Nota: não, eu não sou dona dos personagens. Mas isso não me impede de amá-los...
DISCLAIMER: Todos os personagens da série "Sir Arthur Conan Doyle's The Lost World" são propriedade de John Landis, Telescene, Coote/Hayes, DirecTV, New Line Television, Space, Action Adventure Network, Goodman/Rosen Productions, e Richmel Productions (perdoem qualquer omissão).
Rafinha: há há há, adorei seu comentário by Rei Roberto ;-) Tem mais por vir... Aguarde e confie! Beijos!
Di: Summer fofucho ta quase bonzinho, e agora "a cobra vai fumar" como a gente diria no meu tempo he he he. Espero que você continua acompanhando as cenas do próximo capítulo! Beijos!
Clau: Sis, mais uma semana mesmo, e o mais grave é que esse capítulo é um pouquinho mais curto que os outros... Mas não fique brava comigo, semana que vem tem mais! Beijão!
Aline: a cobra vai fumar mesmo – eu usei a expressão aí em cima, mas é do meu tempo – você é muito jovem pra usá-la he he he... Hora McGiver foi BÁRBARO:D Adorava ele, menina! Papel alumínio de chocolate, goma de mascar mastigada e um araminho e bum, bomba pra todo lado há há há... Mas acho que a estória vai ser um pouco mais verossímel em termos de números, porque não esqueça que tem um monte de lagartos presos pela Verônica ;-) Beijos!
Fabi: pois é, reencontro é sempre uma delícia – e ao mesmo tempo nos emociona também, né? Mas logo estarão todos juntos, depois, claro, de mais aventuras! Beijão!
Kakau: que bom que você gostou da parte R&M – sabia que você estava ansiosíssima por isso. Tem mais por aí ;-) Beijão!
Maguinha: as coisas finalmente podem se acertar, mas ainda há alguns percalços no caminho... O negócio é acreditar na habilidade dos nossos exploradores...
TowandaBR: vai ou racha? Eita, ainda falta um pouquinho, Si. Afinal, uma batalha dessa ordem é quase suicida com os números, como a Aline bem observou... Mas, como aposto 50 contra 1 em nossos exploradores, aí está o próximo capítulo da fic da Si! Beijão!
Rosa: Sumida, sumida, sumida! Que bom que você voltou! Pois é, esses últimos capítulos tiveram um pouco de tudo, e esse agora tem, em um único capítulo, todos eles! A ação está começando a esquentar – e a velocidade também! Beijão!
Nessa: Sumida, sumida, sumida! (o mesmo da Rosa he he he). Verônica é uma lady das selvas, mostraquem é que manda... E está só faltando ela pra troupe estar de volta... Mas nesse capítulo agora tem todo mundo - e ao mesmo tempo não tem – leia pra ver! Beijão!
Morrighan: uau, leitor novo na parada? Que chique! Bem-vindo (ou bem-vinda) e obrigada pelos elogios, espero que goste dessa fic que está quaaaase no final (só quase he he he). Abraço!
Capítulo 12 – Operação Cavalo de Tróia
Do lado de fora da cidade murada, a noite ia alta. A maioria dos soldados do Tribuno, porém, estava insone. Mas Verônica foi categórica:
'Guardas, recolher para descansar.'
Eles não estavam acostumados a receber ordens de uma mulher, mas sabiam que ela era perigosa.
'Quem vai montar guarda?' um deles perguntou, escarnecendo.
'Eu. Fiquem tranqüilos que eu não deixarei que nenhum perigo os ameace.' Ela respondeu, irônica. Tinha que usar as "armas" deles.
O soldado que a atacara pela manhã teve um brilho estranho nos olhos, que ela não deixou passar desapercebido.
'Estarei vigiando de um lugar onde possa ter melhor visão.'
'Quem vai revezar com você?' Justus perguntou, solícito.
'Não é necessário.' Ela enfatizou.
Esperou que os homens se acomodassem e então subiu a uma árvore e se acomodou em uma forquilha de galhos para vigiá-los, espreitar a cidade e os caminhos que a ela chegavam, e poder assim acompanhar o desenrolar do plano de Roxton. Agora, ela tinha apenas que aguardar um sinal. Além, claro, de quatro em quatro horas mandar um contingente de homens para a cidadela. E também de quatro em quatro horas "capturar" os comandos que saiam da cidade para substituir os anteriores.
Seria uma noite longa, sem ninguém para revezar com ela, e também logo todos os lagartos estariam dentro do palácio, portanto esperava definitivamente que o plano de Roxton entrasse em ação já no dia seguinte.
'Então vocês precisam de um ritual final?' Otavius comentou, ouvindo o relatório de progresso de Challenger que Marguerite acabara de traduzir.
'Exato. Meu mestre explicou que caso não tenhamos esse ritual, vocês dependerão eternamente de arranjar fios de barba branca e sangue de homens loiros e de olhos claros, o que definitivamente limitaria sua capacidade de produção das explosões.' Ela explicou.
'Seu mestre é um homem muito sábio.' Otavius comentou, olhando cobiçosamente para Marguerite. Challenger desviou o olhar, fazendo força para se controlar. O grande lagarto era frio e asqueroso, sem sombra de dúvidas. 'E esse ritual terá lugar à meia noite também, como os outros?'
Esse era um detalhe que Marguerite e Challenger tinham discutido longamente. Se fizessem isso durante o dia, ganhariam tempo. Mas à noite seria o ideal para a fuga deles, teriam vantagens em relação aos lagartos.
