Nota: não, eu não sou dona dos personagens. Mas isso não me impede de amá-los...
DISCLAIMER: Todos os personagens da série "Sir Arthur Conan Doyle's The Lost World" são propriedade de John Landis, Telescene, Coote/Hayes, DirecTV, New Line Television, Space, Action Adventure Network, Goodman/Rosen Productions, e Richmel Productions (perdoem qualquer omissão).
Aline: há há há, até eu queria pegar esse saquinho de pólvora, querida! Mas coitado do John e da Margie: todas as oportunidades que eles têm de um "interlúdio" acontecem na hora errada... Enfim, c'est la vie! Obrigada pelos elogios, acho que finalmente nesse capítulo a tensão vai ser resolvida, porque literalmente "o pau vai comer" e vai sobrar pancadaria... Beijos!
Clau: a briga vai ficar boa mesmo é nesse capítulo... Agora romance, mesmo, não vai ser nesse ainda... Poxa, não foi suficiente aquele saquinho de pólvora? (he he he, brincadeirinha, eu sei que nós todas somos insaciáveis por um final feliz com direito a um romancezinho bááááásico ;-)) Beijão!
Di: super obrigada, fico muito feliz que você esteja gostando... Nesse capítulo o bicho vai pegar – literalmente, he he he! Mas tem mais um pouquinho de romance a caminho pro próximo capítulo! Beijos!
Kakau: oi, menina! Pois é, a espera teve que acontecer, já que essa semana não tinha feriado nem nada... Mas, como prometido, aqui está o capítulo em que as coisas realmente se decidem... Beijão e espero que você goste!
Maguinha (Maga Marguerite): que bom que você gosta que eu te chame assim, porque eu não ia me acostumar a chamá-la de outro jeito he he he. Menina, e quem resistiria a alguma casquinha do John? Eu queria mesmo era levar ele inteiro pra casa, mas como não pode, fazer o quê, né? Pelo menos eu dou chance aos personagens, já que eu mesma não tenho chance com o John, né? (suspiros). O que acontecerá? O pau vai comer, menina, leia o capítulo que esse é daqueles de filme do Van Dame, com bastante briga! Beijos!
Rafinha: querida, espero que você tenha agüentado a espera sã e salva! Aqui está o capítulo! Beijão e espero que aprecie!
TowandaBR: meeeeeeeeeeeeeedo do Supremo Tribunal Federal! Vai que eles decidem cassar meus direitos de escritora amadora de fics? Ai, Jisuis, que que eu faço? Bom, por enquanto, segue esse capítulo, em que as coisas finalmente tendem à solução definitiva – pelo menos dessa aventura! Você está querendo ir à convenção às custas do que eu tiver que te pagar no tribunal, é? Brincadeirinha... Beijos! Se a ansiedade estiver te levando ao suicídio, eu te autorizo a perguntar o final pra Si, afinal, como é a "Fic da Si", ela obviamente já sabe o final!
Morrighan: olá! Você tarda mas não falha! Que bom que gostou das idéias – a fogueira realmente é pra marcar o ritual em grande estilo que a Marguerite fez pra despistar as lagartixas (parodiando a Clau). Agora é que o bicho vai pegar! Obrigada e espero que aprecie!
Nessa: esse "foi lindo" a Marguerite pegar o saquinho de pólvora no bolso do John foi totalmente do mal, he he he! Imagina a situação do coitado! Deve ter suado frio! Enfim, sempre tem algo pra atrapalhar esses dois, né? Pelo menos ele vai poder "aliviar a tensão" numa boa briga nesse capítulo! Beijos!
Fabi: nossa, sobressaltada? Então senta porque a pancadaria mesmo vem é nesse capítulo... E esse saquinho de pólvora vai ficar famoso! Acho que vou fazer música dele, que nem aquela antiga: "É proibido fumar, pois o fogo pode pegar" he he he Beijão e espero que goste!
Maga Malone – a Original: puxa, eu não sabia que havia duas Magas. Então, agora, nas respostas às reviews, vou fazer direitinho, uma para cada Maga, assim não tem perigo de haver confusão. Bom, eu continuei e aqui está o próximo capítulo. Sobre os rituais, eu não posso dizer nada, afinal, a própria Marguerite nessa fic anda bastante adepta a rituais para tentar resolver os enigmas e confusões com o Tribuno – então acho que não posso sequer criticar, porque senão estaria criticando indiretamente minha ídola Marguerite... Às vezes faz parte he he he... Até mais!
