- - O Arqueiro - -

[por Bernard Cornwell]

[A busca do GraalLivro 1]

[adaptação por Anitah-chan]

[sumário - UA – Inuyasha viu sua cidade ser destruída aos 18 anos, então ele parte por vingança, mas acaba por se meter numa busca pelo santo Graal]

[disclaimer- inuyasha não me pertence, e o arqueiro também não, as únicas coisas que me pertence são as minhas mãozinhas, com as quais eu digito a história, e a minha cabeça, com a qual eu penso na adaptação.]

[anterior]

O Arlequim era um homem alto, jovem, mas cheio de ódio. Sua face era limpa, branca, e sem machucados. Usava roupas negras, que destacava a sua pele branca. Sua face não demonstrava emoção alguma. Estava calmo e singelo mirando o vilarejo. Sua vingança estava se completando, ele sabia disso. Logo teria a honra de sua família de volta. Tendo isso em mente ele começou a sorrir ao ver o quão perto estava de seu destino. Seu sorriso era maléfico, em seus olhos nasciam faíscas, do que julgavam ser de pura maldade. Era hoje, hoje, ele honraria sua família.

[Prólogo – Parte 3 – A noite de Páscoa]

Era meia-noite da noite anterior ao ia de Páscoa. A igreja de Hookton estava sendo guardada por cinco vigilantes, ela estava toda arrumada para a missa de dia seguinte. Ela estava sendo iluminada por duas grandes velas que ficariam acessas durante toda a quaresma. Os cálices que iam ser usados eram todos de prata com a insígnia de um yale com as patas dianteiras levantadas sobre um cálice, na verdade toda a prataria da igreja e da casa do padre Inutaisho tinha essa insígnia.

O padre mesmo que escolheu quem tomaria conta da igreja naquela noite. Ele dizia que nessa noite que os demônios saiam para bagunçar a igreja e estragar a missa. Então ele colocava todo ano alguém para cuidar que nenhum demônio entrasse na igreja. Dessa vez foram cinco homens, quatro pescadores de em média 30 anos, e um garoto de seus 18 anos. Os quatros pescadores estavam conversando animadamente sentados num dos cantos da igreja iluminado pela luz das velas. Já o garoto estava sentado num canto escuro olhando para espada que carregava, velha, enferrujada, sem um bom fio de corte; mas servia.

Ele era um bom garoto conhecido por todos, ele chegou ao vilarejo aos 10 anos de idade, e já tinha aprendido à construir e reformar os telhados de sapés. Ele um garoto alto e magro, não estava tão queimado do sol. Tinha cabelos negros como seus olhos, se chamava Inuyasha.

Inuyasha era um bom menino, sempre prestativo com todos. Mas ele tinha um grande problema com o seu pai. Seu pai o mandará estudar em Oxford, e mandará ele ser tornar um padre, ele não gostava de ambas escolhas de seu pai. Ele não gostava de estudar, achava que era uma grande perda de tempo. Ele também não queria se tornar padre de jeito nenhum, queria ser um arqueiro. Queria lutar, matar, não queria rezar e ser tornar um imprestável padre de algo vilarejo, mesmo porque não tinha vocação alguma. Por causa dessa diferença de pensamentos ele e seu pai sempre brigavam o tempo todo, só que o pai dele era muito severo e o obrigava. Então Inuyasha odiava o seu pai, mas cumpria suas ordens a fio.

A igreja estava muito quieta naquela noite, nenhum dos cinco trocou uma palavra sequer, eles sequer olhavam um para a cara do outro. Estava um silencio horrível, podiam-se ouvir os grilos lá fora. E as formas de suas sombras mudavam conforme o balanço da chama da vela. Um vento frio passou e a chama da vela 'quase' se apagou. Os cincos sabiam que aquela chama nunca havia se apagado, eram grandes as duas velas, tinham o tamanho de uma criança, elas eram do mesmo feito das velas usadas no ano passado e nos anteriores, eram velas feitas para durar toda a quaresma, sempre ficam acessa queimando até seu pavio acabar, se elas se apagassem era mau agouro, se a chama das velas se apagassem os demônios estavam ali prontos para acabar com eles.

A expectativa de que algo acontecesse só fez o silêncio aumentar, como se isso fosse possível, mas já estava insuportável, os olhares assustados deram espaço para olhares impacientes e irritados. O ambiente estava silencioso e a atmosfera estava pesada, mas tudo isso foi interrompido por um som muito conhecido, seguido de um cheiro horrível, e várias risadas dos cincos homens.

- Bem isso vai manter os arquelins bem longe daqui. disso o homem que quebrou o silêncio.

- HAHAHAHAHA! Tem razão, seu velho diabo. disse um outro enquanto morria de dar risada.

As risadas foram parando e deu-se início a uma animada conversa entre os quatro mais velhos, pois Inuyasha continuava pensativo olhando para sua velha espada.

- Inuyasha, por que você trouxe essa espada com você? Mesmo que tenha alguma luta, ela não vai adiantar de nada, já está sem nenhum fio de corte. perguntou um dos velhos encarando o garoto.

