Nota: não, eu não sou dona dos personagens. Mas isso não me impede de amá-los...
DISCLAIMER: Todos os personagens da série "Sir Arthur Conan Doyle's The Lost World" são propriedade de John Landis, Telescene, Coote/Hayes, DirecTV, New Line Television, Space, Action Adventure Network, Goodman/Rosen Productions, e Richmel Productions (perdoem qualquer omissão).
Maguinha: como prometido, seu cartão postal já está comprado. Mas vou postar quando estiver no Brasil, simplesmente porque se eu mandar daqui vai levar 4 semanas para chegar, e se eu mandar daí chega em 2 dias – vida dura ;-) John e Verônica, se beijando? Jamais, pelo menos eu só consigo vê-los como grandes amigos, profundamente parecidos, praticamente dois irmãos na coragem e no gosto pela aventura. Beijão!
Kakau: o Dia D está só começando – espero que você continue lendo e apreciando! Beijos!
TowandaBR: aí vem mais um capítulo com bastante Roxton & Vê para você – e eu AMO a Si por ser tão discreta e não te mostrar os capítulos que ela já leu com antecedência, afinal, ela também tem que me ajudar a zelar pelo sigilo da fic dela, não é mesmo? Lol... Beijão pra você!
Fabi: pois é, atrasei um dia para publicar, mas aqui está – chega atrasada, mas chega. É que nem sempre a conexão aqui do hotel funciona, além de ter dias em que eu chego absolutamente exausta e nem ligo o computador depois do trabalho. Mas, aqui está, capítulo 10 quentinho, saindo do forno – apesar do tempo ainda frio que está fazendo aqui em Chicago. Adorei o seu segundo capítulo – como você já viu na review que eu deixei – e aguardo ansiosa seu próximo! Beijão!
Clau: sis, você não imagina quanta ação ainda vem por aí... Como eu disse pra Kakau, o dia D está apenas começando... Sobre os seriados, o melhor de tudo mesmo é começar meu dia aqui assistindo "TLW" e depois "The Pretender"... Quer jeito melhor de acordar antes de ir pro trampo? Beijão!
Rosa: ai, que bom te ver domingo, mas mal se passou uma semana e eu já to com saudades de novo... Bom, aqui vai mais um capítulo bem recheado de Roxton & Verônica, afinal, eles são os detonadores de toda a ação do dia D... Espero que você goste e que a gente se veja no sábado para eu te entregar seus DVDs – ou serão os DVDs da Si? Vocês já entraram num acordo com esse assunto? Lembre-se que eu não tenho a menor intenção de ser presa pela polícia aeronáutica, nem de ter que corromper ninguém com guaraná goianinho, pelamordideus lol... Beijão!
Nessa: a "festa" realmente começa agora, amiga! E o todos terão o que merecem até o fim da fic, fique sossegada he he he! Beijão e espero que você continue lendo e deixando seus comentários e palpites, sempre muito bem-vindos!
Di: há há há, todo mundo vai ter o que merece, mas tudo tem uma seqüência lógica. A "festa", como a Nessa chamou, está apenas começando! Espero que você goste! Beijão!
Capítulo 10 – O Dia D
Marguerite estava ali, na frente dele. E tinha lhe dito sim! Sim, ela tinha aceitado seu pedido de casamento! E estava sorrindo... Ah, ele era o homem mais feliz do mundo!
'Roxton?'
Ele abriu os olhos estremunhados de sono.
'Bom dia, Verônica.'
'Bom dia. Nem vou perguntar se dormiu bem, porque quando cheguei para acordá-lo você estava sorrindo... Espero que tenha tido bons sonhos...'
'Foram ótimos...' ele disse evasivamente, levantando-se e espreguiçando-se. Ótimos, mas principalmente se não tivessem sido apenas sonhos...
Ainda estava escuro, mas sabiam que a qualquer momento a luz começaria a explodir em raios pelo platô. Os dois recolheram suas coisas e começaram a acordar os lagartos, que eram um pouco lentos para acordarem. Mas hoje Roxton não daria sossego para eles, precisavam partir o quanto antes. Reuniu-os todos para explicar-lhes o plano:
'Vamos caminhar por aproximadamente três horas. Precisamos ser rápidos, caminhar em filas compactas, e principalmente ser discretos. Portanto, hoje, nada de músicas para marcar as marchas, nem nada. Estaremos em silêncio, pois estamos cada vez mais próximos do ataque. O plano é que ao chegarmos vamos aguardar a troca de turnos. Teremos então apenas oito guardas para enfrentar. Somos cinqüenta. Reforço que nosso objetivo não é matá-los, apenas rendê-los.' Roxton fazia questão daquele ponto. Não estava ali disposto a liderar nenhuma carnificina, apenas queria resgatar seus amigos e voltar a salvo para a Casa da Árvore. 'Mesmo nessa batalha, quanto menos ruído fizermos melhor – afinal, outros oito homens terão partido há pouco tempo e certamente ainda estarão por perto.'