Rosa: CADÊ VOCÊ? Tem uma homenagem pra ti numa das frases dessa fic – tenho CERTEZA que você vai encontrá-la quando ler he he he. Beijos, estou com saudade!
Capítulo 14 – Uma noite explosiva
Se a explosão tinha iluminado a noite, a fumaça agora dificultava a visão.
Os olhos claros de Marguerite ardiam com a fumaça, mas ainda assim ela buscava ver pelo menos os vultos de Roxton, Ned e Summerlee, e só se tranqüilizou quando os viu se afastando rapidamente na direção dos portões da cidadela. Summerlee se apoiava visivelmente nos dois rapazes, mas pelo menos estavam os três juntos.
E onde estava Challenger? Ela não conseguia vê-lo!
Ela correu para um dos lados da fogueira, e seu coração pulou uma batida quando o viu caído. Aproximou-se dele, mas ele já estava se mexendo, parecendo apenas um pouco zonzo:
'Acho que um dos troncos se moveu e me atingiu a cabeça...' ele falou, devagar.
Ela apalpou a cabeça dele e logo descobriu um galo.
'Machucou mais alguma coisa?'
'Não, nada.' Ele disse, aceitando a ajuda dela para se levantar, e correndo junto com ela para o lado onde Roxton e Malone tinham levado Summerlee há menos de um minuto.
Bem em tempo, por sinal, pois de todos os lados da praça acorriam guardas.
E agora o plano "Cavalo de Tróia" que eles tinham criado ameaçava se voltar contra eles.
Afinal, tanto soldados do Tribuno quanto os outros soldados estavam uniformizados como soldados de Otavius.
'Céus, como saberemos quem são amigos e quem não são?'
'Muito simples, amigos! Os nossos aliados usam um laço de cipó em seus braços...' a voz de Verônica, alegre, veio de trás de onde eles estavam. 'Eu mesmo amarrei em todos eles, com um nó que só eu poderei tirar... E se eles tentarem cortar por si sós, bom, correm um grande risco de cortarem o braço. Como diria o Tribuno, eles se regenerariam, mas seria muito inconveniente esperar por isso bem no meio de uma batalha.'
Ela mal pôde terminar a frase, pois Malone já tinha deixado Summerlee aos cuidados de Roxton e se lançara em sua direção, abraçando-a como um náufrago que finalmente alcança um porto seguro.
Entre chorando e rindo, ela apenas o olhou, mas não conseguiu dizer nada, voltando a abraçá-lo.
'Ok, detesto interromper o momento mágico, mas o que fazemos agora?'
Fora Marguerite quem perguntara, mas todos eles podiam ver o círculo de soldados do Tribuno com os cipós amarrados em seus braços, rodeando-os, e a grande guarda de Otavius cercando todos eles...
Summerlee estava apoiado em Roxton. Challenger estava ao lado de Marguerite. Eles se entreolharam, e colocaram os dois cientistas juntos, raciocinando que um podia tomar conta do outro, já que estava claro que não poderiam lutar.
Marguerite removeu a capa com capuz que usava, já que ela só atrapalharia seu movimento. Então, ela, Roxton, Malone e Verônica se prepararam para lutar.
Atrás deles, o portão da cidadela estava fechado.
E eles viram Otavius em pessoa se aproximando deles.
'Deixe-nos partir.' Marguerite gritou, com voz firme.
'Jamais, serva insolente. Não sem a pólvora. E não sem antes acertar minhas contas com você. Guardas: eu os quero. Apenas a serva e o homem de cabelos vermelhos precisam estar vivos. Quero o mago para fazer a pólvora. A serva eu quero viva, apenas – eu darei cabo dela. Os outros não importam.'
E se afastou, deixando que a batalha começasse.
Os lagartos eram extremamente fortes e maiores que os humanos, proporcionalmente. E eles tinham cinqüenta soldados do Tribuno contra pelo menos oitenta guardas de Otavius.
Ouviram ainda Otavius gritar:
'Onde estão os outros soldados? Mandem reforços!'
Mas então Marguerite estranhou vendo Roxton, Ned e Verônica sorrirem.
'Qual a piada?'
'É que pelo menos cinqüenta soldados dele estão devidamente amarrados e amordaçados na floresta.' Verônica explicou para a morena.
Marguerite também riu. Afinal, oitenta contra cinqüenta. É, eles podiam ter alguma chance.
E como se num sinal invisível, a luta começou. Os lagartos se digladiavam, enormes, e assim que conseguiram algumas armas caídas na luta, os quatro amigos também se embrenharam na luta, evitando que os lagartos de Otavius se aproximassem mais e pudessem ferir Challenger e Summerlee.
