estamos em maio, o mês das sakuras...

Novamente com o clichê básico: Na cidade de Tóquio, ainda no ano 11 da era Meiji, havia um pequeno dojo de kenjutsu chamado Kamiya Kashin, onde continuo morando. Meu nome é Kenshin Himura, um homem que continua não tendo um passado dos melhores. Depois da luta contra a extroversão e sociabilidade absolutas de Aoshi, as coisas se acalmaram por aqui, e agora posso, de novo, assistir em paz a uma cena rotineira, que todo mundo já sabe de cor e salteado, mais do que nunca.

Yahiko- BUSU!

Kaoru- Ora, seu pivete!

Sano- Tô com fome!

Kenshin- Oro!

E que continua rotineira demais, por sinal...

:notem: é praticamente o mesmo texto do começo do 1° cap:

Enishi- Oh! Alfaces!

Ah, sim. E agora tem esse aí também...

Passaram-se 3 dias desde que Misao e Aoshi voltaram para Kyoto. Misao mandou a tal carta para Kaoru, mas eu todo o resto da população mundial fomos terminantemente proibidos de se aproximar mais do que 5 metros do maldito pedaço de papel. O que eu estranhei foi que veio também uma carta da Misao para Enishi, Yahiko e Sano. Que por sinal eu também não podia chegar perto. O que é isso agora?

Meio revoltado pela exclusão que estava sofrendo, fui afogar minhas mágoas num monte de roupa suja e água com sabão. É quando vejo passando por lá Saitou, com uma mala pequena.

Kesnhin- Saitou? Você ainda estava aqui?

Saitou- Não, eu só tinha ido embora para pegar isso.

E mostrou a mala. Assustei. Agora ele ia vir morar aqui? Agora o dojo Kamiya virou creche?

Kenshin- E o que é isso?

Saitou- Uma mala de ferramentas.

Ufa! Pelo menos não era uma mala com seus pertences e... Ei! O que ele vai fazer com isso?

Kenshin- E... pra que?

Saitou- O galinheiro quebrou de novo. Mas eu já achei madeira de melhor qualidade.

Kenshin- Afinal, onde é que você construiu um galinheiro?

Saitou- Lá nos fundos. Não viu ainda? Venha, eu posso te mostrar.

Sim, ele estava estranho... segui ele por pura curiosidade e desconfiança. Comecei a imaginar um galinheiro de madeira escura com grades enferrujadas e uma placa de neon em cima escrito: AQUI DORME SAGARA.

Saitou- Aqui.

Kesnhin- Saitou... não tem nada aqui!

Kenshin- Ahou, olhe para baixo!

Fiz o que ele pediu e vi... uma miniatura de galinheiro que batia abaixo do meu joelho. E lembrem-se: mim Kenshin, mim pequeno.

Kenshin- I... Isso?

Saitou- Se não lhe agrada, o problema é todo seu.

Kenshin- Não é isso...! É... é bonitinho! Mas você não tinha dito que era para o Sano dormir...?

Saitou- Não se faça de retardado, é óbvio que eu estava tirando uma com a cara dele.

Kenshin- Ah... Claro. Mas porque cargas d'água você fez isso?

Saitou- Porque eu quis.

Kenshin- Sim... entendo... é algum novo hobbie?

Saitou- Talvez.

Kenshin- Mas... sessha ainda não entende... você não é um homem sério, ocupado e que vive atrás de criminosos?

Saitou- Ainda sou.

Kenshin- Nossa... o Japão está tão pacífico assim?

Saitou- É que eu estou de férias.

Kenshin- Férias? Você?

Saitou- Sim. Ou por acaso acha que minha vida atual se resume em trabalhar na polícia?

Kenshin- É claro! Veja, você está de férias e continua com o uniforme!

Saitou- Queria que eu estivesse com o antigo uniforme do Shisengumi?

Kenshin- E você só tem duas roupas!

Saitou- Olha quem fala! Essa sua roupa já foi rasgada, furada, queimada, esfarrapada, destroçada e desintegrada, e ela sempre aparece inteira de novo! E sempre a mesma! Já devem fazer 20 anos que você só usa essa roupa...

Kenshin- Correção: 11.

Saitou- Viu?

Kenshin- Queria o que? Sessha seria irreconhecível sem a hakama branca, as meias roxas e o ogi de cor indeterminável (roxo, rosa, vermelho, vinho... cada hora aparece de uma cor...)

Saitou- Você tem cabelo comprido laranja, um metro e meio de altura, olhos violeta e uma cruz imensa na cara. Qualquer um reconheceria você até com uniforme de futebol americano.

Kenshin- .

Enquanto ele consertava uma portinha quebrada no "galinheiro", notei que havia também em miniatura um barco, uma cabana, e... o palácio de Versalles (ps: com os jardins e tudo). Ou seja, para ele ter feito tudo isso, ele realmente devia estar de férias, o que é inacreditável.

Fui saindo de fininho. Daqui a pouco ele monta uma horta ou começa a criar aves, e considerando que ele é o Saitou (pelo menos, acho que ainda é), isso é um pouco aterrorizante...

Saitou constrói galinheiros em miniatura, Aoshi fica perdidamente apaixonado pela Misao, Enishi volta dizendo que anda comendo mais alface... Kami sama, será que vai acontecer comigo também? É uma epidemia de coisas bizarras! Vai dominar o mundo!

Mas porque se preocupar com isso, quando ainda há roupa suja? Sim, esqueça os galinheiros, esqueça os alfaces, esqueça os armários, esqueça as cartas secretas, esqueça a exclusão, esqueça o fato de que você está por fora de tudo, esqueça que ninguém gosta de você, esqueça... buaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah eu também quero ler cartinhas! Eu vou contar tudo pra minha mãe e ela vai falar pra professora!

