Nota: não, eu não sou dona dos personagens. Mas isso não me impede de amá-los...

DISCLAIMER: Todos os personagens da série "Sir Arthur Conan Doyle's The Lost World" são propriedade de John Landis, Telescene, Coote/Hayes, DirecTV, New Line Television, Space, Action Adventure Network, Goodman/Rosen Productions, e Richmel Productions (perdoem qualquer omissão).

Nessa: pra você que gosta da Marguerite, vai mais um capítulo onde nossa espiã fai ter muito o que fazer! Espero que você continue lendo e apreciando! Beijão!

Fabi: menina, é isso aí! E onde está o próximo capítulo da sua fic? Além de escritora assídua, eu sou uma leitora assídua também, e aguardo ansiosa cada próximo capítulo das fics que eu leio, portanto... (he he he). O ritual ainda vai continuar, e vai trazer mais surpresas pros exploradores! Beijão!

TowandaBR: acho que no fundo todos eles são mesmo uma família, daquelas que Deus não uniu pelos laços de sangue, mas pelos laços da afeição (que, na minha opinião, são muito mais fortes que os de sangue)... Não roa suas unhas não – troque umas idéias com a Si que ela te conta um pouco do próximo capítulo he he he! Beijos!

Rosa: saudade, saudade, saudade! Mas a gente vai se ver no domingo de Páscoa, antes de eu embarcar pra Chicago, espero, certo? Sobre a Marguerite, bom, não dá pra esquecer o momento (essa fic se passa depois de "Depois da Tempestade", em que na minha fic, pelo menos, ela já baixou a guarda suficientemente. Não para se tornar uma doce moçoila (he he he, acho que a vida já a torceu demais para isso), mas pelo menos para mostrar um pouco mais o que ela sente, mesmo nas situações extremas, sem deixar de fazer o que tem que ser feito, mas sem precisar para isso fingir que nada está acontecendo. Mas, claro, essa é apenas a minha opinião – e foi com base nela que os capítulos estão escritos, por isso a Marg talvez pareça um pouco mais humana e menos turrona he he he Reencontros e novidades à vista, continue acompanhando pra ver! Beijos!

Kakau: Resgate? Você está indo rápido demais, mocinha he he he, tem água pra passar por baixo da ponte. Mas aguarde e confie! Beijão!

Rafinha: estou esperando a sua fic! Enquanto isso, você vai se distraindo com a minha nas horas vagas he he he Beijo!

Maga: pois é, quando a gente coloca os personagens em pares pouco convencionais ou explorados é que acaba tendo a chance de ver como eles podem ser amigos e interagir bem juntos – mas essa você tem que agradecer à Lady Si Ianuck, afinal, ela é quem insistiu muito comigo para variar os pares, e foi aí que a idéia dessa fic surgiu – por isso eu digo e insisto que a fic é a "Fic da Si" he he he. Brigadão e continue lendo! Beijos! Tô aguardando Visita ao Platô 5 pra revisar, hein?

Di: você e a torcida do Corinthians e do Flamengo detestam tirar sangue, né? Eu também odeio. Mas o Ned ainda vai sofrer um pouquinho, porque tem alguns rituais pela frente! Mas como é tudo encenação, ainda bem, né? Beijão!

Clau: querida, vi que você não deixou review – espero que não tenha ficado chateada com a minha brincadeira do "Fantastic" na resposta da review no capítulo anterior – porque foi exatamente isso, apenas uma brincadeira, viu? Um beijo grande, senti falta dos seus comentários!

Capítulo 8 – Progressos...

'Ora, ora, ora! Vejo que evoluímos!' Otavius não conseguia esconder seu entusiasmo diante dos novos resultados exibidos por Challenger/Próspero.

Marguerite traduziu um comentário final de Challenger:

'Meu mestre afirma que os elementos químicos que nos forneceu ontem pela manhã foram de extrema valia.' Ela disse, em tom grato.

Estavam no laboratório, na segunda manhã depois de terem estado na masmorra. Na manhã anterior tinham solicitado mais alguns elementos químicos, que juntamente com os espólios do ritual iriam supostamente ser usados para produzir a explosão.

