Nota: não, eu não sou dona dos personagens. Mas isso não me impede de amá-los...
DISCLAIMER: Todos os personagens da série "Sir Arthur Conan Doyle's The Lost World" são propriedade de John Landis, Telescene, Coote/Hayes, DirecTV, New Line Television, Space, Action Adventure Network, Goodman/Rosen Productions, e Richmel Productions (perdoem qualquer omissão).
TowandaBR: não judia da Si não, afinal, vocês duas são minhas amigas! Aqui está o próximo capítulo da SUA FIC! Beijos e saudades!
Kakau: fique ansiosa não, amiga, aqui está o próximo capítulo! Espero que você goste! Beijos!
Di: super obrigada pelos elogios, puxa, espero que você continue gostando da continuação!
Rafinha: puxa, obrigada pelos elogios, mas críticas são bem-vindas também, viu? Beijos e espero que goste da continuação dessa semana!
Claudia: adorei e saquei (amo essa palavra também!). C&M tem o mesmo tipo de inteligência racional, quando é necessário, e eu adoro isso neles, por isso estou explorando esse aspecto na fic. Espero que você continue gostando! Beijos!
Marie: "minina", você voltou! Que bom, que saudade! E fico feliz que além de ter voltado à ativa esteja também de volta à ativa nas fics! Obrigada pelas reviews tão gentis e espero que você continue gostando da continuação nesse capítulo!
Nessa: que bom que você gostou das descrições da Margie – eu simplesmente adoro ela como personagem, puxa! Final feliz? Hummm, isso você só vai saber quando a fic acabar, he he he, enquanto isso tem que ter paciência e ir vendo os capítulos um a um, como o de hoje! Beijão!
Rosa: menina, aqui está a continuação – e agora estou me sentindo culpada porque demorei um dia a mais para publicar porque estava em Bonito. Mas aqui estou para me redimir, com a continuação – espero que você goste! Beijos...
Maga: linda, super obrigada pela leitura constante, segura a ansiedade que está chegando um novo capítulo! Beijos...
Capítulo 6 - Marcha...
O dia ainda estava longe de raiar, mas Roxton já estava acordado, se preparando. Teria que estar pronto antes dos lagartos que iria capitanear. Já estava vestido, suas armas a postos, quando ouviu ruído na porta do seu quarto. Tinha certeza que era Verônica, mas ficou surpreso ao virar-se e encontrar o Tribuno ali parado.
'Vejo que acordou cedo, Lord Roxton.'
'O mesmo se aplica a você, Tribuno.' Roxton disse, dando-lhe as costas para terminar de se arrumar, e finalmente virando-se para encará-lo, apoiando-se na mesa de seu quarto.
'Digamos que embora eu não possa fazê-lo em público, eu posso ajudá-lo mais de forma privada. Afinal, conheço a cidade de Otavius, bem como os contingentes deles.' O grande lagarto disse sem se aproximar.
'Eu sabia que você não me trairia, amigo.' Roxton disse, entre divertido e preocupado.
'Mas ninguém poderá sequer imaginar que um dia eu ajudei um humano. Acho que meu coração está ficando mal influenciado pela lealdade de vocês.' O Tribuno disse, finalmente se aproximando e estendendo um mapa sobre a mesa.
E juntos eles gastaram a próxima hora discutindo estratégias e distribuição das tropas de Otavius.
Foi assim que Verônica veio encontrá-los. Ela também tinha acordado cedo, ansiosa ante a mera possibilidade de ter notícias de Summerlee e de seu amado Ned. Depois de se preparar, tinha ido acordar Roxton, e se surpreendera ao encontrá-lo profundamente envolvido em discussões detalhadas com o Tribuno. No final, o lagarto não os traíra, apenas mantinha a postura que era esperada dele no contexto político em que vivia, mas ali estava ele, às escondidas, fazendo o possível para ajudar o seu amigo John.
'Bons dias, rapazes.'
'Bom dia, Verônica.'
'Bom dia, caçadora... Não me faz tão bem aos olhos quanto minha deliciosa Marguerite, mas...' ele se interrompeu diante do olhar cortante de Verônica e do meio sorriso disfarçado de Roxton.
'Vejo que já estão trabalhando...' ela fez questão de se dirigir especificamente a Roxton, tentando ignorar o comentário do Tribuno.
'Sim, Verônica, venha, vou lhe mostrar rapidamente as conclusões a que já chegamos...'
E dizendo isto Roxton colocou-a a par de tudo o que já tinha conversado com o Tribuno, e os três continuaram animadamente por mais meia hora, quando os primeiros raios de sol vieram beijar seus pés entrando pela janela do quarto.