'Meu mestre explica que o ritual precisa estar concluído à meia-noite, e portanto precisa começar em torno de dez horas. Poderemos fazer isso amanhã, ou depois...'
'Hoje!' Otavius a interrompeu. 'Quero que o ritual se cumpra hoje! O que é necessário para que isso aconteça?'
Challenger estava pasmo. O lagarto reagira exatamente como Marguerite lhe dissera que ele agiria.
'Precisaremos de uma grande fogueira – ou uma pira, como preferir – e apenas isso. Ao ar livre. Sem testemunhas.' Challenger explicou e Marguerite traduziu.
'Isso é bastante fácil de se arranjar. Farei um toque de recolher de forma que quando o ritual começar já não haja ninguém nas ruas. Meus guardas conduzirão os dois prisioneiros para o pátio.'
'Na verdade, precisamos de mais prisioneiros – tantos humanos quanto nos puder fornecer. É que além da barba e do sangue que usamos para a pólvora, esse ritual em si exige sangue humano. De pelo menos mais um prisioneiro. De mais, se houver mais.'
'É claro. Quantos houver na masmorra estarão ao dispor de vocês.' Otavius respondeu, sem hesitar.
'Então agora, com sua licença, iremos nos recolher e preparar tudo que será necessário ao ritual, de nossa parte.' Marguerite e Challenger se levantaram e com uma suave mesura voltaram a seus aposentos.
'Summerlee?'
'Sim?'
'Está tudo bem?'
'Sim, Ned, apenas um pouco cansado.'
'Aproveite e descanse, professor, pois não sabemos o que ou quando as coisas vão acontecer.'
Roxton estava na outra cela, calado, e parecia não estar ouvindo a conversa em voz baixa entre os dois.
Ned se moveu para o lado que se avizinhava da cela de Roxton, e o chamou.
'Roxton?'
O caçador ainda não respondeu.
'Roxton? Está me ouvindo?'
Roxton pareceu despertar de seus pensamentos.
'Desculpe, Ned, estava com a cabeça longe daqui.'
'Sei...' Ned riu. 'Num dos aposentos desse palácio onde uma certa serva de um certo feiticeiro está.'
Roxton devolveu o sorriso, maroto.
'Por incrível que possa parecer, Ned, nesse momento eu estava pensando em uma caçadora loira e em como ela está se saindo liderando um bando de lagartos.'
Ned ficou totalmente sem graça, pois o feitiço tinha virado contra o feiticeiro. Ele mesmo estava pensando em Verônica...
'Qual o plano?'
'Na verdade, Ned, a única coisa certa é que ela estará mandando contingentes para cá de quatro em quatro horas, e estará abordando os contingentes que saem da cidade para render a guarda de quatro em quatro horas.'
'Mas isso logo vai levantar suspeitas, quando os soldados não aparecerem em suas casas.'
'É por isso que é importante que hoje nós decidamos essa situação. E a nosso favor, de preferência...'
Tiveram que se calar pois o guarda interno da masmorra estava se remexendo em seu ressonar quase contínuo. Também, com apenas três prisioneiros, e que pouco davam trabalho, ele tinha pouco a fazer a não ser dormir.
Verônica estava estremunhada. Apesar da segurança da árvore, dormira pouco – e mal. Ter que se manter sincronizada tanto para apanhar os lagartos que saiam da cidade quanto para mandar os seus soldados para a cidade, além de ser a única sentinela a noite toda era cansativo, ainda mais considerando que os últimos oito dias tinham sido de uma rotina de trabalho pesado e noites mal dormidas. Mas uma vez mais segurou o pingente de sua mãe – o Trion – que pendia de seu colo e sorriu, pois tinha a forte sensação que ainda hoje as coisas se resolveriam definitivamente.
Desceu da árvore para acordar os homens e organizá-los. Tinha lagartos suficientes para mais quatro turnos, pelo menos, o que era suficiente para pelo menos mais um dia inteiro. E teria que ser suficiente mesmo, pois não tinha como obter mais lagartos. Porém seu coração descansava tranqüilo – sabia que Roxton sabia tão bem – ou melhor – que ela do plano e dos números, e que ele, do lado de dentro da cidadela, estaria mexendo as cordinhas para que as coisas corressem bem tanto de um lado como de outro.
Seria um longo dia, mas se tudo corresse bem, à noite já teria a chance de estar reunida à Roxton, Marguerite e Challenger e, se os relatos dos lagartos capturados fossem precisos, a Summerlee e a seu amado Ned, de quem tanto sentira falta naqueles meses todos desde sua partida da Casa da Árvore durante sua ausência.
De qualquer forma, tanto os soldados que tinham sido inseridos na cidade quanto os que permaneciam ainda com ela sabiam que ao sinal – que eles não sabiam ainda qual seria, mas que certamente seria inconfundível – eles deveriam reunir-se na praça central da cidade, e tinham ordens expressas e prioritárias de proteger os humanos a qualquer preço.
'Marguerite, como é que Ned, Summerlee e John vão saber o que estamos planejando?'
'Não vão saber, George. Terão que confiar em nós e usar a própria imaginação.'
'De qualquer forma não teremos testemunhas...'
'Não acredite nisso, George. Certamente haverá guardas estrategicamente posicionados à distância.'
'Então não podemos contar com falar abertamente...'
'Fique calmo, George, eu tenho algumas idéias de como poderemos comunicar nossas reais intenções...' E quando Marguerite sorria daquele jeito, George sabia que valeria a pena ouvi-la...
CONTINUA...
Estão vendo esse botãozinho GO aí embaixo? Isso, bem no canto inferior esquerdo... Taí! ;-)