- Meu pai achou que eu deveria trazê-la. disse o jovem.

- Ah! Entendo. disse o velho, com um tom triste em sua voz, logo após isso todos ficaram em silêncio.

- Mas me diga, menino, o que você faz em Oxford? perguntou novamente o velho.

- Coisas que não deveria, coisas que não deveria... respondeu o menino com o olhar perdido.

- Lá tem meninas bonitas? perguntou um outro homem com um olhar interessado.

- Tem sim. respondeu Inuyasha engraçado.

- Ah! Então acho melhor você não falar isso para o seu pai senão ele vai lhe bater muito. disse o mais velho.

Todos riram e logo depois voltaram a fazer silêncio, mas eles tentavam fazer qualquer coisa para quebrá-lo, pois numa noite como aquela o silêncio não significava algo muito bom.

- Mas tem certas meninas que parecem anjo. Lá tem anjos, Inuyasha? Pois aqui nós temos um anjo, definitivamente a Tsubaki parece um anjo, não? Ela é o único motivo pelo qual muita gente ainda vai naquele bar, não concordam? um dos outros começou a perguntar freneticamente sem esperar resposta.

- É ela pode ser bonita, parecer um anjo, mas de anjo ela não tem nada. Soube que ela está grávida. cortou o mais velho, olhando com um olhar reprovador para Inuyasha.

Era verdade, além dos problemas com o pai Inuyahsa tinha mais esse problema, Tsubaki estava grávida, e o filho podia ser dele. Ela afirmava que era dele e que ele tinha que tomar providências. Mas como ele ia contar para o seu pai, que ele tinha engravidado uma garota. Ainda, mas a Tsubaki, eles amigos desde toda a infância dele, quer dizer desde quando ele tinha dez anos e foi morar com sua mãe em Hookton. Seu pai definitivamente iria matá-lo, queria que ele fosse padre, imagina, um padre pecador. Problemas, ele tinha muitos problemas.

Tinha uma vida toda escondida do seu pai. Primeiro ele não estudava quase nada em Oxford, às vezes fugia para treinar, luta e arco e flecha. Estava namorando a Tsubaki, e até tinha engravidado a garota. E isso era só o começo. Se o seu pai soubesse de tudo que ele fazia, talvez ele não estaria aqui. Talvez ele já teria morrido.

- É, mas isso não importa garoto, eu na sua idade fazia o mesmo. disse o velho ao ver a cara do garoto, um misto de medo e receio, com um toque de horror.

- Oi? Ah! Não é por causa disso, eu estava pensando no que dizer ao meu pai. disse o garoto saindo dos seus pensamentos e logo depois voltou para eles.

- É ele vai te bater quando souber. Eu te ajudo a falar com ele. disse o mais velho.

Ficar na igreja com aqueles homens estava sendo agradável, na verdade havia conseguido fazer um aliado para ajudar-lhe a falar com seu pai, coisa para ele muito difícil, mas importante. É Inuyasha estava gostando de ficar ali, conversar com os aldeões era algo agradável para ele. Ele não sabia o porquê que o seu pai não gostava dos aldeões, ele dizia que eram homens de mente pequena, não viam o real propósito da vida, e muitas outras coisas do tipo. Mas Inuyasha acha que o pessoal do vilarejo era bastante interessante, eram pessoas pobres com vidinhas simples, mas podiam ensinar muitas coisas. Eles podiam ser pobres e tolos, mas eram confiáveis e honestos, e se isso não é algo bom o que era então. Ele não conseguia entender seu pai, tentava, mas não conseguia, queira muito poder conversar direito com o seu pai. Queira saber como o seu pai agia, como ele via as coisas, o que ele achava de tudo. Mas ele não conseguia ter isso. Nunca conseguiu. Queria muito ter uma relação boa de pai e filho, mas não tinha. Queria saber se o seu pai queria o mesmo, talvez ele tivesse medo, talvez ele fosse uma boa pessoa afinal. Inuyasha estava pensando muito nisso, principalmente agora. O que será que o seu pai pensava? Essa era a pergunta que não saia da sua mente.

E continuou a conversar com os outros homens. Sobre assuntos levianos e sem importância, mas que faziam bem. Todos estavam entretidos na conversa, sentiam como se fosse apenas outra reunião de um clubinho exclusivo, estavam felizes e alegres.

Naquela igreja eram ouvidos os sons de homens conversando alegremente sobre acontecimentos de suas vidas. No vilarejo tudo estava silencioso, naquela hora todos estavam dormindo em suas camas de lençóis brancos de linho, com seus travesseiros fofos de penas com fronhas de linho igualmente brancas, todos; exceto os cincos; estavam tendo sonhos com anjos claros com asas brancas que vinham brincar com eles e que traziam felicidade e sonhos para todos, sonhos de crianças inocentes, jovens aventureiros, adultos trabalhadores, velhos calmos. Todos eram diferentes uns dos outros, porém nos sonhos eram iguais, queiram ter seus sonhos realizados, queriam ver o sol nascer, queria ver e brincar com anjos, queriam coisas simples, porém sinceras.

Em Hookton estava tudo calmo. Ou pelo menos 'estava'. Mas não ficaria até o fim da noite.