Durante todo o dia anterior tinham supostamente trabalhado nisso, sem saírem do laboratório sequer para suas refeições, e naquela manhã finalmente tinham um novo "nível" de explosão para exibir ao imperador. Não era ainda a pólvora, mas já era mais próximo do que Otavius esperaria, por isso o entusiasmo dele...

'Pergunte a seu mestre o que falta agora!' Otavius ordenou, imperioso, a Marguerite.

Ela traduziu e esperou a resposta de Challenger. Otavius ficou furioso, porque viu que ela não estava tomando nenhuma nota, como já tinha se tornado rotineiro quando ele fazia a pergunta sobre ingredientes novos. E ele estava certo, como se demonstrou quando a serva bonita do sábio começou a traduzir:

'Ele diz que precisa avaliar o que falta, senhor. Afinal, parece que o poder que o senhor deseja em suas explosões precisa ser realmente grande, maior que o que ele atingiu até o momento...'

'Pois diga a ele que isso é realmente verdade, e que ele deve identificar o que falta o mais rapidamente possível e você pode me procurar pessoalmente a qualquer momento para me informar o que é necessário, pois providenciarei de imediato!' ele apenas esperou que ela traduzisse e com um sinal de cabeça em respeito ao velho mago saiu do laboratório.

Quando ele fechou a porta atrás de si...

'Como você sabia que ele faria isso?'

'Challenger, você definitivamente não conhece os políticos e o que a ânsia e a antecipação diante da possibilidade de aumentar seu poder podem fazer com eles!'

Challenger ia fazer uma pergunta, mas resolveu se calar. Afinal, ela certamente não responderia qualquer pergunta dele sobre como ela tinha aprendido isso. Ao invés disso, resolveu detalhar mais o plano deles...

'Então, o plano agora é que dentro de algumas horas você vá procurá-lo sozinha, para pedir o que eu preciso, certo?'

'Exato. E aproveito, digamos, para tentar obter informações mais confidenciais dele...'

'E posso saber como você pretende fazer isso?'

'Uma mulher bonita sempre tem seus meios, George...' ela disse, ofendida com a pergunta ingênua dele...

Ele apenas abanou a cabeça... Há certas coisas que era melhor não saber...

Eles prepararam uma longa relação de ingredientes, incluindo entre eles o último componente da pólvora que faltava...

'E sobre Ned e Summerlee?'

'Basta acrescentar entre os ingredientes mais uma dose de sangue do Malone e barba do Summerlee, Challenger!' ela disse, um pouco impaciente.

Ele escreveu mais um pouco, e finalmente estava pronto.

'Aqui, Marguerite, agora está certo.'

'Perfeito. Vamos aguardar nosso almoço ser trazido aqui, e depois disso eu irei procurar nosso impaciente Otavius...'

'O que você vai fazer até lá?' George perguntou, intrigado... Afinal, ainda faltava pelo menos uma hora para o almoço deles, e pelo menos duas horas para que ela fosse atrás de Otavius.

'Ué, George, me preparar.' E sem dar tempo a ele de continuar perguntando, girou sobre os calcanhares e foi para o quarto dela, batendo a porta atrás de si.

Challenger ficou ali, sem saber o que pensar. De qualquer forma, não tinha muito o que fazer por enquanto, e decidiu deitar-se para descansar. Toda aquela tensão e falta de ação o incomodavam. Ele teve que rir para si mesmo, afinal, ele, o grande cientista, depois de anos no platô, começava a ficar entediado por passar muito tempo entre as paredes do palácio, e com um laboratório à sua disposição... Mas sentia falta de poder ir e vir, e principalmente sentia falta de estar reunido a todo o grupo. Sabia dos riscos envolvidos no que estavam fazendo, e só ficaria tranqüilo mesmo quando estivessem reunidos, os seis juntos, sãos e salvos de volta à Casa da Árvore. E a mera menção de estarem os seis juntos novamente lhe deu coragem para continuar a busca. Por ora, porém, cabia descansar e aguardar...