Esses, por sua vez, alquebrados, mas sendo pouco foco do ataque, se aproximaram do portão, puxando com todo o peso de seus corpos a pesada tranca que mantinha a cidadela fechada.
Dois lagartos atacavam Roxton, um terceiro lutava com Malone, e Marguerite e Verônica lutavam também cada uma com um lagarto. Os lagartos do Tribuno estavam se saindo bastante bem, e o contingente de lagartos de Otavius, apesar de maior, estava sendo subjugado. Mas a situação entre os lagartos de Otavius e os humanos era diferente, era difícil para os humanos levar a melhor, até pela desproporção no tamanho e na força, mas jamais na coragem.
Roxton finalmente conseguiu desarmar um de seus oponentes e "nocauteá-lo". Faltava agora o outro. A pele suada do anfíbio, além de lhe causar asco, dificultava pegá-lo de jeito para derrubá-lo. E o cansaço começava a dar seus sinais, afinal, os últimos dias tinham sido bastante estressantes para todos. Na luta, ele virou-se, vendo que Verônica finalmente tinha se livrado de seu oponente, ajudada por Ned que também estava livre, e que ambos estavam agora ajudando Marguerite com o dela.
Foi quando Marguerite o viu.
'Ned, ajude Roxton.' Ela pediu.
Verônica continuou ajudando Marguerite, e Ned foi em auxílio do amigo. Eles não tinham porque se arriscar mais que o necessário, principalmente agora em que praticamente cada guarda do Tribuno lutava contra um de Otavius, chegando já a ponto do número de guardas do Tribuno superarem os de Otavius. O jogo finalmente estava se virando a favor deles.
Ned se aproximou e então em dois facilmente eles deram cabo de mais um lagarto.
Estavam exaustos e ofegantes, e por um instante pararam para recuperar o fôlego, mas foram interrompidos por um grito de Marguerite.
Ela tinha se livrado de seu oponente com a ajuda de Verônica e tinha imediatamente ido ajudar Challenger e Summerlee, mas quando ouvira um ruído estranho e voltara-se para verificar viu um dos lagartos de cipó no ombro (portanto, um dos guardas do Tribuno, que deveria estar ao lado deles) segurando Verônica firmemente pela garganta, mantendo-a a uma distância segura que impedia a moça de reagir com a faca ou chutando-o. Marguerite gritou por ajuda, correndo em direção da moça, que não conseguia falar e tinha dificuldades em respirar diante do aperto hercúleo que o lagarto mantinha sobre ela.
Ned e Roxton se precipitaram sobre ele, e Marguerite também, quando ela mesma sentiu-se arremessada com força contra as pedras que jaziam na base da muralha. Apesar da pancada e ainda atordoada, ela procurou quem a arremessara, mas se a dor não a estivesse impedindo de raciocinar não precisaria nem pensar duas vezes: Otavius vinha em sua direção, furioso. Ela tentou se levantar, mas não conseguiu ser rápida o suficiente, conseguindo apenas desviar-se do golpe direto dele, que apenas resvalou, mas ainda assim foi suficiente para mandá-la novamente sobre as pedras. Sua cabeça doía pelas duas pancadas seguidas contra as grandes pedras do chão.
Ned estava pendurado nas costas do lagarto que segurava Verônica, dando-lhe uma chave de braço, mas nem assim ele libertara Verônica. Roxton o golpeava como podia, mas temia usar a arma porque o lagarto podia, num só movimento, matar Verônica. O lagarto conseguiu derrubar Ned, e então repentinamente ele largou Verônica. Roxton e Ned ficaram observando, pasmados, até que ele tombasse e eles pudessem ver um longo punhal cravado em suas costas. Ned correu imediatamente para Verônica, que jazia desmaiada no chão, muito pálida, mas viva.
Justus aproximou-se lentamente, retirando o punhal das costas do outro lagarto e limpando-o em algumas ervas antes de embainhá-lo novamente.
Roxton o olhava, inquisidoramente, mas ele apenas disse: 'Ele abusou da sorte uma vez, e eu prometi a ela que ele se comportaria. Como ele não cumpriu a parte dele, eu cumpri a minha.' E se afastou.
Roxton foi para onde Ned estava ajoelhado com Verônica.
'Ela ainda está desmaiada.' Ned estava agoniado.
