Nota: não, eu não sou dona dos personagens. Mas isso não me impede de amá-los...
DISCLAIMER: Todos os personagens da série "Sir Arthur Conan Doyle's The Lost World" são propriedade de John Landis, Telescene, Coote/Hayes, DirecTV, New Line Television, Space, Action Adventure Network, Goodman/Rosen Productions, e Richmel Productions (perdoem qualquer omissão).
Aline: há há há, essa de não sou tão jovem quanto pareço foi ótima... Eu agora me senti uma vovozinha de mecha branca no cabelo! Ai, McGiver – suspiros totais... Pois é, nada é gratuito numa estória com as lagartixas (acho que eles têm algum gene meio que degenerado – alguns ou muitos? Tenho certeza que a Clau perguntaria). De uma certa forma, a Verônica não está só. Mesmo no mundo moderno, nós mulheres ainda enfrentamos certos olhares de homens que não acreditam no nosso potencial e no nosso poder – mas no fim todos aprendem! Claaaaaro que eu sou uma feminista em potencial, e adoro quando as meninas têm as idéias geniais (até porque os meninos acabam compensando muito com a força e habilidade física também): é por isso que eles formam um time! Bom, como você está vendo, não teve que esperar uma semana, pois como essa aqui foi curtinha, estou fingindo que a quarta-feira antes do feriado é a sexta (vou estar sem acesso à net no final de semana) então, resolvi já liberar o capítulo!
Clau: antecipação? Você sabe que o melhor da estória é sempre escolher o ponto de corte he he he (acho que todo escritor, profissional ou amador – como é o meu caso – fica num impasse pra escolher o ponto de corte, porque de um lado quer criar o suspense, mas por outro não quer parar o ritmo da estória). Os detalhes do ritual vêm a seguir, prepare-se! Beijão pra você!
Rafinha: há há há, programa do João Kleber e novela mexicana foi ótimo! Mas como falei pra Clau aí em cima, o ponto de corte do capítulo é sempre meu eterno dilema... Espero que esteja construindo a antecipação, mas sem tirar o ritmo da estória... E aqui tem mais um pouquinho de aventura! Beijão!
Fabi: obrigada... Eu tento descrever os exploradores da maneira como eu os vejo, sabe? E eu acho que sou tão viciada em TLW que é como se os conhecesse – eu tenho todos os sintomas listados naquele arquivo da casa sobre ser viciado em TLW, inclusive raciocinar como os personagens reagiriam em dada situação, e uso isso pra escrever a fic... Fico feliz que esteja sendo minimamente convincente pra vocês conseguirem ainda reconhecer os personagens! Seu pedido foi atendido: continuação foi adiantada em função da semana curta! Espero que goste! Beijos!
Maguinha: ritual mágico é o tipo de comentário profundamente coerente com a nossa bruxinha boa da casa... he he he. Pode torcer, nossos amigos exploradores vão precisar de toda a torcida e ajuda que puderem obter, porque haja confusão até resolver todos os problemas em que eles se meteram... Beijos!
Kakau: ah, se vale ouvir a herdeira... Ela é muito esperta, a danada, e na maioria das vezes tem um sangue frio de fazer inveja – e de deixar apavorado também! Com certeza ela tem idéias ousadas, mas você sabe que idéias ousadas infelizmente trazem consigo um grau de risco bastante grande, né? Mas, que graça teria a vida sem os riscos, não é mesmo? E que graça teriam as fics, também? Então, aqui está mais um capítulo, pra você poder começar a matar sua curiosidade sobre qual foi a idéia brilhante da Marguerite dessa vez (veja que "brilhante" aqui tem vários sentidos he he he). Beijão!
TowandaBR: Como assim não vai deixar review? Como assim não vai dizer o que as meninas e os meninos andam aprontando? E COOOOOMO assim exige o próximo capítulo ainda hoje? Vou ter que ter uma conversinha com a Si para ela me ajudar a acalmá-la, moça! Enfim, pra tentar colaborar com a minha parte, eu resolvi adiantar o capítulo da semana, espero que isso já previna o uso da camisa de força... (brincadeirinha, viu?). Beijo, adoro você!
Nessa: Pois é, a tensão está aumentando – mas esse capítulo de hoje é um pouco maior que o anterior, e finalmente o fio do novelo começará a se desenrolar... Obrigada pelo elogio quanto aos lagartos, acho que foi a primeira coisa que eu decidi na fic, porque sem isso eu não teria tido coragem de começar a escrever, por medo que não fosse possível concluir a estória de forma minimamente verossímil... Mas, todos os lagartos são finitos, entonces, esse capítulo é o "turning point"... Beijão e espero que você goste!
