- - O Arqueiro - -
[por Bernard Cornwell]
[A busca do GraalLivro 1]
[adaptação por Anitah-chan]
[sumário - UA – Inuyasha viu sua cidade ser destruída aos 18 anos, então ele parte por vingança, mas acaba por se meter pelo santo Graal]
[disclaimer- inuyasha não me pertence, e o arqueiro também não, as únicas coisas que me pertence são as minhas mãozinhas, com as quais eu digito a história, e a minha cabeça, com a qual eu penso na adaptação.]
[anterior]
[por Bernard Cornwell]
[A busca do GraalLivro 1]
[adaptação por Anitah-chan]
[sumário - UA – Inuyasha viu sua cidade ser destruída aos 18 anos, então ele parte por vingança, mas acaba por se meter pelo santo Graal]
[disclaimer- inuyasha não me pertence, e o arqueiro também não, as únicas coisas que me pertence são as minhas mãozinhas, com as quais eu digito a história, e a minha cabeça, com a qual eu penso na adaptação.]
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Já fazia tempo. Mas esse tempo era muito pouco, queria ter escondido melhor seu tesouro, queria não ter voltado 'à vida normal' agora, queria mais tempo, queria mais proteção, queria se esconder, mas isso já não era mais possível, sua cartada foi lançada, agora tudo o que podia fazer era esperar para ver se tinha sorte e rezar para todos os santos por proteção. E como era um homem religioso ele tinha um pouco de esperanças, acreditava que conseguiria escapar do perigo sem ser visto, mas ainda assim era pouco para ele.
[Prólogo – Parte 2 – Padre Inutaisho]
O padre Inutaisho era um homem muito reservado, então ninguém do vilarejo entendia o motivo que ele tinha para espantar todos os visitantes. Alguns diziam que era porque o tesouro era falso, outros diziam que ele era louco.
Na verdade o padre não se importava muitos com os boatos do 'seu rebanho'. Ele sabia que ele era louco. Mas mais louco que ele era o 'seu rebanho'.
- Sim, eu sei que eu sou louco, um louco muito atormentado de fato. Mas mais louco que eu são as pessoas que acreditam em tudo o que ouvem. Vejam só um mercador chegou na cidade e disse que trouxera consigo os ossos de um santo. Logo vejo uma multidão indo querendo comprar a raridade. O mercador negocia e consegue um bom preço pela raridade. Agora a multidão faz um altar improvisado para a raridade. Agora elas se ajoelham e rezam. Bem elas se dizem fiéis ao Senhor, mas estão rezando e pedindo proteção para um porco. disse ele ao dono da taberna, enquanto viam a cena.
- Para um porco? espantou-se o homem.
- Sim, aquele mercador veio a mim hoje de manhã vender 'a raridade', mas eu analisei e vi que eram os ossos da perna de um porco. disse ele divertido, logo depois ele começou a rir da cara de espanto do dono da taberna.
Sim, podiam dizer que ele era louco.
- Nesse mundo ser louco é a melhor coisa que você tem a fazer. De duas uma, ou eles te chamam de louco, o que não é mentira; ou eles te chamam de santo, o que também não é mentira. disse ele certa vez, comum sorriso incomum em sua face. Mas de novo o que nele não era incomum. Mas ele raramente soria, e só soria para certas pessoas, o conde da cidade vizinha, com o qual mantinha uma duradoura amizade, e a governanta de sua casa, só que a amizade deles era de todo estranha.
O padre com certeza viera de uma família de nobres, pois quando chegou ao vilarejo trouxe consigo vários pertences, dentro os quais muitos carregavam um emblema, um yale com as patas dianteiras pra cima sobre uma espécie de cálice, um graal; muitos pensavam que este era o emblema de sua família, mas sobre este assunto ele nada falava. Ele também era rico, sua casa era a maior de Hookton, e nela ele guardava vários pertences muito refinados para aquele vilarejo. Ele, porém, não se importava muito com a sua fortuna, ela já tinha lhe causado problemas demais, ele gostava mesmo era da sua coleção 12 livros de capa dura, os livros podiam estar velhos e com as páginas amareladas pelo tempo, mas para ele aqueles livros valiam a sua vida. Eram as suas preciosidades, só que não eram mais importantes e preciosos que o tesouro de Hookton.