Enquanto isso, no quarto ao lado...

Marguerite olhava dois conjuntos de trajes sobre a cama. Nenhum dos dois era o que ela gostaria de usar... Precisava de algo que fosse compatível com uma serva, mas ao mesmo tempo que fosse sedutor o suficiente para despertar um interesse adicional de Otavius. Mas os dois trajes que ela tinha como opção atendiam apenas ao primeiro ponto. Teria que contar só consigo mesma para seduzir Otavius. E depois de quase quatro anos naquele platô era difícil estar certa de que conseguiria – quatro anos longe da Harrods e das grandes lojas de Londres, quatro anos distante do luxo e das possibilidades de receber tratamentos de beleza... E o tempo também passava... Sentou-se diante do espelho simples que havia no quarto e observou-se, enquanto escovava os cabelos longos e negros. É, certamente era uma mulher muito bonita para seduzir um lagarto. E resolveu cortar o pensamento por ali. Não queria permitir que sua linha de pensamento se desviasse para Roxton. Aquele não era o momento...

Levantou-se e trocou de roupa, resoluta. Sabia o que precisava ser feito. Não era algo novo para ela. Já usara a sedução como arma muitas vezes durante o período da guerra.

Ouviu as batidas do guarda na porta, provavelmente trazendo o almoço para eles. Abriu a porta do quarto que dava para o de Challenger e sorriu vendo-o adormecido. Pegou a bandeja do guarda e dispensou-o. Colocou a bandeja sobre a bancada e arrumou os pratos para que pudessem se almoçar. Só então voltou para acordar Challenger.

'George?'

Ele acordou sobressaltado. Mas se acalmou vendo-a sorrindo e sentindo o aroma da comida que vinha da mesa.

'Acho que eu peguei no sono.' Ele comentou, levantando-se.

'Pegou sim.' Ela riu. 'Mas agora é hora de matar a fome e se preparar para obter informações. Enquanto eu estiver com Otavius, deixe tudo pronto para nosso ritual hoje à noite. Há algo que eu possa pedir a Otavius e que poderíamos especificamente usar para Summerlee?'

'Não, Marguerite, temos tudo o que é necessário para cuidar dele, exceto estarmos próximos dele.' Challenger completou, vendo a preocupação no rosto da moça.

'Mas vamos comer agora.'

Os dois comeram em silêncio.

Quando terminaram, Marguerite foi começar a recolher as coisas, mas Challenger levantou-se e começou a a fazer isso por ela, colocando tudo na bandeja.

'Vá, vá se preparar. Eu arrumo isso, Marguerite.'

Ela sorriu, entendendo. Voltou para o seu quarto e terminou os últimos retoques, ajeitando a roupa, prendendo os cabelos, e enfim estava pronta para enfrentar Otavius.

Foi quando Challenger entrou no seu quarto, trazendo o pergaminho.

'Não se esqueça disso.'

Ela se levantou, pronta, e pegou o papel da mão dele.

'Marguerite...'

Ela já estava quase na porta mas se virou para encará-lo.

'O que foi, George?'

'Tome cuidado, sim?'

Ela ia dar uma resposta irônica, mas sabia que ele estava sinceramente preocupado. Apenas deu um sorrisinho rápido para ele, e disse, saindo:

'Fique tranqüilo, George. E deixe tudo pronto para o ritual de daqui a pouco!'

E fechou a porta atrás de si.

Atravessou os corredores até chegar à bifurcação das masmorras, onde sabia que encontraria os guardas.

'Tenho ordens expressas de falar com Otavius assim que tivesse uma lista das novas necessidades de meu mestre. Vocês podem me levar até ele?' a voz dela era altiva.

Os guardas se entreolharam mas como as ordens de Otavius naquela manhã tinham sido explícitas, nem pensaram em recusar.

Um deles se adiantou e disse aos outros:

'Podem deixar que eu a acompanho. Vocês, continuem de guarda...'

O guarda fez um sinal para que ela fosse a frente e ele a seguiu de perto, orientando-a sobre o caminho. Finalmente chegaram a um corredor mais afastado onde se viam grandes portas que ela deduziu pertencerem a vários quartos da família real.