Morrighan: ó misteriosa criatura, não roa as unhas nem destrua a cadeira, aqui está o próximo capítulo, espero que você goste dessa continuação! Vou ficar esperando seu próximo review pra saber o que você achou, ok?
Di: o fanfiction às vezes é meio temperamental mesmo – obrigada por deixar seu comentário no grupo, espero que o ff funcione direitinho pra você essa semana! Beijão!
Capítulo 13 – A Noite D
Verônica estranhou quando subiu na árvore no fim da tarde para observar o interior da cidadela se surpreendeu ao visualizar várias pilhas de madeira como para grandes fogueiras. O que significaria aquilo?
A noite estava despontando, e ela queria observar a cidade uma última vez antes da escuridão total e ela tinha apenas mais um grupo de lagartos para enviar agora, e a próxima troca de turnos devia ocorrer pouco antes das dez da noite. Depois disso, a sorte estaria lançada. Em três horas os destinos dela e de seus amigos teria que começar a se definir, para o bem de todos!
Mas até agora não recebera nenhum sinal, portanto sabia que no momento ainda precisava esperar – e a espera era o que mais lhe gerava ansiedade no momento.
'Levantem-se!' foi a ordem imperiosa dada por um dos guardas de forma grosseira aos prisioneiros na masmorra, que não estavam entendendo nada vendo as portas de suas celas sendo abertas.
Nem Challenger nem Marguerite estavam com eles... Teria o plano sido descoberto? Nenhum sinal soara ainda!
Mas agora eles não tinham a quem perguntar. Levantaram-se, relutantes, e foram amarrados pelos guardas, que os levaram por um corredor até atingirem o pátio externo. Já era noite alta, mas não havia ninguém na praça central, apenas as madeiras para uma grande fogueira...
Foram levados lá e a ponta da corda que prendia os três foi amarrada a um poste, e os guardas se afastaram.
Eles não estavam entendendo nada do que estava acontecendo, afinal, porque tinham sido levados ali e abandonados à própria sorte?
'O que eles pretendem fazer conosco?' Summerlee perguntou, desconfortável.
'Não sei, mas espero sinceramente que Challenger e Marguerite estejam por trás disso tudo...' Ned respondeu.
'Senão o que?' Summerlee voltou a perguntar.
'Acho que é melhor nem imaginarmos, professor...' Roxton finalizou.
A noite tinha amadurecido e as estrelas brilhavam no céu de lua minguante, escuro. Marguerite e Challenger conferiram seus pertences e saíram para a noite, que estava fresca e com uma brisa agradável, mas que só contribuía para aumentar o friozinho de medo que eles sentiam, apesar da esperança de sucesso que tinham em sua missão.
O coração de Marguerite disparou quando viu três sombras amarradas a um poste próximo: a silhueta alta e viril de Roxton, a compleição um pouco menor de Malone, e a figura de Summerlee, ainda um pouco oscilante devido aos contínuos dias de febre e maus tratos. Estavam todos ali. Challenger, percebendo a reação dela, apertou-lhe o braço, e juntos, encorajados, se aproximaram.
Challenger começou a cantar, de forma que seus amigos soubessem que eles estavam ali.
Roxton, Ned e Summerlee ouviram logo e voltaram suas cabeças para a direção de onde provinha a voz poderosa de Challenger, vendo dois vultos encapuzados se aproximarem: Challenger e Marguerite.
'O que significa isso?' Roxton perguntou em voz baixa, afinal, eles ainda não tinham entendido o plano. Seus olhos escaneavam ora a face de Marguerite ora a de Challenger, sem entender.
'Me passe aquele saquinho de pólvora, Lord Roxton.' Marguerite respondeu entre dentes. 'Temos um plano, mas antes precisamos criar uma certa distração para nossos amigos.' Ela também se mantinha sob controle, pois tinham pouco tempo e tinham visto os guardas em vários cantos da praça na sua vigília normal. Não que eles ousassem aproximar-se, mas não era necessário ostentar o que estavam fazendo.
'Está em meu bolso.' Roxton disse um pouco constrangido, as mãos atadas impedindo-o de pegá-lo.
Marguerite sorriu, maliciosa... Aproximou-se muito dele, deixando que sua respiração roçasse de leve a camisa entreaberta do homem, e erguendo o rosto fez com que seus lábios macios tocassem de leve a curva máscula do maxilar dele, com a barba por fazer, enquanto sua mão habilmente mergulhava no bolso dele para pescar o pacotinho de pólvora. Ela percebeu que ele tinha contido a respiração por um instante, temeroso de que uma possível reação física pudesse trair seu aparente auto-controle. Mas ela sabia, melhor que ninguém, que aquele não era um momento apropriado para jogos amorosos, e afastou-se dele deixando para trás um Roxton que suspirava, aliviado.