Aquele tesouro marcava a época em que ele se libertou de seus demônios e conseguiam seguir caminho.
Todos naquele vilarejo sabiam e não era segredo algum. O padre de Hookton já fora outrora um louco atormentado, vendo demônios em todos as partes, ele já fora internado, enclausurado feito uma besta selvagem. Mas ele estava solto, livre das correntes e dos castigos que lhe aplicavam. Mas às vezes podiam ouvir os seus uivos de noite. Os seus uivos vindos da praia do vilarejo. Ele ainda tinha os seus demônios, ainda os via, mas agora podia controlar-se melhor, mas ainda os tinha dentro de si.
Sem duvida alguma a vida em Hookton tinha despertado nele certa paz e tranqüilidade que ele não conhecia. Os seus medos eram menores, e sua vida melhor. Ele estava feliz vivendo ali. Ele estava feliz com a atitude que tinha tomado, estava feliz por pego aquele tesouro, embora soubesse que algum dia viriam reclamá-lo. Mas ele estava mais calmo, já havia lidado com eles uma vez, poderia lidar outra. E quando isso acontecesse ele poderia se tornar uma pessoa normal, iria explicar tudo às pessoas de seu vilarejo, mas isso era algo bom. Ele estava alegre como nunca pode ser.
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O tesouro de Hookton era algo importante para a cristandade, era um pertence de um santo. Uma arma, mas ainda assim era de um santo. Era a lança de São Jorge, a lança que ele usou para matar o dragão. Agora ela estava tão velha e enferrujada, que duvidavam que ela matasse uma mosca, mas outrora ela fora uma lança forte e reluzente que penetrou pela dura e rígida escama de um grande dragão, perfurando em sua escama, músculo, ossos até chega em seu coração, para cortá-lo em duas metades. Outrora essa lança velha e carcomida pelo tempo, estivera suja com o sangue impuro daquele ser que agora estava urrando de dor para logo depois cair e morrer, fechando seus olhos pelo resto da eternidade.
Naquele dia São Jorge foi santificado, ele lutava pela cristandade, lutou contra o dragão que estava destruindo as cidades do Senhor. Naquele dia São Jorge rezou e pediu para que Deus o ajudasse a cravar aquela bendita lança no corpo daquele dragão imundo e mal-cheiroso.
Essa lança santificada estava agora em Hookton, cheia de poeira. Estava na igreja, não estava em um mostruário de ouro como deveria, mas estava presa por correntes ao teto de sape daquela velha igreja. Às vezes ela era limpa. Uma vez a cada três meses. Mas sempre estava suja, porque nunca limpava o teto da igreja. Se antes ela era reluzente e mortal, agora ela era velha, já estava sem o foi de corte, visto que nunca a afiavam. Se antes ela amedontrava as pessoas, agora ela não espantava nem uma aranha que foi até ela e fez dela sua casa.
A visão da lança era horrível. O velho pedaço de metal corroído e enferrujado pregado ao teto de uma igreja com várias teias de aranhas lhe envolvendo. Mas apesar disso ela tinha algo de bonito, o seu cabo era de madeira, uma madeira forte e bastante resistente, pois ainda agüentava o metal, que embora estive carcomido ainda era pesado, o cabo era todo pintado de preto, não de branco como a maioria dos cabos das armas inglesas, mas preto como o medo, como a mais profunda noite, como o desespero. Isso era lindo de ser visto. Quando a lança era limpa, ela ficava linda, o cabo preto brilhando como olhos faiscantes, o metal brilhava com uma estrela e refletida como um espelho. Ela era linda. Era um belo tesouro. Todos em Hookton se orgulhavam dele, mas poucos acreditavam que aquela era a lança, mas ainda assim se orgulhavam dela. Mas eles não sabiam não podiam saber o que estava para acontecer como seu querido tesouro na noite de quaresma. Eles não podiam nem imaginar o que aconteceria com eles próprios naquela noite.