Se recuperando, se recuperando...

Ok! E o tempo pula! Vamos almoçar! Yay, yay!

Todos sentados para o almoço.

Yahiko- Quem foi que preparou o almoço dessa vez?

Kaoru- Eu. Você estava ajudando, não lembra?

Yahiko- Não. Ah, o tempo pulou, e a folgada dessa escritora vagabunda nem pra avisar o que aconteceu!

TABEF----

Izumi- Cala a boca, reles personagem! Você não tem esse direito! Volte a comer sua ervilha e não abra mais a boca!

Yahiko- Eu não tô comendo ervilha!

Izumi- NÃO IMPORTA! Coma sua gororoba...

Kaoru- . é soba...

Izumi- que seja, coma sua sobaroba! E vai ficar sem sobremesa hoje!

Yahiko- Isso é um absurdo! Eu vou reclamar para o Watsuki! Não temos nenhum compromisso com você para te obedecer! Você não nos têm! Você não possui nenhum direito sobre nós ou Rurouni Kenshin! Só o Watsuki tem esse direito!

Assim, Izumi arregala os olhos, entra em estado vegetativo pela frustração de todas suas tentativas de possuir RK e é arrastada pelo cara que varre o cenário para o centro de tratamento intensivo de onde fugiu---

Sano- HAHA! Apanhou da autora desleixada! E ainda quer ser um espadachim forte!

Yahiko- Cale-se! Ela tem unhas! Ela pode fincá-las no seu braço! Ela já deixou cicatrizes em muitas pessoas! Pelo menos finja que ela é forte para não me humilhar tanto, galináceo alcoólatra!

Ensihi- Não comecem, não comecem! Daqui a pouco a comida estraga e vocês continuam discutindo!

Yahiko- A comida já está estragada! Foi a Kaoru quem fez!

pausa para porrada...---

pausa 2 para recuperação da "normalidade" da gumi---

Kenshin- sabem... sessha está preocupado com o Saitou... ele parece estar de férias!

Kaoru- Kenshin, você anda muito perturbado, coma seu almoço...

Kenshin- É sério! Não sei aonde ele está hospedado, mas só sei quem anda fazendo miniaturas de construções em madeira no terreno aos fundos do dojo...

Sano- Nossa... pensando bem, nunca parei pra pensar onde o cara de arroz dormia... ele tem casa aqui em Tokyo?

Enishi- ele dorme?

Kenshin- Hm... vou perguntar para ele onde está hospedado... Não costumo fazer isso, mas vou tentar investigar o que está acontecendo... Talvez ele tenha sido mandado para vigiar o dojo... talvez estejamos em perigo novamente...

TABEF---

Kaoru- Paranóico! Vou te mandar pra terapia!

Kenshin- X.X ittaaaai...

Sano- Bom, posso pedir para meus amigos procurarem alguma coisa em Kyoto...

gumi- Nem a pau!

Sano- o.o porque?

gumi- Porque seus amigos são uns bêbados viciados em jogo que nos dão medo...

Izumi (no centro de tratamento intensivo) lembrando de um quadro em especial, no manga em que aparece a Megumi (se não me engano), que Sano diz que todos lá são camaradas dele e mostra um cara bizarro dizendo "que tal hoje à noite?" pra uma garçonete (acho)---

Kaoru- Talvez não seja nada... além de ser estranho pensar que o Saitou esteja nos protegendo, ele falaria se fosse isso...

Enishi- Mas vocês por acaso se acostumaram com as catástrofes? É como se quando as coisas começassem a melhorar alguém viesse atrapalhar a paz...

(olhares cínicos para o vegetal)

Enishi- O que foi? Ei! Eu não fiz nada!

Kenshin- puff... precisamos de um plano!

Kaoru- Ah, não, lá vai você de novo...

Kenshin- Não diga isso! Deu certo, não deu!

Sano- Eu ainda tenho bombas!

gumi- NÃO!

Yahiko- Não é exagero, não? É apenas um galinheiro!

Kenshin- Tem um Palácio de Versalles!

Yahiko- e daí?

Kenshin- Com jardins!

Yahiko- e daí?

Kenshin- E uma cabana!

Yahiko- e daí!

Kenshin- E... UM BARCO!

gumi- WOW.

Yahiko- Wow... um... barco!

Kenshin- ééé...

Yahiko- Minna-san... ele fez um... barco!

Enishi- Temos que dar um jeito nisso urgentemente!

Yahiko- Sim!

Kaoru- Estou com medo... o que ele tem em mente?

Sano- Eu ainda tenho bombas...

Kenshin- Precisamos pensar no que pode estar acontecendo...

Kaoru- E pensar no que vamos fazer...

Yahiko- Um barco...

Kaoru- ...um barco...

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eeeeenfim, outro capítulo! Dessa vez eu não demorei muito, demorei?

(Izumi toda orgulhosa de si mesma, com lágrimas nos olhos...)

Eto... tive uma idéia bastante "usável", que pra variar, tive enquanto tomava banho... definitivamente, meu chuveiro deve ter algo de sobrenatural... rss

Então, direto aos arigatous!

...apenas os novos...

Miko-kawai- calma, calma, não babe em cima do teclado! Não, não é o final da fic, mas receio que não esteja tão loooonge assim disso... u.ù

Fernanda!- Oooohhhhhhhh, muitíssimo agradecida pela sua compreensão! abraça chorando Valeu mesmo! Kissus pra você também!