'Já tentou respiração boca-a-boca?' Roxton sugeriu, preocupado com a palidez da moça. (Ok, crianças, sem gracinhas, a moça tinha quase sido estrangulada! ;-))
Ned apenas negou mas começou o procedimento imediatamente. Em alguns segundos ela começou a tossir e finalmente voltou a respirar normalmente, mas ainda desmaiada.
'Challengeeeeer' Roxton virou-se para onde os dois cientistas deviam estar, chamando-os para ajudarem.
Mas então o que viu o deixou louco de raiva. Challenger e Summerlee tinham finalmente conseguido abrir os portões, e não viam Marguerite. Ela, por sua vez, estava próxima às pedras da base da muralha, lutando contra Otavius. Mesmo de longe, onde estava, podia ver que ela já estava ferida, provavelmente tendo batido a cabeça contra as pedras, e não parecia equilibrar-se bem.
'Challenger, Summerlee!' Roxton chamou, correndo para o lado onde Marguerite estava. Mas eles não ouviram.
Otavius virou-se para ele em tempo de aparar o golpe que Roxton começara para matá-lo. E então eles lutaram. Roxton cuidou de olhar para o lado onde Marguerite estava, imóvel, no chão. Tinha caído. O ódio e a raiva fervilharam nele. Otavius o derrubou, mas ele se levantou rapidamente, pegando mais uma espada do chão. Lutava com duas agora, e cada golpe que aparava era ao mesmo tempo um golpe que desferia, ferindo Otavius ora levemente, ora mais seriamente.
Finalmente o lagarto desabou no chão, ferido de morte, e ele correu para onde Marguerite estava. Felizmente ela estava respirando, apesar de parecer ferida. Tinha dois grandes machucados na cabeça, que sangravam um pouco.
Challenger e Summerlee finalmente voltaram para dentro, e depararam-se ainda com alguns lagartos lutando. Além disso, viram Ned de um lado com Verônica ainda desmaiada em seus braços, e Roxton do outro lado, com Marguerite desmaiada nos dele.
'Ned, Roxton! Vamos para fora!' eles chamaram.
Os dois moços não se fizeram de rogados, levantando suas amadas cuidadosamente nos braços e levando-as para fora do portão, escondendo-as na floresta e deixando-as aos cuidados dos dois professores. Ned ficou com eles, para o caso de algum lagarto aproximar-se. E Roxton voltou, pois precisava reunir os homens do Tribuno para voltarem.
'Como elas estão, Challenger?' Ned perguntou, depois de dar uma volta garantindo que não tinham sido seguidos, e vendo Challenger e Summerlee examinando e cuidando das moças.
'Verônica vai ficar alguns dias com um pouco de dificuldade para falar, além de ostentar por um tempo as marcas das garras do lagarto, mas não há de ser nada mais sério. Ela só precisa descansar, pois parece exausta. Ela acordou e chamou por você, mas realmente o cansaço também está contribuindo para ela estar assim.'
'E Marguerite?'
Challenger respirou fundo antes de responder: 'Foram pancadas contra as pedras, mas a única coisa mais preocupante é ela ter batido com a cabeça, o que pode ter causado uma ligeira concussão. Só saberemos quando ela voltar a si.'
Ned e Summerlee providenciaram então duas macas onde pudessem carregá-las por longa distância, e quando Roxton chegou com os lagartos do Tribuno (tinham vindo em cinquenta, e Roxton teria o orgulho de poder devolver quarenta e nove para ele, faltando apenas aquele que Justus matara), eles estavam prontos para partir.
O olhar preocupado de Roxton pousou em Marguerite, já acomodada em uma das macas, depois em Verônica, na outra, e em seguida desviou-se numa pergunta muda para Challenger: 'Elas vão ficar bem, John. Precisamos apenas ir embora para que elas possam receber socorro adequado e descansar.'
'Não podemos esperar, em breve os homens que restaram de Otavius virão atrás de nós.'
'Provavelmente não, George, eu matei Otavius.' Challenger conhecia aquela voz grave em John. Ele não apreciava matar, mas quando se tratava de defender seus amigos ele sabia perfeitamente suas prioridades. E Otavius ousara ferir Marguerite.
'De qualquer forma, precisamos chegar logo à cidade de Tribuno, onde poderemos descansar mais bem protegidos!'
E assim eles partiram. Quarenta e nove soldados, dois cientistas e dois homens apaixonados carregando as macas de suas amadas.
CONTINUA...
Estão vendo esse botãozinho GO aí embaixo? Isso, bem no canto inferior esquerdo... Taí! ;-)