Os navios cheios de soldados estavam chegando a Hookton. Eles estavam bem perto agora. Não faltava muito para que o Arquelim tivesse sua vingança realizada. Ele ainda fitava a cidade da proa do navio, estava parado ali com um sorriso aterrorizante para com a cidade.

Era chegada a hora daquele inseto pagar pelo que fez. Era só isso no que ele pensava agora.

Depois de alguns minutos os navios já estavam na praia de Hookton. E dos navios desciam homens grandes fortemente armados de bestas. Eles estavam na praia se encaminhando para a cidade, agora estavam ouvindo as ordens de seu comandante. Eles deveriam deixar que o Arlequim pegasse o que ele queria, não deviam ficar no caminho dele, mas quanto a cidade eles poderiam fazer o que bem entendessem. Os soldados estavam felizes, a tempos não iam para cidadezinhas assim pequenas e frágeis onde poderiam agir de modo bastante agressivo. Eles já estavam com saudade disso. Após receberem as ordens eles deram um urro de partiram em direção a cidade. Milhares de homens com olhares assassinos estavam se dirigindo para Hookton. Estes homens tinham um brilho muito estranho em seus olhos, pareciam felizes em atacar uma pequena cidade como essa. Tinham pensamentos sujos e modos horríveis. Pareciam animais correndo em direção a sua presa. Mas não era exatamente isso.

O Arlequim observava o acontecimento com certo nojo. Aqueles homens urravam de modo que pareciam lobos loucos diante de uma fartura de carne. Definitivamente eles eram nojentos, mas não importavam. O Arlequim esperou todos os soldados correrem em direção à cidade de modo enlouquecido e selvagem, então partiu em direção à pequena igreja.

Na igrejinha estava tudo bem até que todos lá ouviram urros vindos da praia. Urros de vários homens.

Todos presentes se olharam, estavam assustados.

- Meu Deus. Os arlequins vieram. Malditos, nós estamos perdidos. disse um dos homens com uma cara de choro, logo depois correu para perto da cruz e começou a rezar.

- Recomponha-se homem. disse o mais velho após de batido na cara do homem que estava rezando. – Se forem os arlequins eles viram para cá, e nós temos que estar prontos. Vamos temos uma missão. Temos que proteger a igreja.

O mais velho começou a passar ordens para os outros quatros, dois homens foram fechar as portas da igreja, o homem que havia enlouquecido estava em posição de luta. O velho caminhou até Inuyasha.

- Você prepare-se para lutar. Venha vamos ver se essa sua espada serve para algo. disse ele enquanto tomava a espada das mãos do garoto.

Inuyasha estava paralisado, meio assustado com a pressa dos outros, para simples pescadores eles se arrumavam muito rápido para lutarem. Não sabia o que estava acontecendo na praia. Mas tinha que fazer algo.

Logo depois os cincos conseguiram ouvir os urros mais próximos. Eles já estavam dentro da cidade.

Depois vieram os urros dos homens seguidos de gritos de dores, vindos desta vez dos homens da cidade, depois os gritos das mulheres e choros das crianças. Agora, podiam-se ouvir várias lutas lá fora.

Os homens saíram da igreja e foram lutar na cidade. Arrebentaram as portas da igreja e correram em direção à cidade.

Padre Inutaisho acordou com o grito de sua governanta. Ele se arrumou e correu para a cozinha, mas chegou lá tarde demais, ele só viu sua governanta caída já morta, em sua face estava estampado o horror que sentira, e esse horror também estava presente no grito que acordou o padre.

Ele olhou para a governanta se ajoelhou perto dela e colocou sua cabeça em seu colo, então fez uma prece rápida e fechou os olhos dela.

Ele então correu até a sua igreja. Ele sabia o que estava acontecendo. Seus temores se tornaram realidade. Vieram tomar o seu tesouro. Haviam lhe achado.

O capitão do navio foi correndo junto com os seus homens para a cidade. Enquanto ele via seus homens matando os aldeões e as crianças para tomar as mulheres, pensava em várias coisas, seu coração batia mais rápido, não estava de todo feliz, mas era muito boa a sensação de lutar, de tomar uma cidade.

Apesar de tudo ele sabia os humanos agiam como animais, até pior, eles criavam armas para destruírem uns aos outros. Isso era verdade, a sensação de matar um homem era muito boa. Agora matar mulher e criança não era bom. Geralmente após fazer isso ele se sentia culpado, afinal ele mesmo tinha mulher e filhos, nunca iria querer ver eles mortos por homens feitos os seus soldados.

Ele ainda estava correndo quando viu a maior casa daquela cidade. Era uma mansão em cima de um penhasco. Era grande, deveria ter algo de valor lá. E foi para lá que ele se dirigiu.

Chegando lá ele arrombou a porta e observou o local, era um corredor que dava para uma grande sala, com uma bela mesa, em cima de mesa estavam 12 exemplares de capa dura, livros muito velhos, então não deu muita importância para eles, pegou os outros da estante de madeira nova e escura, talvez poderia vender os outros por um bom preço, afinal estes livros eram grandes e novos, algo deviam valer. Mandou seus homens levarem a mesa e cadeiras, e outras coisas daquela casa.