Os lagartos assentiram, entendendo. Não estavam acostumados a lidarem com humanos que tivessem tanta certeza em suas palavras e que exprimissem tamanha liderança em todas as suas frases e em toda a sua postura. Sentiam-se compelidos a obedecê-lo.
E começaram a caminhar, em silêncio. Mesmo assim, um grupo compacto de cinqüenta e duas pessoas causava algum ruído, e quando começaram a se avizinhar do local onde o duto estava interrompido, Verônica pediu para que Roxton os parasse.
'Estamos a menos de vinte minutos de caminhada. A partir de agora eles podem nos ouvir, principalmente se viermos caminhando todos juntos.' Verônica explicou.
'Teremos que nos dividir, então?'
'Sim, é o melhor.'
'Eu irei na frente, com dois grupos de doze homens cada. Você segue em meia hora com o restante dos homens.'
'Combinado. Façamos assim. Quando você chegar, não ataque o grupo que ficou. Siga os oito guardas que estiverem se embrenhando na floresta e os ataque assim que estiverem fora do alcance auditivo dos que restaram. Eu, com o outro grupo, atacarei os que restaram.'
'Sim, com isso ganhamos tempo.'
'Mais que isso, Roxton. Assim que atacarem o primeiro grupo, fiquem atentos. Um novo grupo está vindo para rendê-los, e vocês correm o risco de serem encontrados por eles, ou de os alertarem. Terão que ser rápidos. Por isso você deve ir na frente. Eu não entendo de estratégia militar, portanto me sinto mais confortável em atacar os oito que sobraram em campo aberto. É mais parecido com atacar raptors.' Ela riu.
'E como nos encontraremos?'
'Assim que deixarmos os guardas que restarem na barreira devidamente presos, vamos segui-los na floresta e encontrá-los lá, onde vocês deverão provavelmente ter terminado de lutar e aprisionar o último grupo de guardas.'
Roxton explicou rapidamente o plano aos lagartos, e os dividiu, partindo com um grupo e deixando o outro grupo sob o comando de Verônica, não sem antes ter explicitamente dito aos lagartos que ficavam que deveriam obedecê-la se tivessem amor às suas vidas.
Os dois grupos partiram com Roxton, que se adiantou. Caminhavam lentamente, tomando cuidado por onde pisavam, e sem formação para evitar a cadência da marcha de ser ouvida ou ecoar pela floresta.
Em menos de meia hora avistaram os dezesseis guardas de Otavius que protegiam o bloqueio no duto. Estavam relaxados e conversavam. Como Verônica dissera na noite anterior, eles não temiam pois julgavam que já ninguém mais viria defender o duto. Os lagartos que estavam com Roxton começaram a se irritar com a espera, e principalmente com a atitude indolente dos inimigos, que viam como uma espécie de deboche à situação deles. Mas Roxton, apenas com sinais, instou-os a se manterem em silêncio e prontos para o ataque.
Verônica, por sua vez, estava pronta para partir e seguir o caminho que os outros dois grupos já tinham feito. Chamou os homens, mas um dos lagartos tomou a dianteira:
'Se a moça acha que vamos segui-la, está muito enganada... Com certeza uma moça bonita assim poderia nos divertir muito...' ele disse, aproximando-se dela e passando a mão pelo seu braço, exatamente como Otavius fizera no dia anterior com Marguerite.
Mas antes que ele pudesse continuar, com o braço livre Verônica puxara a faca e estava com ela na garganta do lagarto.
'Você tem razão... Viu como uma moça bonita como eu pode diverti-los muito? Sou muito boa com uma faca. Com três, então, vocês nem podem imaginar.'
O lagarto que se aproximara dela tinha os olhos esbugalhados, a lâmina da faca enterrada em sua carne macia, e um movimento da moça seria suficiente para degolá-lo.
'Parece que vocês não entenderam o que Roxton disse, não é mesmo? Será que eu preciso traduzir para vocês? Hein?' ela perguntou a todos, mas, é claro, esperando que aquele que ela dominava respondesse.
'Você tem razão, moça. Foi isso que o humano ordenou. E é o que faremos. Vamos obedecê-la.'
Ela aumentou um pouco mais a pressão da lâmina na garganta do lagarto. Sabia que aquele era o momento de conquistar a obediência deles – obediência e não lealdade, pois o que acaba de acontecer provava que lealdade era algo que não podiam esperar vinda dos homens-lagartos.
'Por favor. Por favor me solte.' A voz do lagarto saía entrecortada, a pressão dela atrapalhando-o para respirar e falar.