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Longe de Hookton, no meio do mar, havia três barcos, cheios de soldados grandes e cruéis. O capitão desses barcos era um homem de origem nobre, dono de um exército forte e vencedor, ele olhava para o seu destino, uma cidade, não, não, um vilarejo de pescadores mal-cheirosos, imundos e cheios de doenças. O vilarejo medíocre de Hookton. Mas ele não estava indo para lá por que queria, mas sim porque fora pago para liderar seus homens até Hookton,
Ele estava indo para Hookton sem saber o por quê, só sabia que ao final de seu trabalho ele ganharia uma bela quantia de dinheiro. Como eles já estavam se aproximando de Hookton ele foi falar com o louco, segundo sua opinião, que queria ir tanto para aquele vilarejo.
- Com licença, senhor? falou ele fazendo um reverencia ao homem completamente vestido de preto, que estava na proa do navio olhando para Hookton.
- Qual é mesmo o seu nome? perguntou novamente com o mesmo tom educado.
- Nunca o disse para você. Mas façamos o seguinte, senhor capitão. Chame-me como costumam me chamar. Me chame de Arlequim, senhor. respondeu o homem, sem tirar os olhos de Hookton.
- Arlequim, será que eu poderia saber o motivo de estarmos indo para Hookton. perguntou o capitão do navio, agora mirando o vilarejo.
- Eu preciso recuperar algo que foi tirado de minha família. respondeu o Arlequim, com raiva em sua voz.
- Questões familiares, entendo. Mas o que você deseja que nós façamos uma vez estando lá. perguntou o capitão, agora preocupado coma sua 'missão'.
- Você e seus homens, caro amigo. Devem destruir aquela cidade, faces os que bem entenderem com ela, só me deixem pegar o que me pertencem. disse o Arlequim, com um tom sádico na voz.
- Entendo perfeitamente. A gente só tem que ajudar você a conseguir de volta o que lhe foi roubado. De resto a 'cidade' é minha e meus homens. disse o capitão, ironizando ao falar cidade.
Recebeu um gesto positivo do Arlequim, então se virou e partiu para passar as ordens aos seus homens.
O Arlequim era um homem alto, jovem, mas cheio de ódio. Sua face era limpa, branca, e sem machucados. Usava roupas negras, que destacava a sua pele branca. Sua face não demonstrava emoção alguma. Estava calmo e singelo mirando o vilarejo. Sua vingança estava se completando, ele sabia disso. Logo teria a honra de sua família de volta. Tendo isso em mente ele começou a sorrir ao ver o quão perto estava de seu destino. Seu sorriso era maléfico, em seus olhos nasciam faíscas, do que julgavam ser de pura maldade. Era hoje, hoje, ele honraria sua família.
[continua]
[próximo capitulo... Prólogo – Parte 3 – A noite de Páscoa]
[comentário]
oie -
suas reviews me deixaram muito feliz, eu fiquei tão feliz que eu fiquei o dia inteiro pulando pela casa, até um dos meus irmãos me bater T.T, mas eu fiquei muito feliz antes de apanhar -
eu peço desculpas pelo cap. anterior, sinceramente eu acho que estava entorpecida por telo postado, fiquei muito feliz por alguém ter tido o trabalho de lê-lo
espero que gostem desse cap. também
CaHh Kinomoto
Desculpe não ter postado o cap. antes, é que eu tive alguns problemas na minha escola, espero ter matado a sua curiosidade.
Souldburned
Não eu não li o código de da vinci, eu sou uma menina sem cultura T.T, pelo menos é isso que a minha profª de port. diz...
Ryeko
Nhá... eu ainda não li o andarilho... T.T ... o livro nem é meu pra dizer a verdade, emprestaram ele p/ o meu irmão só que eu li antes dele... ainda não compraram o andarilho, mas quando comprarem eu vou ler antes de todo mundo ... hehehe... depois vou apanhar deles, mas vou ler antes...
Fico feliz que tenha gostado -
Eu vou tentar fazer o 3º cap. o mais rápido possível...
Kissus
Anitah-chan