Ele se dirigiu para a cozinha, procurava algo de valor, mas ainda não tinha encontrado. Queria o dinheiro.

Na cozinha ele pegou as panelas novas e os conjuntos de pratos e talheres finos. Mas ele fez muito barulho, então uma moça acordou e foi para a cozinha, ela deveria ser a governanta do local, pois logo que viu ele roubando a casa ela foi lutar com ele, para impedir o roubo.

- Moça, vá embora. Você não tem chance alguma. grunhiu o capitão.

Mas o grunhido dele foi em vão, pois a governanta avançou contra ele, dizendo que aquilo era errado, que ele não podia roubar a casa de um padre, e coisas do tipo. Ele não deu muita importância para o que ela gritava. Ele bateu nela com força esperando que quando ela caísse no chão continuasse lá e deixasse ele em paz. Mas ela ficou apenas alguns minutos no chão logo depois se levantou e com alguma dificuldade avançou outra vez. O capitão se lamentou, mas matou a mulher. Ele realmente não queria ter feito isso, ela já tinha alguma idade, e era uma mulher, só Deus sabia como ele não gostava de matar mulheres. Ele rezou por sua alma e desistiu de roubar o resto da casa, então decidiu ir ao encontro do Arlequim, para ver se já podia ir embora.

O padre correu e chegou na igreja, ela estava vazia, os cinco homens já haviam deixado o local. Ele ficou lá e observou o local, chegou perto do altar e viu que o cálice prata com o desenho de um yale estava amassado e a janela amarela de lá de cima estava quebrada, todo o altar estava desarrumado, o pão da hóstia estava no chão, o pano branco de linho estava sujo de vinho e cheio de marcadas de botas. Mas a lança permanecia em seu local. Ele se ajoelhou e começou a rezar. Seu temor, já não era mais sonho era realidade. Ele estava apavorado, tinha medo, muito medo.

Alguns minutos chegaram na igreja um rapaz todo vestido de negro, com cabelos de coloração prata. Tinha um rosto muito branco e limpo, podia-se ver que pertencia a uma família nobre, pois não tinha machucados e sua face não era queimada pelo Sol. Junto com ele entrou na igreja um comandante, deveriam ser dele os soldados que o padre viu atacando a cidade.

O jovem se aproximou dele, então o padre se levantou e encarou o garoto.

- Olá, tio. disse o jovem Arlequim.

- Olá, meu sobrinho. Como está o seu pai? perguntou o padre.

- Morto, assim como o seu pai. respondeu o jovem com um tom frio, meio sem emoção alguma.

- Entendo. Mas por que você está aqui? perguntou o padre.

- Há! Como se você não soubesse. Eu vim pegar o legado da nossa família de volta. Vim pegar o que você roubou de nós. Você envergonhou a nossa família, deve pegar por isso. disse o Arlequim, enquanto retirava um punhal de dentro do casaco negro.

O capitão que observava tudo ficou horrizado quando o Arlequim pegou o punhal e o encravou no ventre do seu tio, um padre. E o mero detalhe era ele apunhalou o seu tio, um padre, dentro de uma igreja, na noite antes do dia de páscoa. Agora o capitão estava com medo da ira divina que iria cair sobre o Arlequim.

O Arlequim ainda chutou o velho padre para longe do altar e mandou dois soldados pegarem a velha lança do teto. Após pegar a lança ele correu para o cemitério.

[antigamente na Inglaterra os cemitérios era colocado num terreno atrás da igreja, o cemitério era parte da igreja, eles achavam que assim os espíritos descansariam em paz ouvindo as missas, então o Arlequim só foi para fora da igreja, ele foi para parte de trás da igreja]

Lá ele tirou o seu manto negro e o estendeu no chão e colocou a velha lança sobre ele e a embrulhou, então tomou a lança e a colocou debaixo do seu braço.

O capitão do navio estava junto com ele. O capitão pode ver que por debaixo do manto negro o Arlequim usava uma roupa toda negra com um bracelete prata com o desenho de um yale com as patas dianteiras erguidas sobre um cálice.

Logo depois chegou um soldado vestido com um manto verde e vermelho sobre sua armadura, que sussurrou ao ouvido de seu capitão.

- Os homens já acabaram de saquear a cidade, e já estão indo para os navios. sussurrou o soldado.

- Arlequim, nós já podemos ir? perguntou o capitão do navio.

O Arlequim olhou para a lança embrulhada debaixo do seu braço.

- Já podemos ir sim. respondeu olhando para o capitão com um sorriso.

Eles iam se preparar para andar de volta para o navio quando soldado levou uma flechada certeira em seu coração e morreu.

O capitão e o Arlequim olharam para onde eles acreditavam que a flecha fora disparada e logo depois o capitão se jogou no chão, pois outra flecha fora lança, essa vinha em sua direção e ele escapou por pouco. Enquanto isso o Arlequim começou a correr de volta para o navio. O capitão se levantou e gritou enquanto corria para que seus homens matassem o maldito arqueiro.