Um dos lagartos se adiantou e disse: 'Pode soltá-lo, moça. Nós a seguiremos. E ele também. Eu cuidarei disso pessoalmente. Meu nome é Justus.'
Ela ainda manteve a faca na garganta do lagarto ofegante, e olhou longamente para Justus, e depois para cada um dos lagartos silenciosos que a rodeavam. Queria que eles vissem que ela não se intimidava, que não tinha medo, e que não hesitaria em cortar-lhes a garganta caso resolvessem criar problemas. Finalmente, ela soltou o lagarto, que caiu de joelhos, ansiando por ar.
'Levante-se.' Ela disse, ameaçadora. 'E vamos, não temos tempo a perder com bobagens como essa.' O tom de voz dela era de profundo desprezo.
Os guardas se perfilaram, obedientes. Definitivamente aquela humana não era uma das escravas com que estavam acostumados a lidar.
Ela ordenou que os dois grupos fossem na frente, e ela os seguiu. Não marcharia dando as costas para eles depois do que acabara de acontecer. E então eles partiram.
Roxton tinha esperado. E Verônica não se enganara. Em menos de meia hora um grupo de oito despediu-se com piadas jocosas sobre o que fariam no seu tempo livre, e partiram para a floresta. Roxton esperou cinco minutos e começou a segui-los, com menos cuidado agora porque os próprios passos e a conversa dos oito que iam embora ajudavam a disfarçar o ruído que ele e seus homens faziam. Seguiram-nos por pelo menos dez minutos, antes de os atacarem. O ataque foi rápido. Afinal, eram vinte e cinco lagartos contra oito, e numa proporção de três para um, num ataque surpresa, em alguns minutos os oito guardas de Otavius estavam dominados. Roxton, em voz baixa, pediu que eles fossem amarrados e amordaçados, e assim fizeram.
Resolveram ficar ali, em silêncio, ao invés de sair à procura do grupo que viria. O barulho deles espantaria os outros. Por outro lado, se esperassem, tinham mais chance de surpreendê-los. E não se enganaram. Em alguns minutos começaram a ouvir o outro grupo que se aproximava. Vinham comentando que o grupo anterior devia ter-se atrasado, pois a essa altura já deviam ter se encontrado. Roxton deu o sinal e mais uma vez, em poucos minutos estavam os oito dominados, amarrados e amordaçados com os dos outros grupos. Roxton tinha pedido que todos fossem desarmados e despidos de suas capas e armaduras, e essas por sua vez se amontoavam.
Enquanto isso, Verônica e os vinte e cinco lagartos que a acompanhavam tinham chegado ao ponto onde os oito guardas tinham permanecido junto ao duto. A desvantagem é que tinham que sair a céu aberto e havia uma distância de pelo menos trinta metros entre a borla da mata e o duto onde os guardas se agrupavam. Então, ela fez sinal para que um grupo de doze homens se adiantassem para o ataque, chamando a atenção dos oito. Quando eles tinham começado a lutar, ela avançou com os outros homens, e mais uma vez a batalha terminou rapidamente, com os oito guardas de Otavius desarmados, sem capas ou armaduras, amarrados e amordaçados.
'Antes de irmos, vamos remover o bloqueio do duto para que a água volte à cidade de vocês... Não que o Tribuno mereça...' ela acrescentou, um pouco irônica '...mas, já que estamos aqui mesmo...'
E assim eles fizeram, rapidamente removendo as pedras e entulhos que tinham sido colocados como dique para o duto.
'Agora, é hora de irmos encontrar os seus amigos.' Verônica ordenou. E os guardas apressaram-se em obedecê-la. Nunca tinham visto uma mulher com tanta coragem na batalha com lagartos que era o dobro do seu tamanho.
Não precisaram adentrar-se muito na floresta para encontrar Roxton e os outros homens, e mais dois grupos de oito guardas de Otavius amarrados e amordaçados.
'Você está bem?' Roxton apressou-se a perguntar, quando Verônica se aproximou dele a ponto dos lagartos não ouvirem.
'Eles tentaram se rebelar, mas eu mostrei a eles quem mandava.' Ela sorriu, maliciosa.
'Posso imaginar...' Roxton sorriu de volta, balançando a cabeça. 'Eles não sabiam com quem estavam se metendo...' e o sorriso dele exprimia toda a admiração que tinha pela moça.
Ela apenas sorriu de volta, agradecida pelo cumprimento tácito dele.
'E agora?'
'Temos que voltar para a cidade...'
Ele sorriu, os olhos brilhando: 'E eu acho que tenho um plano...'
CONTINUA...
Estão vendo esse botãozinho GO aí embaixo? Isso, bem no canto inferior esquerdo... Taí! ;-)