'Aqui me despeço de vocês. Boa sorte!' o Tribuno disse, retirando-se rapidamente depois de apertar a mão de Roxton.
'Agora, está nas nossas mãos.' Verônica disse confiante, olhando nos olhos de seu amigo.
'É hora de começar a marcha...' e dizendo isso os dois foram para o pátio onde encontraram os primeiros soldados-lagarto se reunindo para segui-los.
O sol mal tinha tido tempo de se erguer no céu e eles já estavam organizados e partindo em marcha. Teriam pelo menos três dias de marcha pela frente – se fossem sozinhos seriam mais rápidos, mas marchando com cinqüenta soldados que não tinham a mesma, digamos, motivação que os dois tinham, teriam que se retardar. Além disso, os soldados precisavam estar descansados para o caso de terem que entrar em refrega com a guarda de Otavius que possível e provavelmente estaria vigiando o bloqueio no duto.
Mas pelo menos a caminhada era por caminhos amplos, com caça disponível, e portanto nenhum outro fator os faria demorar-se mais, exceto o próprio ritmo da marcha.
Os soldados-lagarto do Tribuno estavam descansados, e isso também colaboraria. Mesmo assim, eram mais três dias que seus amigos teriam que driblar Otavius e o que quer que estivesse acontecendo na cidade, até que todos tivessem alguma chance de estar reunidos novamente e protegendo-se uns aos outros.
'Como estarão se saindo Challenger e Marguerite?' Verônica perguntou, como que adivinhando o pensamento de Roxton.
'Não sei, Verônica, mas espero que estejam se saindo bem. Afinal, terão ainda que se agüentar por pelo menos mais três dias, talvez quatro...' Roxton comentou, preocupado.
'Tenho certeza que sim...'
'E Summerlee? E Ned? Será que eles os encontraram?'
'Tenho certeza que se eles estiverem na cidade Marguerite e Challenger vão encontrá-los!'
Os dois sorriram, pensando nos ardis que provavelmente seus amigos estariam utilizando desde a chegada à cidade de Otavius, e continuaram marchando à frente das fileiras dos lagartos.
Marguerite fora acordada pelos ruídos de Challenger se levantando no quarto ao lado. Ela também se levantou, apesar do sono que ainda sentia. Sabia que a qualquer momento os guardas apareceriam.para escoltá-los para o café da manhã. Ela estava terminando de trançar os cabelos quando realmente eles bateram à porta. Challenger apareceu na porta do seu quarto e os dois apenas tiveram tempo de trocar um olhar cúmplice antes que ela abrisse a porta para os guardas e seguiram-nos.
Dessa vez, pelo menos, Otavius não os acompanhou. Os dois comeram conversando animadamente em latim. Quando estavam quase terminando, um dos guardas informou Marguerite que tudo que seu mestre solicitara tinha sido levado para o laboratório. Eles entenderam que aquele era praticamente um "sinal" de que seu lazer e boa vida de refeições e sono estava terminado e que era hora de voltar ao trabalho.
Quando chegaram de volta aos seus aposentos, trancaram a porta por dentro, e voltaram a conversar normalmente.
'Trouxeram tudo que você pediu, George?' Marguerite questionou, enquanto rodeava a mesa observando curiosa os vários frascos que os lagartos haviam trazido.
'Sim, tudo que pedimos está aqui.'
'E agora?'
'Bom, agora eu vou criar um pequeno divertimento, para que possamos ter algum resultado parcial e podermos pedir mais elementos...' Challenger sorriu...
'Como quiser, mestre...' Marguerite sorriu de volta. Estava começando a apreciar esse jogo.
Trabalharam juntos pelas próximas horas, tendo sido interrompidos apenas pelos guardas que os queriam levar para almoçar, mas os dois preferiram que lhes trouxessem algo no próprio laboratório, sob a alegação de não desejarem parar suas experiências.
Quase no meio da tarde, Challenger tinha criado um composto capaz de provocar uma pequena explosão extremamente mal-cheirosa e cheia de fumaça, mas que serviria a seu intento.
'Prontinho, Marguerite. Agora, poderei mostrar que progredimos, e ao mesmo tempo pedir os próximos "ingredientes"...' Challenger comentou, orgulhoso.
Mas Marguerite não respondeu. Com a testa franzida, ela estava pensativa.
'Marguerite?' Como ela não respondesse, Challenger se aproximou, e colocou a mão no seu ombro, repetindo: 'Marguerite? Está tudo bem?'