Quando foram ouvidos os gritos e sons de batalhas que se formavam fora da igreja Inuyahsa pensou que ele iria morrer ali mesmo. Mas ele tinha alguma dignidade, ele tinha que lutar, mas não possuía arma alguma. Então como iria lutar sem arma. O velho havia pegado sua espada, e ele não sabia manejar uma espada direito.

Os homens estavam falando algo, mas ele não prestou atenção. Talvez o velho estivesse passando alguma ordem ou qualquer coisa. Mas isso não importava o que importava era o que ele iria fazer. Quando o desespero já começava a penetrar em sua alma ele se lembrou do seu pequeno segredo.

Sem pensar duas vezes ele subiu em cima da mesa no altar, jogando os pães da hóstia longe, deixando o vinho cair sobre a toalha branca de linho, e pisando em cima da taça de prata com o desenho do yale. Mas ele não prestou atenção nisso, ele jogou-se contra a janela amarela e caiu no cemitério.

De lá ele partiu para os estábulos da sua casa, sempre correndo e se esquivando das batalhas que aconteciam. Chegando no estábulo ele subiu para o local onde se guardavam os fenos.

[bem nos estábulos os animais ficam guardados em celas, onde eles dormem, comem, etc., mas os estábulos têm uma parte superior onde guardam o feno e as outras comidas dos animais, pois se eles guardassem em baixo os animais fugiriam de suas celinhas para comer tudo... isso pode não ser verdade, mas existem estábulos assim]

Lá ele colocou as mãos dentro do feno e passou a procurar alguma coisa, logo sua mão se deparou com o pedaço de madeira que tanto procurava. Ele retirou sua mão juntamente com a madeira. Então olhou para a madeira.

Não era um simples pedaço de madeira, na verdade era um arco. Um belo arco. Inuyasha procurou outra coisa dentro do feno, e quando tirou suas mãos de lá ele viu o pequeno saco de flechas, abriu-o e contou suas flechas, havia 10 flechas, muito pouco, mas teria que servir.

Inuyasha correu para fora do estábulo. Encaminhou-se para a cidade onde no meio de tantas batalhas viu vários soldados correndo segurando mulheres pelos cabelos e matando os maridos delas com a mão livre. Sem dúvida alguma a cena era horrível. Havia homens tentando proteger seus filhos, mas estes eram mortos brutalmente em sua frentes. As crianças choravam enquanto as espadas com suas lâminas frias penetravam em seus pequenos corpos causando dor. Várias mulheres estavam sendo arrastadas pelos cabelos, elas tinham parte da roupa rasgada e choravam muito, havia pânico estampado em seus olhos. Os homens tentavam lutar pela vida de suas mulheres e filhos, mas morriam com golpes certeiros, oras lhes eram desferidos golpes na nuca, nos quais os homens encravam suas espadas até a garganta; e oras lhe eram desferidos golpes no coração, quando a espadas era logo inserida no peito, este golpe causa morte instantânea e não causava dor, mas o outro causava dor que jamais poderia ser relatada.

Inuaysha tampava seus ouvidos porque os gritos desesperados das mulheres estavam lhe causando arrepios.

O campo de batalha estava encharcado de sangue, nenhum homem de Hookton havia conseguido matar os soldados do inimigo, muitos homens não estavam nem armados. Hookton estava caindo. Inuyahsa estava agora com raiva, havia saído de Hookton, estava numa floresta bem próxima da cidade, em cima de um pequeno desfiladeiro. De lá ele podia observar toda Hookton.

Observando a cidade cair ele pegou seu arco, agora estava concentrado em armá-lo. O arco era feito de uma tora de madeira muito boa que ele tinha conseguido encontrar naquela floresta uma certa vez, quando era muito novo.

Ele havia pegado aquela tora e testado, era de uma madeira muito forte, perfeita para fazer um arco. Ele então decidiu fazer um arco para si. Como seu avô o tinha ensinado, ele cortou a tora, que era enorme. E lixou ela até deixá-la perfeita, ele então pegou um fio forte o bastante para segurar aquele arco dobrado e não arrebentar.

Quando ainda morava com seu avô ele havia ganhado dois fios de arco, seu avô dissera que um dia ele seria um grande arqueiro e que aquele era o presente mais importante e precioso que ele deixaria para o neto. Desde então o garoto usava as cordas para amarrar o cabelo, que era muito longo.

Inuyasha olhou para a corda do arco era uma das cordas de seu avô e a outra estava em seu cabelo. A corda só estava amarrada em uma das pontas do arco, na outra havia só o espaço para ele amarrá-la. Ele então forçou o arco contra o chão, deixando ele levemente inclinado, então amarrou a corda na outra ponta agilmente, mas se fosse outra pessoa ela nunca conseguiria inclinar o arco com tamanha facilidade, graças a Deus o avô de Inuyasha o havia treinado como arqueiro. Ele fitou o arco, estava agora inclinado e pronto, estranhamente o arco era negro.

