baterem.
"Que acham que estão fazendo aqui?" – fala uma mulher, que batia com as descrições de Maius.
"Kanurië!" – pergunta Mariel
Ouve-se uma explosão vindo de dentro do templo, e logo pode se ver uma fumaça negra subir ao céu.
"Droga..." – murmura Kanurië
Kanurië sai correndo em direção da fumaça.
"Kanurië!" – grita Mariel – "Espera! É perigoso!"
Mariel sai correndo atrás de Kanurië, sendo seguida pelos outros cavaleiros.
"É perigoso para as outras pessoas também! – grita Kanurië, de volta – "É a minha missão como sacerdotisa ajudar e proteger as pessoas, não posso abandoná-las"!"
Kanurië entra no prédio em chamas e ajuda várias pessoas a saírem de dentro do prédio.
Kanurië fala para todos saírem do templo, mas antes que as pessoas pudessem sair, ouve-se um urro, e sente-se o chão tremer.
Kanurië se volta, para ver a razão do tremor e da onde vinha o urro, dando de cara com uma hidra de seis cabeças.
"Meu Zeus! Aquilo é uma hidra!" – fala Miro
A hidra solta outro urro e corre em direção das pessoas, que fogem assustadas.
Kanurië, pega uma flecha da sua alveja e se põe em posição de ataque.
A hidra, quando viu que Kanurië estava se preparando para atacá-la, correu em sua direção e se preparou para usar a sua saliva ácida contra ela.
Kanurië pode perceber que a hidra pretendia, e disparou sua flecha antes que fosse atacada, a flecha acertou uma das cabeças, que no mesmo instante foi teletransportada para uma outra dimensão.
A hidra soltou um urro de dor, mas continuou avançando e quando chegou perto o suficiente atirou a sua saliva ácida contra Kanurië.
Kanurië conseguiu se esquivar do ataque da hidra, mas pisou de modo errado e o seu ferimento na perna, abriu e começou a sangrar em abundância. A hidra soltou outro urro e aproveitou a distração, que o ferimento aberto fez, e atacou Kanurië novamente.
Kanurië pode ver a hidra avançando na sua direção novamente, mas por causa de seu ferimento não conseguia se mexer. A hidra estava muito perto, Kanurië chegou a achar, por um breve momento, que iria morrer, mas foi surpreendida pelos cavaleiros, tinha se esquecido completamente de que eles estavam lá, foi quando viu a Excalibur de Shura, que afastou a hidra; Saga a carregou no colo para longe da batalha; e os outros cavaleiros que atacaram a hidra.
Vinólia controlou as plantas para elas segurarem as pernas da hidra e Alita usou sua visão de raio-X para localizar o coração da besta, mas o monstro estava protegido por uma espécie de "barreira" impedindo qualquer ataque. Kanurië estava sangrando muito, estava quase inconsciente.
"Saiam...da fren...te" – fala Kanurië
"Esqueça! Você está sangrando muito! Está muito machucada!" – fala Mariel
"Somente...a min...ha...flecha vai...conse...guir... passar por... aquela... bar..reira..." – fala Kanurië – "Saia da frente!" – grita Kanurië
Com esse grito Kanurië afasta todos da sua volta, ela atira outra flecha que atravessa a barreira e acerta em cheio o coração da hidra, que é teletrasportada para outra dimensão.
Três dias depois...
Kanurië estava curada e depois de muita discussão resolveu seguir viagem com os cavaleiros.
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Athenas, Grécia
"Sinto muito por Lairar..." – fala a mulher de cabelos prateados
"Eu já esperava..." – fala o homem de cabelos prateados – "Mas eles vão pagar da melhor forma que conheço...com seus pesadelos..."
TO BE CONTINUED...
Nota da Autora: gente eu tive que "resumir" mto a luta contra a hidra, se naum ia dar umas 12 págs!
Bom, primeiro eu quero agradecer ( de novo) a todo mundo que tah cedendo um poko do seu tempo para ler essa fic, e é claro, quero agradecer quem estiver acompanhando também.
Milla-chan resolvi seguir o seu conselho com os "perg." e "resp.", não quero ser criticada por pouca coisa, tipo isso...
Idade: 27
Aniversário: 01/06
Signo: Gêmeos em Escorpião
Nacionalidade: Grécia
Cidade: Athenas.
Aparência: possui cabelos negros, longos e lisos; olhos cor-de-avelã ; tem 1,79; pesa 67kg..
Ataques: - Get Out (basta ela gritar "Get Out", "Saia daqui" ou qualquer frase desse tipo, para qualquer pessoa se afastar, no mesmo instante)
- Dimensional Arrow ( são todas as flechas que ela atira usando "Tavari", as flechas teletransportam o seu alvo para uma outra dimensão, assim que encostam nele)
Possui outras habilidades, das mais variadas, incluindo algumas de sacerdotisa.
Cargo: Cavaleira de ouro protetora da casa de Gêmeos.
Obs: os nomes "Kanurië" e "Tavari" são élficos de Tolkien.
Kanurië "ka" – "kaivokalma" – ILUSÃO
"nu" - "nuru" – MORTE
"ri" – "tavari" – ESPÍRITO DA FLORESTA
"ë" – terminação feminina
Tavari "Espírito da Floresta"