Quando estava passando na frente de um deles, ouviu o guarda dizer:

'Chegamos.'

Ele bateu à porta e sem esperar que Otavius aparecesse se retirou.

Otavius abriu a porta para ela, e não pareceu surpreso de encontrá-la ali.

'Vejo que finalmente seu mestre identificou novas necessidades.' O tom de voz gelado dele causava-lhe um arrepio desagradável. Sabia que com um gesto ele seria capaz de estraçalhá-la, mas sabia também que aquela não era hora para ter medo...

Ele abriu espaço para que ela entrasse no cômodo espaçoso. Era um grande escritório, e ao fundo havia uma porta de comunicação para a alcova. Nem nisso os lagartos diferiam dos grandes generais humanos, Marguerite pensou.

Ela desenrolou o pergaminho sobre a mesa, a um sinal dele.

E era como se ela estivesse repetindo algo que já fizera várias vezes. Ela ficou de costas para ele, desenrolando o pergaminho, e deixando que parte da túnica que usava deslizasse de leve sobre seu ombro. E o lagarto não se fez de rogado. Ele se aproximou por trás dela, observando o papel sobre a mesa, mas sendo continuamente tentado a desviar o olhar eventualmente para o ombro branco e nu e para um princípio de colo que o decote da túnica permitia entrever a um lagarto da sua estatura.

'Sim, a lista está completa.' Ele comentou, e ela pôde sentir o hálito morno dele muito próximo de seu pescoço. Uma vaga sensação de asco a percorreu, mas ela tinha que se controlar para não demonstrá-la. Falou na sua voz mais sedutora, virando-se de leve para o lado onde ele estava.

'O mestre também pediu que listássemos que precisaremos de um novo ritual para obter mais sangue e mais fios de barba de forma a poder completar a experiência...'

'Enquanto o velhote tiver barba e o rapaz tiver sangue, o pedido do seu mestre será satisfeito...' A voz do lagarto estava mais grave e mais próxima.

'Quem são aqueles dois?' ela disse, virando-se mais, ficando praticamente face a face com ele, e notando como ele a olhava de cima abaixo apreciadoramente.

'Digamos que eu fui "ludibriado"... Um informante me disse que eles dois poderiam produzir pólvora...' ele respondeu, uma mão percorrendo o braço nu dela.

'Um informante mal informado, pelo que vejo.'

'Sim! Ele trouxe o velhote, mas estava já tão doente que não pudemos averiguar. Então, quando prendemos o rapaz, esse mesmo informante disse que ele poderia nos ajudar, pois conhecia o velhote. Mas também ele não conseguiu nada...' ele estava agora muito próximo dela, e ela podia sentir o contato daquela pele réptil (ou seria anfíbia?) em seu pescoço.

'Nem sei porque os mantive prisioneiros... Devia tê-los matado, como fiz com o informante... Afinal, dois erros seguidos mostram que ele não estava realmente muito bem informado...' a voz dele estava abafada na pele dela, e ela estava usando de todo seu auto-controle para não empurrá-lo e sair dali naquele instante. Então o filho do chefe rebelde tinha achado Summerlee. E estava morto agora. Seu único alívio era saber que pelo menos Challenger realmente sabia como produzir pólvora.

'Talvez porque na sua magnânima sabedoria estivesse adivinhando que os dois serviriam a um propósito maior, de fornecer material para meu mestre... Ah!' e então ela se afastou dele.

Os olhos do lagarto a fuzilaram, e ele a segurou pelo braço com força.

'Onde você pensa que vai?'

'Meu mestre está me esperando de volta! Fiquei aqui, entretida...' ela disse, esforçando-se por parecer interessada nele e acariciando a armadura que lhe cobria o peitoral enquanto o outro braço permanecia preso – 'e esqueci da hora. Ele já deve estar preocupado!'

Ele a soltou, respirando fundo e resmungando:

'Maldito mestre, mas a sua hora há de chegar.'