Inuyasha era fascinado pela lança de São Jorge, adorava a cor do cabo da lança, negro como a noite, ele se lembra de que quando fez o arco decidiu pintá-lo de negro, para deixá-lo igual à lança. Lembrou-se do cheiro que deixou na cozinha de sua mãe quando fazia a tinta, se lembrou de como o seu pai reclamou do cheiro e de como sua mãe mentiu dizendo que era um composto ativo usado para matar os ratos. E como o seu pai nada entendia de compostos ativos não tocou mais no assunto. Ele riu com esses pensamentos, mas logo voltou sua atenção para o saco de flechas, as flechas tinham numa das pontas uma seta de metal e nas outras plumas de gansos brancas, o símbolo da Inglaterra. Só havia 10 flechas, ele teria que ser certeiro e preciso.

Pegou uma das flechas e começou a mirar quando viu seu pai correr para a igreja. Ele esperou mais um pouco, viu um homem totalmente visto de negro e um outro entrarem na igreja logo após o seu pai. Ainda não podia atirar, só ficou observando enquanto ele viu o homem visto de preto e o outro saírem de dentro da igreja e irem para o cemitério, lá ele viu o homem vestido de preto colocar a lança de São Jorge dentro da manta negra. Espera. Ele viu a lança? Quer dizer que o homem havia roubado a lança. Aquela lança que ele tanto gostava. Espera, mas o seu pai não iria deixar eles roubarem a lança. Ele teria os impedido, mas eram dois. Então um pensamento horrível passou pela cabeça de Inuyasha, o seu pai só poderia estar morto.

Uma raiva tomou conta do corpo do garoto, ele só pensava em matar. Ele olhou para o que um dia fora a cidade em que viveu, o pequeno vilarejo harmonioso onde cresceu agora estava tomado por fogo, os homens com os quais ele conversava estavam mortos, foram mortos de tal maneira que eu não me atrevo a colocar aqui, as crianças que ele levava nas costas enquanto brincava com elas estavam caídas com cortes horríveis e brutais em seus pequenos corpos, as mulheres que conversavam com sua mãe e às vezes cuidavam dele estavam sendo levadas arrastadas pelos cabelos, e as que se negassem a ir eram mortas de tal maneira que nem ele poderia olhar para elas.

O vilarejo que um dia fora um lugar pacífico estava coberto de sangue, era um lugar horrível.

Inuyasha parou de pensar sobre o lugar, estava pensando sobre o seu pai, apesar de brigar com ele regularmente, ainda assim ele o amava, afinal era o seu pai. E agora ele podia estar morto. Ele viu as duas figuras paradas no cemitério e viu quando um outro homem vestido de verde e vermelho chegou e começou a falar com eles. Bem ao que parecia este homem ostentado de cores deveria ser o mandante desse ataque, então ao pensamento de Inuyasha se ele morresse o resto iria embora.

Com isso em mente ele pegou o seu arco e preparou uma flecha. Mirou no homem fardado de verde e vermelho, então puxou a corda até um pouco depois de seu ouvido. O único som que ele ouvia era o som da corda esticando. Seus dedos já estavam acostumados coma dor causada pela fina corda cortando as pontas dos dedos. Sentiu a pena de ganso em sua mão, era suave e balançava ao gosto vento. Pensou no que seu avô havia lhe dito uma vez.

- Meu garoto, um arqueiro não perde muito tempo mirando e apenas apronta seu arco mira de relação e atira, e o resto do trabalho é da dama dos ventos. disse o velho avô de Inuyasha para ele, quando este ainda tinha seis anos.

Ele não mirou apenas olhou para o alvo e soltou a corda. A flecha voou fazendo um assovio estridente, enquanto perfurava do vento. O assovio ficou ecoando na cabeça do garoto, que também já estava acostumado com isso.

Inuyasha tinha certeza que a flecha caia certeira em seu alvo. E foi exatamente o que aconteceu, a flecha caiu perfurando o ar e penetrando dentro da manta, perfurando malha e carne do pobre homem. O alvo era o coração daquele homem.

Logo depois de ver seu sucesso Inuyasha preparou outra flecha para atirar contra o outro homem que ostentava uma roupa mais colorida. Ele apontou a ponta da flecha e não esperou mais nada atirou a flecha. Está flecha caiu rasante e perfeitamente reta, mas infelizmente não acertou o alvo.

Inuyasha sabia que este alvo iria se abaixar, então mirou a flecha para o que ele imaginava ser a cabeça do homem quando ele estivesse abaixado. Mas ele errou por pouco, o homem nada sofreu, quer dizer, deve ter ficado com um pequeno corte, mas nada de mais grave. Ele ia atirar no outro, mas ele já estava fugindo. E um alvo em movimento é um alvo difícil de se acertar. E se você só tem mais 8 flechas é melhor não se arriscar.

Inuyasha viu que os dois estavam fugindo então decidiu ir para a igreja ver o seu pai. Ele correu pela cidade destruída evitando ser atingido pelos besteiros que agora miravam nele, não que alguém tenha visto ele, afinal ele estava com uma capa escura, ele não seria visto por ninguém lá. Mas os besteiros estavam desesperados procurando o arqueiro então eles jogavam bestas para tudo quanto é lado esperando acertar algo.