Ela finalmente olhou para ele e sorriu: 'Eu tive uma idéia, George.' E pelo sorriso malicioso dela, ele sabia que algo definitivamente interessante passara pela cabeça dela.
Ela não tardou a explicar-lhe seu plano... Mais tarde... Não recusaram quando foram chamados para o jantar. Dessa vez, novamente, Otavius os aguardava, e os recebeu dizendo:
'Fui informado que durante o dia não pararam para sua refeição e preferiram comer no laboratório. Quero crer que suas experiências estão progredindo...' ele disse, enfaticamente.
Marguerite traduziu olhando intensamente para Challenger, que entendeu que aquele era o sinal para pôr em prática o plano que ela tinha idealizado à tarde no laboratório.
Challenger então falou várias coisas em latim que Marguerite traduziu para Otavius:
'O trabalho progrediu bastante, e meu mestre gostaria de demonstrar-lhe os resultados até o momento.'
Otavius se entusiasmou, e tão logo eles terminaram o jantar, ele seguiu com eles para o laboratório improvisado.
Challenger, com muita pompa, lhe demonstrou a explosão fumacenta que tinha conseguido criar. Otavius realmente ficou muito entusiasmado:
'O que é necessário para dar mais poder a essa explosão?'
Challenger teve que se controlar para não rir e esperar a tradução de Marguerite. Tudo estava indo exatamente como Marguerite planejara. Ela traduziu a pergunta e esperou pacientemente Challenger explicar o que faltava antes de traduzir para Otavius:
'Meu mestre explicou que parte da explosão exige menos de ciência e mais de magia. Precisamos de dois componentes para experimentar complementar essa fórmula: um fio branco de barba de um homem velho, colhido à meia-noite, e um pouco de sangue de um homem louro e de olhos claros, também colhida à meia-noite. E é necessário um ritual para isso. O problema é que não sabemos onde conseguir tais ingredientes.'
A sorte tinha sido lançada. E Otavius mordeu a isca.
'Isso é mais fácil de se arranjar do que vocês poderiam imaginar... Temos ainda duas horas antes da meia-noite. Você e seu mestre podem se preparar para o ritual, mandarei meus guardas virem buscá-los um pouco antes da meia-noite e conduzi-los ao local onde um homem velho e um homem louro de olhos claros estarão à sua disposição para fornecer os elementos que seu mestre necessita.'
Marguerite traduziu para Challenger, que apenas anuiu respeitosamente para Otavius.
Otavius então se despediu deles e deixou o laboratório.
'Marguerite, às vezes até eu tenho que admitir que você é brilhante.'
Um olhar dela calou a ironia dele, mas logo ela estava sorrindo:
'O Malone vai me matar por causa dessa estória de sangue. Não é a primeira vez que o sangue dele é requisitado para esse tipo de bruxaria...'
'Como vamos garantir que a reação deles não nos denuncie?' Challenger estava começando a ficar preocupado. Afinal, ele e Marguerite tinham bolado o plano, mas Ned e Summerlee não tinham como saber das identidades falsas que ambos tinham assumido.
'Já cuidei disso, mestre.' Marguerite respondeu, debochando. 'Você não sabia que o ritual precisa ser praticado apenas na presença de iniciados, sem testemunhas?'
Ele olhou espantando para ela. Ela realmente tinha pensado em tudo. 'Às vezes, Marguerite, você me assusta.'
'Ora, George, nada surpreende o cientista fantástico que você é. Agora vamos que temos que preparar tudo de que podemos necessitar para a eventualidade de termos que cuidar de Summerlee e Ned. Você precisa esconder todos os seus remédios milagrosos no meio do material para o ritual para poder cuidar deles no que eles precisarem!'
Pouco antes de meia-noite um guarda veio buscá-los e conduziu os dois para as masmorras onde Marguerite tinha estado na noite anterior.
'O imperador deu ordens de que vocês fossem atendidos no que necessitassem.'
'Isso mesmo.' Marguerite retrucou. 'O ritual que vamos realizar agora é muito sério e só pode ser presenciado por iniciados – eu e meu mestre. Peça, por favor, que qualquer guarda permaneça com você à porta caso precisemos chamá-los.'
O guarda fez com que aquele que permanecia no interior da masmorra saísse, e ficaram os três do lado de fora, enquanto Marguerite e Challenger entravam e fechavam a pesada porta atrás de si.
Marguerite teve o cuidado de retirar a capa de Challenger e colocá-la sobre a abertura da porta para evitar que fossem indevidamente espionados.
E então o ritual começou...
CONTINUA...
Estão vendo esse botãozinho GO aí embaixo? Isso, bem no canto inferior esquerdo... Taí! ;-)