Ela se afastou, mas não ousou sair da sala sem que ele assim ordenasse. Mais calmo, ele disse:

'Pode ir agora, serva. E seu mestre terá tudo o que precisar. O novo ritual também pode ter lugar ainda hoje à noite. Vá.'

E então, com uma mesura falsa ela se retirou, batendo mais que depressa a porta atrás dela. Teve que parar por um instante para tomar fôlego e deixar que as batidas do seu coração se regularizassem... A tontura repentina que tomara conta dela mostrava que estivera realmente numa situação limite.

Tão logo sentiu-se suficientemente bem, voltou para seu quarto, se jogando na cama, sem nem notar que Challenger a esperava sentado numa cadeira.

'Marguerite? Marguerite? Você está bem?' ele levantou e se aproximou, preocupado.

'George?' ela se levantou, constrangida. 'Eu... eu não tinha visto você aí...'

'O que houve?' ele disse, aproximando-se e tomando o braço dela – a marca arroxeada causada pela pressão dos dedos de Otavius começava a se mostrar.

'Isso não foi nada, George.' Ela disse, visivelmente constrangida pela preocupação dele, e rapidamente desviando o assunto. 'Ouça-me, descobri algumas coisas.' E então ela narrou para ele as informações que tinha obtido sobre a chegada de Summerlee e a captura de Ned, e o fim de Thane, filho de Drakul...

Ele ouviu, atento.

'Então realmente agora temos a segurança que ele não vai matá-los porque ele sabe que nós precisamos deles!'

'Sim, pelo menos enquanto ele acreditar em nós...'

'Você acha que ele desconfia?'

'Não, mas esteve muito perto de desconfiar...' ela disse, discretamente esfregando o braço onde as marcas roxas apareciam agora claramente contra a pele alva.

Challenger não deixou isso passar batido, e resmungou entre dentes: 'Maldito, ele devia pagar por isso...' Depois, pediu: 'Deixe-me olhar isso, Marguerite.'

'Não é nada, George. Precisamos nos preparar porque ele nos autorizou a um novo ritual essa noite.'

'Calma, com aquela estória que inventamos da meia noite, temos que esperar algumas horas. Você devia descansar. Parece que passou por maus bocados.'

'Certo, George, já que temos que esperar algumas horas eu vou descansar.'

'Pode dormir tranqüila que eu virei acordá-la quando for a hora.'

'Obrigada.'

Ela o viu retirar-se e encostar a porta, e finalmente relaxou na cama novamente. Realmente tinha sido por um triz. Mas não conseguia dormir. Fazendo os cálculos, ela e Challenger estavam ali há quatro noites. Tinham deixado a cidade do Tribuno há uma semana, sete noites. Onde estariam Roxton e Verônica? Quanto tempo mais ela e Challenger teriam que sustentar aquela mentira? Ela sabia que a situação em breve ficaria insustentável. Sabia que os outros teriam que ter localizado água, descoberto um meio de levar a água até o Tribuno, e só então poderiam começar a jornada de três dias de marcha até a cidade de Otavius...

'Marguerite, eu disse descansar, não disse?'

Ela estava tão distraída em seus pensamentos que não o vira voltar ao seu quarto...

'George! É polido bater antes de entrar...' ela disse, para desviá-lo do assunto, como uma forma de autodefesa.

Ele se ruborizou de imediato.

'Eu, desculpe, er...'

'Mas já que você já invadiu, é melhor dizer a que veio...'

'Eu estive pensando e vim ver se você estava acordada para discutir com você...'

'Como você pode ver, eu estou. Agora fale logo, que você já está me deixando curiosa!'

'Estive pensando em quando será que Verônica e Roxton vão chegar aqui... É que Otavius mais cedo ou mais tarde vai começar a desconfiar de nós e...'

Marguerite apenas sorriu. Challenger era mais parecido com ela do que ela ou mesmo ele jamais poderiam imaginar.

'Sente-se aqui, George, e vamos conversar...'

CONTINUA...

Estão vendo esse botãozinho GO aí embaixo? Isso, bem no canto inferior esquerdo... Taí! ;-)