Malditos besteiros. Era o pensamento de Inuyasha naquela hora. Ele chegou ao cemitério ileso e entrou pela mesma janela que saiu. Lá ele viu o seu velho pai jogado no chão longe do altar. Ele correu para lá verificar se o seu pai ainda estava vivo.

O padre Inutaisho foi jogado contra a parede. Ele ficou observando o seu sobrinho pegar e levar a lança. Ele não conseguia se mexer então ficou parado observando enquanto tudo aquilo que ele sonhou acontecia. Seu pesadelo era real. Sua família veio pegar o que ele havia roubado. Maldito dia no qual ele roubou aquela maldita lança. Maldita seja sua família.

O pobre padre só conseguia pensar em maldições. Ele ficou ouvindo a conversa dos dois homens que estavam no cemitério. Ele ouviu quando alguém atirou uma flecha sobre um soldado. Ouviu o seu sobrinho amaldiçoando algo e os passos dele. Ouviu tudo, os besteiros gritando e lançando bestas.

Será que haviam chegado reforços, foi o pensamento do padre. Uma ponta de esperança se acendeu em seu coração, mas de que adiantaria se ele estava mortalmente ferido e nada o curaria. Ele perdeu outra vez a esperança.

De repente ele ouviu alguém descendo da janela quebrada. Alguém estava em cima da mesinha. Ele levantou sua cabeça num esforço e conseguiu ver seu filho. Seu filho estava ali, carregando um arco e um saco de flechas. Por Deus o filho dele havia matado o soldado. Era ele quem estava sendo perseguido pelos besteiros. Deus como era bom ter o filho dele ali. Ainda mais como era bom o fato dele ter matado um soldado inimigo.

Inuyasha chegou perto do pai e colocou sua cabeça no seu colo. O velho padre olhou para o seu filho.

- Pai? Inuyasha tinha lágrimas nos olhos, ele temia por seu pai, temia muito.

- Meu filho, não há tempo para explicações. Escute-me. disse o velho padre, olhando quando o menino assentiu com a cabeça. – Ele levou a lança continuou. – você precisa trazer ela de volta.

- Mas quem a levou meu pai. suplicou Inuyasha, ele sabia que fora aquele homem vestido de negro, mas ele não sabia quem ele era.

- Meu filho, eu deveria ter tido à você tantas coisas, mas agora não há tempo. França vá para França. Procure aquele homem, pegue a lança de volta e a traga para cá. disse o velho ofegante.

- Pai. chorava o garoto.

- Inuyasha... me p...prome.. ta... isso. o velho olhou para o seu filho suplicante.

- Eu prometo que a trarei de volta meu pai, eu prometo. disse o garoto.

- Eu... errei... me desculpe... Inuyasha. o velho tentava esboçar um sorriso.

- Não se preocupe, pai. Inuaysha já estava chorando.

- Eu... queria... que... fosse... padre... para... eu... me limpar... dos... meus... pecados... para... que... Deus... me... perdoasse... por... ter... tido.... um... filho... bastardo... mas... eu... não... me envergonho... de... você... eu te... amo... filho... também... amo... a... sua... mãe. disse o padre.

- Eu também te amo, pai. disse o garoto em prantos.

- Não se esqueça... Inuyasha... 'Meu cálice me embriaga.' após dizer isso o padre Inutaisho de Hookton morreu.

Inuyasha não sabia o que ele quis dizer com aquilo, mas ele tinha que matar os malditos que atacaram seu vilarejo. Ele correu e encontrou uma fila de 8 besteiros indo embora para a praia. Talvez eles achassem que já haviam matado o arqueiro, mas eles não haviam.

Oito, era quase perfeito. Inuyasha preparou seu arco, pegou a flecha e puxou até o seu ouvido. Mirou o último da fila, e soltou a corda. Inuyasha estava adorando o som da corda se esticando e soltando, o som de flecha cortando o ar, era maravilhoso. O sentimento então era o melhor, seu coração estava batendo mais rápido, sua mente estava alerta e seus braços estavam trabalhando perfeitamente em sintonia. Era pura poesia. Naquele momento Inuyasha soube que ele queria ser um arqueiro para o resto de sua vida. Fazer aquilo era puramente certo para ele.

A primeira flecha ainda estava voando quando ele soltou a segunda. E a primeira estava acertando o alvo quando ele soltou a terceira. E foi assim até a última. Os besteiros não conseguiram fazer nada, quando foram aprontar as bestas já estavam mortos.

Inuyasha correu foi até a praia passando por cima dos besteiros. Ele estava correndo pelo mato quando avisto a praia, ainda estava distante, mas ele conseguiu ver alguns rostos conhecidos, como o rosto de Tsubaki sendo jogada para dentro de um navio. Ele conseguiu ver a bandeira esteada nos três navios. Era uma bandeira toda azul, com três corvos brancos voando sobre o campo azul. Ao ver aqui ele se apressou, mas não conseguiu chegar lá a tempo. Quando ele chegou os navios já estavam no rio. Não adiantava de nada, ele não podia nadar até lá e tentar matar todo mundo, era impossível. Foi melhor ele ter ficado ali. Ele estava de cabeça quente e não poderia pensar direito.

