Fazia um mês que Draco e Gina não se falavam. Ela o evitava sempre que ele tentava alguma aproximação, vivia chorando pelos cantos e não se alimentava direito, dando ao seu rosto uma cor pálida.

A ruiva estava indo para a aula de Poções, como sempre estava atrasada, mas não conseguia correr, se sentia fraca demais para isso, então andava lentamente, quando viu Draco se aproximando, queria fugir dele, mas as pernas não obedeciam, tudo foi ficando escuro até perder os sentidos.

Draco e Gina

Draco andava em direção a aula de Transfiguração, estava atrasado, mas não tinha a mínima vontade de ir assisti-la, por isso andava calmamente, quando a viu: "sua ruiva", ela estava muito pálida e mais magra. Estava próximo a ela quando essa perdeu os sentidos e caiu nos braços do loiro.

O rapaz foi correndo, com ela nos braços, para a Ala Hospitalar e pediu à enfermeira que o deixasse ficar ali até ela acordar, a mulher assentiu vendo a ansiedade do garoto. Depois de muita espera, a garota acordou. Com os olhos semifechados e a voz fraca, ela falou:

"Draco...".

"Ginevra... descansa... você está fraca...".

"Bem que você disse para eu comer."- disse Gina forçando um sorriso.

"Não pensa em nada... só descansa..."

"Draco, você me ama?".

"Você sabe que eu te amo, mais do que eu me amo, e se algo te acontecer, eu morro... por isso, como eu não quero morrer ainda, descansa e amanhã você vai estar melhor."

"E a Pansy? Você também a ama?".

"Ginevra, você é muito teimosa. E não, eu odeio a Pansy, naquele dia ela armou para a gente ficar separado e você não me deu chance de explicar. Ela ameaçou contar ao meu pai, que eu não tinha terminado com você e disse que eu tinha que beija-la para ela não falar nada. Eu disse que preferia falar com o Lúcio, mas ela ficou louca e me puxou, e me segurava com força que eu não pude me soltar".

"Tanta força assim?".

"Sim, eu nunca vi um buldogue Ter tanta força daquele jeito".

Gina riu, um riso muito fraco e Draco continuou:

"Ginevra, se for preciso eu deixo de ser um Malfoy para ficar com você. Eu nunca pensei que sentiria por alguém, o que eu sinto por você. Um Malfoy não era capaz de amar, até eu te conhecer, e sinceramente, que se dane Malfoy e Weasley, o que importa é você e eu, Ginevra e Draco".

"Nunca pensei que você fosse dizer essas coisas..."

"Não até te conhecer... agora descansa..."

E assim ela fez. Dormiu com um sorriso nos lábios. Draco pediu, novamente, a enfermeira para ficar lá e ela assentiu.

Depois de três dias, Gina recebeu alta da Ala Hospitalar, a enfermeira a fez jurar que ia comer direito. Quando ia saindo, se encontrou com Draco.

"Bom dia, Ginevra."

"Bom dia, Draco... eu queria falar com você..."

"Sobre o quê?"

"Hm... sobre o beijo da Pansy...".

"De novo? Você não acredita em mim?"

"Calma, filho do apressadinho. Eu queria pedir desculpas por não Ter deixado você se explicar."

"Tudo bem... mas você vai Ter que pagar um preço muito caro..."

"Qual?"- disse Gina fingindo- se de inocente

"Esse..."

Colocou as mãos em volta da cintura dela e a puxou para perto, a beijou apaixonadamente, até serem interrompidos:

"Hem Hem"

"O QUÊ?"- disseram os dois juntos

"Calma, não é a Umbridge, sou eu Gininha..."- era a voz de Rony

"Gininha é teu passado e ... já vai implicar é?"

"Não... é só para avisar que eu já escrevi para a mamãe e desfiz a caveira dele"- disse apontando para Draco- "mas esteja avisado que se fizer algo de ruim para a minha irmã... você vai se arrepender"- dizendo isso saiu..

Os dois não acreditavam que tinha um a menos contra eles, agora só faltava o Lúcio e a buldogue, ops, a Pansy.