Ela pegou o saquinho de pólvora e o estendeu para Challenger:
'George, agora façamos como planejado. Faça um rastilho no entorno da fogueira, e depois coloque um saco menor e aquele saco maior de pólvora que trouxemos dos nossos aposentos no centro das fogueiras, como combinamos.'
Challenger continuou cantando, afastando-se e fazendo o que tinham amplamente discutido ainda no laboratório.
Marguerite voltou para junto dos três amigos, falando em voz inaudível:
'Nós vamos supostamente colocar Ned e Summerlee um em cada fogueira. E o sangue de Roxton vai ser usado para a purificação no ritual.'
Os três se entreolharam assustados.
'Eu disse supostamente apenas, rapazes.' Se a situação não fosse trágica ou no mínimo dramática, tudo aquilo teria um quê de cômico. 'Na prática, vocês não estarão amarrados. Assim que ouvirem a primeira explosão, menor, saiam imediatamente das fogueiras. Roxton, você acha que esse será um sinal suficiente para Verônica e os lagartos do Tribuno?'
'Sem dúvida. Eles têm instruções explícitas para, ao sinal, se reunirem em torno dos humanos – quantos e quais forem – e protegê-los. Não têm ordens de ataque, exceto para defender a vida dos humanos.'
'Ótimo. Roxton, você não estará amarrado, estará na frente das fogueiras. Você e Ned garantam que Summerlee saia da fogueira a tempo. Depois, corram para a lateral na direção do portão da cidadela. É para onde eu e Challenger iremos também. Challenger acredita que a explosão vai criar uma confusão suficiente para que possamos escapar, mas, se não for suficiente, é bom que Verônica e os lagartos do Tribuno apareçam realmente em nosso auxílio.'
Challenger já tinha cumprido sua parte na tarefa e tinha voltado para junto deles, ainda cantando.
Eles os desamarraram, mantendo um suposto laço apenas manietando cada um deles em separado – laço esse, que na verdade, se desfaria ao primeiro puxão deles.
Challenger conduziu-os cantando para as duas partes separadas da fogueira. Enquanto isso, Marguerite conduziu Roxton para a parte central, entre as duas fogueiras.
'Preste especial atenção em Summerlee, John, por favor. Acho que ele vai ter dificuldades para sair.'
Ele não podia tocá-la como estava, mas podia perceber na sua voz aquele timbre que ele tinha aprendido a reconhecer nos anos de platô. Ela era pura tensão, como uma pantera pronta para o salto.
'Fique tranqüila, Ned e eu o carregaremos, se for preciso.'
Ela apenas sorriu em resposta, pois sabia que ele cumpriria o que dissera.
Quando estavam todos a postos, Challenger parou de cantar e começou a falar várias coisas muito rapidamente em latim, enquanto caminhava ao longo de toda a extensão das madeiras – e, discretamente, acendia o rastilho de pólvora que ele tinha criado anteriormente.
Viu a pequena chama começar a correr nos sentidos e começou a torcer para que a explosão menor fosse suficiente para alertar os guardas mas não tivesse nenhum efeito colateral em seus amigos.
Marguerite fez um suave sinal de cabeça para Ned e Summerlee, que se prepararam.
A chama percorria rapidamente vários caminhos sobre a madeira, estalando de leve, e a noite pareceu estremecer de antecipação...
Verônica estava sozinha. Todos os homens já tinham sido enviados, e nenhum sinal ainda.
Começava a cansar-se da espera, mas principalmente começava a desanimar. Tinham agora menos de seis horas para agir, caso contrário o próximo turno de guardas encontraria o posto desguarnecido e voltaria para dar o alarme.
Resolveu subir novamente na árvore que dava visibilidade do interior da cidadela. A escuridão não lhe permitiria ver nada, mas... O que era aquilo?
Viu uma pequena chama percorrendo o local onde mais cedo tinha visualizado a fogueira... O que significaria?
Em seguida, ouviu uma explosão, e duas figuras saltando em meio à fumaça e às chamas.
Seu coração disparou: AQUELE definitivamente era um sinal!
Arrastou-se pelo galho da árvore, atingiu a muralha da cidadela, e com um baque surdo adentrou o perímetro da praça escura, quando definitivamente o barulho e a fumaça de uma explosão muito maior a lançaram ao chão!
CONTINUA...
Estão vendo esse botãozinho GO aí embaixo? Isso, bem no canto inferior esquerdo... Taí! ;-)