Inuyasha voltou ao vilarejo, foi para sua casa onde viu sua mãe morta. Ele chorou por ela também. Estava com ódio daqueles, malditos. E ainda tinha dúvidas.

Seu pai nunca lhe explicara sobre sua família. Ele também nunca deu importância para isso. Ele era filho bastardo. Era o filho do padre Inutaisho com sua governanta. Quando Inuyasha nasceu ele foi mandado para viver com o seu avô, pai de sua mãe. Ele só veio conhecer seu pai quando seu avô morreu e o padre Inutaisho mandou trazê-lo, quando ele tinha dez anos. E depois disso ele passou a viver com seus pais. Sabia que era bastardo, mas as pessoas do vilarejo só estranharam no começo. Eles já sabiam que a amizade do padre com a governanta, não era lá normal. Podiam ver os olhares apaixonados que os dois trocavam. E eles ainda se amavam, depois de todo esse tempo. Inuyasha via como o seu pai se portava com sua mãe. Ele parecia outra pessoa perto dela. Era mais amigo. Inuyasha ria às vezes do fato, mas gostava. Todos no vilarejo sabiam disso, mas ninguém repreendia os dois. Era até bom saber que o padre Inutaisho tinha 'dessas fraquezas'. Mas os dois estavam mortos e Inuyasha estava sozinho no mundo.

Inuyasha enterrou todos os homens do seu vilarejo. Mas com os nove soldados inimigos ele cortou suas cabeças e colocou-as nas pontas de nove lança e as colocou na praia, para todo mundo ver que os franceses não eram bem vindo a Hookton. Logo depois de ter feito isso os soldados do reino vizinho chegaram eles viram Inuyasha na praia. O garoto estava fitando os três navios que ainda podiam ser vistos.

- Foi você que fez isso, meu filho? perguntou o capitão dos soldados ao garoto.

- Sim, fui eu. respondeu o garoto sem parar de fitar os navios.

- Você sabe usar isso então? perguntou o capitão mirando o arco nas mãos de Inuyasha.

- Sim. Inuyasha agora olhava para o homem na sua frente.

- Bem, se você não tem para onde ir pode ficar junto do meu exército, você pode ser um dos meus arqueiros. disse o capitão.

- Me desculpe. Mas eu tenho que ir para França. disse o garoto com um olhar triste.

- Eu posso te ajudar. Vou lhe dizer para onde ir. E lhe darei isto. disse o capitão com um sorriso no velho rosto.

O capitão entregou uma cota de malha e uma bolsa cheia de dinheiro para Inuyasha, ele também deu instruções ao garoto. Disse aonde que ele deveria ir se quiser entrar num exército que fosse para França. Agora Inuyasha estava pronto. Tinha uma meta, conseguir a lança de seu pai de volta, tinha um lugar para onde ir, França, e tinha um alvo, o dono daquela bandeira. Ele iria para França como um arqueiro e iria conseguir de volta a lança, e poderia matar algum francês no caminho.

Mas ele estava cheio de dúvidas sobre sua família, e o que o seu pai queria dizer com 'meu cálice me embriaga'. Ele estava confuso, mas tinha que cumprir com sua promessa.

[continua]

[próximo capítulo... Bretanha – Parte 1 – La Roche Dérrien]

[comentário]

oie

meu pai do céu, esse cap. foi grande e demorado e difícil de escrever

espero que vocês gostem, eu to muito feliz com ele, finalmente sai do prólogo

[yeeeeeeeeeeeey eu vou comemorar]

desculpem pela demora, é que eu tava doente e tinha vários trabs para fazer [tinha .. não .. ainda tenho]

meu pai acha que eu to com anemia... eu vou no médico segunda... T.T

e além de tudo eu tenho que fazer o trabalho de português... criar um templo grego... o coisinha de grego hein... eu não mereço... T.T

prometo escrever o outro cap. o mais rápido possível..

o próximo cap. vai ser mais fácil...

agora o Inu apareceu o/ e ele vai para França o/ isso daria uma boa fic de humor... nhá... achu que eu vou fazer uma fic do inu nos jogos olímpicos.. mais uma de humor ... eu to feliz hoje XDDD

bem espero que vocês estejam gostando...

CaHh Kinomoto

nha ... eu não matei sua curiosidade, me desculpe... mas é bom ficar curioso ... vai ter romance sim... mas não é com o padre... tadinho ele morreu.... isso era só o prólogo a história vem agora... não sei si isso é bom ou mau .... kissus

Juliana-chan

nha ... muito obrigada mesmo... você deixou uma anitah muito feliz ...[insira um grande sorriso aqui] kissus

Lari-chan

Nem precisa pedir desculpas você me deixou muito feliz mesmo... eu bati no meu irmão ... mas ele veio com um fósforo ... T.T ... mas deixa ele pra lá ... a vida continua .. [inserir sorriso] kissus

Não dá para colocar as carinhas felizes aqui... não tem acento ... que coisa má...

Mas bem hoje eu estou muito feliz ...

Kissus para todos XDD!!!!